terça-feira, 9 de agosto de 2011

"Quem é o maior no reino dos céus?"

"Quem é o maior no reino dos céus?"
Essa pergunta nos intriga se a desvicularmos do fim do capítulo 17 de Mateus. Ontem meditávamos sobre o pagamento de impostos. Jesus havia perguntado, a Pedro, quem deveria pegar o imposto: os filhos ou os estrangeiros. Pedro respondeu que os estrangeiros. Portanto, concluiu Jesus, os Filhos são livres. Os poderosos ditam como devem agir os "filhos". Eles mandam e desmandam.
Se existe uma relação de poder no mundo, quem será o maior, o mais poderoso, no Reino dos Céus? (os discípulos acreditavam que deveria haver uma relação de poder no Reino dos Céus).
Jesus responde, aquele que se parecer como uma criança. No Reino dos Céus não há disputa pela liderança. Pelo poder. Ninguém manda em ninguém. Queres ser grande no Reino dos Céus? Torne-se uma criança.
A criança era o último dos seres na época de Jesus. A criança não tinha valor algum. Era desprezada. A ela não era nem permitido entrar na sinagoga. Criança e nada eram a mesma coisa.
Jesus nos diz que se quisermos ser grande no Reino dos Céus devemos nos anular. Permitir que o outro cresça. Não se vangloriar de seus próprios dons, mas colocá-los a serviço. Viver com se tudo dependesse de Deus (e isto é verdade).
Jesus se reconhece na criança: aquele que "recebe em meu nome uma criança como está é a mim que recebe". Jesus se coloca na condição de último. De pequeno. De desprezível.
Estamos prontos a sermos colocados como desprezíveis diante do mundo de hoje? Queremos ocupar os primeiros lugares? Queremos ser os principais em nossas comunidades? Em nossas pastorais? Em nossos movimentos?
Jesus busca aqueles que estão perdidos. As ovelhas que se desgarraram. Jesus não vem em busca dos que já estão no redil. É preciso ir atrás daqueles que se perderam. Jesus veio para eles.
Como anda nossa vida missionária? Estamos procurando aqueles que se afastram? Estamos indo aonde estão as ovelhas perdidas, ou estamos esperando que elas venham a nós? A ovelha perdida não consegue encontrar o caminho de volta. É função nossa ir atrás delas.
Reflitamos como anda nosso discipulado missionário.

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