segunda-feira, 29 de novembro de 2010

É tempo de espera!

Iniciamos ontem o tempo litúrgico do Advento.
Segundo o dicionário de Evanildo Bechara, Advento significa: ação ou efeito de vir; de surgir; chegada. Começo, início. Para o catolicismo, as quatra semanas que anecedem o Natal.
Chegou o momento de espera da vinda do Senhor. Mais do que celebrarmos um acontecimento do passado, o advento nos prepara a segunda vinda do Senhor Jesus. As leituras bíblicas desse período nos levam a meditarmos sobre como estamos vivendo nossa fé.
Celebramos a vida que renasce. A vida que vem. A vida que é. O natal não é apenas um fato histórico passado, mas é uma realidade que celebramos anualmente.
Esperar é viver a fé no hoje.
Sejamos missionários da vida que brota da fé.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Retiro Anual do Ministério do Acolhimento paroquial

Aconteceu ontem, dia 15/11, o Retiro Anual do Ministério do Acolhimento da Paróquia de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
Foi um dia de muita graça. Iniciamos com a meditação da palavra de Deus, extraída de Lc 18,35-43. Em seguida, o café da manhã. Logo apoós: oração da hora média, meditação pessoal, adoração e dinâmica. Seguida de almoço. Após o almoço, reflexão nos grupos, terço meditado e santa missa encerrando o retiro.
Foi um dia de muita graça e bençãos.
Deus abençoe o Ministério do Acolhimento de nossa paróquia.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Twitter e Facebook

Prezados amigos e amigas,

Estamos agora no Facebook e Twitter. São duas midias importantes na era da informação pela internet.
Façam uma visita. É preciso criar uma conta para ter acesso. Nada complicado. Basta seguir as instruções. Vocês verão que é rápido e interessante.
Muitas pessoas se comunicam hoje por esses dois meios. Inclusive nossa Arquidiocese tem estado presente no Twitter e no Facebook.
Várias pastorais já se comunicam e trocam experiências pastorais também.
Temos "postado" muitas coisas interessantes por lá.
Aproveito a oportunidade para dizer que no Facebook há uma grupo chamado "Grupo Jovem Virtual" onde temos feito uma experiência interessante de Leitura Orante da Palavra de Deus.
Espero que me façam uma visita.
CLIQUE NOS LINKS NO ALTO DESSA PÁGINA.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Semana Bíblica

Vamos iniciar nossa semana bíblica
Acompanhe pelo nosso blog.

Agora às 20h

Hoje - Frei Izidoro Mazarollo. Ele dará um panorama socio-político-econômico.
Acompanhe em tempo real.

Pe. Jorge Aziz.

Acolhe Frei Izidoro. pede uma salva de palmas.

Procissão da bíblia. Cantando a "Bíblia é".

Frei Izidoro cumprimenta o povo.

Vamos começar pelo fim.

JOnas no NT Mt 12, 38ss // Lc 11.

Vrsículo 38, os escribas e fariseus pedem um sinal.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

"... passou a noite toda em oração".

Prezadas amigas e amigos,

No evangelho de hoje (Lc 6,12-19), Jesus sobe a montanha para orar. E passa a noite toda em oração. Quantas horas conseguimos ficar em oração. Em silêncio diante do Senhor.
Jesus tinha uma decisão importante a tomar: a escolha dos apóstolos. Não poderia ser qualque pessoa. Deveriam ser homens engajados com sua obra. Jesus sabia que essa era uma decisão difícil. Somente o Pai poderia lhe mostrar o caminho.
A oração de Jesus não era individualista. Ela levava a missão a ser cumprida. Jesus não orava para se sentir bem, mas para partir em missão. As pessoas viam até Jesus para ouvir sua palavra, pois ele mais do que pregar, vivia a palavra. E nós? Vivemos essa palavra? Oramos e colocamos em prática a palavra que meditamos.
Aprendamos com o Senhor como viver a Palavra de Deus.

sábado, 4 de setembro de 2010

"... Se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo."

Prezadas amigas e amigos,

Na liturgia de hoje Jesus coloca as condições para segui-lo.
Ele nos dá quatro exemplos:
1. Deixar a família;
2. A nossa cruz diária;
3. A construção da torre;
4. O rei que vai para um conflito.

Jesus se dirige a quatro tipos de pessoas diferentes. Primeiro, aqueles que desejam dar sua vida para seguir Jesus. Estes vão renunciar à constituição de uma família. Deixarão de ser pais, mães, avós. Deixam para trás a vida carnal, mas se colocam como modelo de como será a vida futura.
Segundo, cada um de nós vive as dificuldades do dia a dia. Se deixarmos que elas nos absorvam Deus estará longe de nossa vida. Devemos colocar nas mãos de Deus as nossas dificuldades diárias, nossas cruzes. Elas não devem ser vistas como dificuldades, mas como meios de louvar a Deus.
Terceiro, quem quer ser um agente de pastoral atuante deverá medir suas condições reais de entrega. Não basta a vontade. Não basta achar bonito. É preciso saber se há condições reais de assumir um trabalho pastoral.
Quarto, estar pronto para enfrentar as dificuldades da evangelização. Pronto para enfrentar as barreiras impostas pelo inimigo da natureza humana (demônio). Apredender a lidar com os conflitos internos e externos. Ser seremo. Medir bem até onde podemos dar um passo. Conhecer-se internamente, seu temperamento.
E ai Jesus sentencia, aquele que não for capaz de viver essas condições, dentro daquilo que foi dado a ele ou ela, não poderá ser seu discípulo.
Deus nos abençoe e nos conserve em nossas vocações.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Prezadas amigas e amigos,

No Evangelho de ontem, Jesus estava em sua cidade natal, Nazaré. Ali ele fora desprezado. Saíndo da sua cidade, dirigiu-se a Cafarnaum. Lá ensinava na sua sinagoga, e o povo admirava-se de suas palavras.
Ao participarmos de nossas celebrações dominicais fiquemos atentos ao que nos diz o Senhor através de sua palavra e das homilias.
Deus vos abençoe.

domingo, 15 de agosto de 2010

"Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?

Prezadas amigas e amigos,

A liturgia de hoje nos leva a meditarmos sobre a Assunção de Nossa Senhora.
O Evangelho proposto é o de Lucas 1,39-56. Narra a visita que Maria fez a sua prima Isabel.
Gostaria de destacar a questão da visita. Maria, após receber a mensagem do anjo sobre sua gravidez, parte em missão. Tendo o senhor em seu vetre, não se esconde. Parte para visitar aqueles que precisam.
Isabel sente-se abençoada, agraciada, favorecida pela visita de Maria.
Mas está não é uma simples visita. É uma visita de missão. É uma visita para levar Jesus. Maria não guardou para si a graça de ser portadora da esperança que surgia para seu povo.
A ação da visita de Maria deve nos questionar: anunciamos nosso encontro com o Senhor? Estamos em situação de permanente missão? Visitamos nossos irmãos e irmãs no dia-a-dia? Somos evangelizadores porta-a-porta? Ou ficamos na Igreja a espera dos outros?
Sigamos o exemplo de Maria, partamos para o encontro do próximo.
Deus abençoe a todas e a todos.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

"Não nos deixeis cair em tentação"

Prezadas irmãs e irmãos,

Na liturgia de hoje Pedro pergunta a Jesus quantas vezes deve perdoar o seu irmão. Fazia parte da lei judaica perdoar até sete vezes, ou seja, durante uma semana dever-se-ia perdoar uma vez por dia.
Jesus aperfeiçoa a lei. Ele diz que devemos perdoar até setenta vezes sete, ou seja, sempre.
Na oração do Pai Nosso dizemos: "perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". O perdão que pedimos devemos dá-lo. Não há perdão pedido sem perdão doado. Não basta Deus nos perdoar, é preciso que perdoemos também aqueles que nos ofenderam.
Para ilustrar o perdão, Jesus conta a parábola do servo que foi perdoado de sua dívida, mas não perdou aquele que lhe devia. Jesus faz Pedro, e a todos nós no dia de hoje, refletirmos sobre nossas atitudes de não perdão. Se quero o perdão, devo dar o perdão.
Olhemos para dentro de nós. Vejamos como temos agido com o perdão para com os outros.
Deus nos abençoe.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pais têm missão de testemunhar para os filhos o que é fundamental

RIO DE JANEIRO, segunda-feira, 9 de agosto de 2010 (ZENIT.org) – Nesse sábado, dia 7, o arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta, presidiu à missa de abertura da Semana Nacional da Família, na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Realengo.
Ao refletir sobre a importância da família para a sociedade, na homilia, Dom Orani, remetendo-se à leitura evangélica, destacou a importância de cada um ser vigilante e estar preparado, vivendo o que é o certo hoje, sem esperar para realizá-lo somente no amanhã; informa o portal da arquidiocese do Rio.

"Os discípulos ficaram muito tristes".

No Evangelho de hoje (Mt 17,22-27), Jesus comunica aos seus discípulos que ele morrerá, mas ressuscitará.
"Ficaram tristes". A tristeza é um sentimento inerente a humanidade. Ficar tristeza não deve ser para nós causa de desespero. A tristeza nos faz lembrar que existe a felicidade. Aquele, ou aquele, que se deixa levar pelo sentimento da tristeza não percebe que a felicidade é o passo seguinte.
A tristeza é provocada por vários motivos: não conseguirmos o que queremos, decepção com alguém, sem motivo aparente, um sonho que tivemos, uma vontade frustrada.
Os discípulos achavam que Jesus não poderia passar por sofrimento algum. Ele era o filho de Deus, e como tal, não poderia viver as intempéries da vida. Jesus pode tudo (e ele sabia disso). Mas era preciso que ele passasse pela experiência da morte para saber como era.
Isso deixa os discípuolos tristes. Mas Jesus afirma que ressuscitará no terceiro dia.
Parece muito tempo. A morte é uma experiência traumática. Experar três dias parece uma eternidade. Ficar triste por muito tempo é um tortura. Três dias parece uma eternidade.
Mas Jesus sabe que a glória de Deus não tem tempo nem espaço. Céu e terra estão cheios da sua glória. A glória virá para aqueles que esperam contra toda esperança.
Coloquemo-nos diante de Jesus sacramentado e façamos de nossa tristeza a certeza da ressurreição no terceiro dia.
Amém

Encontro Paroquial de Casais

Prezadas amigas e amigos,

Nos dias 31 de julho e 01 de agosto de 2010, nossa paróquia realizou o seu 1º Encontro Paroquial de Casais (EPC). Durante muitos anos acontecia o antigo ECC. Depois de quatro anos sem o Encontro de Casais decidimos por realizar uma nova modalidade de evangelização para casais, o EPC.
Foi um momento muito rico. Todos os casais que trabalharam tiveram a experiência do ECC. Muitas coisas foram mudadas. Utilizamos parte da metodologia do ECC e atualizamos aquilo que nos parecia obsoleto. A final de contas não trabalhamos mais com rebanhão, como na década de 70 e 80, onde o número de encontrista deveria ser igual ou superior a 50 casais.
Nesta metodologia, o ideal são 20 casais. Isso para que se criem pequenas comunidades (chamadas círculos).
Nosso EPC aceitou casias de segunda união, apesar de não termos feito essa divulgação. Os casais que apareceram foram bem acolhidos pela nossa comunidade. Estão no meio de nós. Não tem "marcação" diferenciada. Não houve círculo específico para eles. Foram colocados juntos de todos.
Algumas mudanças foram feitas. E como toda mudança, sofremos resistências. Mas ao término o saldo foi positivo.
Esperamos aprofundar os temas desenvolvidos no EPC ao longo desse ano. Em 2011 faremos um encontro de aprofundamento para todos os casais que viveram a exepriência do EPC e do antigo ECC. Esperamos trazer esperança para as nossas famílias. Desejamos que as famílias possam continuar sendo o sustento de nossa sociedade e de nossa Igreja. Sem família nada somos. Perdemos nossos referencial. Queremos ajudar os casais, sejam eles jovens ou não, a viverem um matrimônio sadio. Ajudando-os a passarem pelos percalços da vida a dois. Ajudá-los no relacionamento com os filhos e com os demais casais.
Deus abençoe a todas e a todos que viveram essa nova exeperiência. E que faça de todos nós uma verdadeira comunidade familiar.

domingo, 13 de junho de 2010

Vida oculta

Queridos amigos e amigas,

Nossa liturgia de hoje falava de perdão. Mas o que quero que partilhar com vocês é a "Vida oculta" que está por trás das três leituras de hoje.
Na primeira leitura, Davi agiu ocultamente. O pecado é assim. Ele faz as coisas acontecerem nas escondidas. Adulterou em seu coração. Pecou. Matou. Roubou.
No Evangelho, o fariseu Simão queria cooptar Jesus. Pensava que pelo simples fato de convidar Jesus para sua casa tornar-se-ia seu amigo, e tudo aquilo que quisesse poderia receber como prêmio, pois havia dado comida a ele. A liberdade interior de Jesus o faz agir diferentemente. Jesus deu atenção aquela que era rejeitada pela sociedade. Jesus não se importou com a mesa preparada para ele e para o fariseu. Jesus não se importou com a mesa importante. Ele estava atento aqueles que sofriam e sofre. Jesus se preocupou mais com a pecadora do que com o fariseu.

Queridos leitores, somente uma pessoa com vida oculta pode perceber o poder misericordioso de Deus. Somente quem vive meditando a palavra do Senhor pode ver quem são os preferidos de Deus.
Deus escolhe os excluídos para se manifestar.

Deus nos abençoe.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Orai para não cairdes em tentação

O título de nossa reflexão é uma palavra deo próprio Jesus. A oração é a única forma de afastamos de nossas vidas a tentação de rejeitarmos a vontade de Deus para nossas vidas.
Muitas vezes, pensamos que orar e multiplicar palavras. Mas orar, é estar diante de Deus, seja no sacramento da Eucaristia ou diante de sua palavra. É confrontar o meu querer, com o querer do próprio Deus.
Hoje, em mimha oração matinal das Laudes, ouvi a Palavra (tirada dos salmos, do profeta Isaias e de Paulo aos Romanos), e está palavra me mostrou qual o caminho devemos seguir quando passamos por momentos de discernimento em nossas vidas.
Primeiramente, no salmo 89(90), versículo 12, lemos: "(...) dai ao nosso coração Sabedoria". Sabedoria é um dos dons do Espírito Santo. A Sabedoria nos faz ver tudo conforme Deus quer. A sabedoria nos faz vivermos segundo a vontade divina, mesmo na adversidade.
Dentro do mesmo salmo, no versículo 17, lemos: "Tornai fecundo, ó Senhor, nosso trabalho, fazei dar frutos o labor de nossas mãos!". De que trabalho nos fala o salmista? Nosso trabalho diario, do qual tiramos o sustento de nossas famílias? Fala do trabalho que realizamos para a pregação do Evangelho?
Não importa o trabalho que realizamos. Importa que ele deva ser feito para o Senhor. Devemos ser testemunhas do Senhor onde estivermos.
O profeta Isaias diz que o Senhor fará planos os caminhos tortuosos. Em quantos caminhos tortuosos colocamos as nossas vidas? Mas o amor do Senhor por nós é tão grande, que mesmo esses caminhos, ele os tranforma em planos. Mesmo que caminhemos por caminhos que nos pudesse conduzir à morte, o Senhor nos faz ver nossos erros, e aplaina as veredas pelas quais andamos. Ele nunca nos abandona.
E Paulo aos Romanos, como que completando essa passagem de Isaias, no diz que é confessando a fé com a boca que se consegue a salvação. Crer no coração e confessar com a boca. E o ser humano todo em louvor.
Queridos irmãos e irmãs, uitilizemos a palavra de Deus para caminharmos rumo ao Reino dos Céus.
Amém!

segunda-feira, 12 de abril de 2010

A Páscoa Espiritual

Da Homilia pascal de um Autor antigo.
A Páscoa que celebramos é a causa da salvação de todo o gênero humano, a começar pelo primeiro ser humano, que é salvo e vivificado em cada um de nós.
Mas a salvação foi preparada por diversas instituições imperfeitas e provisórias, que eram símbolos e imagens das coisas perfeitas e eternas, para anunciarem em esboço a realidade que surge atualmente à plena luz da verdade. Contudo, uma vez que essa verdadeira realidade se tornou presente, a figura deixa de ter sentido. Quando chega o rei, ninguém irá homenagear sua estátua, deixando de lado a pessoa do proprio rei.
Assim se vê claramente em que medida figura é inferior à realidade verdadeira, pois a figura representa a vida breve dos primogênitos dos judeus, ao passo que a realidade celebra a vida eterna de todos os seres humanos. Não é grande coisa alguém livrar-se da morte por algum tempo, se pouco depois terá de morrer. O que é admirável é evitar a morte de uma vez para sempre, como conosco por meio de Cristo, que foi imolado como nosso cordeiro pascal.
O próprio nome da festa, se compreendermos o seu verdadeiro significado, nos sugere a sua peculiar excelência. Páscoa, com efeito, significa "passagem", pois o anjo exterminador, que feria de morte os primogênitos dos egípcios, passava adiante, sem entrar nas casas dos hebreus. Todavia, em relação a nós, a passagem do exterminador é um fato, porque passou realmente sem nos tocar, a nós que por Cristo ressuscitamos para a vida eterna.
(...)
(...) Quem tiver consciência de que a Páscoa foi imolada em seu benefício, deve aceitar como início de sua vida o momento em que Cristo se imolou por ele. Ora, tal imolação atualiza-se em cada um, quando reconhece essa graça e compreende que vida lhe foi dada por esse sacrifício. Quem chegou a este conhecimento, esforce-se poraceitar o começo da vida nova, sem pretender coltar à vida antiga que foi ultrapassada. De fato, se já morremos para o pecado, perguntao apóstolo, como vamos continuar vivendo nele? (Rm 6,2).

terça-feira, 30 de março de 2010

Gloriemo-nos também nós na Cruz do Senhor!

(Dos Sermões de Santo Agostinho, Bispo)
Gloriemo-nos também nós na Cruz do Senhor!
A paixão de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é para nós penhor de glória e exemplo de
paciência.
Haverá alguma coisa que não possam esperar da graça divina os corações dos fiéis, pelos quais o Filho unigênito de Deus, eterno como o Pai, não apenas quis nascer como homem entre os homens, mas quis também morrer pelas mãos dos homens que tinha criado?
Grandes coisas o Senhor nos promete no futuro! Mas o que ele fez por nós e agora celebramos é ainda muito maior. Onde estávamos ou quem éramos, quando Cristo morreu por nós pecadores? Quem pode duvidar que ele dará a vida aos seus fiéis, quando já lhes deu até a sua morte? Por que a fraqueza humana ainda hesita em acreditar que um dia os homens viverão em Deus?
Muito mais incrível é o que já aconteceu: Deus morreu pelos homens.
Quem é Cristo senão aquele que no princípio era a palavra, e a palavra estava com Deus, e a
palavra era Deus? (Jo 1,1). Essa palavra de Deus se fez carne e habitou entre nós (Jo 1,14). Se não tivesse tomado da nossa natureza a carne mortal, Cristo não teria possibilidade de morrer por nós. Mas deste modo o imortal pôde morrer e dar sua vida aos mortais. Fez-se participante de nossa morte para nos tornar participantes de sua vida. De fato, assim como os homens, pela sua natureza, não tinham possibilidade alguma de alcançar a vida, também ele, pela sua natureza não tinha possibilidade alguma de sofrer a morte.
Por isso entrou, de modo admirável, em comunhão conosco: de nós assumiu a mortalidade, o que lhe possibilitou morrer; e dele recebemos a vida.
Portanto, de modo algum devemos envergonhar-nos da morte de nosso Deus e Senhor; pelo contrário, nela devemos confiar e gloriar-nos acima de tudo. Pois tomando sobre si a morte que em nós encontrou, garantiu com total fidelidade dar-nos a vida que não podíamos obter por nós mesmos.
Se ele tanto nos amou, a ponto de, sem pecado, sofrer por nós pecadores, como não dará o que merecemos por justiça, fruto da sua justificação? Como não dará a recompensa aos justos, ele que é fiel em suas promessas e, sem pecado suportou o castigo dos pecadores?
Reconheçamos corajosamente, irmãos, e proclamemos bem alto que Cristo foi crucificado por amor de nós; digamos não com temor, mas com alegria, não com vergonha, mas com santo orgulho.
O apóstolo Paulo compreendeu bem esse mistério e o proclamou como um título de glória. Ele, que teria muitas coisas grandiosas e divinas para recordar a respeito de Cristo, não disse que se gloriava dessas grandezas admiráveis – por exemplo, que sendo Cristo Deus como o Pai, criou o mundo; e, sendo homem como nós, manifestou o seu domínio sobre o mundo – mas afirmou: Quanto a mim, que eu me glorie somente na cruz do Senhor nosso, Jesus Cristo (Gl 6,14).
(fonte:http://www.sociedadecatolica.com.br/modules/smartsection/category.php?categoryid=100)

terça-feira, 16 de março de 2010

Conosco está o Senhor do universo!

Prezados amigos e amigas,

A liturgia de hoje nos propoem o Salmo 45(46) que fala de nossa proteção diante do Senhor.
Jesus, ao orar, utilizava os salmos como fonte inspiradora para seus encontros com o Pai.
Quando de seu sofrimento, na cruz, ele utilizou as palavras dos salmos. Queria nos deixar o exemplo para que nós fizéssemos o mesmo.
Jesus sabia, e sentia, que o Senhor, Deus Pai Todo Poderoso, é o único refúgio que temos. Quando foi ao Getsâmani, para orar, em sua afliação, antes da morte, ele encontra em Deus o único refúgio para o seu sofrimento.
Diz o salmista: "O Senhor para nós é refúgio e vigor". Quando vivemos momentos de angústias, depressão, medos, tristezas colocamos no Senhor nossa confiança?
E continua o Salmista: "Sempre pronto, mostrou-se um socorro na angústia; assim não tememos se a terra estremece, se os montes desabam, caindo nos mares". As desgraças que nos abatem não podem ser maiores que a confiança no Senhor. Quando vivemos no turbilhão do furacão, parece que Deus se esqueceu de nós: "Meu Deus, meu Deus, porque me abandonastes". Essa é a pergunta que o próprio filho faz ao Pai.
O salmo termina afirmando que "Conosto está o Senhor do universo", que ele é o nosso refúgio. E nos conclama a contemplarmos os prodígios de Deus.
Queridos amigos e amigas, antes de olhar para aquilo que lhe causa sofrimento, contempla os prodígios que senhor fez em tua vida. Escape dos momentos de angústa, buscando aquilo que de bom Deus tem operado em sua vida.
Assim você poderá afirmar: Conosco está o Senhor do universo, o nosso refúgio é o Deus de Jacó".
Deus abençoe a todos e a todas.

domingo, 14 de março de 2010

"Este teu irmão estava morto, e voltou à vida!"

Prezados irmãos e irmãs,

Antigamente, chamava-se a leitura do evangelho de hoje, de O Filho pródigo. Hoje dizemos que é a parábola do Pai Misericordioso. Mas do que o retorno do filho mais novo, a atitude do pai deve ser destacada.
O Pai, ao dividir seus bens, também dividiu seu coração. Ficou com o coração partido, dividido. Gostaria de que o filho não fosse. Mas também aceitou o pedido, pois sabia que era preciso que o filho visse como as coisas acontecem. Já em seu coração sabia que o filho voltaria. E ele estaria ali, a sua espera.
O pai não esquece o filho. O filho quando partiu, deve ter saido da casa com roupas bonitas, cheirosas, engomadas. Ao regressar, parecia um maltrapilho. Alguém que havia perdido a dignidade. Esfomeado. Não se sentindo mais filho.
Mas o pai lhe vai ao encontro ao avistá-lo ainda na estrada. O pai estava sempre olhando para o fim da estrada a espera do filho. Sabia que uma dia ele voltaria.
O filho voltou. O pai lhe saiu ao encontro. Deu ao filho a dignidade que ele merecia. O pai não cobrou nada. Não jogou-lhe nada na cara. Apenas abraçou-o. Deu a ele a dignidade de filho: anel, snadália, roupas novas.
Assim Deus faz com a gente. Não importa nosso pecado. Não importa o que fizemos. Se nos arrependemos, Deus nos acolhe.
Para nossa refelxão: agimos como o Pai ou como o Filho mais Velho?

Partilha

Deixo registrado algums pontos rezados por mim durante o meu retiro canônico.
Foi uma excelente oportunidade para aprofundarmos a nossa oração da Liturgia das Horas. Podemos meditar os salmos, e descobrir as riquezas dessa oração.
Os salmos eram a oração de Jesus. Os salmos são a oração da Igreja. Os salmos devem ser a nossa oração.
Quem reza com e pelos salmos chega à ressurreição. Mas aprende que não há reino sem sofrimento. O Reino de Deus passa pela cruz, pelo calvário.
Quem vai à Igreja achando que vai parar de sofrer, engana-se. Aqueles que vão à Igreja, devem conscientizar-se de que o encontro com Deus ajuda-nos a compreender nossos sofrimentos e colocá-lo a serviço do próximo.
Isso é um pouco daquilo que rezei.
Agradeço a todos aqueles que se colocaram em oração por esse retiro.
Obrigado.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

"De que adianta a um homem ganhar o mundo inteiro se se perde e se destrói a si mesmo!"(Lc 9,25)

Prezados amigos e amigas,

Com essas palavras, Inácio de Loyola começou a apresentar a Francisco Xavier um novo modo de se viver a fé.
Dois homens. Uma mesma fé. Francisco era jovem. Forte. Esportista. Culto. Teria uma vida acadêmica promissora. Poderia ganhar muito dinheiro. Mas Inácio sabia que havia algo maior do que ganhar o mundo. Havia de se ganhar a vida eterna. E isso ele mostrou para Xavier. E isso Jesus nos mostra hoje.
Como estamos vivendo a nossa fé: de forma superficial, ou aprofundando nossa conversão?
Jesus nos chama a seguí-lo de forma radical. Jesus quer que lhe entreguemos nossa vida. Não basta ser uma boa pessoa, é preciso sermos bons cristãos. E para isso, é preciso ser rejeitado, sofrer muito, ser morto, para ressuscitar, ou seja, alcançar a vida eterna.
Aquele que não tem coragem de se renunciar (renunciar a seus projetos, a seus desejos pessoais) não estará disposto a seguir Jesus. Aqueles que querem salvar a sua vida, com certeza hão de perdê-la.
Queridos amigos e amigas, aproveitemos esse momento quaresmal para aprendermos a renunciar aos nossos desejos e nos colocar ao serviço de Deus.

Quaresma, o grande retiro da Igreja

Prezados amigos e amigas,

Estamos no período quaresmal. Momento de reflexão de nossa caminhada de fé e adesão a Jesus Cristo.
São quarenta dias de meditação. Quarenta dias para fazermos uma refelxão sobre nossa ação pastoral. São quarenta dias para aprendermos a como controlar nossas ações.
Jesus passou quarenta dias no deserto. O deserto é o local onde somos provados. Quantas vezes em nossas vidas vivemos momentos de deserto. Parece que tudo é seco. Não encontramos saída. Jesus passou por esses momentos. Sem ter o que comer, nem beber, aparentemente longe de Deus, Jesus se entrega para poder aprofundar sua missão.
Estamos dispostos a colocar nossa fé em xeque? Estamos dispostos a confrontar nossas vontades com a missão que Deus pede a cada um de nós?
Aproveitemos esse momento para confrontar nossa vida com a vontade de Deus para a nossa missão.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

"Como poderia alguém saciá-los de pão aqui no deserto"

Prezados amigos e amigas,

No evangelho de hoje, Jesus se encontra no deserto. Uma numerosa multidão está junto dele. Jesus quer partir, mas não quer que a multidão parta sem estar saciada.
Ao saber que há sete pães, Jesus os pede. Esse número é significativo. Vejamos.
A multidão está faminta. Hoje, estamos famintos. Famintos de justiça, famintos de paz, famintos de acolhimento. Jesus nos fé deseperados no meio do deserto. E ele nos deixa sete pães para que possamos nos saciar.
Sete são os sacramentos; sete são as obras de misirecória espiritual; sete são as obras de misiricórdia corporais; sete são os mandamentos que tratam da relação com o próximo; sete são as virtudes opostas aos pecado capitais. Se somarmos as virtudes teologais, com as virtudes cardeais, teremos sete.
Assim, Jesus pegou sete pães e nos saciou. Saciou a nossa fome. Se vivermos aquilo que nossa fé se coloca para nós, com certeza seremos saciados de nossas fomes, sejam elas materiais ou espirituais.
Deus noa abençoe.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

"Efatá!"

Prezados amigos e amigas,

Nosso evangelho de hoje é emblemático. Jesus faz um mudo falar, e ao mesmo tempo ouvir.
Olhemos para nós. Sem Jesus, somos mudos e surdos. Não proclamamos a palavra. Não partimos em missão. Aqueles que comungamos, aqueles que confessamos, aqueles que somos batizados não podemos ficar mudos. Se comungamos o corpo do Senhor, devemos ser profetas. Anunciadores da presença do Senhor. Do ano da graça.
Aprendamos com a Jesus, com o surdo-mudo a sermos anunciadores do Senhor.
Deus nos abençoe.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Acolhimento aos casais separados

A misericórdia é um elemento fundamental da mensagem salvífica trazida por Cristo e destinada a toda a humanidade. E entre os homens, merecem atenção especial os pecadores. No âmbito social, a eles correspondem os pobres. E estes são os preferidos, sem exclusão dos ricos materialmente, porém mendigos no plano espiritual. Há uma sentença de Jesus que resume admiravelmente sua doutrina sobre essa matéria: "quero misericórdia e não sacrifício" (Mt 9, 13). Leia o artigo do Pe. José Inácio Schuster.

Nulidade Matrimonial: Divórcio Eclesial?

Para entendermos o que venha a ser a nulidade matrimonial, apresento o artigo do Pe. José Inácio Schuster. Clique aqui e leia.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Quem são os Diáconos na Igreja

Prezados irmãos e irmãs,

Devido a algumas perguntas que venho recebendo sobre quem são os diáconos na Igreja, fiz um pesquisa no Catecismo da Igreja Católica sobre o assunto. Ela está a sua disposição, basta clicar aqui para ler.

sábado, 30 de janeiro de 2010

Férias

Prezados amigos e amigas,

O período compreendido entre o dia 25 de dezembro de 2009 e hoje, dia 30 de janeiro de 2010 foram de intensas atividades. Fim de ano. Correria. Relatórios. Avaliações. Perspectivas. Além disso, estive envolvido com correção de prova de vestibular da UERJ, e isso nos toma um tempo grande.
Depois, em Janeiro, tirei umas férias. Viajei para o nordeste, mais precisamente para João Pessoa para visitar a família de minha esposa. Fomos de carro. Foi uma viajem cansativa, mas positiva. As crianças puderam conhecer um pouco de nosso país. Em breve postarei algumas fotos.
Passamos pelo Espirito Santo, Bahia (trecho mais longo da viajem), Sergipe, Alagoas, Pernambuco, e finalmente, Paraíba. Foram quatro dias para ir. E os mesmos quatro dias para voltar.
É uma viajem enriquecedora. Infelizmente, as estradas para o nordeste são muito ruins. Com algumas excessões. Nos estados conseiderados mais ricos, temos estradas péssimas. Naqueles que achamos mais pobres, as estradas estão melhores conservadas.
Mas graças a Deus estamos de volta. Em breve começaremos nossas atividades pastorais e laboriais. Muitos compromissos esse ano.
Deus nos abençoe a todos e a todas.