quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Diáconos Permanentes, discípulos missionários de Jesus Servidor

Prezadas amigas e amigos,

Conforme divulguei no facebook, aprofundo os três pontos que os bispos, reunidos em Aparecida, colocaram para o ministério do Diácono Permanente: Palavra, Caridade e Liturgia.
Essa reflexão tem como base o documento da Congregação para o Clero, número 157, que trata do Diretório do Ministério e da Vida dos Diáconos Permanentes.

Diaconia (serviço) da Palavra: na ordenação, o Diácono recebe das mãos do Bispo o livro dos Evangelhos que diz: "Recebe o Evangelho de Cristo do qual te tornaste anunciador". Assim, o Diácono é chamado a colaborar com o Bispo no "exercício do ministério da palavra de Deus, convidando todos a conversão e à santidade".
O Beato João Paulo II, em 11/09/1984, na "alocução aos sacerdotes, diáconos, religiosos e seminaristas na basílica do Oratório de São José - Montreal, Canadá, afirmou: "Na pregação, os diáconos participam no ministério dos sacerdotes".
"É próprio dos diáconos proclamar o Evangelho e pregar a palavra de Deus". Continua o documento citado, "tenham em consideração as grandes possibilidades que oferecem o ministério da Palavra o ensino da religião e da moral nas escolas, o ensino nas universidades católicas, nas civis e o uso adequado dos modernos meios de comunicação". Deve o diácono aproveitar de todas as oportunidades para proclamar e pregar a palavra de Deus. Portanto, o "diácono é chamado a proclamar a Escritura e a instruir e exortar o povo".
No documento 74 da CNBB, afirma-se que o diácono é "anunciador da Palavra" que dá "testemunho de um ouvinte assídup e convicto do Evangelho. (...) É um servidor da Palavra. Anuncia a Palavra de Deus com a autoridade que nasce da convivência com o Evangelho".

Diaconia da Caridade: na página 31, do documento citado, lemos: "o ministério do diácono (...) exerce-se na dedicação às obras de caridade e de assitência e na animação de comunidades ou setores da vida eclesial, de modo especial no que toca à caridade". Aqui podemos destacar a ação dos Diáconos na visita aos enfermos, aos encarcerados, na consolação daqueles que perderam seus entes queridos, no acolhimento dos pobres em nossas paróquias, na organização da distribuição das cestas básicas, na preparação de formação de qualificação profissional etc.
Continua afirmando que os diáconos "devem fazer com que todos os fiéis se coloquem ao serviço constante dos irmãos". E acrescenta como "serviço da caridade na educação cristã, a animação dos ortatórios, dos grupos eclesiais jovens e das profissões laicas; a promoção da vida em todas as suas fases e da transformação do mundo segundo a ordem cristã".
A Congregação para o Clero conclama os Diáconos para que "procurem servir a todos sem discriminação, prestando especial atenção aos que mais sofrem e aos pecadores (...). E que saibam superar todas as ideologias e interesses de grupos para não esvaziar a missão da Igreja da sua força que é a caridade de Cristo". Assim, "a diaconia deve fazer com que o homem experimente o amor de Cristo e levá-lo à conversão, a abrir o seu coração à graça".
No documento 74 da CNBB, no item 56, afirma-se que o diácono "é apóstolo da caridade com os pobres, envolvidos com a conquista da sua dignidade e dos seus direitos econômicos, políticos e sociais. (...) Deixa-se tocar e sensibilizar pela miséria e provações da vida e reveste-se de especial compaixão pelos pobres, pelos desempregados, sem-terra, sofredores de rua".
Portanto, a caridade vai além de ficar preso à paróquia distribuindo cestas básicas.

Diaconia da Liturgia:
Liturgicamente, o Diácono está ligado diretamente a "administração solene do batismo, na conservação e distribuição da Eucaristia, na assistência e bênção do matrimônio, na presidência do rito funeral e da sepultura e na administração dos sacramentais".
Continua, afirmando que "um outro aspecto do minitério diaconal é o serviço do altar", prestando uma "ajuda sacramental intrínsíca, orgânica, inconfundível". Devem ter a preocupação de promover celebrações que comprometam toda a assembleia, procurando a participação interior de todos e o exercício dos vários ministérios".
"O serviço dos diáconos estende-se à preparação dos fiéis para os sacramentos e à cura pastoral depois da celebração realizada".
O diácono é ministro ordinário do Batismo. Na Eucaristia, assiste e ajuda aqueles que a presidem e consagram o Corpo e o Sangue do Senhor.
"É ministro ordinário da sagrada comunhão, distribuí-a durante a celebração, e fora dela, leva-a aos doentes em forma de viático. É ministro ordinário da exposição do Santíssimo Sacramento e da benção eucarística. Compete-lhe presidir a eventuais celebrações domincais na ausência do presbítero".
"Compete presidir à celebração do matrimônio e dar a benção nupcial em nome da Igreja".
"O diácono pode conferir as bênçãos mais estritamente ligadas à vida eclesial e sacramental, que lhe são expressamente consentidas pelo direito e compete a ele presidir às exéquias celebradas sem missa e ao rito da sepultura".

Portanto, estas são as funções dos diáconos dentro da Igreja. Deixando de fazerem parte do mundo dos fiéis leigos (tornando-se clérgios, em conjunto com sacerdotes e bispos) exercem a animação pastoral de toda a vida humana e eclesial. São missionários nos meios em que estão inseridos. São presença da Igreja.
Encerro que duas palavras de Santo Inácio de Antioquia:
"...quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus" (Catecismo 896).
"Que todos reverenciem os diáconos como Jesus Cristo (...) sem eles não se pode falar de Igreja".

terça-feira, 30 de agosto de 2011

"Não durmamos"

Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia , e aí ensinava-os aos sábados. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. (Lc 4,31-37)

Comentário: O evangelho de hoje ficaria sem sentido se não o completássemos com a primeira leitura. Na carta aos Tessalonicenses, Paulo alerta que a o "dia do Senhor virá como ladrão (I Ts. 5,2), e que "não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios" (I Ts. 5,6b).
Ao entrar na sinagoga de Cafarnaum, Jesus se depara como uma situação inusitada. Um homem possuído por um espírito impuro. Esse homem questiona Jesus em sua essência: "Eu sei quem tu és, tu és o santo de Deus!" (Ml 4,34c)
O demônio reconhece a divindade de Jesus. Ele sabe qual é a missão de Jesus. E tentar destruí-la. Pois a confissão de um impuro da divindade do Senhor, o deixaria com um testemunho falso. O demônio tenta falar com autoridade.
Mas Jesus está "vigilante". E em sua sobriedade, fala com a autoridade que lhe fora conferida pelo Pai. Conjura o espírito impuro a sair daquela pessoa e ir embora.
Esse fato causa espanto, pois somente Deus tem o poder de conjurar os maus espíritos.
Devemos ter cuidado com nossas ações. Algumas vezes, podemos estar agindo não pela vontade de Deus, mas sendo dominado pelo espírito impuro. Santo Ijácio de Loyola chamava-o de "inimigo da natureza humana".
Fiquemos atentos. Oremos. "Não durmamos". "Sejamos vigilantes". E "sóbrios".

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

"Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque o reino dos céus há de ser deles" (Mt 5,10)

Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia . A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. (Mc 6,17-29)

Comentário: O evangelho de hoje é muito propício para aqueles e aqueles que buscam dar testemunho com a vida da verdade. João fora preso por denunciar o pecado em que que estava vivendo Herodes e Herodíades.
Primeira reflexão: estamos dispostos a sermos presos por denunciar os pecados que estão ao nosso redor? Ser preso significa ser excluído dos convívios. Ser olhado de forma diferente. Não ser chamado para as convivências sociais. Denunciar os pecados daqueles que mais estimamos em nossa vida. João não temeu em denunciar o pecado da autoridade constituída. Foi preso!
Veja a contradição. Herodes gostava de ouvir JOão Batista. Ficava embaraçado com suas palavras. E por isso queria matá-lo, mas conseguia, pois havia algo em João que prendia Herodes. João era odiado por Herodes, mas o batista conseguia tocar na consciência do monarca.
Herodes era sempre vigilante para que nada acontencesse a João.
Entretanto, num momento de descontração, de distração, diante da quem tirou a razão de sua vigilância, viu-se obrigado a tirar a vida de João. Fascinado pela criatura, cometeu o pecado da morte. Do assassinato. O sangue de João banhou a festa de aniversário. Um momento de alegria, transformou-se em luto.
Mesmo preso, João questionava a conduta errada de Herodes. Estamos dispostos a denunciar as condutas errada daqueles que nos cercam? Somos coniventes com elas? Estamos dispostos a sermos rejeitados e mortos para defender a justiça e a verdade? Pensemos, e peçamos a Deus que nos dê a graça da conversão diária.

"Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga".



Estamos dispostos a renunciar nossos projetos? Nossos sonhos? Nossos desejos? Nossos status? Nossas vontades? A cruz é forte.
Paulo deixou todo o prestígio para sofrer com Jesus, por Jesus. E eu, estou disposto a isso?
É essa pergunta que nos fez o Senhor no evangelho de ontem.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir



SÃO PAULO, quinta-feira, 25 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos o comentário à Liturgia da Palavra do 22° domingo do Tempo Comum – Js 20, 7-9; Rm 12, 1-2; Mt 16, 21-27 –, redigido por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração (Mogi das Cruzes - São Paulo). Doutor em liturgia pelo Pontificio Ateneo Santo Anselmo (Roma), Dom Emanuele é monge beneditino camaldolense.

Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora

Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: ”O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previ­dentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”. (Mt 25,1-13)

Comentário: Prudentes e insensatas. A parábola de hoje nos leva a refletir sobre a nossa prática dentro das comunidades que servimos, e dos serviços que realizamos. Existem dois grupos de pessoas: aqueles preocupados em estar sempre preparados; e aqueles que simplesmente "estão ai". O que "estão ai" caminham juntos. Até ajudam. São colaboradores eventuais. São pessoas que acompanham quando solicitadas. Não se preocupam em se abastacer das coisas de Deus: Palavra, Eucaristia, Confissão, Orientação Espiritual. Por qualquer motivo largam tudo. Precisam buscar suprimento em outorso lugares e perdem o que é mais precioso: o encontro com Jesus.
O outro grupo, apesar das dificuldades do dia-a-dia, estão sempre com as "lâmpadas" abastecidas. Não desistem. Não se sentem menores. Buscam a oração diária, a meditação da Palavra de Deus, o perdão dos pecados, a Eucaristia. Não são supertiosas. Caminham. Fazem como se tudo dependesse delas, e oram como se tudo dependesse de Deus. Não desanimam, apesar de algumas vezes o cansaço bater a sua porta.
Queridas amigas, queridos amigos, de qual grupo você faz parte? "Buscai primeiro o Reio de Deus e tudo mais vos será acrescentado".

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Ficai atentos, pois não sabeis em que dia virá o Senhor

Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: ”Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? Feliz o empregado, cujo senhor encontrar agin­do assim, quando voltar. Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. (Mt 24,42-51)

Comentário:
Jesus nos convida a estarmos sempre atentos aos nossos atos, palavras. Quando no início da celebração da Missa, o sacerdote nos convida a confessarmos nossos pecados, nós dizemos: "Confesso a Deus, Todo-poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa...". Somos convidados a refletirmos sobre aquilo que fazemos/fizemos. Este é o mesmo convite colocado por Jesus hoje. Ficai atentos, pois não sabeis em que dia virá o Senhor.
Da mesma forma que Adão e Eva não sabaim quando Deus passaria pelo Paraíso. Mas o Pai havia deixado uma orientação, "vós não podereis comer do fruto da árvore que está no centro do Jardim". Percebendo que Deus não estava oor perto, resolveram desobedecer. E as consequências são conhecidas por nós.
Assim, o próprio Jesus nos convida a estarmos atentos. Seria bom que fizéssemos uma planilha com os dez mandamentos. Ali marcássemos os dias da semana. Ao fim da cada dia, fizemos uma revisão, a analisássemos quais as infrações que mais cometemons naquele dia. Isso npas ajudaria e estarmos mais vigilantes.
Na segunda parte do Evangelho, Jesus nos mostra que somos rigorosos com os outros, mas relxamos conosco. Jesus nos faz lembrar que devemos ter misericórdia, da mesma forma que queremos misericórdia. Não basta pedir que sejamos pessoas novas e renovadas se não nos comportamos como tal. Cantar isso é fácil. viver é difícil.
Este evnagelho nos convida uma um retiro pessoal. Olhando para dentro de cada um de nós.
Aproveite um momento hoje e veja como anda sua vida espiritual.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Filipe encontrou-se com Na­tanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” Jesus viu Nata­nael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Na­ta­nael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. (Jo 1,45-51).

Comentário:
Natanael, ou Bartolomeu, era um homem justo e temente a Deus. Esperava pela libertação de Israel. Conhecia as escrituras. Sabia como o messias viria e como agiria. Um homem sem fingimentos. Sem segundas intenções. Poderíamos até dizer que era bravo.
Natanael faz uma experiência "extraordinária" de Jesus. Sem que falasse qualquer coisa, Jesus se posta diante dele e faz referência a um fato de sua vida: figueira.
Existem muitas figueiras na nossa vida. Lugares onde estamos a descansar. Existem muitos felipes que passam a nos apontar o messias. Mas estar na figueira é mais confortável. Não precisamos nos mexer para fazer essa experiência radical de Jesus. A figueira pode ser o meu dizímo, minha participação na missa aos domingos, a ida ao meu grupo de reflexão etc. A figueira é o local da segurança espiritual e material. Faço isso e pronto. Não preciso de mais nada.
A figura de Felipe é muito importante. Sua experiência pessoal de Jesus o leva a anunciar o messias. Apontar aqueles que Moisés e os profetas já haviam anunciado.
Mas, num primeiro momento, Natanael resiste. Mas não é homem de fugir. Resolver ir ao encontro desse Jesus e conferir. Temos nós a coragem de Natanael de irmos ao encontro do senhor com coração aberto e sincero?
Devemos nos desacomodar de nossa vidinha sem graça. Aquelea que fica diante da televisão paralisada. Aquela que não se indigna com as injustiças desse mundo. Injustiças que estão bem ao nosso lado.
Natanael foi ao encontro do Senhor. Natanael se colocou numa atitude de busca, mesmo acreditando que de Nazaré não poderia vir algo de bom. Se ele não se movesse, não teria a brilhante revelação de Jesus em sua vida.
Saiamos da vida acomodada que temos. Partamos em direção a Jesus. Não percamos mais tempo. Deixemos a figueira que morre, e nos unamos à árvore que é Jesus e gera vida sempre.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”. (Mt 13, 44-46).

COMENTÁRIO: "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração". O Reino dos Céus deve ser um valor para cada um de nós. Diante da palavra de hoje, devemos nos questionar: O Reino dos Céus é um valor para mim? O Reino é algo que eu creio verdadeiramente? O Reino é uma realidade ou algoa que creio duvidando?
Estou disposto a investir neste Reino?
Reflitamos sobre onde estamos colocando toda a energia e investimento: no Reino deste mundo, ou no Reino de Deus?

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O Papa anuncia que a seguinte JMJ será no Rio de Janeiro em 2013

O Papa anuncia que a seguinte JMJ será no Rio de Janeiro em 2013

"Ele será chamado Filho do Altíssimo".

"Naquele tempo, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galileia, chamada Nazaré, a uma virgem, prometida em casamento a um homem chamado José. Ele era descendente de Davi e o nome da Virgem era Maria. O anjo entrou onde ela estava e disse: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” Maria ficou perturbada com estas palavras e começou a pensar qual seria o significado da saudação. O anjo, então, disse-lhe: “Não tenhas medo, Maria, porque encontraste graça diante de Deus. Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus. Ele será grande, será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de seu pai Davi. Ele reinará para sempre sobre os descendentes de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Maria perguntou ao anjo: “Como acontecerá isso, se eu não conheço homem algum?” O anjo respondeu: “O Espírito virá sobre ti, e o poder do Al­tíssimo te cobrirá com sua sombra. Por isso, o menino que vai nascer será chamado Santo, Filho de Deus. Também Isabel, tua parenta, concebeu um filho na velhice. Este já é o sexto mês daquela que era considerada estéril, porque para Deus nada é impossível”. Maria, então, disse: “Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!” E o anjo retirou-se". (LC. 1,26-38)

Comentário: A liturgia de hoje nos propoem a anunciação que o anjo faz a Maria. Lucas não descreve em que situação Maria se encontrava. Ele apenas nos diz que o anjo entrou onde ela estava. Conforme santo Inácio de Loyola, podemos imaginar o lugar onde estava Maria nesse momento. E olhando a cena, contemplá-la para tirar proveito disso.
Podemos imaginar Maria na sala de casa, nos afazeres domésticos, em oração (em algum cômodo da casa). Ela pode estar onde sua imaginação lhe permitir. Pois o que nos importa é o encontro com o anjo.
Quantas vezes anjos passam e nossa vida? Quantas pessoas anunciam que o "Senhor está contigo!". E muitas vezes não percebemos essa maravilha em nossas vidas. Deixamos que a pertubarção do anuncio ofusque a maravilha desse encontro. Ficamos elocubrando sobre a mensagem, e não deixando que ela se conclua em nossa vida.
"Não tenhas medo". Com essas palavra, muitas vezes o Betato João Paulo II saudou os jovens. O medo é uma defesa do ser humano. Tememos muitas coisas na vida. Faça uma reflexão de seus medos. Até para as coisas de Deus temos medo.
Mas o anjo disse: "encontraste graça diante de Deus". Aquele que se encontra nesta situação não pode temer nada. Pois Deus está ao seu lado. Diante da graça de Deus que é colocada para cada um de nós, de acordo com nossas possibilidades, realizamos coisas improváceis e até impossíveis aos olhos humanos. Maria é chamada a conceber e dar a luz a um filho. Coisa banal e natural na vida de qualquer mulher. Mas ela sabia que para isso acontecer, era necessário contato com homem. Quantas vezes somos chamados a realizar determinados trabalhos na Igreja e dizemos não? Quantas vezes fugimos dos chamados de Deus? Maria pergunta como isso se dará. O anjo responde: "O Espírito virá sobre ti, e o poder do Altíssimo te cobrirá com sua sombra". Quando Deus chama e determina, ele envia o Espírito sobre o seu escolhido ou escolhida. Deixar-se conduzir pelo Espírito de Deus é fazer a sua vontade. Deus dá o seu Espírito a todas e a todos. Ele nos capacita para anunciarmos sua vontade; para vivermos em comunidade; para suportarmos as fraquezas e deficiências do outro.
"Para Deus nada é impossível". Até mesmo a nossa falta de fé pode ser coberta pelo Espírito de Deus. Nossa falta de amor. Nossa falta de esperança. Nossa preguiça. Nossa chatice. Tudo pode ser feito pelo poder do Espirito de Deus.
Deixemos que o Espírito Santo aja em nossas vidas. Deixemo-nos tranformar por essa realidade maravilhosa que é a presença de Deus no meio de nós. Não queiramos ações extraordinárias de presença de Deus. Busquemos Deus no dia-a-dia de nossa vida. Nas pequenas coisas. Nos afazeres contidiano. Estejamos sempre em atitude de oração. Creiamos que "para Deus nada é impossível". Somente assim, com o nosso testemunho pessoal, "Ele será chamado Filho do Amtíssimo".

domingo, 21 de agosto de 2011

"Ele mostrou a força de seu braço!"

(fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_do_cristianismo. Optei por essa imagem pois não representa nada daquilo que temos em nossa memória, e nos remete às primeiras comunidades cristã).



Naqueles dias, Maria partiu para a região montanhosa, dirigindo-se, apressadamente, a uma cidade da Judeia. Entrou na casa de Zacarias e cumprimentou Isabel. Quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou no seu ventre e Isabel ficou cheia do Espírito Santo. Com grande grito, exclamou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto do teu ventre! Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar? Logo que a tua saudação chegou aos meus ouvidos, a criança pulou de alegria no meu ventre. Bem-aventurada aquela que acreditou, porque será cumprido o que o Senhor lhe prometeu”. Então Maria disse: “A minha alma engrandece o Senhor, e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador, porque olhou para a humildade de sua serva. Doravante todas as gerações me chamarão bem-aventurada, porque o podo-poderoso fez grandes coisas em meu favor. O seu nome é santo, e sua misericórdia se estende, de geração em geração, a todos os que o respeitam. Ele mostrou a força de seu braço: dispersou os soberbos de coração. Derrubou do trono os poderosos e elevou os humildes. Encheu de bens os famintos, e despediu os ricos de mãos vazias. Socorreu Israel, seu servo, lembrando-se de sua misericórdia, conforme prometera aos nossos pais, em favor de Abraão e de sua descendência, para sempre”. Maria ficou três meses com Isabel; depois voltou para casa. (Lc. 1,39-56)

Comentário: Hoje, no Brasil, comemoramos a Assunção de Nossa Senhora. Esta solenidade antecipa nossa ressurreição.
Sabemos que, diferentemente de Jesus, Maria foi elevada aos céus. Não subiu por sua própria capacidade e força.
Ela foi escolhida por Deus para ser a mãe de Jesus. Mas ela foi além disso. Ela soube enxergar neste evento a libertação de seu povo. Um Deus que olha pelo sofrimento dos pobres ("vi a opressão de meu povo e vim libertá-lo").
O chamado Cântico de Maria é uma oração de libertação e de louvor. Maria engrandece ao Senhor porque olhou para a sua humildade. Maria proclama que o Senhor lembrou-se dos pobres e oprimidos.
Através dela, o Senhor Deus inicia as maravilhas esperadas pelo povo pobre.
Maria é modelo para todo os cristãos. Deus nos enche de sua glória.
Deus derruba do trono os poderosos. Nos faz lembrar de nossa prepotência. Muitas vezes fazemos de nossa condição de coordenadores, líderes, guias uma pequeno poder. Ocupamos tronos e agimos como tiranos. Deus derruba tudo isso. Desmorana nossa prepotência. Ele eleva aqueles que não são dirigentes prepotentes.
Maria é modelo de serviço. De doação. De encontro. De acolhimento às necessidades dos outros.
Existem muitos títulos para Maria em nossos dias. Cada um reflete uma alegria ou sofrimento humano. Nossa Senhora: do Bom Parto; do Perpétuo Socorro; da Conceição; de Fátima; de Lourdes; da Penha; da Glória; da Misericórdia; a Cabeça; das Dores; da Ajuda. Muitos títulos. Uma só pessoa. Esses títulos refletem nossa necessidade de nos colocarmos diante daquela que apontam o messias.
Reflitamos em nossa vida o que representa para nós Maria.
Maria é modelo de ser cristão.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’

Naquele tempo, os fariseus ouviram dizer que Jesus tinha feito calar os saduceus. Então eles se reuniram em grupo, e um deles perguntou a Jesus, para experimentá-lo: ”Mestre, qual é o maior mandamento da Lei?” Jesus respondeu: “ ‘Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento!’ Esse é o maior e o primeiro mandamento. O segundo é semelhante a esse: ‘Amarás ao teu próximo como a ti mesmo’. Toda a Lei e os profetas dependem desses dois mandamentos”. (Mt 22,34-40)
Comentário: Os fariseus queriam pegar Jesus pela lei. Aquele que não respeitasse e fizesse cumprir a Lei era réu de morte. Ao indagar Jesus sobre o maior mandamento, os fariseus querem saber se Jesus conhece a escritura e se segue os mandamentos dados por Deus Moisés.
E Jesus afirma: "Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento". Amar a Deus deve estar acima de qualquer amor. Deve estar acima do amor à lei; às obrigações religiosas; aos filhos; à família; aos pais. Deus deve estar acima de todas as coisas - COMO É DIFÍCIL SEGUIR JESUS.
Mas esse amor incondicional a Deus não deve ficar encarcerado numa relação pessoal: eu-Deus. Mas deve me levar ao encontro do outro, como faz o próprio Deus na sua relação de amor com o Filho e com cada um de nós. Amar a Deus significa ir ao encontro. Partir na direção do outro. Acolher o sofrimento alheio. Perdoar. Dar a vida.
Jesus, hoje, nos interroga: Como anda nosso amor para com Deus?
Reflita.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

"Já preparei o banquete (...). Vinde para a festa!"


Naquele tempo, Jesus voltou a falar em parábolas aos sumos sacerdotes e aos anciãos do povo, dizendo: “O Reino dos Céus é como a história do rei que preparou a festa de casamento do seu filho. E mandou seus empregados chamar os convidados para a festa, mas estes não quiseram vir.
O rei mandou outros empregados, dizendo: ‘Dizei aos convidados: já preparei o banquete, os bois e os animais cevados já foram abatidos e tudo está pronto. Vinde para a festa!’ Mas os convidados não deram a menor atenção: um foi para o seu campo, outro para os seus negócios, outros agarraram os empregados, bateram neles e os mataram.
O rei ficou indignado e mandou suas tropas, para matar aqueles assassinos e incendiar a cidade deles. Em seguida, o rei disse aos empregados: ‘A festa de casamento está pronta, mas os convidados não foram dignos dela. Portanto, ide às encruzilhadas dos caminhos e convidai para a festa todos os que encon­trar­des’.
Então os empregados saíram pelos caminhos e reuniram todos os que encontraram, maus e bons. E a sala da festa ficou cheia de convidados. Quando o rei entrou para ver os convidados observou ali um homem que não estava usando traje de festa e perguntou-lhe: ‘Amigo, como entraste aqui sem o traje de festa?’ Mas o homem nada respondeu.
Então o rei disse aos que serviam: ‘Amarrai os pés e as mãos desse homem e jogai-o fora, na escuridão! Ali haverá choro e ranger de dentes’. Porque muitos são chamados, e poucos são escolhidos”. (Mt 22,1-14)
Comentário: É necessário revestir-se com a veste de festa, ou seja, colocar o traje que me faz uma pessoa nova em Jesus. Não basta estar na festa. É preciso estar nela de uma forma diferente. Ser convidado para a festa, e participar dela, exige de cada um de nós uma nova atitude frente ao mundo. É preciso ser nova criatura, homem novo, vinho novo, para continuar incluído na festa.
Reflitamos.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

RIO - sede da próxima Jornada Mundial da Juventude - 2013

Clique no Cristo e veja o vídeo


Naquele tempo, Jesus disse aos discípulos: “Em verdade vos digo, dificilmente um rico entrará no reino dos Céus. E digo ainda: é mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma agulha, do que um rico entrar no Reino de Deus”. Ouvindo isso, os discípulos ficaram muito espantados, e perguntaram: “Então, quem pode ser salvo?” Jesus olhou para eles e disse: “Para os homens isso é impossível, mas para Deus tudo é possível”.
Pedro tomou a palavra e disse a Jesus: “Vê! Nós deixamos tudo e te seguimos. Que haveremos de receber?” Jesus respondeu: “Em verdade vos digo, quando o mundo for renovado e o Filho do Homem se sentar no trono de sua glória, também vós, que me seguistes, havereis de sentar-vos em doze tronos para julgar as doze tribos de Israel. E todo aquele que tiver deixado casas, irmãos, irmãs, pai, mãe, filhos, campos, por causa do meu nome, receberá cem vezes mais e terá como herança a vida eterna. Muitos que agora são os primeiros, serão os últimos. E muitos que agora são os últimos, serão os primeiros. (Mt 19,23-30)
A Cruz: JMJ - http://youtu.be/7Ehgt6jjdSQ

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Naquele tempo, alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se queres entrar na vida, observa os mandamentos”. O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe, e ama o teu próximo como a ti mesmo”.
O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. Que ainda me falta?” Jesus respondeu: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
Comentário:
É fácil viver os mandamentos. O difícil e se desfazer de nossas riquezas, sejam elas materiais, espirituais, familiares. Há muitas coisas que nos impedem de vivermos o evangelho verdadeiramente. Reflitamos sobre isso.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Naquele tempo, alguns fariseus aproximaram-se de Jesus, e perguntaram, para o tentar: “É permitido ao homem despedir sua esposa por qualquer motivo?” Jesus respondeu: “Nunca lestes que o Criador, desde o início, os fez homem e mulher? E disse: ‘Por isso, o homem deixará pai e mãe, e se unirá à sua mulher, e os dois serão uma só carne’? De modo que eles já não são dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus uniu, o homem não separe”.
Os fariseus perguntaram: “Então, como é que Moisés mandou dar certidão de divórcio e despedir a mulher?” Jesus respondeu: “Moisés permitiu despedir a mulher, por causa da dureza do vosso coração. Mas não foi assim desde o início. Por isso, eu vos digo: quem despedir a sua mulher – a não ser em caso de união ilegítima – e se casar com outra, comete adultério”. Os discípulos disseram a Jesus: “Se a situação do homem com a mulher é assim, não vale a pena casar-se”.
Jesus respondeu: “Nem todos são capazes de entender isso, a não ser aqueles a quem é concedido. Com efeito, existem homens incapazes para o casamento, porque nasceram assim; outros, porque os homens assim os fizeram; outros, ainda, se fizeram incapazes disso por causa do Reino dos Céus. Quem puder entender entenda”.

SEMANA DA FAMÍLIA

Do dia 15 ao dia 18 realizaremos a Semana da Família no Grajaú-RJ. Veja a programação:
Dia 15 - segunda-feira, 20h - "Minha Família na Sagrada Escritura - Lusia Maia
Dia 16 - terça-feira, 20h - "Benção das Famílias" - Diácono Gayoso
Dia 17 - quarta-feira, 20h - "Famílias Restauradas" - Jedi Coutinho
Dia 18 - quinta-feira, 20h - "Terço das Famílias" - Catequese Infantil

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

"Perdoar até setenta vezes sete!"

Prezados amigos e amigas,

No evangelho de hoje Pedro interpela Jesus quanto deverá perdoar aquele que lhe ofender. Jesus responde que "até setenta vezes sete", ou seja, infinitamente.
O tema é complicado para os dias de hoje. O perdão é sempre algo difícil, pois sempre devemos nos colocar diante daquele que nos ofendeu e dizer que o perdoamos. "Perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido". Só quem faz a experiência da ofensa, poderá fazer a experiência do perdão. Como posso pedir o perdão para os meus pecados se eu não perdoo o pecado daquele que me ofendeu.
Deixemos o Espírito Santo agir em nós. Peçamos ao Senhor que nos faça sermos pessoas do perdão. Que o Reino de Deus não se feche para nós porque não fomos capazes de perdoar. A ofensa é uma ação do demônio. O perdão e ação do Espírito Santo em nós.
Amém.

Diáconos do Rio de Janeiro festejam São Lourenço

Cerca de 30 diáconos reuniram-se na Paróquia de São Lourenço, em Bangu, para a Festa de São Lourenço, padroeiro dos Diáconos.
A comemoração começou com procissão pelas ruas do bairro. Em seguida, houve encenação da vida do santo.
Logo após, houve a celebração da Santa Missa presidida pelo Arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani João Tempesta. Em sua homilia, Dom Orani destecou partes a vida de Lourenço, e afirmou que Lourenço é exemplo para atuação dos Diáconos atualmente: serviço aos pobres, sem temer os poderes contrários a ação do evangelho.
Ao término da celebração eucarística, Dom Orani deu posse a nova diretoria da CADIPERJ: Diácono Luis Carlos Veloso - presidente; Diácono Melquisedec Ferreria - Secretário; Diácono Adahil Moraes - Vice-Presidente; Diácono José Carlos - Tesoureiro; Diácono Marcos Gayoso - Relações Públicas.
Logo após, os Diáconos foram convidados partir um bolo em comemoração ao seu dia.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

São Lourenço, padroeiro dos Diáconos, Festa.

Nós festejamos, neste dia, a vida de santidade e martírio do Diácono que nem chicotes, algozes, chamas, tormentos e correntes puderam contra sua fé e amor ao Cristo. Lourenço, espanhol, natural de Huesca, foi um Diácono de bom humor que servia a Deus na Igreja de Roma durante meados do Século III.
Conta-nos a história que São Lourenço como primeiro dos Diáconos tinha grande amizade com o Papa Sisto II, tanto assim que ao vê-lo indo para o martírio falou: "Ó pai, aonde vais sem o teu filho? Tu que jamais ofereceste o sacrifício sem a assistência do teu Diácono, vais agora sozinho, para o martírio?". E o Papa respondeu: "Mais uns dias e te aguarda uma coroa mais bonita!". São Lourenço era também responsável pela administração dos bens da Igreja que sustentava muitos necessitados.
Diante da perseguição do Imperador Valeriano, o prefeito local exigiu de Lourenço os tesouros da Igreja, para isto o Santo Diácono pediu um prazo, o qual foi o suficiente para reunir no átrio os órfãos, os cegos, os coxos, as viúvas, os idosos... Todos os que a Igreja socorria, e no fim do prazo - com bom humor - disse: "Eis aqui os nossos tesouros, que nunca diminuem, e podem ser encontrados em toda parte".
Sentindo-se iludido, o prefeito sujeitou o santo a diversos tormentos, até colocá-lo sobre um braseiro ardente; São Lourenço que sofreu o martírio em 258, não parava de interceder por todos, e mesmo assim encontrou - no Espírito Santo - força para dizer no auge do sofrimento na grelha: "Vira-me que já estou bem assado deste lado".
Roma cristã venera o santo espanhol com a mesma veneração e respeito com que honra seus primeiros Apóstolos. Depois de São Pedro e São Paulo, a festa de São Lourenço foi a maior da antiga liturgia romana. O que foi Santo Estevão em Jerusalém, isso mesmo o foi São Lourenço em Roma.
São Lourenço, rogai por nós!
(fonte: http://www.cancaonova.com/portal/canais/liturgia/santo/index.php?mes=8&dia=10&id=217)

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Olhares!

Hoje descobri o quanto é legal chegar na idade que eu cheguei!!!!!!! Os mais idosos me veem como jovem. Os mais jovens me veem como mais velho. Aprendizado fantástico!!!!!! Não tenho vergonha de partilhar isso. É como estar numa ponte e poder olhar para frente e para trás. É como caminhar e olhar para trás e ver o quanto se caminhou; e olhar para frente e não saber o quanto ainda tenho para caminhar, pois o futuro a Deus pertence. Obrigado Senhor!

"Quem é o maior no reino dos céus?"

"Quem é o maior no reino dos céus?"
Essa pergunta nos intriga se a desvicularmos do fim do capítulo 17 de Mateus. Ontem meditávamos sobre o pagamento de impostos. Jesus havia perguntado, a Pedro, quem deveria pegar o imposto: os filhos ou os estrangeiros. Pedro respondeu que os estrangeiros. Portanto, concluiu Jesus, os Filhos são livres. Os poderosos ditam como devem agir os "filhos". Eles mandam e desmandam.
Se existe uma relação de poder no mundo, quem será o maior, o mais poderoso, no Reino dos Céus? (os discípulos acreditavam que deveria haver uma relação de poder no Reino dos Céus).
Jesus responde, aquele que se parecer como uma criança. No Reino dos Céus não há disputa pela liderança. Pelo poder. Ninguém manda em ninguém. Queres ser grande no Reino dos Céus? Torne-se uma criança.
A criança era o último dos seres na época de Jesus. A criança não tinha valor algum. Era desprezada. A ela não era nem permitido entrar na sinagoga. Criança e nada eram a mesma coisa.
Jesus nos diz que se quisermos ser grande no Reino dos Céus devemos nos anular. Permitir que o outro cresça. Não se vangloriar de seus próprios dons, mas colocá-los a serviço. Viver com se tudo dependesse de Deus (e isto é verdade).
Jesus se reconhece na criança: aquele que "recebe em meu nome uma criança como está é a mim que recebe". Jesus se coloca na condição de último. De pequeno. De desprezível.
Estamos prontos a sermos colocados como desprezíveis diante do mundo de hoje? Queremos ocupar os primeiros lugares? Queremos ser os principais em nossas comunidades? Em nossas pastorais? Em nossos movimentos?
Jesus busca aqueles que estão perdidos. As ovelhas que se desgarraram. Jesus não vem em busca dos que já estão no redil. É preciso ir atrás daqueles que se perderam. Jesus veio para eles.
Como anda nossa vida missionária? Estamos procurando aqueles que se afastram? Estamos indo aonde estão as ovelhas perdidas, ou estamos esperando que elas venham a nós? A ovelha perdida não consegue encontrar o caminho de volta. É função nossa ir atrás delas.
Reflitamos como anda nosso discipulado missionário.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

"...Renuncie a si mesmo..."

Prezadas irmãs e irmãos,

Nossa reflexão de hoje é tirada de Mateus 16,24-28.
Ontem, Jesus, ao mesmo tempo que havia dado a chave do Reino para Pedro, pois ele o reconhecara como Messias, o rejeitara por não entender os desdobramentos do messianismo divino.
Na perícope de hoje, Jesus alerta seus discípulos sobre aquilo que vão enfrentrar missão. Melhor dizendo, Jesus lembra que o que deve vir em primeiro lugar é a missão confiada por Ele e pelo Pai. E para assumir essa missão é preciso renunciar-se a si mesmo. É preciso renunciar nossos interesses. É preciso renunciar nossa segurnaça. É preicos renunciar nossos projetos pessoais. É preciso RENUNCIAR.
Jesus nos lembra que temos a nossa cruz para ser carregada. Ele teve da Dele. Precisamos descobrir que cruz é a minha. Tomar posse dessa cruz. Contemplá-la não como peso, mas como credencial para a entrada no Reino.
O versículo 26 fez eco no coração de São Francisco Xavier: "que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, mas perder a sua vida?" Inácio de Loyola questionou Francisco Xavier. Este deixou-se provocar. Resolveu assumir sua cruz, seguir Jesus, e assumir o Reino de Deus em sua vida.
Nad podemos fazer. Devemos apenas assumir o Reino através da cruz e do seguimento de Jesus.
Reflitamos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

"Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo"

Prezadas irmãs e irmãos,
Hoje fazemos memória a João Maria Vianney (presbítero e confessor). Após longos anos de estudos, João fora ordenado sacerdote e encaminnhado a cidade de Ars na frança. Exerceu seu ministério durante 40 anos. Neste período atraiu multidões, que acorriam a ele para se confessar ou se aconselhar.
O Evangelho de hoje (Mt 16,13-23), narra o episódio em que Jesus questiona seus discípulos quanto a quem seria Ele. Jesus afastou-se do "burburinho" da grande cidade. Foi a um lugar onde era pouco conhecido. Distanciou-se. Retirou-se.
Jesus quer saber da experiência pessoal de cada um dos discípulos. Mas em sua pedagogia, ele busca saber se os discípulos estão atentos aos acontecimentos ao redor. Se estão acompanhando o apostolado de Jesus. Por isso, a pergunta: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?". Os discípulos respondem.
Em seguida, a pergunta central: "E vós, quem dizeis que eu sou?". Pedro responde: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". Seria a resposta de Pedro a mesma de todos os discípulos, ou apenas fruto de sua experiência pessoal? O Magistério da Igreja nos diz que a resposta petrina representa a opinião geral dos discípulos.
Diante da resposta de Pedro, Jesus revela que ele fora inspirado pelo Pai. Não é por força humana que reconhecemos Jesus como Messias. Mas é pela intervenção do Pai (pelo Espírito Santo) que isso se dá em nossas vidas.
Jesus revela, então, qual seria a missão de Pedro. Em seguida, faz seus discípulos verem que a experiência que fazemos de sua pessoa leva-nos ao conflito. Aquele que descobre Jesus como Messias deverá aguardar a perseguição daqueles que detem o poder constituído. Inclusive com risco de morte.
Entretanto, aquele que experimenta a maravilha do messianismo de Jesus, não enxerga que esse messianismo não é do mundo. E o mundo rejeita o messianismo do Filho do Homem, a saber, "que todos tenham vida".
A fala de Pedro demonstra a rejeição que temos aos desígnios de Deus ("...contudo seja feita a vossa vontade"). Jesus vê nisso a ação do demônio. Aquele mesmo que por impulso do Pai declarou Jesus como Messias, pode-se deixar enganar pelas coisas do mundo e voltar-se para os desígnios de Deus.
O Evangelho de hoje nos convida a nos posicionarmos diante de Jesus. Qual a esperiência que fizemos dele em nossa vida?
Estamos preparados e prontos para aceitar as adversidades que o mundo nos coloca? Nossa experiêncial pessoal do Messias faz com que enxerquemos a ressurreição após a morte? A morte para nós ainda é o fim de tudo?
Reflitamos. E oremos pelos nossos sacerdotes que são modelos do Cristo no meio de nós.

quarta-feira, 3 de agosto de 2011

"Grande é a tua fé! Seja feito como tu queres!"

Mateus 15,21-28. O Evangelho de hoje nos apresenta uma situação inusitada. O Cristo acolhedor parece rejeitar alguém.
Mateus incia dizendo que uma mulher da cananeia se aproxima. Veja que a pessoa que se aproxima de Jesus tem uma dupla rejeição da sociedade judaica da época de Jesus. Mulher e pagã (cananeia). Mesmo sabendo disso, ela se proxima de Jesus e "grita": "Senhor, filho de Davi, tem piedade de mim...". As palavras da mulher indicam duas características do messias: filho de Davi, e misricordioso. Ela reconhe a divindade de Jesus nestas palavras. Sendo filho de Davi deverá ser misericordioso. Ela espera tocar o coração de Jesus.
Jesus não "dá bola" para o que ela fala. Afinal de contas, é mulher e pagã. Ele afirma que fora enviado apenas para as ovelhas perdidas da casa de Israel. Jesus aqui já dá uma dica. As outros ovelhas ainda tem esperança. Pois a Igreja será enviada àqueles que não pertencem a casa de Israel. "Ide pelo mundo todo. Pregai o Evangelho a toda criatura. Aquele que crer e for batizado, será salvo".
Mas a mulher é persistente. Insiste pela atenção do Senhor. E grita: "Senhor, socorre-me!". Numa frase enigmática, Jesus ressalta a indiferença que os judeus tinham dos pagãos. A repugnancia era tanta, que eles os chamavam de "cachorros".
Mas a fé da mulher é maior. Ela sabe que sua única esperança está em Jesus. Sua fé é tão grande que ela reconhece que as poucas migalhas que caiam das suas mãos seriam suficientes para curar a sua filha. Não precisava de grandes feitos. Bastava uma pequena palavra.
Jesus desperta. Jesus percebe a dimensão de sua missão. Jesus estrai da pequena migalha uma fé imensa. Não importa o tamanho da fé. Mesmo pequena, ela pode ser grande.
O Evangelho de hoje nos interpela em nossa fé? Precisamos de coisas grandiosas para demonstrar nossa fé?
Colocamo-nos como necessitados da misericórdia de Deus? Persistimos me nossa fé?
Deixe a palavra de Deus falar a você. Dê uma resposta simples, mas profunda.

terça-feira, 2 de agosto de 2011

UERJ tem maioria católica

Em pesquisa publica no site da Universidade do Estado do Rio de Janeiro - UERJ -, pelo Departamento de Orientação e Supervisão Pedagógica - DEP -, constatou-se que 55,8% dos alunos da universidade professam alguma religião. Destes, 44,3% se declararam católicos. Os Centros Setorias de Tecnologia e Ciências, Biomédico e de Ciências Sociais registram o maior número de católicos.
A Pastoral Universitária da UERJ vê no resultado dessa pesquisa que Fé e Razão andam de mãos dadas. Muitos católicos estão adentrando a Universidade para aprofundar as ciências aliada à religião. "Podemos chegar ao conhecimento de Deus pela ciência" afirmou o Beato João Paulo II na Encícica Fides et Ratio (Fé e Razão).
A PU-UERJ tem realiza as seguintes atividades: 1. Missas sempre na última quinta-feira de cada mês; 2. Reuniões semanais que se dão todas as quintas, no horário das 12h às 12:30h, na sala 3015 bloco D.
Além disso, há o Grupo de Oração Universitário Jerusalém, ligado a RCC.
O Assessor Eclesiástico da PU-UERJ, Diácono Marcos Gayoso, convida a todas e a todos que se delcaram católicos a se juntarem ao grupo da PU.

O que nos torna impuros?

O evangelho de hoje (Mt 15,1-2.10-14) coloca Jesus diante de três personagens disitntos: os fariseus. a multidão, e os discípulos (apósotlos). E nós somos chamados a nos posicionarmos diante dessa situação nos dias de hoje.
Jesus está em Jerusalém, centro político e religioso de seu tempo. Os fariseus, sentindo-se seguros (estão em seu ambiente) questionam Jesus sobre as tradições. Acreditavam que a tradição estava assim dos seres humanos. Seguira as tradições era garantia de conquista do Reino dos Céus. Os fariseus se pegaram com uma coisa simples: lavar as mãos para comerem. Aquele que comia sem se levar, tornava-se impuro e não poderia frequentar o templo, nem as sinagogas. Eram colocados a parte da sociedade.
Diante disso, Jesus vai além daquilo que são regras. Ele vê o ser humano como filho de Deus. E sendo assim, o que nos torna impuros são nossos pensamentos, palavras, atos e omissões. Não são as coisas externas. Práticas devocionais.
Jesus afirma: "é o que sai da boca do homem que o torna impuro". São as palavras que destroem o outro. O levantar falso. Testemunhar com falsidade. Não dizer palavras que aproximem. Não acolher o outro.
Entretanto, Jesus dá essa resposta com a multidão ao seu redor. Jesus sabia que não poderia perder a chance de mostar ao povo que suas palavras são palavras de vida e de libertação. Estar com o povo ao seu redor é sinal de unidade com a criação. Jesus se cerca daqueles que ouvem a sua palavra e a poem em prática.
Por último, os discípulos interpelam Jesus sobre a reação dos fariseus. E jesus afirma que somente a árvore plantada por seu Pai é que dará frutos.
Nossa reflexão:
Quem sou eu? Fariseu, multidão, discípulos?
Qual a minha respota diante dessa palavra: senteir-se escandalizado, ou libertado?
Quais são as tradições me prendem ainda nos dias de hoje? O que é mais importante hoje: proclamar a palavra qeu liberta, ou viver preso em tradições que escravizam?
Olhemos para dentro de nós e nos posicionemos diante de Deus.