Prezados amigos e amigas,
Na primeira leitura de hoje vemos duas situações distintas: o missinário e o campo de missão. O missionário: Jonas; Campo de missão: Nínive.
Reflitamos. Jonas é enviado em missão. Entretanto, ele havia se recusado a ir onde Deus o enviara. Quantas vezes em nossas vidas nos recusamos a falar para determinados grupos; irmos a determinados lugares; aceitarmos convites para anunciarmos a palavra em ambientes que não nos parecem descentes.
Jonas tinha o mesmo preconceito contra os ninivitas. Eles eram pagãos. Não pertenciam ao grupo dos hebreus. Não faziam parte da aliança. Entretanto, no projeto de salvífico de Deus, todos os povos estão incluídos. Ao recusar o envio do Senhor e mudar de caminho, Jonas viveu os dissabores daqueles que fogem de Deus.
Mas Deus tem um projeto para cada um, inclusive para os ninivitas. Nínive é o oposto de Sodoma e Gomorra. Ao receber a palavra de Deus, os ninívitas se convertem. E demonstram isso por atos, e não apenas por palavras. Os ninivitas dão demonstrações concretas de mudança de vida: fazem jejum (não cobem e não bebem); se cobrem de saco (deixam a vaidade de lado); oram a Deus com força; afastam-se do mau caminho; deixam de lado práticas perversas. E Deus, vendo as obras de conversão, se compadece.
Numa palavra, podemos dizer que os ninivitas se converteram.
E nós? Participamos da missa, confessamos, somos batizados, já nos convertemos? Temos obras de misericórdia? Estamos trabalhando para a construção de um mundo mais humano para que o divino possa brilhar?
Não nos precoupemos apenas com os "afazeres" (Lc 10,40). Reservemos um espaço para Deus em nossas vidas, isso sim é necessário.
Deus abençoe a todos e a todas.
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