Prezadas irmãs e irmãos,
Hoje fazemos memória a João Maria Vianney (presbítero e confessor). Após longos anos de estudos, João fora ordenado sacerdote e encaminnhado a cidade de Ars na frança. Exerceu seu ministério durante 40 anos. Neste período atraiu multidões, que acorriam a ele para se confessar ou se aconselhar.
O Evangelho de hoje (Mt 16,13-23), narra o episódio em que Jesus questiona seus discípulos quanto a quem seria Ele. Jesus afastou-se do "burburinho" da grande cidade. Foi a um lugar onde era pouco conhecido. Distanciou-se. Retirou-se.
Jesus quer saber da experiência pessoal de cada um dos discípulos. Mas em sua pedagogia, ele busca saber se os discípulos estão atentos aos acontecimentos ao redor. Se estão acompanhando o apostolado de Jesus. Por isso, a pergunta: "Quem dizem os homens ser o Filho do Homem?". Os discípulos respondem.
Em seguida, a pergunta central: "E vós, quem dizeis que eu sou?". Pedro responde: "Tu és o Messias, o Filho do Deus vivo". Seria a resposta de Pedro a mesma de todos os discípulos, ou apenas fruto de sua experiência pessoal? O Magistério da Igreja nos diz que a resposta petrina representa a opinião geral dos discípulos.
Diante da resposta de Pedro, Jesus revela que ele fora inspirado pelo Pai. Não é por força humana que reconhecemos Jesus como Messias. Mas é pela intervenção do Pai (pelo Espírito Santo) que isso se dá em nossas vidas.
Jesus revela, então, qual seria a missão de Pedro. Em seguida, faz seus discípulos verem que a experiência que fazemos de sua pessoa leva-nos ao conflito. Aquele que descobre Jesus como Messias deverá aguardar a perseguição daqueles que detem o poder constituído. Inclusive com risco de morte.
Entretanto, aquele que experimenta a maravilha do messianismo de Jesus, não enxerga que esse messianismo não é do mundo. E o mundo rejeita o messianismo do Filho do Homem, a saber, "que todos tenham vida".
A fala de Pedro demonstra a rejeição que temos aos desígnios de Deus ("...contudo seja feita a vossa vontade"). Jesus vê nisso a ação do demônio. Aquele mesmo que por impulso do Pai declarou Jesus como Messias, pode-se deixar enganar pelas coisas do mundo e voltar-se para os desígnios de Deus.
O Evangelho de hoje nos convida a nos posicionarmos diante de Jesus. Qual a esperiência que fizemos dele em nossa vida?
Estamos preparados e prontos para aceitar as adversidades que o mundo nos coloca? Nossa experiêncial pessoal do Messias faz com que enxerquemos a ressurreição após a morte? A morte para nós ainda é o fim de tudo?
Reflitamos. E oremos pelos nossos sacerdotes que são modelos do Cristo no meio de nós.
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