Prezados irmãos e irmãs,
Hoje nasceu para nós um salvador. No esconderijo de uma manjedoura. Na periferia do mundo. Na periferia das cidades. Nas ruas. Nas favelas.
Deus se faz presente na vida da humanidade.
Mas João nos alerta que muitas vezes nos esquecemos desse fato. Ele nos diz: "os seus não o acolheram" (Jo 1,11). Muitas vezes, em nossas vidas, preferimos escolher as coisas do mundo: inveja, corrupção, assassinios, adultérios, poder etc.
Mas Deus se faz na nossa vida de forma simples e oculta.
Entretanto esse fato precisa ser anunciado a todos. João deu o seu testemunho. Nós precisamos também dar o nosso. A fé em Jesus deve ser proclamada sem medo, conforme o anjo disse aos pastores na noite de ontem: "Não tenham medo!"
Hoje Deus diz para nós, não tenham medo de montar o presépio. Não tenham medo de anunciar que o natal é o meu nascimento. Não tenham medo de testemunhar a fé no mundo que insiste em viver nas trevas (Jo 1,5). Não tenham medo.
A Palavra se fez carne. Habita no meio de nós pelo poder do Espírito Santo. Todos somos chamados a sermos filhos de Deus. Mas para isso, basta crermos em Jesus, mudarmos de vida, e vivermos conforme a sua vontade.
Façamos desse momento natalino uma oportunidade para mudarmos de vida: se você rouba, deixe de roubar, se você engana, deixe de enganar. Se você anda no pecado, não volte a pecar.
Deus abençoe a todos e a todas.
Um Feliz e Santo Natal.
Diácono Gayoso
sexta-feira, 25 de dezembro de 2009
terça-feira, 8 de dezembro de 2009
Lutero e Nossa Senhora
É muito bom saber que Lutero, pai do protestantismo, tinha uma profunda veneração por Maria.
Leiam o texto abaixo e descubram a riqueza da mensagem.
A Devoção de Martinho Lutero a Maria
Apesar do atual preconceito protestante no que diz respeito aos tradicionais artigos de fé católi-cos, como a Comunhão dos Santos, confissão auricular, Purgatório, Papado, sacerdócio, matri-mônio sacramental etc, pode surpreender a mui-tos descobrir que Martinho Lutero era um profun-do conservador em algumas de suas posições doutrinais, como na regeneração batismal, na eucaristia e, particularmente, em relação à Bem-Aventurada Virgem Maria.
Lutero era completamente devotado a Nos-sa Senhora, e crente em todas as doutrinas tra-dicionais marianas. É certo que esta constatação não é muito freqüente nas biografias protestantes sobre o reformador, contudo, é um fato irrefuta-velmente verdadeiro. Parece ser uma tendência natural que os discípulos atuais do Protestantismo procurem se projetar no perfil do fundador do movimento que seguem. Saber que o Luteranismo de hoje não tem uma Mariologia muito consisten-te, leva-nos a supor que também Lutero tivesse – ele mesmo – opiniões similares com relação a este ponto.
Todavia, nós veremos, por meio de fontes escritas pelo próprio Lutero, que os fatos históricos são bem diferentes. Para tal, nós consideraremos citações do ex-monge nos vários aspectos da doutrina Mariana.
Lutero (bem como os principais reformadores, por exemplo, Calvino, Zwingli, Cranmer) aceitava a opinião de que Jesus não possuía nenhum irmão de sangue, crendo também na doutrina tradicio-nal da Perpétua Virgindade de Maria, e reconhe-cendo seu status como Teotokos (Mãe de Deus):
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle. Os ‘irmãos’ significam realmente ‘primos’ aqui: a Sagrada Escritura e os judeus sempre chamaram os primos de ‘irmãos’.” (Martinho Lutero, Sermões sobre João 1-4, 1534-39)
“Cristo, nosso Salvador, foi o fruto real e natural do ventre virginal de Maria. Isto se deu sem a cooperação de um homem, permanecendo virgem depois do parto.” (Martinho Lutero, idem.)
“Deus diz: ‘o filho de Maria é meu Filho somente.’ Desta forma, Maria é a Mãe de Deus.” (Martinho Lutero, Ibidem)
“Deus não recebeu sua divindade de Maria; toda-via, não segue que seja conseqüentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe verdadeira de Deus, a portado-ra de Deus. Maria amamentou o próprio Deus; ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois fi-lhos... Mesmo que tenha duas naturezas.” (Marti-nho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”, em 1539)
Provavelmente, a opinião mariana mais anta-gonista de Lutero, seja a aceitação da Ima-culada Conceição de Maria que, na época, ainda não era artigo de fé, que só aconteceu em 1854 na Igreja Católica. A respeito deste fato há um questionamento: sobre os aspectos técnicos das teorias medievais sobre a concepção e sobre a alma teriam se alterado mais tarde em Lutero? Para alguns teólogos eminentes do Lute-ranismo, como Arthur Carl Piepkorn (1907-1973) do Seminário Concórdia em São Luis, nos Estados Unidos, mantêm a aceitação da doutrina:
“É uma opinião doce e piedosa que a infusão da alma de Maria ocorreu sem o pecado original; de modo que, ao infundir a sua alma imune ao peca-do original, foi adornada com presentes de Deus, recebendo uma alma pura, infusa por Deus; as-sim, desde o primeiro momento em que começou a viver ela esteve livre de todo o pecado.” (Ser-mão: “No dia da concepção da Mãe de Deus,” Dezembro [?] 1527, de Hartmann Grisar, S.J. Luther, da tradução da versão do alemão para o inglês por E.M. Lamond, editado por Luiggi Cop-padelta, Londres: Kegan Paul, trincheira, Trubner, primeira edição, 1915, Vol. IV [ de 6 ], p. 238; revisado por Werke alemão, Erlangen, 1826-1868, editado por J.G. Plochmann e J.A. Irmischer, edi-tado por L. Enders, Francoforte, 1862 ff., 67 vo-lumes; citação 15 2 , p. 58)
“É cheia de graça, proclamada para ser inteira-mente sem pecado, algo tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o dia-bo.” (Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)
Uma das referências mais antigas à Imaculada Conceição aparecem no seu Sermão de Casa no Natal (1533) e em De Encontro ao Papado de Roma (1545). Lutero não acreditava que esta doutrina deveria ser imposta a todos os crentes, por achar que a Bíblia não ensina explicita e for-malmente sobre o assunto. Isso se justifica pela sua teoria da “Sola Scriptura”. Mas, ele mesmo acreditava na Assunção corpórea de Maria ao céu – crença que nunca renegou, embora criticasse excessos na celebração desta festa. No seu ser-mão em 15 de agosto de 1522, quando pregava pela última vez na festa da Assunção, afirmou:
“Não se pode haver nenhuma dúvida que a Vir-gem Maria está no céu. Como isso aconteceu, nós não sabemos. E já que o Espírito Santo não nos revelou nada sobre isso, não podemos fazer disso um artigo de fé. É suficiente sabermos que ela vive em Cristo.”
Lutero era favorável à pratica devocional da ve-neração a Maria e expressou isso em inúmeras ocasiões com veemência:
“A veneração de Maria está inscrita no mais pro-fundo do coração humano.” (Martinho Lutero, Sermão em 1º de setembro de 1522.)
“Maria é a mulher mais elevada e a pedra precio-sa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo... Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade perso-nificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.” (Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação em 1537.)
“Nenhuma mulher é como tu! És mais que Eva ou Sara, sobretudo, pela nobreza, bem-aventurança, sabedoria e santidade!” (Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação em 1537.)
“Devemos honrar Maria como ela mesma desejou e expressou no Magnificat. Louvou a Deus por suas obras. Como, então, podemos nós a exaltá-la? A honra verdadeira de Maria é a honra a Deus, louvor à graça de Deus. Maria não é nada para si mesma, mas para a causa de Cristo. Maria não deseja com isso que nós a contemplemos, mas, através dela, Deus.” (Martinho Lutero, Explicação do Magnificat, em 1521.)
Lutero vai além: dá à Bem-Aventurada Virgem Exaltada a posição de “Mãe Espiritual” para os cristãos.
“É a consolação e a bondade superabundante de Deus, o homem pode exultar por tal tesouro: Maria é sua verdadeira mãe, Jesus é seu irmão, Deus é seu Pai.” (Martinho Lutero, Sermão de Natal de 1522.)
“Maria é a Mãe de Jesus e a Mãe de todos nós, embora fosse só Cristo quem repousou no colo dela... Se ele é nosso, deveríamos estar na situa-ção dele; lá onde ele está, nós também devemos estar e tudo aquilo que ele tem deveria ser nosso. Portanto, a mãe dele também é nossa mãe..” (Martinho Lutero, Sermão de Natal de 1529.)
Uma coisa é certa: a rejeição dos protestantes atuais à Mãe de Deus é novidade, coisa recente...
(fonte: http://www.amigosdenossasenhora.hpg.ig.com.br/a_devocao.htm)
Leiam o texto abaixo e descubram a riqueza da mensagem.
A Devoção de Martinho Lutero a Maria
Apesar do atual preconceito protestante no que diz respeito aos tradicionais artigos de fé católi-cos, como a Comunhão dos Santos, confissão auricular, Purgatório, Papado, sacerdócio, matri-mônio sacramental etc, pode surpreender a mui-tos descobrir que Martinho Lutero era um profun-do conservador em algumas de suas posições doutrinais, como na regeneração batismal, na eucaristia e, particularmente, em relação à Bem-Aventurada Virgem Maria.
Lutero era completamente devotado a Nos-sa Senhora, e crente em todas as doutrinas tra-dicionais marianas. É certo que esta constatação não é muito freqüente nas biografias protestantes sobre o reformador, contudo, é um fato irrefuta-velmente verdadeiro. Parece ser uma tendência natural que os discípulos atuais do Protestantismo procurem se projetar no perfil do fundador do movimento que seguem. Saber que o Luteranismo de hoje não tem uma Mariologia muito consisten-te, leva-nos a supor que também Lutero tivesse – ele mesmo – opiniões similares com relação a este ponto.
Todavia, nós veremos, por meio de fontes escritas pelo próprio Lutero, que os fatos históricos são bem diferentes. Para tal, nós consideraremos citações do ex-monge nos vários aspectos da doutrina Mariana.
Lutero (bem como os principais reformadores, por exemplo, Calvino, Zwingli, Cranmer) aceitava a opinião de que Jesus não possuía nenhum irmão de sangue, crendo também na doutrina tradicio-nal da Perpétua Virgindade de Maria, e reconhe-cendo seu status como Teotokos (Mãe de Deus):
“Cristo era o único filho de Maria. Das entranhas de Maria, nenhuma criança além dEle. Os ‘irmãos’ significam realmente ‘primos’ aqui: a Sagrada Escritura e os judeus sempre chamaram os primos de ‘irmãos’.” (Martinho Lutero, Sermões sobre João 1-4, 1534-39)
“Cristo, nosso Salvador, foi o fruto real e natural do ventre virginal de Maria. Isto se deu sem a cooperação de um homem, permanecendo virgem depois do parto.” (Martinho Lutero, idem.)
“Deus diz: ‘o filho de Maria é meu Filho somente.’ Desta forma, Maria é a Mãe de Deus.” (Martinho Lutero, Ibidem)
“Deus não recebeu sua divindade de Maria; toda-via, não segue que seja conseqüentemente errado afirmar que Deus foi carregado por Maria, que Deus é filho de Maria, e que Maria é a Mãe de Deus. Ela é a Mãe verdadeira de Deus, a portado-ra de Deus. Maria amamentou o próprio Deus; ele foi embalado para dormir por ela, foi alimentado por ela, etc. Para o Deus e para o Homem, uma só pessoa, um só filho, um só Jesus, e não dois Cristos. Assim como o seu filho não são dois fi-lhos... Mesmo que tenha duas naturezas.” (Marti-nho Lutero, “Nos Conselhos e na Igreja”, em 1539)
Provavelmente, a opinião mariana mais anta-gonista de Lutero, seja a aceitação da Ima-culada Conceição de Maria que, na época, ainda não era artigo de fé, que só aconteceu em 1854 na Igreja Católica. A respeito deste fato há um questionamento: sobre os aspectos técnicos das teorias medievais sobre a concepção e sobre a alma teriam se alterado mais tarde em Lutero? Para alguns teólogos eminentes do Lute-ranismo, como Arthur Carl Piepkorn (1907-1973) do Seminário Concórdia em São Luis, nos Estados Unidos, mantêm a aceitação da doutrina:
“É uma opinião doce e piedosa que a infusão da alma de Maria ocorreu sem o pecado original; de modo que, ao infundir a sua alma imune ao peca-do original, foi adornada com presentes de Deus, recebendo uma alma pura, infusa por Deus; as-sim, desde o primeiro momento em que começou a viver ela esteve livre de todo o pecado.” (Ser-mão: “No dia da concepção da Mãe de Deus,” Dezembro [?] 1527, de Hartmann Grisar, S.J. Luther, da tradução da versão do alemão para o inglês por E.M. Lamond, editado por Luiggi Cop-padelta, Londres: Kegan Paul, trincheira, Trubner, primeira edição, 1915, Vol. IV [ de 6 ], p. 238; revisado por Werke alemão, Erlangen, 1826-1868, editado por J.G. Plochmann e J.A. Irmischer, edi-tado por L. Enders, Francoforte, 1862 ff., 67 vo-lumes; citação 15 2 , p. 58)
“É cheia de graça, proclamada para ser inteira-mente sem pecado, algo tremendamente grande. Para que fosse cheia pela graça de Deus com tudo de bom e para fazê-la vitoriosa sobre o dia-bo.” (Martinho Lutero, Livro Pessoal de Oração, 1522)
Uma das referências mais antigas à Imaculada Conceição aparecem no seu Sermão de Casa no Natal (1533) e em De Encontro ao Papado de Roma (1545). Lutero não acreditava que esta doutrina deveria ser imposta a todos os crentes, por achar que a Bíblia não ensina explicita e for-malmente sobre o assunto. Isso se justifica pela sua teoria da “Sola Scriptura”. Mas, ele mesmo acreditava na Assunção corpórea de Maria ao céu – crença que nunca renegou, embora criticasse excessos na celebração desta festa. No seu ser-mão em 15 de agosto de 1522, quando pregava pela última vez na festa da Assunção, afirmou:
“Não se pode haver nenhuma dúvida que a Vir-gem Maria está no céu. Como isso aconteceu, nós não sabemos. E já que o Espírito Santo não nos revelou nada sobre isso, não podemos fazer disso um artigo de fé. É suficiente sabermos que ela vive em Cristo.”
Lutero era favorável à pratica devocional da ve-neração a Maria e expressou isso em inúmeras ocasiões com veemência:
“A veneração de Maria está inscrita no mais pro-fundo do coração humano.” (Martinho Lutero, Sermão em 1º de setembro de 1522.)
“Maria é a mulher mais elevada e a pedra precio-sa mais nobre no Cristianismo depois de Cristo... Ela é a nobreza, a sabedoria e a santidade perso-nificadas. Nós não poderemos jamais honrá-la o bastante. Contudo, a honra e os louvores devem ser dados de tal forma que não ferem a Cristo nem às Escrituras.” (Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação em 1537.)
“Nenhuma mulher é como tu! És mais que Eva ou Sara, sobretudo, pela nobreza, bem-aventurança, sabedoria e santidade!” (Martinho Lutero, Sermão na Festa da Visitação em 1537.)
“Devemos honrar Maria como ela mesma desejou e expressou no Magnificat. Louvou a Deus por suas obras. Como, então, podemos nós a exaltá-la? A honra verdadeira de Maria é a honra a Deus, louvor à graça de Deus. Maria não é nada para si mesma, mas para a causa de Cristo. Maria não deseja com isso que nós a contemplemos, mas, através dela, Deus.” (Martinho Lutero, Explicação do Magnificat, em 1521.)
Lutero vai além: dá à Bem-Aventurada Virgem Exaltada a posição de “Mãe Espiritual” para os cristãos.
“É a consolação e a bondade superabundante de Deus, o homem pode exultar por tal tesouro: Maria é sua verdadeira mãe, Jesus é seu irmão, Deus é seu Pai.” (Martinho Lutero, Sermão de Natal de 1522.)
“Maria é a Mãe de Jesus e a Mãe de todos nós, embora fosse só Cristo quem repousou no colo dela... Se ele é nosso, deveríamos estar na situa-ção dele; lá onde ele está, nós também devemos estar e tudo aquilo que ele tem deveria ser nosso. Portanto, a mãe dele também é nossa mãe..” (Martinho Lutero, Sermão de Natal de 1529.)
Uma coisa é certa: a rejeição dos protestantes atuais à Mãe de Deus é novidade, coisa recente...
(fonte: http://www.amigosdenossasenhora.hpg.ig.com.br/a_devocao.htm)
Imaculada Conceição de Nossa Senhora
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje Festejamos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Está é uma celebração que remonta os tempo da igreja primitiva. Abaixo, postei um texto tirado da internet. A fonte segue logo em seguida. Vejam que estamos no caminho certo.
"S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem".
O santo Apóstolo não se limita a isso, mas torna a sua fé mais expressiva ainda. Após a consagração e umas preces, ele faz dizer ao Celebrante: "Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria. E os cantores respondem: É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, Mãe de Nosso Deus, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, sem perder a vossa integridade perfeita, nós glorificamos como Mãe de Deus" (S. jacob in Liturgia sua).
O evangelista S. Marcos, na Liturgia que deixou às igrejas do Egito, serve-se de expressões semelhantes: "Lembremo-nos, sobretudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria".
Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, encontramos diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Umas das suas orações começa nestes termos: Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais. Mais adiante, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis: "Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.".
Terminamos o primeiro século com as palavras de Santo André, apóstolo, expondo a doutrina cristã ao procônsul Egeu, passagem que figura nas atas do martírio do mesmo santo, e data do primeiro século: "Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido" (Cartas dos Padres de Acaia).
A doutrina da Imaculada Conceição era, pois, conhecida no primeiro século e por todos admitida. A esse respeito, nenhuma contradição se levantou na primitiva Igreja.
No século segundo, os escritos dos Santos Padres falam da Imaculada Conceição como um fato indiscutível. Entre os escritores e oradores deste século, contamos: S. Jusitino, apologista e mártir; Tertuliano e Santo Irineu.
No terceiro século, existem também textos claros em defesa da Imaculada Conceição. mas em menor quantidade.
Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: "O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura". Mais além ele diz: "Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria".
Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: "Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho."
Em um dos seus sermões sobre S. José, Orígenes faz o mensageiro celeste dizer ao santo: "Este menino não precisa de Pai na terra, porque tem um pai incorruptível no céu; não precisa de Mãe no Céu, porque tem uma Mãe Imaculada e casta na terra, a Virgem Bem-aventurada, Maria".
No século quarto, aparecem inúmeros escritos sobre a Imaculada Conceição, cada vez mais explícitos e em maior número. Temos diante de nós as figuras incomparáveis de Santo Atanásio, de Santo Efrem, de S. Basílio Magno, de Santo Epifânio, e muitos outros, que constituem a plêiade gloriosa dos grandes Apóstolos do culto da Virgem Santíssima e, de modo particular, de sua Imaculada Conceição.
Um trecho de Lutero, para mostrar que nem ele se atreveu a contestar a Imaculada Conceição: "Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado". (Lut. in postil. maj.)".
(fonte:http://www.lepanto.com.br/dados/ApMariaIC.html#Imac)
Hoje Festejamos a Imaculada Conceição de Nossa Senhora. Está é uma celebração que remonta os tempo da igreja primitiva. Abaixo, postei um texto tirado da internet. A fonte segue logo em seguida. Vejam que estamos no caminho certo.
"S. Tiago Menor, o qual realizou o esquema da liturgia da Santa Missa, prescreve a seguinte leitura, após ler uns passos do antigo e do novo testamento, e de umas orações: "Fazemos memória de nossa Santíssima, Imaculada, e gloriosíssima Senhora Maria, Mãe de Deus e sempre Virgem".
O santo Apóstolo não se limita a isso, mas torna a sua fé mais expressiva ainda. Após a consagração e umas preces, ele faz dizer ao Celebrante: "Prestemos homenagem, principalmente, a Nossa Senhora, a Santíssima, Imaculada, abençoada acima de todas as criaturas, a gloriosíssima Mãe de Deus, sempre Virgem Maria. E os cantores respondem: É verdadeiramente digno que nós vos proclamemos bem-aventurada e em toda linha irrepreensível, Mãe de Nosso Deus, mais digna que os querubins, mais digna de glória que os serafins; a vós que destes à luz o Verbo divino, sem perder a vossa integridade perfeita, nós glorificamos como Mãe de Deus" (S. jacob in Liturgia sua).
O evangelista S. Marcos, na Liturgia que deixou às igrejas do Egito, serve-se de expressões semelhantes: "Lembremo-nos, sobretudo, da Santíssima, intemerata e bendita Senhora Nossa, a Mãe de Deus e sempre Virgem Maria".
Na Liturgia dos etíopes, de autor desconhecido, mas cuja composição data do primeiro século, encontramos diversas menções explícitas da Imaculada Conceição. Umas das suas orações começa nestes termos: Alegrai-vos, Rainha, verdadeiramente Imaculada, alegrai-vos, glória de nossos pais. Mais adiante, é pela intercessão da Imaculada Virgem Maria que o Sacerdote invoca a Deus em favor dos fiéis: "Pelas preces e a intercessão que faz em nosso favor Nossa Senhora, a Santa e Imaculada Virgem Maria.".
Terminamos o primeiro século com as palavras de Santo André, apóstolo, expondo a doutrina cristã ao procônsul Egeu, passagem que figura nas atas do martírio do mesmo santo, e data do primeiro século: "Tendo sido o primeiro homem formado de uma terra imaculada, era necessário que o homem perfeito nascesse de uma Virgem igualmente imaculada, para que o Filho de Deus, que antes formara o homem, reparasse a vida eterna que os homens tinham perdido" (Cartas dos Padres de Acaia).
A doutrina da Imaculada Conceição era, pois, conhecida no primeiro século e por todos admitida. A esse respeito, nenhuma contradição se levantou na primitiva Igreja.
No século segundo, os escritos dos Santos Padres falam da Imaculada Conceição como um fato indiscutível. Entre os escritores e oradores deste século, contamos: S. Jusitino, apologista e mártir; Tertuliano e Santo Irineu.
No terceiro século, existem também textos claros em defesa da Imaculada Conceição. mas em menor quantidade.
Santo Hipólito, bispo de Porto e mártir, escreveu em 220: "O Cristo foi concebido e tomou o seu crescimento de Maria, a Mãe de Deus toda pura". Mais além ele diz: "Como o Salvador do mundo tinha decretado salvar o gênero humano, nasceu da Imaculada Virgem Maria".
Orígenes, que viveu em 226 e pareceu resumir a doutrina e as tradições de sua época, escreveu: "Maria, a Virgem-Mãe do Filho único de Deus, é proclamada a digna Mãe deste digno Filho, a Mãe Imaculada do Santo e Imaculado, sendo ela única, como único é o seu próprio Filho."
Em um dos seus sermões sobre S. José, Orígenes faz o mensageiro celeste dizer ao santo: "Este menino não precisa de Pai na terra, porque tem um pai incorruptível no céu; não precisa de Mãe no Céu, porque tem uma Mãe Imaculada e casta na terra, a Virgem Bem-aventurada, Maria".
No século quarto, aparecem inúmeros escritos sobre a Imaculada Conceição, cada vez mais explícitos e em maior número. Temos diante de nós as figuras incomparáveis de Santo Atanásio, de Santo Efrem, de S. Basílio Magno, de Santo Epifânio, e muitos outros, que constituem a plêiade gloriosa dos grandes Apóstolos do culto da Virgem Santíssima e, de modo particular, de sua Imaculada Conceição.
Um trecho de Lutero, para mostrar que nem ele se atreveu a contestar a Imaculada Conceição: "Era justo e conveniente, diz ele, fosse a pessoa de Maria preservada do pecado original, visto o filho de Deus tomar dela a carne que devia vencer todo pecado". (Lut. in postil. maj.)".
(fonte:http://www.lepanto.com.br/dados/ApMariaIC.html#Imac)
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Daniel faz suas orações e preces três vezes ao dia
Prezados irmãos e irmãs,
Na liturgia de hoje, no livro do profeta Daniel, vesículo 14 do capítulo 6, vemos Daniel desrespeitando um decreto do Rei para manter sua fé.
Esse tem sido o tema de nossa liturgia desde a última semana. A quem devemos obedecer em matéria de fé: aos poderes dessa terra, ou a Deus? Nenhuma lei pode nos impedir de vivermos nossa fé; nem de manifestá-la privada ou publicamente.
Daniel sabia dos riscos que corria. Mas também sabia dos riscos que corria se não prestasse seu culto a Deus. A quem obedecer: ao Deus da vida, e da vida eterna; ou ao rei que não podeia lhe garantir a vida futura?
Essa leitura serve para medirmos nossa relação com Deus. Nos relacionamos com Ele apenas nos fins de semana? Temos uma relação diária com o Senhor? Meditamos e vivemos sua palavra no dia-a-dia, ou só quando estamos na Igreja?
Queridos irmãos e irmãs, devemos estar atentos as ciladas do mal. Devemos aproveitar nosso dia para orarmos também. Nossos irmãos mulçumanos fazem isso. Tenhamos nossos momentos breve de oração diariamente. Querem uma sugestão. Pela manhã, acorde mais cedo. Leia a palavra de Deus da liturgia do Dia. Medite-a em seu coração por pelo menos 20 minutos. Ainda na parte da manhã, por volta das 10h (caso você seja da turma daqueles que acordam às 6h), faça uma breve pausa em seus afazeres. Tire 5 (cinco) minutos para relembrar o que meditou pela manhã, e faça uma oração breve (Pai-Nosso; Ave-Maria; Credo; Salva Rainha; ou qualquer outra). Por volta do meio dia (12h), antes de almoçar (ou sair para o almoço) reze a Ave-maria. É costume em nossa Igreja fazermos essa devoção a Nossa Senhora ao meio-dia (12h).
Na parte da tarde, às 15h, a chamada hora da misericórdia, lembre-se de que Jesus deu a vida por você na cruz. Retome o texto meditado pela manhã. Faça um breve oração vocal (pode ser aquelas da manhã).
E para encerrar o seu dia, às 18h, lembre-se mais uma vez de Maria. Reze a Ave-Maria. Essa é a hora do ângelus, mais uma vez relembramos aquele que foi maior exemplo de entrega à vontade de Deus.
Antes de dormir, peça a Deus que lhe dê bons sonhos.
Amém.
Faça isso. Depois me conte como foi a sua experiência.
Deus abençoe a cada um de vocês.
Na liturgia de hoje, no livro do profeta Daniel, vesículo 14 do capítulo 6, vemos Daniel desrespeitando um decreto do Rei para manter sua fé.
Esse tem sido o tema de nossa liturgia desde a última semana. A quem devemos obedecer em matéria de fé: aos poderes dessa terra, ou a Deus? Nenhuma lei pode nos impedir de vivermos nossa fé; nem de manifestá-la privada ou publicamente.
Daniel sabia dos riscos que corria. Mas também sabia dos riscos que corria se não prestasse seu culto a Deus. A quem obedecer: ao Deus da vida, e da vida eterna; ou ao rei que não podeia lhe garantir a vida futura?
Essa leitura serve para medirmos nossa relação com Deus. Nos relacionamos com Ele apenas nos fins de semana? Temos uma relação diária com o Senhor? Meditamos e vivemos sua palavra no dia-a-dia, ou só quando estamos na Igreja?
Queridos irmãos e irmãs, devemos estar atentos as ciladas do mal. Devemos aproveitar nosso dia para orarmos também. Nossos irmãos mulçumanos fazem isso. Tenhamos nossos momentos breve de oração diariamente. Querem uma sugestão. Pela manhã, acorde mais cedo. Leia a palavra de Deus da liturgia do Dia. Medite-a em seu coração por pelo menos 20 minutos. Ainda na parte da manhã, por volta das 10h (caso você seja da turma daqueles que acordam às 6h), faça uma breve pausa em seus afazeres. Tire 5 (cinco) minutos para relembrar o que meditou pela manhã, e faça uma oração breve (Pai-Nosso; Ave-Maria; Credo; Salva Rainha; ou qualquer outra). Por volta do meio dia (12h), antes de almoçar (ou sair para o almoço) reze a Ave-maria. É costume em nossa Igreja fazermos essa devoção a Nossa Senhora ao meio-dia (12h).
Na parte da tarde, às 15h, a chamada hora da misericórdia, lembre-se de que Jesus deu a vida por você na cruz. Retome o texto meditado pela manhã. Faça um breve oração vocal (pode ser aquelas da manhã).
E para encerrar o seu dia, às 18h, lembre-se mais uma vez de Maria. Reze a Ave-Maria. Essa é a hora do ângelus, mais uma vez relembramos aquele que foi maior exemplo de entrega à vontade de Deus.
Antes de dormir, peça a Deus que lhe dê bons sonhos.
Amém.
Faça isso. Depois me conte como foi a sua experiência.
Deus abençoe a cada um de vocês.
quarta-feira, 25 de novembro de 2009
Será a ocasião em que testemunhareis a vossa fé!
Lucas nos coloca diante dos momentos de forte perseguição. Jesus afirma que passaremos por perseguições, mortes, traições. Mas será nesse momento que nossa fé será provada. Nossa fé não é provada em momentos sem perseguição. Quando alguém falar bem de você é porque nada estais fazendo. Quando você consegue agradar a todos, até aqueles que são seus "inimigos", é porque você não está sendo um verdadeiro evangelizador. Jesus foi morto porque não agradou a todos. Ele incomodou. Não foi "simpatiquinho". Ele não falava para agradar. Ele dizia o que tinha que ser dito. E isso o levou à cruz. Foi por isso que ele foi perseguido. E é por isso que seremos perseguidos também.
Estamos dispostos a sermos perseguidos em nome de Jesus? Estamos dispostos a morrermos por Jesus? Com Jesus?
Dar glórias e louvores é fácil. O difícil é dar a vida.
Pensemos como anda nossa fé. Estamos dispostos a dar a vida?????
Deus abençoe a todos e a todas.
Estamos dispostos a sermos perseguidos em nome de Jesus? Estamos dispostos a morrermos por Jesus? Com Jesus?
Dar glórias e louvores é fácil. O difícil é dar a vida.
Pensemos como anda nossa fé. Estamos dispostos a dar a vida?????
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
"A tua fé te salvou!"
Nossa refelxão de hoje parte de Lc 18,35-43.
A riqueza de nossa liturgia está em não apresentar coisas novas diariamente, mas aprofundar o evengelho a cada dia. Nos diz Santo Inácio de Loyola: "não é o muito saber se sacia a satisfaz a alma, mas o sentir e saborear as coisas internamente". O que ele quer nos dizer é que a repetição é importante. Muitas vezes, temos aquela vontade de querer coisas novas e nos esquecemos que a vida religiosa deve ser pautada na meditação diária dos evangelhos.
A frase característica de hoje é a que vai como título de minha reflexão: "A tua fé te salvou". Isso porque ela é a ponte para a primeira leitura. Manter a fé em Deus é fundamental para a nossa salvação. Não desviar em nenhum momento daquele que nos dá a vida. Não podemos deixar Deus de lado, pois caso contrário, nos tornaremos cegos para a fé.
Na leitura do primeiro livro dos Macabeus (1 Mac 1,10-15.41-43.54-57.62-62) vemos quais são as consequências daqueles que se afastam da fé verdadeira. Ao nos afastarmos da presença de Deus em nossa vida, abate-se sobre nós a tristeza, a depressão, as guerras, a inveja, a cegueira para o sofrimento do próximo, o egoísmo, a raiva. Muitas de nossas doenças psiquícas são fruto do nosso afastamento da lei de Deus.
Peçamos como o salmista: "Vivifica-me ó Senhor!" Gritemos como o cego de Jericó: "Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!"
Deus abençoe a todos e a todas.
A riqueza de nossa liturgia está em não apresentar coisas novas diariamente, mas aprofundar o evengelho a cada dia. Nos diz Santo Inácio de Loyola: "não é o muito saber se sacia a satisfaz a alma, mas o sentir e saborear as coisas internamente". O que ele quer nos dizer é que a repetição é importante. Muitas vezes, temos aquela vontade de querer coisas novas e nos esquecemos que a vida religiosa deve ser pautada na meditação diária dos evangelhos.
A frase característica de hoje é a que vai como título de minha reflexão: "A tua fé te salvou". Isso porque ela é a ponte para a primeira leitura. Manter a fé em Deus é fundamental para a nossa salvação. Não desviar em nenhum momento daquele que nos dá a vida. Não podemos deixar Deus de lado, pois caso contrário, nos tornaremos cegos para a fé.
Na leitura do primeiro livro dos Macabeus (1 Mac 1,10-15.41-43.54-57.62-62) vemos quais são as consequências daqueles que se afastam da fé verdadeira. Ao nos afastarmos da presença de Deus em nossa vida, abate-se sobre nós a tristeza, a depressão, as guerras, a inveja, a cegueira para o sofrimento do próximo, o egoísmo, a raiva. Muitas de nossas doenças psiquícas são fruto do nosso afastamento da lei de Deus.
Peçamos como o salmista: "Vivifica-me ó Senhor!" Gritemos como o cego de Jericó: "Jesus, Filho de Davi, tem piedade de mim!"
Deus abençoe a todos e a todas.
Ufa! Acabou o fim de Semana.
Este fim de semana foi movimentado. Começou com a Assembléia da Paróquia onde atuo pastoralmente. Foi um momento rico de avaliação e confraternização. Fizemos nosso planejamento para 2010 dando ênfase à Missão Continental.
No dia seguinte, assisti o pároco na direção do Retiro Espiritual do Ministério do Acolhimento.
Como saldo desses dois eventos, posso dizer que foram momentos de integração forte de noss paróquia. Momentos fora de nossa ambiente pastoral nos ajudam a olhar a paróquia de outro ângulo. De fora vemos melhor.
Deus esteve presente o tempo todo no meio de nós. O ambiente era agradável, foi no Centro Social Carit na Taquara. Casa das Irmãs Carmelitas da Divina Providência.
Voltamos cansados, mas com a certeza de que 2010 será melhor do que 2009, com a graça de Deus.
Mas o ano ainda não acabou. Falta a Festa de Cristo Rei; Advento; Novena de Natal; Missa da Noite de Natal; Missa do Dia do Natal; Missa de Fim de Ano.
Ai, as merecdias férias, pois Diácono Permanente tem família, e nessas horas a Igreja doméstica merece uma atenção mais especial.
Vou voltar a postar minhas refelxões sobre o Evangelho.
Deus abençoe a todos vocês que me acompanham nesse blog.
No dia seguinte, assisti o pároco na direção do Retiro Espiritual do Ministério do Acolhimento.
Como saldo desses dois eventos, posso dizer que foram momentos de integração forte de noss paróquia. Momentos fora de nossa ambiente pastoral nos ajudam a olhar a paróquia de outro ângulo. De fora vemos melhor.
Deus esteve presente o tempo todo no meio de nós. O ambiente era agradável, foi no Centro Social Carit na Taquara. Casa das Irmãs Carmelitas da Divina Providência.
Voltamos cansados, mas com a certeza de que 2010 será melhor do que 2009, com a graça de Deus.
Mas o ano ainda não acabou. Falta a Festa de Cristo Rei; Advento; Novena de Natal; Missa da Noite de Natal; Missa do Dia do Natal; Missa de Fim de Ano.
Ai, as merecdias férias, pois Diácono Permanente tem família, e nessas horas a Igreja doméstica merece uma atenção mais especial.
Vou voltar a postar minhas refelxões sobre o Evangelho.
Deus abençoe a todos vocês que me acompanham nesse blog.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
"... Os filhos desse mundo são mais espertos em seus negócios do que os filhos da luz".
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa refelxão de hoje está em baseada em Lucas 16,1-8.
Jesus narra o episódio do administrador infiel que ao perceber que seria demitido, chama todos os devedores de seu patrão e manda que mudem o valor de sua dívida.
Aparentemente, Jesus elogia essa atitude dizendo que os "filhos desse mundo são espertos".
Poderíamos parar por ai e fazer uma longa reflexão sobre a esperteza. Mas vou mais além. Ao afirmar que "os filhos do mundo são mais espertos em seus negócios", Jesus nos faz um alerta: a quem estamos servindo, ao mundo ou a Deus? Onde estamos colocando nossas forças? Estamos utilizando nossas conhecimentos para evangelizar ou para preparar um caminho mundano?
Aquele administrador queria garantir a sua vida aqui. Mas não esqueçamos que "quem quiser salvar a sua vida, perde-la-á; e quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, encontra-la-á".
As palavras do envagelho estão entrelaçadas. Elas estão ligadas entre si de forma que, somente na oração, e meditação diária da palavra podemos ir juntando os pedaços separados.
O que queria o administrador "infiel" era manter-se vivo. Agindo de forma desonesta ele poderia cobrar aquilo que havia dado aos credores de seu antigo patrão.
Pensemos em nosso coração como tem sido nossas ações evangelizadoras. Estamos barganhando com Deus aquilo que fazemos em nossas ações missionárias? Ou damos a nossa parte, esperando a recompensa etera?
Deus abençoe a todos e a todas.
Nossa refelxão de hoje está em baseada em Lucas 16,1-8.
Jesus narra o episódio do administrador infiel que ao perceber que seria demitido, chama todos os devedores de seu patrão e manda que mudem o valor de sua dívida.
Aparentemente, Jesus elogia essa atitude dizendo que os "filhos desse mundo são espertos".
Poderíamos parar por ai e fazer uma longa reflexão sobre a esperteza. Mas vou mais além. Ao afirmar que "os filhos do mundo são mais espertos em seus negócios", Jesus nos faz um alerta: a quem estamos servindo, ao mundo ou a Deus? Onde estamos colocando nossas forças? Estamos utilizando nossas conhecimentos para evangelizar ou para preparar um caminho mundano?
Aquele administrador queria garantir a sua vida aqui. Mas não esqueçamos que "quem quiser salvar a sua vida, perde-la-á; e quem perder a sua vida por causa de mim e do evangelho, encontra-la-á".
As palavras do envagelho estão entrelaçadas. Elas estão ligadas entre si de forma que, somente na oração, e meditação diária da palavra podemos ir juntando os pedaços separados.
O que queria o administrador "infiel" era manter-se vivo. Agindo de forma desonesta ele poderia cobrar aquilo que havia dado aos credores de seu antigo patrão.
Pensemos em nosso coração como tem sido nossas ações evangelizadoras. Estamos barganhando com Deus aquilo que fazemos em nossas ações missionárias? Ou damos a nossa parte, esperando a recompensa etera?
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
"Amarás o teu próximo como a ti mesmo"
Nossa liturgia de hoje faz memória a São Carlos Borromeu, bispo e amigo dos pobres.
Na carta aos Romanos, primeira leitura de hoje, nos fala que "quem ama o próximo está cumprindo a lei". Mas que lei? A lei divina. Os dez mandamentos. Viver conforme a vontade de Deus, e se preocupar com o próximo.
Lucas nos coloca diante de uma questão difícil: o desapego. A reflexão é está: do que tenho que me desapegar?
Jesus é RADICAL. Nos fala ele: "Se alguém vem a mim, mas não se desapega (...) não pode ser meu discípulo". Eu vou mais além, quem não se desapega não pode ser Catequista, não pode ser Ministro Extraordinário da Comunhão, não pode ser Ministro do Acolhimento, não pode ser agente da Pastoral da Saúde, não pode ser agente da Pastoral do Batismo, não pode ser Diácono, não pode ser Padre, não pode ser Bispo. Não pode ser adorador do Santíssimo Sacramento.
A condição para estar com Jesus e caminhar com ele, é o desapego. "Quem não carrega sua cruz e caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo". Para sermos discípulos precisamos carregar nossa cruz. Carregar tudo aquilo que pode ser para nós o calvário. A cruz significa que estamos dispostos a sofrer e morrer com Ele, para juntos ressuscitarmos com Jesus.
Meus irmãos, façamos de nossa vida uma outra vida de Jesus. Devemos ser evangelizadores com nossas vidas.
Deus abençoe todos e todas
Na carta aos Romanos, primeira leitura de hoje, nos fala que "quem ama o próximo está cumprindo a lei". Mas que lei? A lei divina. Os dez mandamentos. Viver conforme a vontade de Deus, e se preocupar com o próximo.
Lucas nos coloca diante de uma questão difícil: o desapego. A reflexão é está: do que tenho que me desapegar?
Jesus é RADICAL. Nos fala ele: "Se alguém vem a mim, mas não se desapega (...) não pode ser meu discípulo". Eu vou mais além, quem não se desapega não pode ser Catequista, não pode ser Ministro Extraordinário da Comunhão, não pode ser Ministro do Acolhimento, não pode ser agente da Pastoral da Saúde, não pode ser agente da Pastoral do Batismo, não pode ser Diácono, não pode ser Padre, não pode ser Bispo. Não pode ser adorador do Santíssimo Sacramento.
A condição para estar com Jesus e caminhar com ele, é o desapego. "Quem não carrega sua cruz e caminha atrás de mim não pode ser meu discípulo". Para sermos discípulos precisamos carregar nossa cruz. Carregar tudo aquilo que pode ser para nós o calvário. A cruz significa que estamos dispostos a sofrer e morrer com Ele, para juntos ressuscitarmos com Jesus.
Meus irmãos, façamos de nossa vida uma outra vida de Jesus. Devemos ser evangelizadores com nossas vidas.
Deus abençoe todos e todas
terça-feira, 3 de novembro de 2009
"Somos em Cristo um só corpo"
Prezados amigos e amigas,
Após a reflexão do Evangelho (Lc 14,15-24), vejamos o que nos diz o apóstolo Paulo (Rm 12,5-16).
Paulo não fundou a comunidade de Roma. Não sabemos ao certo quem o fez. Mas Paulo-pastor, bispo zeloso, se preocupa com aquela comunidade.
Mas Paulo percebe que a comunidade de Roma deve se sentir inserida na comunidade cristã católica. Não são uma comunidade a mais, nem a principal comunidade. Fazem parte de um corpo maior, que é a Igreja.
Paulo diz: "Somos em Cristo um só corpo", embora muitos. Fazer parte do corpo significa dizer que quando uma parte sofre, todo corpo sofre. Quando uma parte está doente, todo o corpo adoence, mas ao mesmo tempo se concentra para a cura da parte doente.
Se formamos um corpo, devemos amar cada parte desse corpo. Não é assim que fazemos com o nosso corpo. Não cuidamos de nosso corpo? Assim, devemos cuidar da Igreja que também é um corpo.
Se nos amamos a nós mesmos, e com amor sincero, nosso amor eclesial seja sincero (12,9). Devemos detestar o mal, e apegarmo-nos ao bem (12,9).
E continua o apóstolo: "Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções".
Uma comunidade que se sente corpo é forte na tribulação, perseverante na oração, hospitaleira (acolhedora). Se relacionam bem uns com os outros, e se alegra com as coisas humildes.
Queridos amigos e amigas, esforcemo-nos para nos fazermos um só corpo, apesar de carismas diversos.
Deus abençoe a todos e a todas.
Após a reflexão do Evangelho (Lc 14,15-24), vejamos o que nos diz o apóstolo Paulo (Rm 12,5-16).
Paulo não fundou a comunidade de Roma. Não sabemos ao certo quem o fez. Mas Paulo-pastor, bispo zeloso, se preocupa com aquela comunidade.
Mas Paulo percebe que a comunidade de Roma deve se sentir inserida na comunidade cristã católica. Não são uma comunidade a mais, nem a principal comunidade. Fazem parte de um corpo maior, que é a Igreja.
Paulo diz: "Somos em Cristo um só corpo", embora muitos. Fazer parte do corpo significa dizer que quando uma parte sofre, todo corpo sofre. Quando uma parte está doente, todo o corpo adoence, mas ao mesmo tempo se concentra para a cura da parte doente.
Se formamos um corpo, devemos amar cada parte desse corpo. Não é assim que fazemos com o nosso corpo. Não cuidamos de nosso corpo? Assim, devemos cuidar da Igreja que também é um corpo.
Se nos amamos a nós mesmos, e com amor sincero, nosso amor eclesial seja sincero (12,9). Devemos detestar o mal, e apegarmo-nos ao bem (12,9).
E continua o apóstolo: "Que o amor fraterno vos una uns aos outros com terna afeição, prevenindo-vos com atenções".
Uma comunidade que se sente corpo é forte na tribulação, perseverante na oração, hospitaleira (acolhedora). Se relacionam bem uns com os outros, e se alegra com as coisas humildes.
Queridos amigos e amigas, esforcemo-nos para nos fazermos um só corpo, apesar de carismas diversos.
Deus abençoe a todos e a todas.
Os convidados para a grande festa do Reino de Deus.
Prezados amigos e amigas,
O Evangelho da lituragia de hoje (Lc 14,15-24) nos ilustra como será o grande banquete do Reino de Deus. Além de nos mostrar quem serão os convidados e aqueles que terão o convite especial para entrar na festa.
Jesus conta a história de alguém que havia preparado um grande banquete e convidado muitas pessoas. Ao mandar os empregados chamarem os convidados, cada um deu uma desculpa para não comparecer à festa.
Premeira refelxão nossa: quais são as nossas desculpas para não assumirmos as missões a nós confiadas? Preocupação com os seus bens ("comprei um campo e preciso ir vê-lo")? Preocupação com sua casa, seus familiares (Acabo de me casar e não posso ir)? Preocupação com o ganhar dinheiro (comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las)?
Jesus nos dá a oportunidade de entramos na grande festa do reino. Aqueles que são os batizados tem o convite "vip". Entretanto, não damos bola para isso. Não nos preocupamos com o convite para a grande festa do reino. Achamos que porque vamos à missão, pagamos o dízimo, vamos à novena e rezamos o terço já estamos salvos. Mas Jesus diz: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor entrará no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade de Deus". É preciso que nos coloquemos a serviço dos pobres, daqueles que sofrem. É preciso fazer essas coisas, sem descuidar das outras. Quem reza coloca-se a serviço. Coloca-se em missão. Vai ao encontro. Acolhe.
Segundo, quem, então, serão os chamados? Veja o que diz Jesus: "Traze para cá os pobres, os leijados, os cegos, e os coxos". Ou seja, traga os excluídos. Quando os convidados "vips" não aceitam o convite, os rejeitados do reino serão colocados em local de destaque.
Em que situação nos encontramos? Meditemos em nosso coração onde queremos estar: na festa, ou fora dela.
Deus abençoe a todos e a todas.
O Evangelho da lituragia de hoje (Lc 14,15-24) nos ilustra como será o grande banquete do Reino de Deus. Além de nos mostrar quem serão os convidados e aqueles que terão o convite especial para entrar na festa.
Jesus conta a história de alguém que havia preparado um grande banquete e convidado muitas pessoas. Ao mandar os empregados chamarem os convidados, cada um deu uma desculpa para não comparecer à festa.
Premeira refelxão nossa: quais são as nossas desculpas para não assumirmos as missões a nós confiadas? Preocupação com os seus bens ("comprei um campo e preciso ir vê-lo")? Preocupação com sua casa, seus familiares (Acabo de me casar e não posso ir)? Preocupação com o ganhar dinheiro (comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las)?
Jesus nos dá a oportunidade de entramos na grande festa do reino. Aqueles que são os batizados tem o convite "vip". Entretanto, não damos bola para isso. Não nos preocupamos com o convite para a grande festa do reino. Achamos que porque vamos à missão, pagamos o dízimo, vamos à novena e rezamos o terço já estamos salvos. Mas Jesus diz: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor entrará no Reino de Deus, mas aquele que faz a vontade de Deus". É preciso que nos coloquemos a serviço dos pobres, daqueles que sofrem. É preciso fazer essas coisas, sem descuidar das outras. Quem reza coloca-se a serviço. Coloca-se em missão. Vai ao encontro. Acolhe.
Segundo, quem, então, serão os chamados? Veja o que diz Jesus: "Traze para cá os pobres, os leijados, os cegos, e os coxos". Ou seja, traga os excluídos. Quando os convidados "vips" não aceitam o convite, os rejeitados do reino serão colocados em local de destaque.
Em que situação nos encontramos? Meditemos em nosso coração onde queremos estar: na festa, ou fora dela.
Deus abençoe a todos e a todas.
domingo, 1 de novembro de 2009
Bem aventurados.....
Queridos irmãos e irmãs,
Hoje comemoramos a solenidade de todos os santos. Santos são aqueles que vivem, ou viveram, a vontade de Deus em suas vidas. Não foram seres extraterrestres. Foram seres que procuraram estar conformes aquilo que Deus nos pede.
O Evangelho de hoje nos fala das bem-aventuranças. Das oito bem-aventuranças destaco três.
Primeiro, Pobres em espírito. São todos aqueles que colocam sempre sua confiança em Deus. O pobre não tem em quem confiar. Seu dinheiro mal dá para sua subsistência. Sua saúde é tratada em hospitais sem as minas condições de ajuda.
Devemos nos perguntar: onde está nossa confiança: Em Deus ou em nosso Dinheiro?
Segundo, Bem-aventurados os misericordiosos, por que alcançarão misericórdia. Aqueles que vivem o perdão em sua vida, serão perdoados. A experiência da misericórdia é aquela que perdoa sem saber se receberá o persão. Ser misericordioso é viver a plenitude da cruz. É entregar-se à vontade de Deus.
Terceiro, Bem-aventurados os puros de coração. Quem são os puros de coração? São todos aqueles que coneguem ver Deus nas situações onde, aparentemente, ele não estaria. São todos aqueles que conseguem ver numa situação de prostituição apresença de Deus.
Aqueles que são puros de coração, com cercetza, verão a Deus, pois "ele está no meio de nós".
Coloquemos nossas vidas a serviço de Deus e de seu Reino.
Deus abençoe a todos e a todas.
Hoje comemoramos a solenidade de todos os santos. Santos são aqueles que vivem, ou viveram, a vontade de Deus em suas vidas. Não foram seres extraterrestres. Foram seres que procuraram estar conformes aquilo que Deus nos pede.
O Evangelho de hoje nos fala das bem-aventuranças. Das oito bem-aventuranças destaco três.
Primeiro, Pobres em espírito. São todos aqueles que colocam sempre sua confiança em Deus. O pobre não tem em quem confiar. Seu dinheiro mal dá para sua subsistência. Sua saúde é tratada em hospitais sem as minas condições de ajuda.
Devemos nos perguntar: onde está nossa confiança: Em Deus ou em nosso Dinheiro?
Segundo, Bem-aventurados os misericordiosos, por que alcançarão misericórdia. Aqueles que vivem o perdão em sua vida, serão perdoados. A experiência da misericórdia é aquela que perdoa sem saber se receberá o persão. Ser misericordioso é viver a plenitude da cruz. É entregar-se à vontade de Deus.
Terceiro, Bem-aventurados os puros de coração. Quem são os puros de coração? São todos aqueles que coneguem ver Deus nas situações onde, aparentemente, ele não estaria. São todos aqueles que conseguem ver numa situação de prostituição apresença de Deus.
Aqueles que são puros de coração, com cercetza, verão a Deus, pois "ele está no meio de nós".
Coloquemos nossas vidas a serviço de Deus e de seu Reino.
Deus abençoe a todos e a todas.
Visita ao Circúlo Bíblico Nossa Senhora de Fátima
Veja a foto da minha visita ao Circúlo Bíblico Nossa Senhora de Fátima.
Agradeço a Deus a oportunidade de poder conhecer os Círculos Bíblicos de nossa paróquia.
Deus abençoe a todos e a todas.
Agradeço a Deus a oportunidade de poder conhecer os Círculos Bíblicos de nossa paróquia.
Deus abençoe a todos e a todas.
sábado, 24 de outubro de 2009
"Que eu veja!"
Nossa refelxão de hoje está associada ao Evangelho de Marcos 10, 46-52.
É o episódio do Cego Bartimeu.
Inicialmente, Jesus está a caminho. Essa é uma característica do capítulo 10 de Marcos. Logo no início do capítulo, no versículo primeiro, lemos: "Jesus se pôs a caminho". No versículo 17: "Jesus saiu caminhando". No 32, "Estavam a caminho". E no versículo de hoje: "Quando estava saindo da cidade".
Esse é o primeiro ponto a colocarmos em oração. Jesus não fixou raízes. Jesus sai para evagelizar. Jesus estava sempre CAMINHANDO. Primeira pergunta: Como está minha vida missionária? Estou a caminho? Coloco-me ao serviço missionário para anunciar Cristo morto e ressuscitado?
Em seguida, outra característica, são as multidões que estavam seguindo Jesus. Neste capítulo lemos no versículo 1b: "As multidões se ajuntaram ao seu redor, e ele as ensinava". E no versículo 46: "acompanhavam-no uma grande multidão".
Jesus não perdia a oportunidade de evangelizar as multidões. Sempre tinha uma palavra a dizer. Estava disposto a falar das coisas do Reino. Passava fazendo a inclusão social religiosa. Ao curar o excluídos, ela fazia a grande transformação social: a inclusão. A libertação de um mal físico, levava a inclusão social. Nenhum ser humano é uma ilha. Ninguém vive só. Todos precisam estar inseridos numa comunidade, numa socieda, num grupo de amigos. Ao curar, Jesus dava aos curados a chance de voltar para o convívio social.
Terceiro, Jesus é interpelado o tempo todo. Jesus foi interpelado pelos Fariseus, pelos Discípulos, pelas crianças, por alguém que queria saber como ter a vida eterna. E hoje, o cego Bartimeu.
Bartimeu queria voltar a estar incluído na sociedade. Queria sair da margem, da beira do caminho. Somente Jesus poderia tirá-lo da exclusão. E ele sabia disso. Então grita: "JESUS, FILHO DE DAVI, TEM COMPAIXÃO DE MIM".
Jesus chama-o.
O cego se desfaz de tudo o que o colocava à margem, joga fora o manto. Despoujou-se da marca da exclusão. Deixou de lado o preconceito pelo qual ele passava.
Colocou-se de pé. Foi ao encontro. Sem temor. Jesus pergunta o que ele quer. E ele não titubeou: "Que eu veja".
Jesus sabia o que devia fazer. O cego não interpela o poder de Jesus. Bartimeu sabe o que Jesus pode fazer. Pede logo.
Então Jesus sentensiou: "Vai, tua fé te salvou". Ou seja, além de ser curado da cegueira física, preparou sua alma para entrar no reino. A fé desse homem o salvou.
Despoja-mo-nos de nossos preconceitos. Promovamos a inclusão daqueles que estão à margem.
Partamos para a missão. Deixemos nossa comodidade. É hora de curar nossas cegueiras e partirmos para o encontro com o próximo.
Deus nos abençoe.
É o episódio do Cego Bartimeu.
Inicialmente, Jesus está a caminho. Essa é uma característica do capítulo 10 de Marcos. Logo no início do capítulo, no versículo primeiro, lemos: "Jesus se pôs a caminho". No versículo 17: "Jesus saiu caminhando". No 32, "Estavam a caminho". E no versículo de hoje: "Quando estava saindo da cidade".
Esse é o primeiro ponto a colocarmos em oração. Jesus não fixou raízes. Jesus sai para evagelizar. Jesus estava sempre CAMINHANDO. Primeira pergunta: Como está minha vida missionária? Estou a caminho? Coloco-me ao serviço missionário para anunciar Cristo morto e ressuscitado?
Em seguida, outra característica, são as multidões que estavam seguindo Jesus. Neste capítulo lemos no versículo 1b: "As multidões se ajuntaram ao seu redor, e ele as ensinava". E no versículo 46: "acompanhavam-no uma grande multidão".
Jesus não perdia a oportunidade de evangelizar as multidões. Sempre tinha uma palavra a dizer. Estava disposto a falar das coisas do Reino. Passava fazendo a inclusão social religiosa. Ao curar o excluídos, ela fazia a grande transformação social: a inclusão. A libertação de um mal físico, levava a inclusão social. Nenhum ser humano é uma ilha. Ninguém vive só. Todos precisam estar inseridos numa comunidade, numa socieda, num grupo de amigos. Ao curar, Jesus dava aos curados a chance de voltar para o convívio social.
Terceiro, Jesus é interpelado o tempo todo. Jesus foi interpelado pelos Fariseus, pelos Discípulos, pelas crianças, por alguém que queria saber como ter a vida eterna. E hoje, o cego Bartimeu.
Bartimeu queria voltar a estar incluído na sociedade. Queria sair da margem, da beira do caminho. Somente Jesus poderia tirá-lo da exclusão. E ele sabia disso. Então grita: "JESUS, FILHO DE DAVI, TEM COMPAIXÃO DE MIM".
Jesus chama-o.
O cego se desfaz de tudo o que o colocava à margem, joga fora o manto. Despoujou-se da marca da exclusão. Deixou de lado o preconceito pelo qual ele passava.
Colocou-se de pé. Foi ao encontro. Sem temor. Jesus pergunta o que ele quer. E ele não titubeou: "Que eu veja".
Jesus sabia o que devia fazer. O cego não interpela o poder de Jesus. Bartimeu sabe o que Jesus pode fazer. Pede logo.
Então Jesus sentensiou: "Vai, tua fé te salvou". Ou seja, além de ser curado da cegueira física, preparou sua alma para entrar no reino. A fé desse homem o salvou.
Despoja-mo-nos de nossos preconceitos. Promovamos a inclusão daqueles que estão à margem.
Partamos para a missão. Deixemos nossa comodidade. É hora de curar nossas cegueiras e partirmos para o encontro com o próximo.
Deus nos abençoe.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
"...Felizes serão se assim os encontrar!"
Nosso evangelho de hoje fala de serviço. De servir. A primeira reflexão necessária que devemos fazer em nossa caminhada é essa: estamos servindo? ou estamos sendo servidos?
O verdadeiro discípulo de Jesus procura viver sempre um dos valores mais importantes que aparecem no Evangelho: o serviço. Ele sempre está pronto para servir o seu senhor que chega, pois vê o próprio Jesus que vem até ele na pessoa do pobre, do nu, do faminto, do injustiçado, do doente, do abandonado, do carente, enfim, de todos os que precisam de amor, de ajuda material, psicológica, afetiva ou espiritual. Esse discípulo não fala muito de amor e de Evangelho, porque sua vida é o grande discurso da vivência do amor evangélico. Este é o que está de rins cingidos e abre a porta do seu coração sempre que o Senhor chega e este é o feliz que será eternamente servido pelo Senhor.
Deus abençoe a todos e a todas.
O verdadeiro discípulo de Jesus procura viver sempre um dos valores mais importantes que aparecem no Evangelho: o serviço. Ele sempre está pronto para servir o seu senhor que chega, pois vê o próprio Jesus que vem até ele na pessoa do pobre, do nu, do faminto, do injustiçado, do doente, do abandonado, do carente, enfim, de todos os que precisam de amor, de ajuda material, psicológica, afetiva ou espiritual. Esse discípulo não fala muito de amor e de Evangelho, porque sua vida é o grande discurso da vivência do amor evangélico. Este é o que está de rins cingidos e abre a porta do seu coração sempre que o Senhor chega e este é o feliz que será eternamente servido pelo Senhor.
Deus abençoe a todos e a todas.
terça-feira, 13 de outubro de 2009
"Limpais por fora (...) mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades"
Prezados irmãos e irmãs,
A liturgia de hoje nos convida a uma profunda reflexão sobre nossas práticas religiosas. Jesus, em outro lugar do Evangelho, nos diz: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai".
Os judeus tinham muitas regras para serem cumpridas. Achavam que praticando regras exteriores estariam agrandando a Deus. Jesus mostra o contrário. Não são as ações externas que agradam a Deus, mas atitudes de conversão interior.
Do que adianta confessar pecados se continuamos a manifestar inveja, roubo e maldades? Do que adiante ajoelhar-se diante de Jesus sacramento, se meu em meu coração ainda habita aquilo que não é agradável a Deus? Do que adiante viver dias de jejuns, dias de festas religiosas, missas dominicais, se em meu coração ainda há maldade?
A liturgia de hoje nos convida a uma refelxão profunda de nossas ações. Meditemos, e peçamos a Deus conversão constante de nossos atos religiosos.
Deus nos abençoe.
A liturgia de hoje nos convida a uma profunda reflexão sobre nossas práticas religiosas. Jesus, em outro lugar do Evangelho, nos diz: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai".
Os judeus tinham muitas regras para serem cumpridas. Achavam que praticando regras exteriores estariam agrandando a Deus. Jesus mostra o contrário. Não são as ações externas que agradam a Deus, mas atitudes de conversão interior.
Do que adianta confessar pecados se continuamos a manifestar inveja, roubo e maldades? Do que adiante ajoelhar-se diante de Jesus sacramento, se meu em meu coração ainda habita aquilo que não é agradável a Deus? Do que adiante viver dias de jejuns, dias de festas religiosas, missas dominicais, se em meu coração ainda há maldade?
A liturgia de hoje nos convida a uma refelxão profunda de nossas ações. Meditemos, e peçamos a Deus conversão constante de nossos atos religiosos.
Deus nos abençoe.
segunda-feira, 12 de outubro de 2009
"... Disse aos que estavam servindo..."
Prezados amigos e amigas,
Hoje comemoramos a solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. As leituras propostas para o dia de hoje nos mostram a figura de duas mulheres preocupas com o bem-estar de seu povo.
Ester, feita rainha diante da corte de um rei pagão, e achando graça diante de seu senhor, intercede para que o monarca liberte seu povo.
Maria, ao ver a necessidade dos noivos, intercede junto ao seu filho, e também seu Senhor, para atenda ao seu pedido. Maria não espera que os noivos venham ao seu encontro. Ela intercede diretamente.
Maria sempre está pronta para interceder por nós junto ao seu Filho. Coloquemo-nos diante dela e peçamos para que ela nos coloque com seu filho.
Segundo, outra palavra a ser destacada no evnagelho de hoje é SERVIR. Maria diregi sua palavra àqueles que servem. Jesus dirige sua palavra àqueles que servem.
Nós somos chamados a estarmos a serviço. Jesus, se colocando numa atitude de serviço, vai ao encontro da necessidade daqueles que precisam. Estar a serviço e colocar-se atento às necessidades do outros. Assim devemos agir. Colocar-nos à serviço. Isso é que devemos levar da Solenidade de hoje.
Acrescentanda à Solenidade de hoje, comemoramos o dia das crianças. Quantas crianças parambulam pelas ruas e estradas de noss país. Crianças abandonadas. Crianças de famílias abandonadas. Pais e mães sem casas, sem emprego, sem salário.
Ao exemplo de Maria, trabalhemos para mudar esse país. Façamos a nossa parte para todas as famílias possam ter oportunidades iguais, para desenvolverem os seus talentos.
Deus abençoe a todos e a todas.
Hoje comemoramos a solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. As leituras propostas para o dia de hoje nos mostram a figura de duas mulheres preocupas com o bem-estar de seu povo.
Ester, feita rainha diante da corte de um rei pagão, e achando graça diante de seu senhor, intercede para que o monarca liberte seu povo.
Maria, ao ver a necessidade dos noivos, intercede junto ao seu filho, e também seu Senhor, para atenda ao seu pedido. Maria não espera que os noivos venham ao seu encontro. Ela intercede diretamente.
Maria sempre está pronta para interceder por nós junto ao seu Filho. Coloquemo-nos diante dela e peçamos para que ela nos coloque com seu filho.
Segundo, outra palavra a ser destacada no evnagelho de hoje é SERVIR. Maria diregi sua palavra àqueles que servem. Jesus dirige sua palavra àqueles que servem.
Nós somos chamados a estarmos a serviço. Jesus, se colocando numa atitude de serviço, vai ao encontro da necessidade daqueles que precisam. Estar a serviço e colocar-se atento às necessidades do outros. Assim devemos agir. Colocar-nos à serviço. Isso é que devemos levar da Solenidade de hoje.
Acrescentanda à Solenidade de hoje, comemoramos o dia das crianças. Quantas crianças parambulam pelas ruas e estradas de noss país. Crianças abandonadas. Crianças de famílias abandonadas. Pais e mães sem casas, sem emprego, sem salário.
Ao exemplo de Maria, trabalhemos para mudar esse país. Façamos a nossa parte para todas as famílias possam ter oportunidades iguais, para desenvolverem os seus talentos.
Deus abençoe a todos e a todas.
terça-feira, 6 de outubro de 2009
"Vendo Deus as suas obras de conversão (...) compadeceu-se (...)"
Prezados amigos e amigas,
Na primeira leitura de hoje vemos duas situações distintas: o missinário e o campo de missão. O missionário: Jonas; Campo de missão: Nínive.
Reflitamos. Jonas é enviado em missão. Entretanto, ele havia se recusado a ir onde Deus o enviara. Quantas vezes em nossas vidas nos recusamos a falar para determinados grupos; irmos a determinados lugares; aceitarmos convites para anunciarmos a palavra em ambientes que não nos parecem descentes.
Jonas tinha o mesmo preconceito contra os ninivitas. Eles eram pagãos. Não pertenciam ao grupo dos hebreus. Não faziam parte da aliança. Entretanto, no projeto de salvífico de Deus, todos os povos estão incluídos. Ao recusar o envio do Senhor e mudar de caminho, Jonas viveu os dissabores daqueles que fogem de Deus.
Mas Deus tem um projeto para cada um, inclusive para os ninivitas. Nínive é o oposto de Sodoma e Gomorra. Ao receber a palavra de Deus, os ninívitas se convertem. E demonstram isso por atos, e não apenas por palavras. Os ninivitas dão demonstrações concretas de mudança de vida: fazem jejum (não cobem e não bebem); se cobrem de saco (deixam a vaidade de lado); oram a Deus com força; afastam-se do mau caminho; deixam de lado práticas perversas. E Deus, vendo as obras de conversão, se compadece.
Numa palavra, podemos dizer que os ninivitas se converteram.
E nós? Participamos da missa, confessamos, somos batizados, já nos convertemos? Temos obras de misericórdia? Estamos trabalhando para a construção de um mundo mais humano para que o divino possa brilhar?
Não nos precoupemos apenas com os "afazeres" (Lc 10,40). Reservemos um espaço para Deus em nossas vidas, isso sim é necessário.
Deus abençoe a todos e a todas.
Na primeira leitura de hoje vemos duas situações distintas: o missinário e o campo de missão. O missionário: Jonas; Campo de missão: Nínive.
Reflitamos. Jonas é enviado em missão. Entretanto, ele havia se recusado a ir onde Deus o enviara. Quantas vezes em nossas vidas nos recusamos a falar para determinados grupos; irmos a determinados lugares; aceitarmos convites para anunciarmos a palavra em ambientes que não nos parecem descentes.
Jonas tinha o mesmo preconceito contra os ninivitas. Eles eram pagãos. Não pertenciam ao grupo dos hebreus. Não faziam parte da aliança. Entretanto, no projeto de salvífico de Deus, todos os povos estão incluídos. Ao recusar o envio do Senhor e mudar de caminho, Jonas viveu os dissabores daqueles que fogem de Deus.
Mas Deus tem um projeto para cada um, inclusive para os ninivitas. Nínive é o oposto de Sodoma e Gomorra. Ao receber a palavra de Deus, os ninívitas se convertem. E demonstram isso por atos, e não apenas por palavras. Os ninivitas dão demonstrações concretas de mudança de vida: fazem jejum (não cobem e não bebem); se cobrem de saco (deixam a vaidade de lado); oram a Deus com força; afastam-se do mau caminho; deixam de lado práticas perversas. E Deus, vendo as obras de conversão, se compadece.
Numa palavra, podemos dizer que os ninivitas se converteram.
E nós? Participamos da missa, confessamos, somos batizados, já nos convertemos? Temos obras de misericórdia? Estamos trabalhando para a construção de um mundo mais humano para que o divino possa brilhar?
Não nos precoupemos apenas com os "afazeres" (Lc 10,40). Reservemos um espaço para Deus em nossas vidas, isso sim é necessário.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
CEPUERJ comemora 38 anos
Presidi, no dia 29 de setembro, a Cerimônia religiosa de Comemoração dos 38 anos do Centro de Produção da UERJ. Foi uma cerimônia simples, mas bonita.
Veja as fotos abaixo.
Benção aos Diretores, Funcionários e Convidados da Cerimônia.
Veja as fotos abaixo.
Benção aos Diretores, Funcionários e Convidados da Cerimônia.
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
"Eu te seguirei para onde quer que fores"
Prezados amigos e amigas,
A frase título de nossa partilha está em Lucas 9,57-62.
Jesus está caminhando com seus discípulos. No caminho alguém fala essa frase. Veja que o evangelho não especifíca quem falou. É alguém. A leitura se coloca para você no dia de hoje. Esse alguém é você que fez sua opção por Jesus: ir com ele.
Mas o estar com Jesus não é apenas com palavras: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino de Deus, mas todo aquele que fizer a vontade de meu Pai".
Jesus mostra qual a sua situação: não tem onde reclinar a cabeça. Isto é, não coloca sua segurança neste mundo. Essa é a primeira meditação que devemos fazer: verdadeiramente, onde é que colocamos nossa confiança: em Deus, ou em nossas posses?
Diante de pergunta de Jesus, nos resta pensar: estamos dispostos a estarmos "jogados" ao léu?
Num segundo momento, ele chama: "Segue-me". É ai que começa o problema. Começamos a colocar impecilhos nesse seguimento: o perigo da noite, um pai doente, um neto para ser cuidado, meu filho, minha idade. Ufa! Quantas desculpas. O que mais nos salta aos olhos é que as desculpas colocadas são todas ligadas a coisas boas: preservar a vida, atender a um pedido da família, cuidar de sua idade.
A resposta de Jesus é radical: "deixe que os mortos enterrem seus mortos", ou seja, outras pessoas farão isso. Mas você está sendo chamado para a vida. Você está sendo tocado para viver comigo. Você está sendo liberto e curado para colocar sua vida em missão. Você está sendo chamado para colaborar diretamente na redenção da humanidade. Não arrume desculpas.
Outra pessoa disse a Jesus: "Vou te seguir, mas deixa-me primeiro despedir-me de minha família". Eu te sigo, Senhor, mas antes preciso concluir minha faculdade. Em seguida, minha pós-graduação: mestrado e doutorado. Mais adiante, agora é hora de eu usufruir meus conhecimentos para ganhar o mundo. Em seguida, no fim da vida, termimando minha carreira, venho e me coloco à tua disposição.
Jesus dá a resposta: "Quem poe a mão no arado e olha para trás não está apto para o reino de Deus".
Veja que ele fala de aptidão. Não é estar pronto. É estar apto. Quem está apto para o serviço do reino? Todo aquele que se entregam de corpo e alma. Todo procura, em tudo, fazer a vontade de Deus. Todo aquele que é missionário 24h de sua vida.
Peçamos ao Senhor que nos dê a vocação missionária constante e diária.
Senhor, protegei a todos os que se propõem seguir os passos de Jesus.
Deus abençoe a todos e a todas.
A frase título de nossa partilha está em Lucas 9,57-62.
Jesus está caminhando com seus discípulos. No caminho alguém fala essa frase. Veja que o evangelho não especifíca quem falou. É alguém. A leitura se coloca para você no dia de hoje. Esse alguém é você que fez sua opção por Jesus: ir com ele.
Mas o estar com Jesus não é apenas com palavras: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino de Deus, mas todo aquele que fizer a vontade de meu Pai".
Jesus mostra qual a sua situação: não tem onde reclinar a cabeça. Isto é, não coloca sua segurança neste mundo. Essa é a primeira meditação que devemos fazer: verdadeiramente, onde é que colocamos nossa confiança: em Deus, ou em nossas posses?
Diante de pergunta de Jesus, nos resta pensar: estamos dispostos a estarmos "jogados" ao léu?
Num segundo momento, ele chama: "Segue-me". É ai que começa o problema. Começamos a colocar impecilhos nesse seguimento: o perigo da noite, um pai doente, um neto para ser cuidado, meu filho, minha idade. Ufa! Quantas desculpas. O que mais nos salta aos olhos é que as desculpas colocadas são todas ligadas a coisas boas: preservar a vida, atender a um pedido da família, cuidar de sua idade.
A resposta de Jesus é radical: "deixe que os mortos enterrem seus mortos", ou seja, outras pessoas farão isso. Mas você está sendo chamado para a vida. Você está sendo tocado para viver comigo. Você está sendo liberto e curado para colocar sua vida em missão. Você está sendo chamado para colaborar diretamente na redenção da humanidade. Não arrume desculpas.
Outra pessoa disse a Jesus: "Vou te seguir, mas deixa-me primeiro despedir-me de minha família". Eu te sigo, Senhor, mas antes preciso concluir minha faculdade. Em seguida, minha pós-graduação: mestrado e doutorado. Mais adiante, agora é hora de eu usufruir meus conhecimentos para ganhar o mundo. Em seguida, no fim da vida, termimando minha carreira, venho e me coloco à tua disposição.
Jesus dá a resposta: "Quem poe a mão no arado e olha para trás não está apto para o reino de Deus".
Veja que ele fala de aptidão. Não é estar pronto. É estar apto. Quem está apto para o serviço do reino? Todo aquele que se entregam de corpo e alma. Todo procura, em tudo, fazer a vontade de Deus. Todo aquele que é missionário 24h de sua vida.
Peçamos ao Senhor que nos dê a vocação missionária constante e diária.
Senhor, protegei a todos os que se propõem seguir os passos de Jesus.
Deus abençoe a todos e a todas.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
"Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática"
Prezados irmãos e irmãs,
Destaco da passagem de hoje a seguinte frase de Jesus: "... e a põem em prática".
Para Jesus a palavra de Deus deve ser colocada em prática. A palavra de Deus não é individualista. Ela é social. Ela é para ser vivida na sociedade em vista do Reino do Deus. A passagem de hoje deve ser lida em conjunto com aquela em que ele afirma que tudo o que fazemos a um dos menores do mundo, é a ele que fazemos. Isso é viver a palavra. Isso é libertar-se. Curar-se dos egoísmos.
Colooquemos em prática aquilo que Jesus nos fala.
Deus abençoe a todos e a todas.
Destaco da passagem de hoje a seguinte frase de Jesus: "... e a põem em prática".
Para Jesus a palavra de Deus deve ser colocada em prática. A palavra de Deus não é individualista. Ela é social. Ela é para ser vivida na sociedade em vista do Reino do Deus. A passagem de hoje deve ser lida em conjunto com aquela em que ele afirma que tudo o que fazemos a um dos menores do mundo, é a ele que fazemos. Isso é viver a palavra. Isso é libertar-se. Curar-se dos egoísmos.
Colooquemos em prática aquilo que Jesus nos fala.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
"Os discípulos não compreendiam estas palavras e tinham medo de perguntar!"
Prezados irmãos e irmãs,
No evangelho de ontem a frase título de nossa reflexão é ponto importante de meditação.
Os discípulos não compreendiam estas palavras. Mas que palavra os discípulos não compreendiam? "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão". Em Marcos, essa instrução se encontra logo após a resposta fundamental da pergunta: Quem é Jesus? Essa é a pergunta que Marcos que levar aos seus leitores a responderem.
Pedro havia dito que ela era o filho de Deus vivo. Nesta pergunta está imbutida toda o poderio de Jesus. o Filho de Deus não poderia morrer. O Filho de Deus não poderia sofrer. Ele é o messias.
Neste evangelho, Jesus mostra como será seu messianismo. Um messianismo de cruz. De sofrimento. De morte. Em seguida, a ressurreição.
Mas os discípulos tinham medo de perguntar. Medo porque eles sabiam que Jesus diria que eles deveriam passar pelo mesmo sofrimento. Eles não queriam ouvir isso da boca de Jesus. Ficando com a dúvida poderiam supor o que quisessem. Inclusive fugir do sofrimento. Inclusive correndo na tentação de querer ser o dominador dos outros, sendo o primeiro.
Tiago enumera quais são os sentimentos daqueles que querem seguir o que determina o mundo, aquilo que é contrário ao evangelho de hoje: inveja, rivalidade, brigas, guerras richas etc.
Aqueles que fazem a experiência profunda de Jesus, e a vivem verdadeiramente, recebem a sabedoria que vem do alto que é pura, pacífica, modesta, conciliadora, chei de misericórdia, de bos frutos, sem parcialidade, sem fingimentos.
Ao justo é armada cilidas. Os ímpios, os pecadores, tramam a morte daquele que nos mostra os nossos erros. Aqueles que apontam as nossas faltas são rejeitados por nós. Fugimos dessas pessoas.
Irmãos e irmãs, continuemos a meditação de nosso domingo. Reflita durante a semana qual a sua atitude diante de Jesus. Retome os textos. Aprofunde em oração.
Deus abençoe a todos e a todas.
No evangelho de ontem a frase título de nossa reflexão é ponto importante de meditação.
Os discípulos não compreendiam estas palavras. Mas que palavra os discípulos não compreendiam? "O Filho do Homem vai ser entregue nas mãos dos homens, e eles o matarão". Em Marcos, essa instrução se encontra logo após a resposta fundamental da pergunta: Quem é Jesus? Essa é a pergunta que Marcos que levar aos seus leitores a responderem.
Pedro havia dito que ela era o filho de Deus vivo. Nesta pergunta está imbutida toda o poderio de Jesus. o Filho de Deus não poderia morrer. O Filho de Deus não poderia sofrer. Ele é o messias.
Neste evangelho, Jesus mostra como será seu messianismo. Um messianismo de cruz. De sofrimento. De morte. Em seguida, a ressurreição.
Mas os discípulos tinham medo de perguntar. Medo porque eles sabiam que Jesus diria que eles deveriam passar pelo mesmo sofrimento. Eles não queriam ouvir isso da boca de Jesus. Ficando com a dúvida poderiam supor o que quisessem. Inclusive fugir do sofrimento. Inclusive correndo na tentação de querer ser o dominador dos outros, sendo o primeiro.
Tiago enumera quais são os sentimentos daqueles que querem seguir o que determina o mundo, aquilo que é contrário ao evangelho de hoje: inveja, rivalidade, brigas, guerras richas etc.
Aqueles que fazem a experiência profunda de Jesus, e a vivem verdadeiramente, recebem a sabedoria que vem do alto que é pura, pacífica, modesta, conciliadora, chei de misericórdia, de bos frutos, sem parcialidade, sem fingimentos.
Ao justo é armada cilidas. Os ímpios, os pecadores, tramam a morte daquele que nos mostra os nossos erros. Aqueles que apontam as nossas faltas são rejeitados por nós. Fugimos dessas pessoas.
Irmãos e irmãs, continuemos a meditação de nosso domingo. Reflita durante a semana qual a sua atitude diante de Jesus. Retome os textos. Aprofunde em oração.
Deus abençoe a todos e a todas.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
Nossa Senhora das Dores
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje lembramos Maria, mãe das Dores. Ela sofreu com seu filho junto a Cruz. Ela sofre com todas as mães que choram os seus filhos que são mortos. Ela sofre com as mães que buscam assistência nos hospitais públicos e se deparam com a morte. Ela sofre com as mães que veem seus filhos sendo mortos pela violência das cidades. Ela sofre com as mães que veem seus filhos que são mortos lutando para ter um pedaço de terra para viver. Ela sofre com as mães que veem seus filhos sendo agredidos por lutarem por uma educação de qualidade.
A memória de Nossa Senhora das Dores é um oportunidade para lebrarmos as dores de nosso povo para continuar vivendo, mas que matem a fé e a esperança no Deus vivo.
Segue texto de São Bernard, abade, do século XII.
Dos Sermões de São Bernardo, abade
(Sermo in dom. infra oct. Asumptionis,14-15: Opera omnia, Edit. Cisterc. 5[1968],273-274)(Séc.XII)
Estava sua mãe junto à cruz
O martírio da Virgem é mencionado tanto na profecia de Simeão quanto no relato da paixão do Senhor. Este foi posto, diz o santo ancião sobre o menino, como um sinal de
contradição, e a Maria: e uma espada traspassará tua alma (cf. Lc 2,34-35).
Verdadeiramente, ó santa Mãe, uma espada traspassou tua alma. Aliás, somente traspassando-a, penetraria na carne do Filho. De fato, visto que o teu Jesus – de todos certamente, mas especialmente teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto, não atingiu a alma dele, mas ela traspassou a tua alma. A alma dele já ali não estava, a tua, porém, não podia ser arrancada dali. Por isto a violência da dor penetrou em tua alma e nós te proclamamos, com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão corporal.
E pior que a espada, traspassando a alma, não foi aquela palavra que atingiu até a
divisão entre a alma e o espírito: Mulher, eis aí teu filho? (Jo 19,26). Oh! que troca incrível! João, Mãe, te é entregue em vez de Jesus, o servo em lugar do Senhor, o discípulo pelo Mestre, o filho de Zebedeu pelo Filho de Deus, o puro homem, em vez do Deus verdadeiro. Como ouvir isto deixaria de traspassar tua alma tão afetuosa, se até a sua lembrança nos corta os corações, tão de pedra, tão de erro?
Não vos admireis, irmãos, que se diga ter Maria sido mártir na alma. Poderia espantar-se quem não se recordasse do que Paulo afirmou que entre os maiores crimes dos gentios estava o de serem sem afeição. Muito longe do coração de Maria tudo isto;
esteja também longe de seus servos.
Talvez haja quem pergunte: “Mas não sabia ela de antemão que iria ele morrer?” Sem dúvida alguma. “E não esperava que logo ressuscitaria?” Com toda a confiança. “E mesmo assim sofreu com o Crucificado?” Com toda a veemência. Aliás, tu quem és ou
donde tua sabedoria, para te admirares mais de Maria que compadecia, do que do Filho
de Maria a padecer? Ele pôde morrer no corpo; não podia ela morrer juntamente no
coração? É obra da caridade: ninguém a teve maior! Obra de caridade também isto: depois dela nunca houve igual.
Hoje lembramos Maria, mãe das Dores. Ela sofreu com seu filho junto a Cruz. Ela sofre com todas as mães que choram os seus filhos que são mortos. Ela sofre com as mães que buscam assistência nos hospitais públicos e se deparam com a morte. Ela sofre com as mães que veem seus filhos sendo mortos pela violência das cidades. Ela sofre com as mães que veem seus filhos que são mortos lutando para ter um pedaço de terra para viver. Ela sofre com as mães que veem seus filhos sendo agredidos por lutarem por uma educação de qualidade.
A memória de Nossa Senhora das Dores é um oportunidade para lebrarmos as dores de nosso povo para continuar vivendo, mas que matem a fé e a esperança no Deus vivo.
Segue texto de São Bernard, abade, do século XII.
Dos Sermões de São Bernardo, abade
(Sermo in dom. infra oct. Asumptionis,14-15: Opera omnia, Edit. Cisterc. 5[1968],273-274)(Séc.XII)
Estava sua mãe junto à cruz
O martírio da Virgem é mencionado tanto na profecia de Simeão quanto no relato da paixão do Senhor. Este foi posto, diz o santo ancião sobre o menino, como um sinal de
contradição, e a Maria: e uma espada traspassará tua alma (cf. Lc 2,34-35).
Verdadeiramente, ó santa Mãe, uma espada traspassou tua alma. Aliás, somente traspassando-a, penetraria na carne do Filho. De fato, visto que o teu Jesus – de todos certamente, mas especialmente teu – a lança cruel, abrindo-lhe o lado sem poupar um morto, não atingiu a alma dele, mas ela traspassou a tua alma. A alma dele já ali não estava, a tua, porém, não podia ser arrancada dali. Por isto a violência da dor penetrou em tua alma e nós te proclamamos, com justiça, mais do que mártir, porque a compaixão ultrapassou a dor da paixão corporal.
E pior que a espada, traspassando a alma, não foi aquela palavra que atingiu até a
divisão entre a alma e o espírito: Mulher, eis aí teu filho? (Jo 19,26). Oh! que troca incrível! João, Mãe, te é entregue em vez de Jesus, o servo em lugar do Senhor, o discípulo pelo Mestre, o filho de Zebedeu pelo Filho de Deus, o puro homem, em vez do Deus verdadeiro. Como ouvir isto deixaria de traspassar tua alma tão afetuosa, se até a sua lembrança nos corta os corações, tão de pedra, tão de erro?
Não vos admireis, irmãos, que se diga ter Maria sido mártir na alma. Poderia espantar-se quem não se recordasse do que Paulo afirmou que entre os maiores crimes dos gentios estava o de serem sem afeição. Muito longe do coração de Maria tudo isto;
esteja também longe de seus servos.
Talvez haja quem pergunte: “Mas não sabia ela de antemão que iria ele morrer?” Sem dúvida alguma. “E não esperava que logo ressuscitaria?” Com toda a confiança. “E mesmo assim sofreu com o Crucificado?” Com toda a veemência. Aliás, tu quem és ou
donde tua sabedoria, para te admirares mais de Maria que compadecia, do que do Filho
de Maria a padecer? Ele pôde morrer no corpo; não podia ela morrer juntamente no
coração? É obra da caridade: ninguém a teve maior! Obra de caridade também isto: depois dela nunca houve igual.
segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Exaltação da Santa Cruz
Prezados amigos e amigas,
No dia da exaltação da Santa Cruz, publico o sermão de Santo André de Creta do século VIII.
Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo
(Oratio 10 in Exaltatione sanctae crucis: PG97,1018-1019)
(Séc.VIII)
A glória e a exaltação de Cristo é a cruz
Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.
Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.
É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim,porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.
É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.
Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.
No dia da exaltação da Santa Cruz, publico o sermão de Santo André de Creta do século VIII.
Dos Sermões de Santo André de Creta, bispo
(Oratio 10 in Exaltatione sanctae crucis: PG97,1018-1019)
(Séc.VIII)
A glória e a exaltação de Cristo é a cruz
Celebramos a festa da cruz; por ela as trevas são repelidas e volta a luz. Celebramos a festa da cruz e junto com o Crucificado somos levados para o alto para que, abandonando a terra com o pecado, obtenhamos os céus. A posse da cruz é tão grande e de tão imenso valor que seu possuidor possui um tesouro. Chamo com razão tesouro aquilo que há de mais belo entre todos os bens pelo conteúdo e pela fama. Nele, por ele e para ele reside toda a nossa salvação, e é restituída ao seu estado original.
Se não houvesse a cruz, Cristo não seria crucificado. Se não houvesse a cruz, a vida não seria pregada ao lenho com cravos. Se a vida não tivesse sido cravada, não brotariam do lado as fontes da imortalidade, o sangue e a água, que lavam o mundo. Não teria sido rasgado o documento do pecado, não teríamos sido declarados livres, não teríamos provado da árvore da vida, não se teria aberto o paraíso. Se não houvesse a cruz,a morte não teria sido vencida e não teria sido derrotado o inferno.
É, portanto, grande e preciosa a cruz. Grande sim,porque por ela grandes bens se tornaram realidade; e tanto maiores quanto, pelos milagres e sofrimentos de Cristo, mais excelentes quinhões serão distribuídos. Preciosa também porque a cruz é paixão e vitória de Deus: paixão, pela morte voluntária nesta mesma paixão; e vitória porque o diabo é ferido e com ele a morte é vencida. Assim, arrebentadas as prisões dos infernos, a cruz também se tornou a comum salvação de todo o mundo.
É chamada ainda de glória de Cristo, e dita a exaltação de Cristo. Vemo-la como o cálice desejável e o termo dos sofrimentos que Cristo suportou por nós. Que a cruz seja a glória de Cristo, escuta-o a dizer: Agora, o Filho do homem é glorificado e nele Deus é glorificado e logo o glorificará (Jo 13,31-32). E de novo: Glorifica-me tu, Pai, com a glória que tinha junto de ti antes que o mundo existisse (Jo 17,5). E repete: Pai, glorifica teu nome. Desceu então do céu uma voz: Glorifiquei-o e tornarei a glorificar (Jo 12,28), indicando aquela glória que então alcançou na cruz.
Que ainda a cruz seja a exaltação de Cristo, escuta o que ele próprio diz: Quando eu for exaltado, atrairei então todos a mim (cf. Jo 12,32). Bem vês que a cruz é a glória e a exaltação de Cristo.
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
Avança para águas mais profundas, e lançai vossas redes para a pesca!"
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje é tirada de Lucas 5,1-11.
Vamos à cena. A multidão se exprimia para ver e ouvir Jesus. Faziam isso para ouvir a palavra de Deus. Mas Jesus também é a palavra, conforme nos fala São João no prólogo de seu evangelho.
Segundo, não tendo espaço para falar, Jesus se dirige a duas barcas. Quando ele faz isso, ele já sabe o que havia acontecido. Os pescadores deviam já ter comentado que a pesca não havia sido boa naquela noite. Podemos imaginar que sua pregação deva ter girado em torno daqueles que acreditam nas palavras e promessas de Deus. Daqueles que colocam toda a sua confiaça no Senhor. Daqueles que mesmo tendo em sua vida muitos momentos da ausência divina (..."nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos") confiam na mensagem dos que são enviados por Deus.
Ao subir na barca Jesus nos mostra que ele é o dono da situação, basta ter fé.
Terceiro, ao acabar sua pregação, Jesus, então, para "testar" os apóstolos, manda que eles avancem para águas mais profundas. Jesus nos chama a uma conversão inicial. É o momento de mudandça de vida. Deixar para trás a vida de pecados grosseiros. É hora de ir mais adiante. É hora de aprofundar a conversão e a fé. É hora de partir para a missão, e esta deve ser feita em locais mais profundos. Não dá mais para viver na superficialidade.
É hora de mudar de vida (deixaram tudo e seguiram a Jesus). Jesus nos chama a deixar de lado a vidinha sem graça que estamos levando. É hora de confiar mais e partir para as águas mais profundas.
Peçamos a Deus a graça de aprofundar cada vez mais nossa conversão.
Deus abençoe a todos e a todas.
Nossa reflexão de hoje é tirada de Lucas 5,1-11.
Vamos à cena. A multidão se exprimia para ver e ouvir Jesus. Faziam isso para ouvir a palavra de Deus. Mas Jesus também é a palavra, conforme nos fala São João no prólogo de seu evangelho.
Segundo, não tendo espaço para falar, Jesus se dirige a duas barcas. Quando ele faz isso, ele já sabe o que havia acontecido. Os pescadores deviam já ter comentado que a pesca não havia sido boa naquela noite. Podemos imaginar que sua pregação deva ter girado em torno daqueles que acreditam nas palavras e promessas de Deus. Daqueles que colocam toda a sua confiaça no Senhor. Daqueles que mesmo tendo em sua vida muitos momentos da ausência divina (..."nós trabalhamos a noite inteira e nada pescamos") confiam na mensagem dos que são enviados por Deus.
Ao subir na barca Jesus nos mostra que ele é o dono da situação, basta ter fé.
Terceiro, ao acabar sua pregação, Jesus, então, para "testar" os apóstolos, manda que eles avancem para águas mais profundas. Jesus nos chama a uma conversão inicial. É o momento de mudandça de vida. Deixar para trás a vida de pecados grosseiros. É hora de ir mais adiante. É hora de aprofundar a conversão e a fé. É hora de partir para a missão, e esta deve ser feita em locais mais profundos. Não dá mais para viver na superficialidade.
É hora de mudar de vida (deixaram tudo e seguiram a Jesus). Jesus nos chama a deixar de lado a vidinha sem graça que estamos levando. É hora de confiar mais e partir para as águas mais profundas.
Peçamos a Deus a graça de aprofundar cada vez mais nossa conversão.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
"Falando um pouco de religião"
Prezados irmãos e irmãs,
Recebi um e-mail de uma resposta dada pelo Prof. Felipe Aquino à Danuza Leão em relação a um artigo escrito por ela que tem como título "Falando um pouco de religão".
Clique aqui e leia. O texto está publicado no site do autor.
Deus abençoe a todos e a todas.
Recebi um e-mail de uma resposta dada pelo Prof. Felipe Aquino à Danuza Leão em relação a um artigo escrito por ela que tem como título "Falando um pouco de religão".
Clique aqui e leia. O texto está publicado no site do autor.
Deus abençoe a todos e a todas.
sexta-feira, 28 de agosto de 2009
Os prudentes
Prezados amigos e amigas,
Hoje fazemos memória a Santo Agostinho.
A Leitura do evangelho nos narra o episódio das 10 virgens. Elas precisavam esperar a vinda do noivo. Entretanto, esse demora a chegar. As lamparinas para iluminar o caminho não deviam se apagar.
Neste grupo de 10 havia aquelas que eram prudentes, e as imprudentes. Divididas em dois grupos.
As prudentes se preocuparam em trazer óleo a mais para as suas lamparinas. As imprudentes, desprezaram esse fato. Podemos supor que até tivessem pensado que o noivo não viria a noite.
Quando, portanto, ouvem que o noivo se aproxima, percebem que o óleo para a lamparina está acabando. Que com pouca luz não chegarão até o noivo. Pedem um pouco às outras que, prudentemente, haviam guardado. Entretanto, se as prudentes desses de seu óleo não sobraria para ninguém.
Assim é nossa vida cristã. Ninguém pode ajudar o outro a se salvar. Podemos mostrar com nosso exemplo, que nossas práticas religiosas nos levam ao encontro com Jesus. Nossa oração enche nossas lamparinas. Podemos pedir pelos outros, mas não podemos garantir lamparinas cheias.
Peçamos ao senhor que nos ajude a mantermos nossas lamparinas acesas.
Deus abençoe a todos e a todas.
Hoje fazemos memória a Santo Agostinho.
A Leitura do evangelho nos narra o episódio das 10 virgens. Elas precisavam esperar a vinda do noivo. Entretanto, esse demora a chegar. As lamparinas para iluminar o caminho não deviam se apagar.
Neste grupo de 10 havia aquelas que eram prudentes, e as imprudentes. Divididas em dois grupos.
As prudentes se preocuparam em trazer óleo a mais para as suas lamparinas. As imprudentes, desprezaram esse fato. Podemos supor que até tivessem pensado que o noivo não viria a noite.
Quando, portanto, ouvem que o noivo se aproxima, percebem que o óleo para a lamparina está acabando. Que com pouca luz não chegarão até o noivo. Pedem um pouco às outras que, prudentemente, haviam guardado. Entretanto, se as prudentes desses de seu óleo não sobraria para ninguém.
Assim é nossa vida cristã. Ninguém pode ajudar o outro a se salvar. Podemos mostrar com nosso exemplo, que nossas práticas religiosas nos levam ao encontro com Jesus. Nossa oração enche nossas lamparinas. Podemos pedir pelos outros, mas não podemos garantir lamparinas cheias.
Peçamos ao senhor que nos ajude a mantermos nossas lamparinas acesas.
Deus abençoe a todos e a todas.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
Papa a jovens: buscar a verdade, como Santo Agostinho
No dia em que celebramos Santa Mônica, apresento uma breve reflexão do papa Bento XVI, dirigida aos jovens, sobre a verdade. Agostinho foi um homem que buscou a verdade em sua vida. Só a encontrou em Jesus. Leia a matéria
domingo, 23 de agosto de 2009
"A quem iremos, só tu tens palavra de vida eterna"
Prezados irmãos e irmãs,
A quem nos escolhemos servir: ao Deus da vida, ou aos ídolos que nos levam à morte?
Essa é a pergunta fundametal da liturgia de hoje: estamos dispostos a renunciar as nossas vontades para fazermos a vontade de Deus em nossas vidas? O que colocamos em primeiro lugar: A vontade de Deus, ou as nossas?
É isso que Josué pergunta ao povo: a quem vocês querem servir? Eu, e minha família serviremos ao Senhor! Josué nos deixa claro que ele, e sua família, já fizeram sua opção. E nós, qual é a nossa opção?
Jesus nos mostra que o caminho a seguir não é fácil, por isso alguns vão desistindo. Jesus pergunta aos 12, isto é, aos apótolos, aqueles que terão a missão de continuar a evangelização: e vocês, vão ou ficam?
A resposta que Pedro dá é a resposta de quem medita os acontecimentos de Deus na própria vida: "A quem nós iremos, só tu tens palavras de vida eterna". Ou seja, somente Jesus pode preencher o vazio de nossa vida; o vazio de nossa alma; o vazio da nossa existência.
Peçamos ao Senhor que nos conduza para o caminho que leva à vida.
Deus abençoe a todos e a todas.
A quem nos escolhemos servir: ao Deus da vida, ou aos ídolos que nos levam à morte?
Essa é a pergunta fundametal da liturgia de hoje: estamos dispostos a renunciar as nossas vontades para fazermos a vontade de Deus em nossas vidas? O que colocamos em primeiro lugar: A vontade de Deus, ou as nossas?
É isso que Josué pergunta ao povo: a quem vocês querem servir? Eu, e minha família serviremos ao Senhor! Josué nos deixa claro que ele, e sua família, já fizeram sua opção. E nós, qual é a nossa opção?
Jesus nos mostra que o caminho a seguir não é fácil, por isso alguns vão desistindo. Jesus pergunta aos 12, isto é, aos apótolos, aqueles que terão a missão de continuar a evangelização: e vocês, vão ou ficam?
A resposta que Pedro dá é a resposta de quem medita os acontecimentos de Deus na própria vida: "A quem nós iremos, só tu tens palavras de vida eterna". Ou seja, somente Jesus pode preencher o vazio de nossa vida; o vazio de nossa alma; o vazio da nossa existência.
Peçamos ao Senhor que nos conduza para o caminho que leva à vida.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
"Se queres entrar na vida, observa os mandamentos!"
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje é tirada de Mt 19,16-22.
Mateus registra que alguém (poderia ser um homem, um jovem, uma mulher, ou algum dos doutores da lei) veio perguntar a Jesus o que deveria fazer de bom para posuir a vida eterna.
Jesus manda que ele (ou ela) observe os mandamentos. Mas como os judeus tinham muitos mandamentos, o "alguém" peguntou quais mandamentos deveria obedecer. Jesus, como grande evangelizador e conhecedor da palavra de Deus, indica os 10 mandamentos, pois somente eles podem gerar vida e liberdade. É através deles que chegaremos ao Reino da Vida.
Mas se alguém quer fazer algo de bom, ele deve praticar isso com os outros. É por isso que Jesus lista a parte dos mandamentos que se referem às relações pessoais: "não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ama teu próximo como a ti mesmo".
Jesus não nos pede grandes coisas. E grandes coisas não são necessárias para se entrar no Reino de Deus. Basta viver conforme os mandamentos.
Entretanto, muitos de nós não estamos satisfeitos com o "feijão com arroz". Queremos mais. E ai vem o chamado radical de Jesus. Pega teus bens, dá aos pobres. Depois vem e segue-me.
Mateus registra a tristeza e a riqueza da pessoa. O "alguém" partiu triste porque era muito rico.
Há nesse trecho uma riqueza material embutida. Mas existem outras riquezas que nos afastam do reino. Há a riqueza do saber não partilhado. Há a riqueza de se querer ser 0 "dono" do mundo. E muitas outras que nos sufocam a vida eterna.
Jesus coloca oseu seguimento como condição para a radicalidade da chegada à vida.
"Depois vem e segue-me". Isto é, coloca tua vida ao meu serviço. Vive a minha vida. Bebe do cálice que vou beber. Oferece tua vida e sacrifício como eu vou oferecer (e como eu ofereci). Pega a tua cruz. Não andes pelos caminhos fáceis, esses não levam para o Reino de Deus.
Peçamos a Deus a graça de fazermos nossa vida semelhante a de Jesus. Amém.
Nossa reflexão de hoje é tirada de Mt 19,16-22.
Mateus registra que alguém (poderia ser um homem, um jovem, uma mulher, ou algum dos doutores da lei) veio perguntar a Jesus o que deveria fazer de bom para posuir a vida eterna.
Jesus manda que ele (ou ela) observe os mandamentos. Mas como os judeus tinham muitos mandamentos, o "alguém" peguntou quais mandamentos deveria obedecer. Jesus, como grande evangelizador e conhecedor da palavra de Deus, indica os 10 mandamentos, pois somente eles podem gerar vida e liberdade. É através deles que chegaremos ao Reino da Vida.
Mas se alguém quer fazer algo de bom, ele deve praticar isso com os outros. É por isso que Jesus lista a parte dos mandamentos que se referem às relações pessoais: "não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ama teu próximo como a ti mesmo".
Jesus não nos pede grandes coisas. E grandes coisas não são necessárias para se entrar no Reino de Deus. Basta viver conforme os mandamentos.
Entretanto, muitos de nós não estamos satisfeitos com o "feijão com arroz". Queremos mais. E ai vem o chamado radical de Jesus. Pega teus bens, dá aos pobres. Depois vem e segue-me.
Mateus registra a tristeza e a riqueza da pessoa. O "alguém" partiu triste porque era muito rico.
Há nesse trecho uma riqueza material embutida. Mas existem outras riquezas que nos afastam do reino. Há a riqueza do saber não partilhado. Há a riqueza de se querer ser 0 "dono" do mundo. E muitas outras que nos sufocam a vida eterna.
Jesus coloca oseu seguimento como condição para a radicalidade da chegada à vida.
"Depois vem e segue-me". Isto é, coloca tua vida ao meu serviço. Vive a minha vida. Bebe do cálice que vou beber. Oferece tua vida e sacrifício como eu vou oferecer (e como eu ofereci). Pega a tua cruz. Não andes pelos caminhos fáceis, esses não levam para o Reino de Deus.
Peçamos a Deus a graça de fazermos nossa vida semelhante a de Jesus. Amém.
domingo, 16 de agosto de 2009
Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje celebramos a Assunção de Nossa Senhora. Em 1950 foi proclamado esse dogma.
Mas partilho com vocês o que lemos no Evangelho de hoje (Lc 1, 39-56).
Maria vai visitar Isabel. Maria é o exemplo de missionária(o). Ela vai ao encontro. Ela não ficou esperando que Isabel viessem ao seu encontro. Maria parte.
A presença de Maria anuncia o Messias. Ela leva Jesus. Anuncia Jesus com sua presença.
Primeira lição, nossa presença deve ser presença de Jesus na vida daquelas pessoas com as quais encontramos. As pessoas devem reconhecer em nós a presença de Jesus dentro de nós. A pergunta que fica para cada um de nós: Nossa presença anuncia Jesus?
Segundo, a oração que Maria faz. Inicialmente, ela faz uma oração de louvor. Reconhece sua pequenez. Coloca-se na posição de humildade. Sua única esperança está em Deus.
Aquele que se reconhece pequeno diante de Deus, que coloca sua esperança nele, permite que Deus opere maravilhas em sua vida é proclamado de bem-aventurado.
Deus exalta aqueles que se humilham. Através desses os famintos são saciados, socorre os seus servos, lembra-se de suas promessas.
Coloquemo-nos diante de Deus como Maria. Mais do que a mãe de Jesus, ela é o nosso exemplo de como em nossa humanidade pode servir a Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
Hoje celebramos a Assunção de Nossa Senhora. Em 1950 foi proclamado esse dogma.
Mas partilho com vocês o que lemos no Evangelho de hoje (Lc 1, 39-56).
Maria vai visitar Isabel. Maria é o exemplo de missionária(o). Ela vai ao encontro. Ela não ficou esperando que Isabel viessem ao seu encontro. Maria parte.
A presença de Maria anuncia o Messias. Ela leva Jesus. Anuncia Jesus com sua presença.
Primeira lição, nossa presença deve ser presença de Jesus na vida daquelas pessoas com as quais encontramos. As pessoas devem reconhecer em nós a presença de Jesus dentro de nós. A pergunta que fica para cada um de nós: Nossa presença anuncia Jesus?
Segundo, a oração que Maria faz. Inicialmente, ela faz uma oração de louvor. Reconhece sua pequenez. Coloca-se na posição de humildade. Sua única esperança está em Deus.
Aquele que se reconhece pequeno diante de Deus, que coloca sua esperança nele, permite que Deus opere maravilhas em sua vida é proclamado de bem-aventurado.
Deus exalta aqueles que se humilham. Através desses os famintos são saciados, socorre os seus servos, lembra-se de suas promessas.
Coloquemo-nos diante de Deus como Maria. Mais do que a mãe de Jesus, ela é o nosso exemplo de como em nossa humanidade pode servir a Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
Dia do pároco - confraternizar
Prezados irmãos e irmãs,
Padres, Diáconos e Leigos em confraternização no dia do Pároco.
Padres, Diáconos e Leigos em confraternização no dia do Pároco.
São João Maria Vianey
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje celebramos o dia do pároco.
No lugar de minha reflexã diária, vou transcrever um escrito do Papa João XXIII.
"Por ocasião do centenário da sua morte, em 1959, o Papa João XXIII promulgou a Carta Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia realçando a suas virtudes e relembrando o seu exemplo principalmente para os sacerdotes da Igreja Católica.
Dele disse João XXIII: "Por último, resta-nos evocar na vida de s. João Maria Vianney este aspecto do ministério pastoral, que para ele, durante muitos anos de sua vida, foi como um longo martírio e fica para sempre ligado à sua memória: a administração do sacramento da penitência, que dele recebeu singular brilho e produziu os mais abundantes e salutares frutos. "Em média, cada dia, passava quinze horas no confessionário. Este labor quotidiano começava de madrugada e só acabava à noite". E quando caiu esgotado, cinco dias antes de morrer, os últimos penitentes aglomeravam-se à cabeceira do moribundo. Calculou-se que no final da vida, o número anual dos peregrinos atingisse oitenta mil." (op. cit.)
"Dificilmente se podem imaginar as contrariedades e os sofrimentos físicos destas intermináveis horas no confessionário, para um homem já esgotado pelos jejuns, macerações, enfermidades, e falta de sono... Mas, acima de tudo, ele sentia-se como moralmente esmagado pela dor. Escutai a sua lamentação: "Ofende-se tanto a Deus, que quase nos sentimos tentados a pedir o fim do mundo!..É preciso vir a Ars para se saber o que é o pecado e a sua multidão quase infinita... Não se sabe o que se deve fazer: só se pode chorar e rezar". O santo esquecia-se de acrescentar que tomava também sobre si uma parte da expiação: "Pela minha parte - contava ele a quem lhe pedia conselho - dou-lhes uma penitência pequena e o resto faço-a eu por eles"." (op. cit.)" (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney).
Oremos para que nossos párocos se inspirem em João Maria Vianney.
Hoje celebramos o dia do pároco.
No lugar de minha reflexã diária, vou transcrever um escrito do Papa João XXIII.
"Por ocasião do centenário da sua morte, em 1959, o Papa João XXIII promulgou a Carta Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia realçando a suas virtudes e relembrando o seu exemplo principalmente para os sacerdotes da Igreja Católica.
Dele disse João XXIII: "Por último, resta-nos evocar na vida de s. João Maria Vianney este aspecto do ministério pastoral, que para ele, durante muitos anos de sua vida, foi como um longo martírio e fica para sempre ligado à sua memória: a administração do sacramento da penitência, que dele recebeu singular brilho e produziu os mais abundantes e salutares frutos. "Em média, cada dia, passava quinze horas no confessionário. Este labor quotidiano começava de madrugada e só acabava à noite". E quando caiu esgotado, cinco dias antes de morrer, os últimos penitentes aglomeravam-se à cabeceira do moribundo. Calculou-se que no final da vida, o número anual dos peregrinos atingisse oitenta mil." (op. cit.)
"Dificilmente se podem imaginar as contrariedades e os sofrimentos físicos destas intermináveis horas no confessionário, para um homem já esgotado pelos jejuns, macerações, enfermidades, e falta de sono... Mas, acima de tudo, ele sentia-se como moralmente esmagado pela dor. Escutai a sua lamentação: "Ofende-se tanto a Deus, que quase nos sentimos tentados a pedir o fim do mundo!..É preciso vir a Ars para se saber o que é o pecado e a sua multidão quase infinita... Não se sabe o que se deve fazer: só se pode chorar e rezar". O santo esquecia-se de acrescentar que tomava também sobre si uma parte da expiação: "Pela minha parte - contava ele a quem lhe pedia conselho - dou-lhes uma penitência pequena e o resto faço-a eu por eles"." (op. cit.)" (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney).
Oremos para que nossos párocos se inspirem em João Maria Vianney.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
"Dai-lhes vós mesmos de comer..."
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje vamos meditar mais uma vez sobre o milagre da multiplicação dos pães.
Não podemos perder de vista a perspectiva de quando esse evangelho foi escrito (bem como todos os outros). Os evangelhos são escritos após a ação missionária dos apóstolos. É a partir da vivência das comunidades, e sentindo necessidade de que as palavras de Jesus não fossem perdidas, que Deus, através de Espírito Santo, utilizando alguns homens que conviveram com Jesus, ou que foram evangelizados pelos apósotlos, deixassem registrado as palavras do Mestre.
Assim, ao depararmo-nos com essa perícope, uma frase nos salta aos olhos: "dai-lhes vós mesmo de comer". O número daqueles que começavam a se converter ao cristianismo aumentava (assim narra Lucas no capítulo 2 dos Atos dos Apóstolos). Muitas, paraa não dizer quase todos, eram pobres, miseráveis, doentes. As classes dominantes desprezavam essas pessoas, pois para eles eram pecadores. Se temos miseráveis, temos famintos. E se temos famintos, como fazer para que possam todos se saciar. Somos muitos: "cinco mil homens - sem contar crianças e mulheres".
Jesus mostra o caminho. Manda que todos se acomodem. Fiquem sentados. Comam como filhos do dono da casa (os que comiam em pé eram os escravos).
O milagre da partilha está na oração. Ao dar graças pelo pouco que tinha, Jesus nos mostra que o milagre da partilha pode alimentar muitas pessoas. Se cada um pegar para si apenas aquilo de que tem necessidade, sem acumular, poderemos alimentar uma multidão.
Ao dar graças, ao orar ao Pai, Jesus nos ensina que nossa oração não deve nos levar ao egoísmo, mas à partilha.
Aprendamos com Jesus. Se participamos com fé de nossas celebrações eucarísticas, se comungamos, se recebemos os outros sacramentos, devemos nos converter e colocar nosso coração para a partilha. Amém.
Hoje vamos meditar mais uma vez sobre o milagre da multiplicação dos pães.
Não podemos perder de vista a perspectiva de quando esse evangelho foi escrito (bem como todos os outros). Os evangelhos são escritos após a ação missionária dos apóstolos. É a partir da vivência das comunidades, e sentindo necessidade de que as palavras de Jesus não fossem perdidas, que Deus, através de Espírito Santo, utilizando alguns homens que conviveram com Jesus, ou que foram evangelizados pelos apósotlos, deixassem registrado as palavras do Mestre.
Assim, ao depararmo-nos com essa perícope, uma frase nos salta aos olhos: "dai-lhes vós mesmo de comer". O número daqueles que começavam a se converter ao cristianismo aumentava (assim narra Lucas no capítulo 2 dos Atos dos Apóstolos). Muitas, paraa não dizer quase todos, eram pobres, miseráveis, doentes. As classes dominantes desprezavam essas pessoas, pois para eles eram pecadores. Se temos miseráveis, temos famintos. E se temos famintos, como fazer para que possam todos se saciar. Somos muitos: "cinco mil homens - sem contar crianças e mulheres".
Jesus mostra o caminho. Manda que todos se acomodem. Fiquem sentados. Comam como filhos do dono da casa (os que comiam em pé eram os escravos).
O milagre da partilha está na oração. Ao dar graças pelo pouco que tinha, Jesus nos mostra que o milagre da partilha pode alimentar muitas pessoas. Se cada um pegar para si apenas aquilo de que tem necessidade, sem acumular, poderemos alimentar uma multidão.
Ao dar graças, ao orar ao Pai, Jesus nos ensina que nossa oração não deve nos levar ao egoísmo, mas à partilha.
Aprendamos com Jesus. Se participamos com fé de nossas celebrações eucarísticas, se comungamos, se recebemos os outros sacramentos, devemos nos converter e colocar nosso coração para a partilha. Amém.
sexta-feira, 31 de julho de 2009
Inácio de Loyola
Prezados irmãos e irmã,
Hoje celebramos a festa de Santo Inácio de Loyola. Santo do fim da idade média, início da Idade Moderna, viveu as transformações do século XVI. Foi um homem do iluminismo.
Inácio era militar espanhol. Vivia das honras militares. Num conflito, teve sua perna quase que amputa. Em sua convalecência, pediu livros de arte da guerra para ler. Como na casa não os tinha, foi-lhe oferecido uma bíblia e a vida dos santos. Ao ler esses livros, Inácio começou a lê-los. E ai percebia que havia um movimento interior. Observou que ao deixar de lado os livros sagrados, uma alegria permanecia por um tempo maior.
Enquanto os pensamentos mundamos lhe davam apenas uma alegria momentânea. A partir dai, formulou o Discernimento dos Espíritos.
Além disso, sistematizou a leitura orante da bíblia: colocar-se na presença de Deus; ler o texto; ouvir o que ele tem a dizer; colocar-se dentro do cena meditada; refletir e tirar proveito; anotar o que sentiu.
Hoje, recordar Inácio de Loyola é retornar a uma escola de oração que não necessita nos tirar de nosso dia-a-dia. É uma escola de Nazaré: escutar e guardar no coração. Viver o que se orar. Pregar. Ser rejeitado como Jesus o foi.
Ó Senhor, por intercessão de Inácio de Loyola, dê-nos o descernimento para encontrarmos e fazermos sua vontade. Amém.
Hoje celebramos a festa de Santo Inácio de Loyola. Santo do fim da idade média, início da Idade Moderna, viveu as transformações do século XVI. Foi um homem do iluminismo.
Inácio era militar espanhol. Vivia das honras militares. Num conflito, teve sua perna quase que amputa. Em sua convalecência, pediu livros de arte da guerra para ler. Como na casa não os tinha, foi-lhe oferecido uma bíblia e a vida dos santos. Ao ler esses livros, Inácio começou a lê-los. E ai percebia que havia um movimento interior. Observou que ao deixar de lado os livros sagrados, uma alegria permanecia por um tempo maior.
Enquanto os pensamentos mundamos lhe davam apenas uma alegria momentânea. A partir dai, formulou o Discernimento dos Espíritos.
Além disso, sistematizou a leitura orante da bíblia: colocar-se na presença de Deus; ler o texto; ouvir o que ele tem a dizer; colocar-se dentro do cena meditada; refletir e tirar proveito; anotar o que sentiu.
Hoje, recordar Inácio de Loyola é retornar a uma escola de oração que não necessita nos tirar de nosso dia-a-dia. É uma escola de Nazaré: escutar e guardar no coração. Viver o que se orar. Pregar. Ser rejeitado como Jesus o foi.
Ó Senhor, por intercessão de Inácio de Loyola, dê-nos o descernimento para encontrarmos e fazermos sua vontade. Amém.
quarta-feira, 29 de julho de 2009
"Senhor, se estivesse estado aqui meu irmão não teria morrido!"
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje festejamos Santa Marta. Nosso texto está em Jo. 11,19-27.
Marta é irmã de Maria e Lázaro. Ela é o exemplo do trabalho sem oração. Mas também, o exemplo de testemunho da fé.
Marta havia dito a Jesus que mandasse Maria, sua irmã, a ajudá-la nos afazeres de casa. Entretanto, Jesus afirma que Maria havia escolhido a melhor parte da "festa", ficar ao lado dele. Marta demonstrou nesse episódio que devemos reservar um tempo para o encontro pessoal com o Senhor. É preciso deixar uma parte do dia para Jesus.
A leitura de João nos mostra uma Marta diferente. Uma Marta que assume sua fé. Que assume sua experiência pessoal de Jesus, o amigo. Ela afirma: "... eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir ao mundo".
Nossa experiência de Jesus deve nos levar a essa expressão de fé: "tu és o Messias...".
Inspiremo-nos em Santa Marta. Façamos uma profunda experiência de Jesus em nossas vidas. Afirmemos que Jesus é o Messias.
Deus abençoe a todos e a todas
Hoje festejamos Santa Marta. Nosso texto está em Jo. 11,19-27.
Marta é irmã de Maria e Lázaro. Ela é o exemplo do trabalho sem oração. Mas também, o exemplo de testemunho da fé.
Marta havia dito a Jesus que mandasse Maria, sua irmã, a ajudá-la nos afazeres de casa. Entretanto, Jesus afirma que Maria havia escolhido a melhor parte da "festa", ficar ao lado dele. Marta demonstrou nesse episódio que devemos reservar um tempo para o encontro pessoal com o Senhor. É preciso deixar uma parte do dia para Jesus.
A leitura de João nos mostra uma Marta diferente. Uma Marta que assume sua fé. Que assume sua experiência pessoal de Jesus, o amigo. Ela afirma: "... eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir ao mundo".
Nossa experiência de Jesus deve nos levar a essa expressão de fé: "tu és o Messias...".
Inspiremo-nos em Santa Marta. Façamos uma profunda experiência de Jesus em nossas vidas. Afirmemos que Jesus é o Messias.
Deus abençoe a todos e a todas
domingo, 26 de julho de 2009
"Está aqui um menino com..."
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje é tirada de Jo 6,1-15.
João começa dizendo que Jesus foi para o outro lado do mar, isto é, nos mostra que todos os lugares devem ser evangelizados, inclusive aqueles “territórios” não eclesiais. É preciso evangelizar nossos ambientes de trabalho, nossa casa, nossos grupos. Jesus nos convida ir para a outra margem.
Outra característica a apontar, uma grande multidão o seguia porque “via os sinais que ele operava”. Devemos refletir, estamos com Jesus por causa dos milagres (que tivemos ou que queremos ver) ou porque o reconhecemos como verdadeiro filho do Deus vivo. A multidão não tem rumo. Não tem pastor. Anda ao sabor daqueles que a influenciam.
Jesus sobe o monte. O que é o monte? É o lugar do encontro com Deus. É no monte que Moisés encontra Deus. É no monte que Moisés recebe as tábuas da lei. É no monte que o profeta Elias faz sua experiência definitiva com Deus. Portanto, o monte é o local do encontro com o Senhor.
Jesus está no monte. Ele é o Senhor. A multidão vai ao seu encontro no monte. Vendo aquela multidão, e para testar a fé de Filipe, pergunta onde haveriam de arrumar tanto pão para alimentar aquela multidão. Filipe dá a resposta humana: “nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. Não esqueçamos que era uma multidão. Felipe não consegue ir além das aparências. Filipe ainda não fez a experiência fundamental de Jesus. Filipe, somos todos aqueles que não conseguem ir além daquilo que se vê. Fica na visão terrestre e material.
André, cujo nome significa humanidade, ao contemplar aquela multidão dá um passo a mais. Indica que há um menino (uma criança) que traz consigo cinco pães e dois peixes. Mas o que seria isso para uma multidão? O que importa aqui, é que André vislumbra uma saída. É possível alimentar aquela multidão. Poderíamos supor que ele havia pensado o seguinte: “Se esse menino tem esse alimento, significa que outros também o tenham. Mas como fazer esse alimento render tanto?”
Após a intervenção de André, João nos mostra que Jesus indica aos seus discípulos que façam as pessoas sentarem. Que façam as pessoas se prepararem para receber o pão. Essa é a missão de todos aqueles que são evangelizadores e missionários: preparar os corações para receberem o pão.
Jesus dá graça. Isso é, oferece aqueles alimentos ao pai. Pede que os abençoe. Em seguida, ordena que eles sejam distribuídos conforme a necessidade de cada um. Outro ponto, a necessidade de cada um. Nossas necessidades são diferentes. Podemos ter necessidades de muitas coisas em comum: casa, comida, trabalho, diversão, roupa etc. Mas temos outras necessidades que são diferentes. E assim, a forma da saciá-las deve ser diferente. Após todos comerem, e ficarem saciados, foram recolhidos o que sobrou. Isso é importante. O que fazemos com as sobras? Jogamos no lixo. Mas as sobras servem para o futuro. Nunca nos damos conta disso. Jogamos fora o que sobra. As vezes, jogamos fora as “sobras” de nossa fé. Aquilo que julgamos lixo. Mas, muitas vezes, do lixo, Deus pode tirar mais comida.
Ao verem esse milagre, a multidão acreditou em Jesus e queriam fazê-lo rei. Mas Jesus se retirou. Voltou para o monte. Voltou para junto de Deus. Os reis estão longe do monte. Os reis não têm encontro pessoal com Deus. Os reis não seguem as leis de Deus. Jesus não é rei. Jesus é servo. Jesus não é servido. Jesus é o servidor. Jesus não recebe. Jesus dá.
Muitas vezes, fazemos Jesus de rei. Mas ele não o é. Muitas vezes esquecemos de ver Jesus naqueles que estão em condição mais simplória.
Peçamos a Deus que nos ajude a encontrarmos Jesus nas pessoas menos importantes de nossa sociedade. “Nosso Deus fica ao lado dos pobres, colhendo o que sobrou”, assim diz a letra de uma música. Coloquemo-nos ao lado dos pobres. Amém.
Nossa reflexão de hoje é tirada de Jo 6,1-15.
João começa dizendo que Jesus foi para o outro lado do mar, isto é, nos mostra que todos os lugares devem ser evangelizados, inclusive aqueles “territórios” não eclesiais. É preciso evangelizar nossos ambientes de trabalho, nossa casa, nossos grupos. Jesus nos convida ir para a outra margem.
Outra característica a apontar, uma grande multidão o seguia porque “via os sinais que ele operava”. Devemos refletir, estamos com Jesus por causa dos milagres (que tivemos ou que queremos ver) ou porque o reconhecemos como verdadeiro filho do Deus vivo. A multidão não tem rumo. Não tem pastor. Anda ao sabor daqueles que a influenciam.
Jesus sobe o monte. O que é o monte? É o lugar do encontro com Deus. É no monte que Moisés encontra Deus. É no monte que Moisés recebe as tábuas da lei. É no monte que o profeta Elias faz sua experiência definitiva com Deus. Portanto, o monte é o local do encontro com o Senhor.
Jesus está no monte. Ele é o Senhor. A multidão vai ao seu encontro no monte. Vendo aquela multidão, e para testar a fé de Filipe, pergunta onde haveriam de arrumar tanto pão para alimentar aquela multidão. Filipe dá a resposta humana: “nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. Não esqueçamos que era uma multidão. Felipe não consegue ir além das aparências. Filipe ainda não fez a experiência fundamental de Jesus. Filipe, somos todos aqueles que não conseguem ir além daquilo que se vê. Fica na visão terrestre e material.
André, cujo nome significa humanidade, ao contemplar aquela multidão dá um passo a mais. Indica que há um menino (uma criança) que traz consigo cinco pães e dois peixes. Mas o que seria isso para uma multidão? O que importa aqui, é que André vislumbra uma saída. É possível alimentar aquela multidão. Poderíamos supor que ele havia pensado o seguinte: “Se esse menino tem esse alimento, significa que outros também o tenham. Mas como fazer esse alimento render tanto?”
Após a intervenção de André, João nos mostra que Jesus indica aos seus discípulos que façam as pessoas sentarem. Que façam as pessoas se prepararem para receber o pão. Essa é a missão de todos aqueles que são evangelizadores e missionários: preparar os corações para receberem o pão.
Jesus dá graça. Isso é, oferece aqueles alimentos ao pai. Pede que os abençoe. Em seguida, ordena que eles sejam distribuídos conforme a necessidade de cada um. Outro ponto, a necessidade de cada um. Nossas necessidades são diferentes. Podemos ter necessidades de muitas coisas em comum: casa, comida, trabalho, diversão, roupa etc. Mas temos outras necessidades que são diferentes. E assim, a forma da saciá-las deve ser diferente. Após todos comerem, e ficarem saciados, foram recolhidos o que sobrou. Isso é importante. O que fazemos com as sobras? Jogamos no lixo. Mas as sobras servem para o futuro. Nunca nos damos conta disso. Jogamos fora o que sobra. As vezes, jogamos fora as “sobras” de nossa fé. Aquilo que julgamos lixo. Mas, muitas vezes, do lixo, Deus pode tirar mais comida.
Ao verem esse milagre, a multidão acreditou em Jesus e queriam fazê-lo rei. Mas Jesus se retirou. Voltou para o monte. Voltou para junto de Deus. Os reis estão longe do monte. Os reis não têm encontro pessoal com Deus. Os reis não seguem as leis de Deus. Jesus não é rei. Jesus é servo. Jesus não é servido. Jesus é o servidor. Jesus não recebe. Jesus dá.
Muitas vezes, fazemos Jesus de rei. Mas ele não o é. Muitas vezes esquecemos de ver Jesus naqueles que estão em condição mais simplória.
Peçamos a Deus que nos ajude a encontrarmos Jesus nas pessoas menos importantes de nossa sociedade. “Nosso Deus fica ao lado dos pobres, colhendo o que sobrou”, assim diz a letra de uma música. Coloquemo-nos ao lado dos pobres. Amém.
quarta-feira, 22 de julho de 2009
"Nãos vos coformeis com o mundo ...!"
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje festejamos Santa Maria Madalena. Minha reflexão está baseada na leitura breve da Liturgia das Horas, e é tirada de Rm 12,1-2.
Paulo diz: "Não vos coformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus..."
Esse texto nos ajuda a refletir sobre a comemoraçao de hoje. Madalena sobe fazer essa distinção. O seu encontro pessoal com Senhor a fez mudar de vida. A vida de Jesus passou a ser a sua vida. Os gestos de Jesus passaram a ser os seus gestos. As palavras de Jesus passaram a ser suas palavras.
Madalena não se conformou à maldade do mundo. Ela passou a ser um instrumento de anuncio do Reino de Deus. Ela renovou sua maneira de pensar e de julgar.
Pensemos, nós pensamos e julgamos da mesma forma que o mundo? Já fizemos nosso encontro pessoal com Jesus? Esse encontro transformou nossa vida ou continuamos do mesmo jeito?
Senhor, transforme nosso jeito de ver o mundo. Que possamos estar dispostos a vivermos uma vida santa e evangéica. Amém
Deus abençoe a todos e a todas.
Hoje festejamos Santa Maria Madalena. Minha reflexão está baseada na leitura breve da Liturgia das Horas, e é tirada de Rm 12,1-2.
Paulo diz: "Não vos coformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus..."
Esse texto nos ajuda a refletir sobre a comemoraçao de hoje. Madalena sobe fazer essa distinção. O seu encontro pessoal com Senhor a fez mudar de vida. A vida de Jesus passou a ser a sua vida. Os gestos de Jesus passaram a ser os seus gestos. As palavras de Jesus passaram a ser suas palavras.
Madalena não se conformou à maldade do mundo. Ela passou a ser um instrumento de anuncio do Reino de Deus. Ela renovou sua maneira de pensar e de julgar.
Pensemos, nós pensamos e julgamos da mesma forma que o mundo? Já fizemos nosso encontro pessoal com Jesus? Esse encontro transformou nossa vida ou continuamos do mesmo jeito?
Senhor, transforme nosso jeito de ver o mundo. Que possamos estar dispostos a vivermos uma vida santa e evangéica. Amém
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 20 de julho de 2009
A quem servimos?!
Prezados irmãos e irmãs,
Algums fatos têm ocorrido em minha vida nos últimos dias. Fatos que me fazem reforçar a oração. Meditar a palavra.
Em 1 Coríntio 3, 4-9, Paulo nos diz a quem pertencemos. Essa leitura é positiva para mim nesse momento, pois nos deixamos levar pelas vaidades. Criamos divisões e cisânias dentro da Comunidade. Nos colocamos ao lado de Apolo, de Pedro, de Paulo ou de qualquer outro dos Apóstolos. Mas esquecemos que todos somos de Cristo. É em Cristo, por Cristo e com Cristo que seremos salvos. Nenhum de nós tem o poder de salvar ninguém. Somos meros apresentadores de Cristo. Aquele que apresenta não é maior do que aquele que é anunciado.
Senhor, que eu trabalhe para a união. Senhor que eu viva para que todos sejam um. Senhor, que o demônio da divisão não habite em nossos corações. Senhor que sejamos um comunidade de servos (diáconos) tal como seu Filho.
Amém.
Deus abençoe a todos e a todas
Algums fatos têm ocorrido em minha vida nos últimos dias. Fatos que me fazem reforçar a oração. Meditar a palavra.
Em 1 Coríntio 3, 4-9, Paulo nos diz a quem pertencemos. Essa leitura é positiva para mim nesse momento, pois nos deixamos levar pelas vaidades. Criamos divisões e cisânias dentro da Comunidade. Nos colocamos ao lado de Apolo, de Pedro, de Paulo ou de qualquer outro dos Apóstolos. Mas esquecemos que todos somos de Cristo. É em Cristo, por Cristo e com Cristo que seremos salvos. Nenhum de nós tem o poder de salvar ninguém. Somos meros apresentadores de Cristo. Aquele que apresenta não é maior do que aquele que é anunciado.
Senhor, que eu trabalhe para a união. Senhor que eu viva para que todos sejam um. Senhor, que o demônio da divisão não habite em nossos corações. Senhor que sejamos um comunidade de servos (diáconos) tal como seu Filho.
Amém.
Deus abençoe a todos e a todas
quarta-feira, 15 de julho de 2009
"Vinde a mim vós que estais cansados"
Prezado irmãos e irmãs,
Nossa reflexão e hoje é tirada de Mt. 11, 25-30.
Destaco três situações distintas: Jesus faz oração de louvor; em seguida, fala de revelação; e por último, afirma que somente ele pode aliviar nossos fardos.
Jesus louva ao Pai por deixar oculto a revelação divina àqueles que colocam em si mesmos, nas suas posses, nos seus estudos, o encontro com Jesus. Não somos nós que produzimos esse encontro. Quem nos revela a verdadeira face de Jesus é o Espírito de Deus que habita em nós.
Segundo, aqueles que se abandonam à graça divina reconhece em Jesus o herdeiro da nossa salvação. Somente nele retornamos ao Pai.
E por último, as nossas preocupações nos impede de rendermos graças verdadeira a Jesus. Trabalho, família, sobrevivência, casa. São muitas coisas que nos absorvem diariamente.
O que Jesus nos mostra é que devemos reservar uma hora por dia para nossa oração pessoal. Nossa leitura orante da palavra. Se fizermos isso, nossas cruzes serão leves.
Deus abençoe todos e todas.
Nossa reflexão e hoje é tirada de Mt. 11, 25-30.
Destaco três situações distintas: Jesus faz oração de louvor; em seguida, fala de revelação; e por último, afirma que somente ele pode aliviar nossos fardos.
Jesus louva ao Pai por deixar oculto a revelação divina àqueles que colocam em si mesmos, nas suas posses, nos seus estudos, o encontro com Jesus. Não somos nós que produzimos esse encontro. Quem nos revela a verdadeira face de Jesus é o Espírito de Deus que habita em nós.
Segundo, aqueles que se abandonam à graça divina reconhece em Jesus o herdeiro da nossa salvação. Somente nele retornamos ao Pai.
E por último, as nossas preocupações nos impede de rendermos graças verdadeira a Jesus. Trabalho, família, sobrevivência, casa. São muitas coisas que nos absorvem diariamente.
O que Jesus nos mostra é que devemos reservar uma hora por dia para nossa oração pessoal. Nossa leitura orante da palavra. Se fizermos isso, nossas cruzes serão leves.
Deus abençoe todos e todas.
terça-feira, 14 de julho de 2009
Diretoria Eleita da CADIPERJ participa de programa na Rádio Catedral
Prezados irmãos e irmãs,
Vejam as fotos da diretoria da CADIPERJ no programa do Diácono Vinícius.
Vejam as fotos da diretoria da CADIPERJ no programa do Diácono Vinícius.
"Deus chama a gente pra um momento novo!"
Prezados irmãos e irmãs,
Deus sempre nos revela surpresas em nossa caminhada.
No último sábado, dia 11/07/09, realizou-se a eleição para a nova diretoria da CADIPERJ - Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes.
Pautados numa proposta concreta para a vida e ministério dos diáconos permanentes da aquidiocese do rio de janeiro, a chapa eleita é composta, em sua maioria, pelos diáconos ordenados em 2007, da turma São Francisco de Assis.
Assim ficou composta a nova diretoria: Presidente: Diácono Luis Carlos Veloso; Vice-Pfresidente: Diácono Sérgio Catão; Secretário: Diácono Melquisedec; Tesoureiro: Diácono: Luis Cláudio (único ordenado ano passado).
Esperamos, com a ajuda de Deus, e dos irmãos no diaconatos, bem como com o apoio de nosso Bispo Dom Orani João Tempesta, e de Dom Edson de Castro Homem, e de todo episcopado e clero do rio de janeiro, promover uma maior integração entre o presbiterato e o diaconato.
Contamos com a valiosa ajuda de nossas esposas. Além de nossas comunidades paroquiais onde servimos.
Rogo a Deus que nos dê força e sabedoria para levar essa missão até o fim.
Amém!
Deus sempre nos revela surpresas em nossa caminhada.
No último sábado, dia 11/07/09, realizou-se a eleição para a nova diretoria da CADIPERJ - Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes.
Pautados numa proposta concreta para a vida e ministério dos diáconos permanentes da aquidiocese do rio de janeiro, a chapa eleita é composta, em sua maioria, pelos diáconos ordenados em 2007, da turma São Francisco de Assis.
Assim ficou composta a nova diretoria: Presidente: Diácono Luis Carlos Veloso; Vice-Pfresidente: Diácono Sérgio Catão; Secretário: Diácono Melquisedec; Tesoureiro: Diácono: Luis Cláudio (único ordenado ano passado).
Esperamos, com a ajuda de Deus, e dos irmãos no diaconatos, bem como com o apoio de nosso Bispo Dom Orani João Tempesta, e de Dom Edson de Castro Homem, e de todo episcopado e clero do rio de janeiro, promover uma maior integração entre o presbiterato e o diaconato.
Contamos com a valiosa ajuda de nossas esposas. Além de nossas comunidades paroquiais onde servimos.
Rogo a Deus que nos dê força e sabedoria para levar essa missão até o fim.
Amém!
segunda-feira, 13 de julho de 2009
Nosso auxílio está o nome do Senhor
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje é tirada de Ex. 1,8-14.22 e Mc. 10,34-11,1.
No livro do Êxodo vemos que o novo rei dos egípcios não conheceu José. José havia sido aquele que ajudara os hebreus, o povo eleito. Por não conhecer a história de José, o rei egípcio resolve oprimir o povo judeu. Mas, quanto mais eram oprimidos, mais eles cresciam em número. A opressão nos leva a encontro cm Deus. Quanto mais somos perseguidos, mais devemos nos voltar para Deus.
No evangelho, Jesus nos coloca uma situação complicada. Devemos voltar as costas paa nossos familiares e amigos? Jesus diz que veio trazer a espada, a divisão. Jesus afirma que pai e filho ficarão um contra o outro. Aquele que não toma a sua cruz não é digno de Jesus.
Vejamos. O que Jesus nos propoem não é nada mais do que o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas. O amor a Deus deve estar acima de qualquer relação humana. Nossos relacionamentos devem estar submetidos àquilo que Deus quer.
Estar divido significa que não nos subtemos à vontade de Deus. Ser digno de Jesus é se colocar à sua disposição.
Essas foram as instruções que Jesus nos deixou. O que temos colocado como impecilho para vivermos o evangelho: emprego, trabalho, fomação acadêmica, filhos, pais, família etc.
O que nos impede de vivermos nossa fé?
"Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho,dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém."
Nossa reflexão de hoje é tirada de Ex. 1,8-14.22 e Mc. 10,34-11,1.
No livro do Êxodo vemos que o novo rei dos egípcios não conheceu José. José havia sido aquele que ajudara os hebreus, o povo eleito. Por não conhecer a história de José, o rei egípcio resolve oprimir o povo judeu. Mas, quanto mais eram oprimidos, mais eles cresciam em número. A opressão nos leva a encontro cm Deus. Quanto mais somos perseguidos, mais devemos nos voltar para Deus.
No evangelho, Jesus nos coloca uma situação complicada. Devemos voltar as costas paa nossos familiares e amigos? Jesus diz que veio trazer a espada, a divisão. Jesus afirma que pai e filho ficarão um contra o outro. Aquele que não toma a sua cruz não é digno de Jesus.
Vejamos. O que Jesus nos propoem não é nada mais do que o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas. O amor a Deus deve estar acima de qualquer relação humana. Nossos relacionamentos devem estar submetidos àquilo que Deus quer.
Estar divido significa que não nos subtemos à vontade de Deus. Ser digno de Jesus é se colocar à sua disposição.
Essas foram as instruções que Jesus nos deixou. O que temos colocado como impecilho para vivermos o evangelho: emprego, trabalho, fomação acadêmica, filhos, pais, família etc.
O que nos impede de vivermos nossa fé?
"Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho,dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém."
quarta-feira, 8 de julho de 2009
Jesus enviou os doze
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje se encontra em Mt, 10,1-7.
Jesus escolhe e envia seus discípulos. Destacamos algo interessante. No tempo de Jesus eram os discípulos que escolhiam os mestres. No caso de Jesus é diferente. É o Mestre que escolhe seus discípulos. Nesta atitude, Jesus já nos mostra que nosso Deus é diferente. É ele que vem ao nosso encontro. É ele quem nos escolhe. Se somos discípulos, o somos por escolha de Jesus.
Jesus escohle é dá poder aos discípulos. Mas o poder de Jesus não é o poder do mundo, da opressão, da dominação. O poder de Jesus deve ser exercido para a liberdade, para a libertação, para a inclusão na sociedade. O poder que vem de Deus não oprime.
Jesus dá poder e envia. Os discípulos devem partir em missão com poder, com autoridade para libertar de tudo quanto escraviza.
Como Mateus escreve que para uma comunidade judaica, ele diz que o primeiro envio deve ser feito para os próprios judeus: não pagãos, nem samaritanos. Os discípulos devem anunciar às ovelhas perdidas de Israel. Eles são os primeiros a receberem essa boa nova: "O Reino dos céus está próximo".
Hoje, somos convidados a sermos discípulos. É preciso evangelizar os batizados, aqueles que se afastaram da Igreja. Aqueles que estão longe. Primeiro recuperar o que estava perdido. Jesus nos convoca a uma reevangelização da própria comunidade dos crentes.
Deixemo-nos evangelizar. Busquemos a Jesus em sua palavra e na Eucaristia. Quando pensarmos que já estamos evangelizados o suficiente, ai agiremos como os fariseus, que pensavam já estar salvos por viverem da lei.
Peçamos, irmãos e irmãs, a Maria que nos ensine a estarmos atentos a palavra do senhor e que possamos anunciar: "O Reino dos Céus está próximo". Amém
Deus bençoe a todos e a todas.
Nossa reflexão de hoje se encontra em Mt, 10,1-7.
Jesus escolhe e envia seus discípulos. Destacamos algo interessante. No tempo de Jesus eram os discípulos que escolhiam os mestres. No caso de Jesus é diferente. É o Mestre que escolhe seus discípulos. Nesta atitude, Jesus já nos mostra que nosso Deus é diferente. É ele que vem ao nosso encontro. É ele quem nos escolhe. Se somos discípulos, o somos por escolha de Jesus.
Jesus escohle é dá poder aos discípulos. Mas o poder de Jesus não é o poder do mundo, da opressão, da dominação. O poder de Jesus deve ser exercido para a liberdade, para a libertação, para a inclusão na sociedade. O poder que vem de Deus não oprime.
Jesus dá poder e envia. Os discípulos devem partir em missão com poder, com autoridade para libertar de tudo quanto escraviza.
Como Mateus escreve que para uma comunidade judaica, ele diz que o primeiro envio deve ser feito para os próprios judeus: não pagãos, nem samaritanos. Os discípulos devem anunciar às ovelhas perdidas de Israel. Eles são os primeiros a receberem essa boa nova: "O Reino dos céus está próximo".
Hoje, somos convidados a sermos discípulos. É preciso evangelizar os batizados, aqueles que se afastaram da Igreja. Aqueles que estão longe. Primeiro recuperar o que estava perdido. Jesus nos convoca a uma reevangelização da própria comunidade dos crentes.
Deixemo-nos evangelizar. Busquemos a Jesus em sua palavra e na Eucaristia. Quando pensarmos que já estamos evangelizados o suficiente, ai agiremos como os fariseus, que pensavam já estar salvos por viverem da lei.
Peçamos, irmãos e irmãs, a Maria que nos ensine a estarmos atentos a palavra do senhor e que possamos anunciar: "O Reino dos Céus está próximo". Amém
Deus bençoe a todos e a todas.
terça-feira, 7 de julho de 2009
"Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas"
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje parte de Mt 9, 32-38.
Jesus acabara de expulsar um demônio. Os fariseus diziam que ele realiza essas coisas pelo chefe dos demônios.
Qual a reação de Jesus diante desse fato? Ele bateu boca com os fariseus? Não.
Jesus simplesmente continua sua missão. Ele parte para cidades e povoados. Sua missão é pregar o evangelho do reino. É curar todo tipo de doença e enfermidades. É libertar o povo.
Jesus não tem tempo a perder quanto a respostas a serem dadas aos fariseus. Diante do fato exposto.
As multidõs precisam de Jesus. Ele não tem tempo para pequenos grupos. Os filhos e filhas de Deus, excluídos do sistema religosa tem pressa. Jesus percebe que, enquanto os fariseus se preocupam com questões menores, o pastoreio das multidões fica de lado. Não devemos nos preocupar com pequenas coisas. É preciso evangelizar. É preciso anuncia Jesus ressuscitado.
Não nos deixemos envolver por questões menores. Partamos para evangelizar. Anunciar um ano da graça de Deus.
Peçamos que senhor da messe que nos faça operários. Muitas vezes usamos esse texto para justificar o chamado das vocações sacerdotais e religiosas. Entretanto, esse texto é dirigido a todos nós, pois todos somos chamados a sermos operários da messe. Ser servidor da messe não está restrito ao sacerdócio ou a vida religiosa. O operário da messe é todo aquele que se dedica à evangelização: catequistas infantis, catequistas de jovens e adultos, catequistas do batismo, membros dos grupos de oração, das associações cristãs católicas. Todos somos chamados a sermos poperários da messe.
Rogue ao Pai para que converta o seu coração para que seja também um operário da messe.
Deus abençoe a todos e a todas.
Nossa reflexão de hoje parte de Mt 9, 32-38.
Jesus acabara de expulsar um demônio. Os fariseus diziam que ele realiza essas coisas pelo chefe dos demônios.
Qual a reação de Jesus diante desse fato? Ele bateu boca com os fariseus? Não.
Jesus simplesmente continua sua missão. Ele parte para cidades e povoados. Sua missão é pregar o evangelho do reino. É curar todo tipo de doença e enfermidades. É libertar o povo.
Jesus não tem tempo a perder quanto a respostas a serem dadas aos fariseus. Diante do fato exposto.
As multidõs precisam de Jesus. Ele não tem tempo para pequenos grupos. Os filhos e filhas de Deus, excluídos do sistema religosa tem pressa. Jesus percebe que, enquanto os fariseus se preocupam com questões menores, o pastoreio das multidões fica de lado. Não devemos nos preocupar com pequenas coisas. É preciso evangelizar. É preciso anuncia Jesus ressuscitado.
Não nos deixemos envolver por questões menores. Partamos para evangelizar. Anunciar um ano da graça de Deus.
Peçamos que senhor da messe que nos faça operários. Muitas vezes usamos esse texto para justificar o chamado das vocações sacerdotais e religiosas. Entretanto, esse texto é dirigido a todos nós, pois todos somos chamados a sermos operários da messe. Ser servidor da messe não está restrito ao sacerdócio ou a vida religiosa. O operário da messe é todo aquele que se dedica à evangelização: catequistas infantis, catequistas de jovens e adultos, catequistas do batismo, membros dos grupos de oração, das associações cristãs católicas. Todos somos chamados a sermos poperários da messe.
Rogue ao Pai para que converta o seu coração para que seja também um operário da messe.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Bem Aventurados
Prezados irmãos e irmãs,
O Evangelho de hoje deveria ser chamado de o Evangelho da Recompensa. A palavra pode assustar, principalmente, porque muitos de nós achamos que fazemos as coisas gratuitamente.
Mas essa passagem nos mostra o que vamos receber se agirmos conforme os ensinamentos de Jesus.
Jesus termina dizendo para que fiquemos felizes se formos perseguidos, injuriados e caluniados. Assim aconteceu com os profetas. Assim aconteceu com ele próprio. Porque seremos caluniados? Porque seremos perseguidos? Porque seremos injuriados? A resposta é simples: porque mostramos e vivemos uma nova sociedade. Um novo mundo.
Ser pobre de espírito é colocar toda sua confiança em Deus. Os aflitos serão consolados. Os mansos, aqueles que tem paciência, herdarão a terra, isto é, entrarão na terra prometida, o Reino dos Céus. Aqueles que lutam pela justiça, serão saciados. Aquele corações misericordiosos, alcançarão misericórdia. Os puros de coração, aqueles que se tornaram como crianças, verão a Deus em sua plenitude. Os que promovem a paz serão chamados de filhos de Deus. Os perseguidos herdarão o Reio dos Céus. Assim, todos aqueles que se empanham por cada uma dessas ações, serão continuadores da missão de Jesus.
Peçamos ao pai que, pelo Espírito Santo, possamos dar continuidade da missão de Jesus.
O Evangelho de hoje deveria ser chamado de o Evangelho da Recompensa. A palavra pode assustar, principalmente, porque muitos de nós achamos que fazemos as coisas gratuitamente.
Mas essa passagem nos mostra o que vamos receber se agirmos conforme os ensinamentos de Jesus.
Jesus termina dizendo para que fiquemos felizes se formos perseguidos, injuriados e caluniados. Assim aconteceu com os profetas. Assim aconteceu com ele próprio. Porque seremos caluniados? Porque seremos perseguidos? Porque seremos injuriados? A resposta é simples: porque mostramos e vivemos uma nova sociedade. Um novo mundo.
Ser pobre de espírito é colocar toda sua confiança em Deus. Os aflitos serão consolados. Os mansos, aqueles que tem paciência, herdarão a terra, isto é, entrarão na terra prometida, o Reino dos Céus. Aqueles que lutam pela justiça, serão saciados. Aquele corações misericordiosos, alcançarão misericórdia. Os puros de coração, aqueles que se tornaram como crianças, verão a Deus em sua plenitude. Os que promovem a paz serão chamados de filhos de Deus. Os perseguidos herdarão o Reio dos Céus. Assim, todos aqueles que se empanham por cada uma dessas ações, serão continuadores da missão de Jesus.
Peçamos ao pai que, pelo Espírito Santo, possamos dar continuidade da missão de Jesus.
quinta-feira, 4 de junho de 2009
"Tu não estas longe do Reino de Deus"!
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje está em Marcos 12, 28-34.
Um mestre da lei interroga Jesus sobre qual é o primeiro mandamento. Podemos afirmar que o mestre da lei é um conhecedor das escrituras. É um estudioso. Ele faz uma pergunta báscia. É a pergunta que todos nós deveríamos nos fazeri diariamente. É a pergunta que as catequistas deveriam ensinar as crianças, aos adolescentes, aos jovens, aos adultos, aos idosos. Deveria ser a pergunta inicial ou conclusiva de toda homilia ou pregação: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?"
O primeiro é este: Amarás o Senhor teu Deus. Mas de que forma? De todo o coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento, com toda a tua força.
Amar com o coração é dar a vida. É colocar-se livremente nas mãos de Deus. De toda alma, é deixar que aquilo que é a sua fonte vital ame o criador. De todo entendimento, é deixar que a razão aceite a presença de Deus. E com toda a força, com todo empenho, sem que nada atrapalhe. Todos os meus esforços devem estar direcionados para Deus.
Mas esse mandamento não está só. Deus é uma comunidade. Uma partilha de três pessoas que se preocupam mutuamente um com o outro. Assim, o amor a Deus deve levar o amor ao outro, ao próximo. Ninguém pode dizer que ama a Deus, que não viu, se não ama seu irmão que se vê, nos diz São João.
O mestre da lei reconhece que Jesus fala do próprio Deus. E afirma que aquele que pratica esses mandamentos está muita mais a frente do que holocaustos e sacrifícios.
Jesus afirma que o estudioso não está longe do Reino de Deus. Isto é, só lhe falta recohecer em Jesus o amor do Pai. Basta ver que Jesus é a concretização do amor divino por nós.
Peçamos ao senhor que nos ilumine para que Deus seja, verdadeiramente, tudo em nossa vida.
Deus abençoe a todos e a todas.
Nossa reflexão de hoje está em Marcos 12, 28-34.
Um mestre da lei interroga Jesus sobre qual é o primeiro mandamento. Podemos afirmar que o mestre da lei é um conhecedor das escrituras. É um estudioso. Ele faz uma pergunta báscia. É a pergunta que todos nós deveríamos nos fazeri diariamente. É a pergunta que as catequistas deveriam ensinar as crianças, aos adolescentes, aos jovens, aos adultos, aos idosos. Deveria ser a pergunta inicial ou conclusiva de toda homilia ou pregação: "Qual é o primeiro de todos os mandamentos?"
O primeiro é este: Amarás o Senhor teu Deus. Mas de que forma? De todo o coração, de toda tua alma, de todo teu entendimento, com toda a tua força.
Amar com o coração é dar a vida. É colocar-se livremente nas mãos de Deus. De toda alma, é deixar que aquilo que é a sua fonte vital ame o criador. De todo entendimento, é deixar que a razão aceite a presença de Deus. E com toda a força, com todo empenho, sem que nada atrapalhe. Todos os meus esforços devem estar direcionados para Deus.
Mas esse mandamento não está só. Deus é uma comunidade. Uma partilha de três pessoas que se preocupam mutuamente um com o outro. Assim, o amor a Deus deve levar o amor ao outro, ao próximo. Ninguém pode dizer que ama a Deus, que não viu, se não ama seu irmão que se vê, nos diz São João.
O mestre da lei reconhece que Jesus fala do próprio Deus. E afirma que aquele que pratica esses mandamentos está muita mais a frente do que holocaustos e sacrifícios.
Jesus afirma que o estudioso não está longe do Reino de Deus. Isto é, só lhe falta recohecer em Jesus o amor do Pai. Basta ver que Jesus é a concretização do amor divino por nós.
Peçamos ao senhor que nos ilumine para que Deus seja, verdadeiramente, tudo em nossa vida.
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 3 de junho de 2009
Imagens da Coroação de Nossa Senhora
Pregação do Padre Jorge: Maria e o Espírito Santo
Entrada da Coroa de Nossa Senhora
Anjos no altar.
Coroação de Nossa Senhora
Coral Infantil: Homenagem a Nossa Senhora
sexta-feira, 22 de maio de 2009
"Deus é o soberano que domina toda a terra"
Prezados irmãos e irmãs,
O título de nossa partilha de hoje é tirado do salmo da liturgia de hoje.
Algumas palavras podem nos causar estranheza. A palavra "domina" é forte. O verbo dominar significa exercer autoridade, poder, influênca ou domínio sobre. Além disso, reprimir.
Mas a mesmo tempo que o salista diz que Deus "domina", ele diz que é ele que "escole a nossa herança". Escolher a herança é tornar o escolhido parte de seu reino. É acolher o eleito. É fazê-lo herdeiro. Ter a herança significa fazer-se herdeiro.
Jesus deixa claro como será essa acolhida. A acolhida será entre dores e lágrimas. A triste é a precursora da alegria. Parece-nos estranho. Para chegarmos a alegria é preciso sofrer. Passar pela tristeza. Não há vida sem morte. Ressurreição sem cruz.
Quando nos deixarmos conduzir pelas palavras e ações de Jesus seremos verdadeiramente felizes. E nossa alegria será eterna, "e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria".
Deus abençoe a todos e a todas,
O título de nossa partilha de hoje é tirado do salmo da liturgia de hoje.
Algumas palavras podem nos causar estranheza. A palavra "domina" é forte. O verbo dominar significa exercer autoridade, poder, influênca ou domínio sobre. Além disso, reprimir.
Mas a mesmo tempo que o salista diz que Deus "domina", ele diz que é ele que "escole a nossa herança". Escolher a herança é tornar o escolhido parte de seu reino. É acolher o eleito. É fazê-lo herdeiro. Ter a herança significa fazer-se herdeiro.
Jesus deixa claro como será essa acolhida. A acolhida será entre dores e lágrimas. A triste é a precursora da alegria. Parece-nos estranho. Para chegarmos a alegria é preciso sofrer. Passar pela tristeza. Não há vida sem morte. Ressurreição sem cruz.
Quando nos deixarmos conduzir pelas palavras e ações de Jesus seremos verdadeiramente felizes. E nossa alegria será eterna, "e ninguém vos poderá tirar a vossa alegria".
Deus abençoe a todos e a todas,
segunda-feira, 18 de maio de 2009
Novena de Pentecostes
Prezado irmãos e irmãs,
Segue abaixo a programação da novena de Pentecostes de nossa paróquia. Esperamos contar com a prticipação de todos e de todas. Será um momento de graça e bençãos na vida de todos e de todas.
PENTECOSTES 2009
Programação
Dia 22 - Sexta-feira - Abertura. 19:30h. Atos 1,8.
Dia 23 - Sábado - Missa das 17h. Novena. Pregação: Liturgia da Missa
Dia 24 - Domingo - Missa das 18:30h. Novena. Pregação: Liturgia da Missa.
Dia 25 - Segunda-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Ação do Espírito Santo em Paulo.
Dia 26 - Terça-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Espírito Santo, força do Testemunho: At 1,8.
Dia 27 - Quarta-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Espírito Santo e a missão de sermos testemunhas até os confins da terra.
Dia 28 - Quinta-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Batismo, pertença à Igreja, efusão do Espírito Santo.
Dia 29 - Sexta-feira - Novena e Coroação de Nossa Senhora às 19:30h. Pregação: Maria e o Espírito Santo.
Dia 30 - Sábado - Novena na Missa das Crianças às 15h. Pregação: Liturgia da Missa.
Dia 31 - Domingo - Tarde de Louvor às 15h. Missa às 18h.
Segue abaixo a programação da novena de Pentecostes de nossa paróquia. Esperamos contar com a prticipação de todos e de todas. Será um momento de graça e bençãos na vida de todos e de todas.
PENTECOSTES 2009
Programação
Dia 22 - Sexta-feira - Abertura. 19:30h. Atos 1,8.
Dia 23 - Sábado - Missa das 17h. Novena. Pregação: Liturgia da Missa
Dia 24 - Domingo - Missa das 18:30h. Novena. Pregação: Liturgia da Missa.
Dia 25 - Segunda-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Ação do Espírito Santo em Paulo.
Dia 26 - Terça-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Espírito Santo, força do Testemunho: At 1,8.
Dia 27 - Quarta-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Espírito Santo e a missão de sermos testemunhas até os confins da terra.
Dia 28 - Quinta-feira - Novena às 19:30h. Pregação: Batismo, pertença à Igreja, efusão do Espírito Santo.
Dia 29 - Sexta-feira - Novena e Coroação de Nossa Senhora às 19:30h. Pregação: Maria e o Espírito Santo.
Dia 30 - Sábado - Novena na Missa das Crianças às 15h. Pregação: Liturgia da Missa.
Dia 31 - Domingo - Tarde de Louvor às 15h. Missa às 18h.
Festa do Divino Espírito Santo
Prezados irmãos e irmãs,
O Pe. Cláudio, Pároco da paróquia do Divino Espírito Santo e São João Batista faz o convite que segue abaixo.
Prezados irmãos e irmãs,
O Pe. Cláudio, Pároco da paróquia do Divino Espírito Santo e São João Batista faz o convite que segue abaixo.
Prezados irmãos e irmãs,
terça-feira, 12 de maio de 2009
"É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no reino de Deus"
Prezados irmãos e irmãs,
O título de nosa reflexão é tirada de At 14,22c. É um frase do apóstolo Paulo. Ele havia acabado de ser apedrejado. Fora colocado para fora da cidade.
Os discípulos choravam sobre ele achando que estava morto. Entretanto, ele se levantou e fez essa delcração: "É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no reino de Deus".
É uma palavra forte. Vivemos fugindo do sofrimento. Sempre dizemos que Deus não quer que soframos. Mas, pelas palavras de Paulo, podemos perceber que o sofrimento faz parte de nossa puruficação para a entrada no reino de Deus.
Não há evangelização sem sofrimento. Aquele que se coloca para evangelizar, para anunciar Jesus como o salvador, terá sofrimentos. Os sofrimentos são a certeza de que estamos no caminho certo. Não há evangelização sem perseguição. Quando nos predispomos a evangelizar o "chefe desse mundo" (Jo 14,30b) nos vem ao encontro para impedir que o nome de Jesus seja anunciado.
Inspirados na Palavra de Deus. Inspirado nos Atos dos Apósotlos. Inspirado nos Evangelhos de Jesus, assumamos em nossas vidas a evangelização de todos e de todas. E aprendamos a viver cm amor os sofrimentos impostos pela nossa ousadia em evangelizar.
Deus abençoe a todos e a todas
O título de nosa reflexão é tirada de At 14,22c. É um frase do apóstolo Paulo. Ele havia acabado de ser apedrejado. Fora colocado para fora da cidade.
Os discípulos choravam sobre ele achando que estava morto. Entretanto, ele se levantou e fez essa delcração: "É preciso que passemos por muitos sofrimentos para entrar no reino de Deus".
É uma palavra forte. Vivemos fugindo do sofrimento. Sempre dizemos que Deus não quer que soframos. Mas, pelas palavras de Paulo, podemos perceber que o sofrimento faz parte de nossa puruficação para a entrada no reino de Deus.
Não há evangelização sem sofrimento. Aquele que se coloca para evangelizar, para anunciar Jesus como o salvador, terá sofrimentos. Os sofrimentos são a certeza de que estamos no caminho certo. Não há evangelização sem perseguição. Quando nos predispomos a evangelizar o "chefe desse mundo" (Jo 14,30b) nos vem ao encontro para impedir que o nome de Jesus seja anunciado.
Inspirados na Palavra de Deus. Inspirado nos Atos dos Apósotlos. Inspirado nos Evangelhos de Jesus, assumamos em nossas vidas a evangelização de todos e de todas. E aprendamos a viver cm amor os sofrimentos impostos pela nossa ousadia em evangelizar.
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 8 de maio de 2009
"Tendes fé em Deus!"
Prezados irmãos e irmãs,
A liturgia de hoje está em Jo. 14,1-6. Muitas vezes, focamos nossa relfexão nas várias moradas na casa do Pai. É o tema central da leitura.
Mas quero me ater a frase que dá título a minha reflexão: "Tendes fé em Deus!"
Como anda minha fé? Tenho colocado minhas esperanças em Deus, ou em mim mesmo? Tenho a certeza da presença de Deus em minha vida? Minha fé é só quando estou na Missa, ou vivo essa fé todos os dias e em todas as situações da vida?
"Tendes fé em Deus!" Crer em Deus é partilhar os dons. É saber dividir nosso tempo com aqueles que necessitam de nós. É se colocar a serviço da comunidade. Muitas vezes é deixar de lado nossas vontades, nossos "quereres". É estar atento àquilo que precisa ser feito. É não esperar que nos peçam (ou que nos mandem).
Temos fé em Deus? A leitura começa com a seguinte frase: "Não se pertube o vosso coração". Vivemos com nosso coração pertubado: pela violência, pela falta de dinheiro, pela falta de padre, pela falta de alguém que nos fale alguma palavra de consolo. Sempre queremos alguma coisa para nós mesmos. Isso tudo é perturbação para nós. Para nosso coração.
Passemos grande parte de nossa vida em oração. Oração diária. Oração constante. Isso aumenta nossa fé em Deus, e faz com que nosso coração não se pertube.
Deus abençoe a todos e a todas.
A liturgia de hoje está em Jo. 14,1-6. Muitas vezes, focamos nossa relfexão nas várias moradas na casa do Pai. É o tema central da leitura.
Mas quero me ater a frase que dá título a minha reflexão: "Tendes fé em Deus!"
Como anda minha fé? Tenho colocado minhas esperanças em Deus, ou em mim mesmo? Tenho a certeza da presença de Deus em minha vida? Minha fé é só quando estou na Missa, ou vivo essa fé todos os dias e em todas as situações da vida?
"Tendes fé em Deus!" Crer em Deus é partilhar os dons. É saber dividir nosso tempo com aqueles que necessitam de nós. É se colocar a serviço da comunidade. Muitas vezes é deixar de lado nossas vontades, nossos "quereres". É estar atento àquilo que precisa ser feito. É não esperar que nos peçam (ou que nos mandem).
Temos fé em Deus? A leitura começa com a seguinte frase: "Não se pertube o vosso coração". Vivemos com nosso coração pertubado: pela violência, pela falta de dinheiro, pela falta de padre, pela falta de alguém que nos fale alguma palavra de consolo. Sempre queremos alguma coisa para nós mesmos. Isso tudo é perturbação para nós. Para nosso coração.
Passemos grande parte de nossa vida em oração. Oração diária. Oração constante. Isso aumenta nossa fé em Deus, e faz com que nosso coração não se pertube.
Deus abençoe a todos e a todas.
sexta-feira, 24 de abril de 2009
"Quando Jesus percebeu que queriam levá-lo para proclamá-lo rei, novamete se retirou sozinho para a montanha"
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão se encontra em Jo. 6,1-15. João narraa multiplicação dos pães.
O ministério está na Galiléia. Uma grande multidão seguia Jesus pelos milagres que ele fazia.
Hoje uma multidão continua indo ao encontro de Jesus em busca de milagres. De curas. Para atender as suas necessidades particulares. Era aquilo que a mutidão queria, ver suas necessidades prticulares sendo atendidas.
Jesus sobre a montanha. É na montanha que Deus se revela. A montanha tem um valor inestimável na bílbia. É o lugar onde Deus se revela.
A mutidão segue Jesus na montanha. Jesus atrai a si todos aqueles que desejam fazer uma experiência de Deus verdadeira. Cada um de nós deve ter a sua montanha, isto é, o lugar de encontro com o senhor Ressuscitado.
Vendo a multidão, Jesus pergunta como iriam alimentá-los. Jesus pergunta a Filipe. Filipe era conheido d André e Pedro. Havia anunciado a Natanael que o messias estava entre eles. Filipe reconhecia em Jesus aquele do qual Moisés e os profetas haviam dito. Filipe havia feito a experiência pessoal do senhor. Ao perguntar a Filipe como alimentar aquela multidão, Jesus queria sabe se ele estava prono para reconhecer a partilha como uma das formas de demonração da unidade da comunidade (não havia necessitado entre eles, tudo era posto em comum).
Olhando com olhos humanos, Filipe diz que nem muito dinheiro seria suficiente para alimentar aquele número de pessoas.
André, irmão de Pedro, amigo de Filipe, encontra um menino com cinco pães e dois peixes. Aqui o que nos chama a atenção é ser um menino que traz o alimento. Foi também um menino que se encarnou para nos trazer a salvação. "Aquele que não se fizer como uma criança não entrará no reino de Deus". Tornar-se criança é fundamental para entendermos a dinâmica do Reino.
Jesus manda que a multidão se acomode numa relva. Relva lembra campo, campo lembra o jardim do Édem, o Paraíso. Já aqui um prenuncio do retorno ao paraíso.
Jesus tomou os pães. Deu graças. E o distribuiu. É o mesmo gesto que fez com os discípulos de Emaús. É o mesmo gesto que fez com os onze. É mesmo gesto qe fez em todas as suas aparições. Abençoa o pão e os distribui. Temos crido que esse pão é feito para a nossa salvação? Temos crido que o pão pode ser partilhado? Temos crido que se não acumulássemos em nossas "geladeiras" outras pessoas poderiam comer?
Quando há partilha, há sobra. A sobra deve ser guardada.
Doze cestos. Número significativo. Doze era o número dos apóstolos. Cada apóstolo teve um cesto para ficar sob sua responsabilidade. Hoje poderíamos dizer que os cestos são nossas dioceses e arquidioceses. Os apóstolos, nossos bispos. Os pães todos nós. Devemos nos colocar e atitude de partilha. Doar-nos àqueles que sofrem: doentes, encarcerados, nus, famintos, analfabetos, peregrinos. Se nos colocarmos em atitude de doação, com certeza estaremos enchendo nossos cestos.
Para encerrar, nossas ações devem ser mantidas para a glória de Deus. Jesus quando percebe que vai exaltado, retira-se. Ele não é um rei humano. Ele não veio para dominar. Ee veio para salvar. E a salvação passa pela cruz, pela dor,pelo sofrimento. A glória só poderá acontecer após a cruz. Assim, irmãos e irmãs, não dos deixamos levar pela soberba. Não deixemo-nos levar pelos elogios. Eles podem até parece importante, mas poderão nos levar para longe de Jesus e de seu reino. Não esperemos elogios, aqueles que elogiam serão aqueles que vão condenar. Aqueles que elogiaram Jesus, gritaram: "Crucifca-o!"
Reflitamos sobre o evangelho de hoje, e façamos de nossa vida um testemunho da presença dorssuscitado o meio de nós.
Deu abençoe a todos e a todas.
Nossa reflexão se encontra em Jo. 6,1-15. João narraa multiplicação dos pães.
O ministério está na Galiléia. Uma grande multidão seguia Jesus pelos milagres que ele fazia.
Hoje uma multidão continua indo ao encontro de Jesus em busca de milagres. De curas. Para atender as suas necessidades particulares. Era aquilo que a mutidão queria, ver suas necessidades prticulares sendo atendidas.
Jesus sobre a montanha. É na montanha que Deus se revela. A montanha tem um valor inestimável na bílbia. É o lugar onde Deus se revela.
A mutidão segue Jesus na montanha. Jesus atrai a si todos aqueles que desejam fazer uma experiência de Deus verdadeira. Cada um de nós deve ter a sua montanha, isto é, o lugar de encontro com o senhor Ressuscitado.
Vendo a multidão, Jesus pergunta como iriam alimentá-los. Jesus pergunta a Filipe. Filipe era conheido d André e Pedro. Havia anunciado a Natanael que o messias estava entre eles. Filipe reconhecia em Jesus aquele do qual Moisés e os profetas haviam dito. Filipe havia feito a experiência pessoal do senhor. Ao perguntar a Filipe como alimentar aquela multidão, Jesus queria sabe se ele estava prono para reconhecer a partilha como uma das formas de demonração da unidade da comunidade (não havia necessitado entre eles, tudo era posto em comum).
Olhando com olhos humanos, Filipe diz que nem muito dinheiro seria suficiente para alimentar aquele número de pessoas.
André, irmão de Pedro, amigo de Filipe, encontra um menino com cinco pães e dois peixes. Aqui o que nos chama a atenção é ser um menino que traz o alimento. Foi também um menino que se encarnou para nos trazer a salvação. "Aquele que não se fizer como uma criança não entrará no reino de Deus". Tornar-se criança é fundamental para entendermos a dinâmica do Reino.
Jesus manda que a multidão se acomode numa relva. Relva lembra campo, campo lembra o jardim do Édem, o Paraíso. Já aqui um prenuncio do retorno ao paraíso.
Jesus tomou os pães. Deu graças. E o distribuiu. É o mesmo gesto que fez com os discípulos de Emaús. É o mesmo gesto que fez com os onze. É mesmo gesto qe fez em todas as suas aparições. Abençoa o pão e os distribui. Temos crido que esse pão é feito para a nossa salvação? Temos crido que o pão pode ser partilhado? Temos crido que se não acumulássemos em nossas "geladeiras" outras pessoas poderiam comer?
Quando há partilha, há sobra. A sobra deve ser guardada.
Doze cestos. Número significativo. Doze era o número dos apóstolos. Cada apóstolo teve um cesto para ficar sob sua responsabilidade. Hoje poderíamos dizer que os cestos são nossas dioceses e arquidioceses. Os apóstolos, nossos bispos. Os pães todos nós. Devemos nos colocar e atitude de partilha. Doar-nos àqueles que sofrem: doentes, encarcerados, nus, famintos, analfabetos, peregrinos. Se nos colocarmos em atitude de doação, com certeza estaremos enchendo nossos cestos.
Para encerrar, nossas ações devem ser mantidas para a glória de Deus. Jesus quando percebe que vai exaltado, retira-se. Ele não é um rei humano. Ele não veio para dominar. Ee veio para salvar. E a salvação passa pela cruz, pela dor,pelo sofrimento. A glória só poderá acontecer após a cruz. Assim, irmãos e irmãs, não dos deixamos levar pela soberba. Não deixemo-nos levar pelos elogios. Eles podem até parece importante, mas poderão nos levar para longe de Jesus e de seu reino. Não esperemos elogios, aqueles que elogiam serão aqueles que vão condenar. Aqueles que elogiaram Jesus, gritaram: "Crucifca-o!"
Reflitamos sobre o evangelho de hoje, e façamos de nossa vida um testemunho da presença dorssuscitado o meio de nós.
Deu abençoe a todos e a todas.
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