Prezadas amigas e amigos,
Em breve vamos comemorar o Natal. Nascimento de Jesus. Ou melhor dizendo: Encarnação de Jesus.
Existe uma diferença entre nascer e encarnar. Encarnar significa assumir a carne. Fazer-se semelhante à criatura. Tornar-se um com os diferentes. Tomar a feição humana.
Jesus mais doque nasceu. Sendo Deus, despojou-se de sua condição divina para assumir a nossa condição Humana (Fl 2,6-8).
Segundo São Paulo, ao assumir a condição humana, Jesus (Deus) sujeitou-se à morte, e morte de cruz.
Celebrar o Natal de Jesus é também fazer memória à sua morte. É vislimbrar a Cruz como fim da encarnação e início de uma vida nova.
Toda a alegria do Natal deve nos levar a uma reflexão mais profunda de toda nossa existência religiosa. Devemos perguntar em nossa coração: Estou amando Deus sobre todas as coisas? Procura a justiça do Reino de Deus? Ando conforme os mandamentos? Estou sendo missonário, missonária do Evangelho de Jesus? Tenho praticado as obras de misericórdia? Como anda minha vida de oração? Estou disposto ou disposta a aceitar a cruz em minha vida?
Queridas amigas e amigos, não deixemos que a alegria do Natal ofusque a cruz da redenção. Não deixemos que a mesa farta, ofusque a pobreza que nos cerca. Não deixemos que a liberdade do dia 25 ofusque minha percepção daqueles que estão encarcerados.
Meditemos sobre o Natal, tendo a perspectiva da Cruz e da Ressurreição.
Feliz Natal!
"Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra". (II Tm 3,16-17). Acesse https://diaconiadapalavra.blogspot.com/. Comentários da liturgia diária.
terça-feira, 20 de dezembro de 2011
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Advento: ano novo, vida nova!
Queridas irmãs e irmãos,
Iniciamos um novo ano litúrgico. O Advento é o momento de aprofundarmos nossa oração. É hora de contemplarmos a encarnação de Jesus, vislumbrando a sua volta.
Ao intensificar nosso momento de oração, buscamos voltar nosso olhar para aqueles que tem fome, sede, estão nus, encontram-se presos ou estão nos hospitais sem nenhuma visita. É Jesus que se faz presente em cada uma dessas pessoas.
O Advento reveste a Igreja de roxo. Mas não o roxo da penitência. E sim da espera. Da expectativa. Da esperança. Da volta definitiva de Jesus. Conforme lemos em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículo 11b: “Homens da Galileia, porque vocês estão ai parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi tirado de vocês e levado para o céu, virá do mesmo modo com que vocês o viram partir para o céu” (At 1,11b ).
O Advento é o momento de vivermos para o aqui e o agora vislumbrando o futuro, o amanhã. Somos convidados a meditar sobre nossa prática religiosa. Aprofundarmos nossos relacionamentos.
Em seus Exercícios Espirituais, Santo Inácio de Loyola ao iniciar a segunda semana dos Exercí-cios, nos convida a contemplarmos a encarnação da segunda pessoa da Trindade da seguinte forma: “Aqui recordarei como as três Pessoas divinas, lançando os olhos sobre toda a terra cheia de homens, e vendo como todos se precipitavam no inferno, decretaram em sua eternidade que a segunda Pessoa da SS. Trindade se fizesse homem para salvar o gênero humano, e assim, chegada a plenitude dos tempos, o Arcanjo S. Gabriel foi enviado a N. Senhora” (EE 102).
Ao propor essa meditação, Santo Inácio que nos levar a refletir sobre nossa situação diante de tão grande mistério. Nossos pecados nos levam para o caminho oposto do Reino dos Céus.
Meditemos. Olhemos para nossos corações. Para nossas condutas. Para nossas ações. Para nossas palavras. A exterioridade do Natal não pode ofuscar a grandiosidade da salvação do gênero humano.
Aproveitemos esse momento para realizarmos uma mudança de vida.
Iniciamos um novo ano litúrgico. O Advento é o momento de aprofundarmos nossa oração. É hora de contemplarmos a encarnação de Jesus, vislumbrando a sua volta.
Ao intensificar nosso momento de oração, buscamos voltar nosso olhar para aqueles que tem fome, sede, estão nus, encontram-se presos ou estão nos hospitais sem nenhuma visita. É Jesus que se faz presente em cada uma dessas pessoas.
O Advento reveste a Igreja de roxo. Mas não o roxo da penitência. E sim da espera. Da expectativa. Da esperança. Da volta definitiva de Jesus. Conforme lemos em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículo 11b: “Homens da Galileia, porque vocês estão ai parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi tirado de vocês e levado para o céu, virá do mesmo modo com que vocês o viram partir para o céu” (At 1,11b ).
O Advento é o momento de vivermos para o aqui e o agora vislumbrando o futuro, o amanhã. Somos convidados a meditar sobre nossa prática religiosa. Aprofundarmos nossos relacionamentos.
Em seus Exercícios Espirituais, Santo Inácio de Loyola ao iniciar a segunda semana dos Exercí-cios, nos convida a contemplarmos a encarnação da segunda pessoa da Trindade da seguinte forma: “Aqui recordarei como as três Pessoas divinas, lançando os olhos sobre toda a terra cheia de homens, e vendo como todos se precipitavam no inferno, decretaram em sua eternidade que a segunda Pessoa da SS. Trindade se fizesse homem para salvar o gênero humano, e assim, chegada a plenitude dos tempos, o Arcanjo S. Gabriel foi enviado a N. Senhora” (EE 102).
Ao propor essa meditação, Santo Inácio que nos levar a refletir sobre nossa situação diante de tão grande mistério. Nossos pecados nos levam para o caminho oposto do Reino dos Céus.
Meditemos. Olhemos para nossos corações. Para nossas condutas. Para nossas ações. Para nossas palavras. A exterioridade do Natal não pode ofuscar a grandiosidade da salvação do gênero humano.
Aproveitemos esse momento para realizarmos uma mudança de vida.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Quem tiver amor pela lei e quiser conservar a aliança, venha e siga-me!"
Com essas palavras, Matatias (1 Mac. 2,27) não se curva à tentativa de rejeitar a fé para salvar a sua vida e de sua família. Ele sabe que seu exemplo é fundamental para os jovens. Afirma: "Deus nos guarde de abandonarmos sua lei e seus mandamentos" (Mac. 2,21).
As palavras de Matatias são um convite a refletirmos sobre nossa vivência da fé nos dias de hoje. Somos muito provados em nossa fé nos dias atuais. O mundo nos pede provas diárias de noos amor a Deus: paciência, ajuda aos pobres, defender a saúde e educação pública, moralidade política, salário e moradia dignos, saneamento básico. Estamos dispostas, em nome da fé, a tomar atitudes coerentes? Ou vamos nos vender para os corruptos? Quando votamos em pessoas que não tem compravada reputação pública, estamos indo contra nossa própria fé. Quando não investigamos as ações de nossos políticos, estamos indo contra nossa própria fé.
Matatias disse: "não nos desviemos de nossa religião nem para a direita nem para a esquerda". Nossa fé deve nortear todas as nossas ações.
Oremos: "Ó Deus, que destes a santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por nosso Senhora Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"
terça-feira, 8 de novembro de 2011
"Fizemos o que devíamos fazer"
Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”. (Lc 17,7-10).
Desafio: que tal você deixar seu comentário? Topas?
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"Deus criou o homem para a imortalidade"
Livro da Sabedoria.
Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza; foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que a ele pertencem. A vida dos justos está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça, e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz. Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto; no dia do seu julgamento hão de brilhar, correndo como centelhas no meio da palha; vão julgar as nações e dominar os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos. (Sabedoria 2,23-3,9).
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Esperança. Perdão. Fé
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”. (Lc. 17,1-6).
Comentário: O evangelho de hoje nos mostra como dar continuidade ao processo de como adquirir Felicidade.
Temos três partes no Evangelho de hoje. Cada uma delas trata de um assunto, mas que possuem ligaçã íntima entre eles.
Primeiro, Jesus fala de escândalo. Escandalizar é viver em discordância com a fé. É pregar, falar, rezar de um jeito; e viver, praticar, agir de outra maneira. Isso escandaliza, principalmente aos pequenos. Aqueles que não sabem discernir entre a vida e a pregação.
Segundo, Perdoar. Mais uma vez volta o tema do perdão. Saber acolher aquele que, reconhecendo o erro, volta para pedir perdão. Não importa quantas vezes isso aconteça. Aquele que quer ser feliz deve perdoar sempre. Estar disposto a acolher o pedido de perdão do outro.
E por último, a Fé. Aquele que tem fé evita escândalos, e se reconhece pecador necessitado de perdão. A fé nos impulsiona para o pedido de perdão. A Fé nos faz agir com coerência, sem produzir escândalos.
Rezemos: "Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"
Comentário: O evangelho de hoje nos mostra como dar continuidade ao processo de como adquirir Felicidade.
Temos três partes no Evangelho de hoje. Cada uma delas trata de um assunto, mas que possuem ligaçã íntima entre eles.
Primeiro, Jesus fala de escândalo. Escandalizar é viver em discordância com a fé. É pregar, falar, rezar de um jeito; e viver, praticar, agir de outra maneira. Isso escandaliza, principalmente aos pequenos. Aqueles que não sabem discernir entre a vida e a pregação.
Segundo, Perdoar. Mais uma vez volta o tema do perdão. Saber acolher aquele que, reconhecendo o erro, volta para pedir perdão. Não importa quantas vezes isso aconteça. Aquele que quer ser feliz deve perdoar sempre. Estar disposto a acolher o pedido de perdão do outro.
E por último, a Fé. Aquele que tem fé evita escândalos, e se reconhece pecador necessitado de perdão. A fé nos impulsiona para o pedido de perdão. A Fé nos faz agir com coerência, sem produzir escândalos.
Rezemos: "Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"
O que fazer para ser Feliz?
A busca da Felicidade.
O que faço para ser feliz?
Todas e todos querem ser felizes. A felicidade é um estado de espírito que nos permite olhar para os outros e para o mundo com o olhar da satisfação. Faça essa pergunta a quem você conhece: Você quer ser feliz?
Pergunte também se esta pessoa é feliz. Com certeza ela dirá que sim. E se você perguntar como e porque ela é feliz, ela lhe responderá, porvavelmente: sou bem casado, tenho um trabalho (emprego), meus filhos estudam, tenho um plano de saúde, cada própria, carro etc.
Entretanto, a leitura do Evangelho de ontem nos mostra um novo caminho para a felicidade. Um caminho nos faça ver o a felicidade com um sair de nós.
Jesus enumera as pessoas que são felizes: os pobres; os aflitos; os mansos; os que tem fome e sede de justiça; os misericordiosos; os puros de coração; os que promovem a paz; os perseguidos por causa da justiça.
Quem são os pobres? São todos aqueles que se colocam na dependência de alguém. Pessoas desprovidas de qualquer segurança neste mundo. São aqueles (e aquelas) que não tem a quem recorrer em suas necessidades primárias. Ser pobre é abandonar-se nas mãos de Deus.
Os aflitos. São todos aqueles que sofrem o sofrimento do outro. Sofrem com a falta de atendimento hospitalar daqueles que não tem plano de saúde. São aqueles que sofrem com a violência, mesmo não sofrendo dela diretamente. Chora com os que chora. Se indignam com as situações de injustiça deste mundo.
Os mansos. Não são aqueles que em nada reagem. São pessoas indignadas com tudo o causa desunião, injustiça, falta de amor. Ser manso é saber reagir sem violência. Como fizeram Gandhi, Luter King, Teresa de Calcutá, Dulce dos Pobres, João Paulo II...
Os que tem fome e sede de justiça. Pessoas que lutam, constantemente, pelos que não tem voz nem vez. A expressão máxima desse tipo de pessoa foi Dom Hélder Câmara. Pode ser que eu exagere dizendo que foi a "expressão máxima", mas foi um exemplo de luta pela justiça. Além de Hélder, temos, ou tivemos Paulo Evaristo Arns, José Maria Pires, dentre vários outros sacerdotes e bispos da Igreja Católica.
Os misericordiosos, os puros de coração e os que promovem a paz. São três tipos de pessoas que reunem as características de uma só gesto. Aqueles que são puros de coração conseguem ser misericordiosos. Sabem perdoar, tal como fez Jesus, mesmo na cruz. O misericordioso pode se chamar assim, porque possuem coração puro. E todos aqueles que são misericordiosos e puro de coração, promovem a paz.
E por último, resumindo tudo, Jesus chama de feliz aqueles que são perseguidos. Mas não é qualquer perseguição. É uma perseguição pela construção de uma sociedade livre, justa, fraterna, misericordiosa, sem ostentação (pobre no sentido espiritual), inclusiva. Uma sociedade que prenuncia o Reino dos Céus. Por isso, todos são Bem-aventurados, pois já conseguem realizar aqui o que será no Reino definitivo.
Roguemos a Deus para nos convertamos e possamos construir nesta vida uma pequena parte do Reino dos Céus.
Para ouvir e refletir.
Amar como Jesus amou.
Um jovem Galileu
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
CRISTO TRANSFORMARÁ NOSSO CORPO CORRUPTÍVEL!(Santo Anastácio de Antioquia, bispo)
Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos (Rm 14, 9). Deus, porém, não é Deus dos mortos, mas dos vivos (Mt 22, 32). Por isso, os mortos, que têm por Senhor aquele que vive, já não são mortos, mas vivos; a vida se apossou deles para que vivam sem nenhum temor da morte, à semelhança de Cristo que, ressuscitado dos mortos, não morre mais (Rm 6, 9).
Assim, ressuscitados e libertos da corrupção, não mais sofrerão a morte, mas participarão da ressurreição de Cristo, como Cristo participou da morte que sofreram. Se ele desceu à terra, até então uma prisão perpétua, foi para arrombar as portas de bronze as trancas de ferro (Is 45, 2; Sl 106, 16), a fim de atrair-nos a si, livrando da corrupção a nossa vida e convertendo em liberdade a nossa escravidão.
Se este plano da salvação ainda não se realizou – pois os homens continuam a morrer e os corpos a decompor-se – ninguém veja nisso um obstáculo para a fé. Com efeito, já recebemos o penhor de todos os bens prometidos, quando Cristo levou consigo para o alto as primícias de nossa natureza e já estamos sentados com ele nas alturas, como afirma São Paulo: Ressuscitou-nos com Cristo e nos fez sentar com ele nos céus (Ef 2, 6).
Alcançaremos a consumação quando vier o tempo marcado pelo Pai; então deixaremos de ser crianças e atingiremos o estado de homem perfeito (Ef 4, 13). Pois o pai dos séculos quer que o dom que nos foi outorgado seja mantido firmemente e não abolido pela infantilidade do nosso coração.
Não é necessário demonstrar a ressurreição espiritual do Corpo do Senhor, uma vez que são Paulo, falando da ressurreição dos corpos, afirma claramente:Semeia-se um corpo animal e ressuscita um corpo espiritual (ICor 15, 44); quer dizer, ele ressuscita transfigurado como o de Cristo, que nos precedeu com sua gloriosa transfiguração.
O Apóstolo bem sabia o que dizia, ao explicar a sorte que espera toda a humanidade, graças à ação de Cristo, que transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso (Fl 3, 21).
Se portanto a transfiguração consiste em que o corpo se torne espiritual, isso significa que ele se tornará semelhante ao seu corpo glorioso de Cristo, que ressuscitou com um corpo espiritual; este não é senão o corpo que foi semeado na ignomínia (I Cor15, 43), mas transformado depois em corpo glorioso.
Por este motivo, tendo Cristo elevado para junto do pai as primícias da nossa natureza, leva também consigo todo o universo. Foi o que prometeu ao dizer: Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim (Jo 12, 32).
"Cristo ressuscitado é a esperança de todos os que crêem"
(Das Cartas de S. Bráulio, bispo de Saragoça -Epist. 19: PL 80,665-666 (Sec.VII)
Cristo, esperança de todos os crentes, chama adormecidos e não mortos àqueles que partem deste mundo; Ele disse, de facto: Lázaro, o nosso amigo dorme.
Também o apóstolo S. Paulo quer que não nos contristemos pela sorte dos que já adormeceram, pois a fé nos ensina que todos os que acreditam em Cristo, segundo a palavra do Evangelho, não morrerão para sempre; sabemos na verdade, pela fé, que nem Ele morreu para sempre nem nós morreremos para sempre.
Com efeito, o próprio Senhor, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta de Deus, baixará do Céu, e os que n'Ele tiverem morrido n'Ele ressuscitarão.
Anime-nos, portanto, a esperança da ressureição: os que perdemos neste mundo haveremos de os tornar a ver no outro; basta para isso acreditar no Senhor com verdadeira fé, isto é, obedecendo aos seus mandamentos; Ele é omnipotente, e, por isso, é mais fácil Ele despertar os mortos do que nós acordar os que dormem. É certo que temos esta convicção; mas, por outro lado, subjugados por inexprimivel sentimento, deixamo-nos desafogar em lágrimas e a saudade perturba a fé do nosso espírito. Oh como é miserável a condição humana! Sem Cristo, nenhum sentido teria toda a nossa vida.
Oh morte, que divides os que viviam juntos e tão dura e cruelmente separas os que estavam unidos pela amizade! Mas o teu cruel poder está esmagado. O teu domínio foi aniquilado por Aquele que te ameaçou com o brado de Oseias: Ó morte, Eu serei a tua morte. Também nós podemos desafiar-te com as palavras do apóstolo: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O mesmo Jesus que te venceu a ti nos redimiu a nós, entregando a sua amada vida às mãos dos ímpios para dos ímpios fazer amigos seus. São certamente numerosos e variados os ensinamentos da divina Escritura que nos podem consolar a todos. Mas basta-nos agora confirmar a nossa esperança na ressureição e voltar os olhos para a glória do nosso Redentor, no qual, pela fé, nos consideramos já ressuscitados, conforme diz o Apóstolo: Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos.
domingo, 16 de outubro de 2011
"Eu sou o Senhor, não existe outro"
A primeira leitura (Is 45,1.4-6) nos dá a garantia de não existir nenhum outro Deus. Não vamos empenhar nossa força espíritual na busca de Deus em outros lugare. Nosso Deus é o Deus de Abraão, Issac e Jacó. O Deus de Jesus. Fora dele não existe outro Deus.
Não busquemos Deus onde ele não está. Deus está na eucaristia, na confissão dos pecados (sacramento do perdão), no batismo, no matrimônio, na ordem, unção dos enfermos, crisma. Nosso Deus se revela nos sacramentos. Nossa Deus se revela na convivência fraterna. Nosso Deus se revela na doação aos que sofrem. Nosso Deus se revela na justiça.
Queridas irmãs e irmãos, não deixemo-nos enredar por caminhos que não nos levam a Deus. Ele mesmo nos dia: "Eu sou o Senhor, não há outro" (Is 45,6b). E continua: "um nada são os deuses dos pagãos" (Salmo 95(96)).
Não busquemos Deus onde ele não está. Deus está na eucaristia, na confissão dos pecados (sacramento do perdão), no batismo, no matrimônio, na ordem, unção dos enfermos, crisma. Nosso Deus se revela nos sacramentos. Nossa Deus se revela na convivência fraterna. Nosso Deus se revela na doação aos que sofrem. Nosso Deus se revela na justiça.
Queridas irmãs e irmãos, não deixemo-nos enredar por caminhos que não nos levam a Deus. Ele mesmo nos dia: "Eu sou o Senhor, não há outro" (Is 45,6b). E continua: "um nada são os deuses dos pagãos" (Salmo 95(96)).
A quem queres servir: A Deus ou a César!
Naquele tempo, os fariseus fizeram um plano para apanhar Jesus em alguma palavra.
Então mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?” Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda.
E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mt. 22,15-21)
Comentário: Queridas amigas e amigos, a liturgia de hoje nos chama a uma tomada de posição diante de Deus. Ao interpelar os fariseus sobre a figura que estava cravada na moeda romana, ele nos leva a refletir sobre quem queremos seguir: Deus ou César.
Lembramos que a dominação romana sobre Jerusalém era muito forte. Os romanos cobravam impostos pesados. Quando nos preocupamos com o pagamento do imposto, deixamos de lado a cariadade. De olhar para a irmã e o irmão que sofrem. Nos preocupamos com as exterioridades, e deixamos de fazer aquilo que Deus nos pede.
Irmãs e irmão, não nos preocupemos com aquilo que nos afasta de Deus (César). Mas nos coloquemos a disposição de Deus para anunciarmos sua palavra.
Então mandaram os seus discípulos, junto com alguns do partido de Herodes, para dizerem a Jesus: “Mestre, sabemos que és verdadeiro e que, de fato, ensinas o caminho de Deus. Não te deixas influenciar pela opinião dos outros, pois não julgas um homem pelas aparências. Dize-nos, pois, o que pensas: É lícito ou não pagar imposto a César?” Jesus percebeu a maldade deles e disse: “Hipócritas! Por que me preparais uma armadilha? Mostrai-me a moeda do imposto!” Levaram-lhe então a moeda.
E Jesus disse: “De quem é a figura e a inscrição desta moeda?” Eles responderam: “De César”. Jesus então lhes disse: “Dai pois a César o que é de César, e a Deus o que é de Deus”. (Mt. 22,15-21)
Comentário: Queridas amigas e amigos, a liturgia de hoje nos chama a uma tomada de posição diante de Deus. Ao interpelar os fariseus sobre a figura que estava cravada na moeda romana, ele nos leva a refletir sobre quem queremos seguir: Deus ou César.
Lembramos que a dominação romana sobre Jerusalém era muito forte. Os romanos cobravam impostos pesados. Quando nos preocupamos com o pagamento do imposto, deixamos de lado a cariadade. De olhar para a irmã e o irmão que sofrem. Nos preocupamos com as exterioridades, e deixamos de fazer aquilo que Deus nos pede.
Irmãs e irmão, não nos preocupemos com aquilo que nos afasta de Deus (César). Mas nos coloquemos a disposição de Deus para anunciarmos sua palavra.
sexta-feira, 14 de outubro de 2011
Naquele tempo, milhares de pessoas se reuniram, a ponto de uns pisarem os outros. Jesus começou a falar, primeiro a seus discípulos: “Tomai cuidado com o fermento dos fariseus, que é a hipocrisia. 2Não há nada de escondido que não venha a ser revelado, e não há nada de oculto que não venha a ser conhecido. Portanto, tudo o que tiverdes dito na escuridão, será ouvido à luz do dia; e o que tiverdes pronunciado ao pé do ouvido, no quarto, será proclamado sobre os telhados. Pois bem, meus amigos, eu vos digo: não tenhais medo daqueles que matam o corpo, não podendo fazer mais do que isto. 5Vou mostrar-vos a quem deveis temer: temei aquele que, depois de tirar a vida, tem o poder de lançar-vos no inferno. Sim, eu vos digo, a este temei. 6Não se vendem cinco pardais por uma pequena quantia? No entanto, nenhum deles é esquecido por Deus. 7Até mesmo os cabelos de vossa cabeça estão todos contados. Não tenhais medo! Vós valeis mais do que muitos pardais” (Lc. 12,1-7)
Comentário: O inferno existe. E para lá vão aqueles que não tem uma vida de acordo com a vontade de Deus. Tomemos cuidado. Alguns, nos dias de hoje, distorcem a palavra de Deus dizendo não haver o inferno. Tomemos cuidado. O inferno existe. E para lá muitos dos nossos estão se encaminhando. Apesar de estarem vivendo dentro da Igreja, participando de missas, se oferecendo para trabalhar em festas paroquiais, confessando, continuam levando uma vida de pecado. Devemos tomar cuidado. Fazer uma revisão de vida. Olhar para aquilo que nos está afastando da Palavra e vivência desta palavra. Ficai atentos!
Comentário: O inferno existe. E para lá vão aqueles que não tem uma vida de acordo com a vontade de Deus. Tomemos cuidado. Alguns, nos dias de hoje, distorcem a palavra de Deus dizendo não haver o inferno. Tomemos cuidado. O inferno existe. E para lá muitos dos nossos estão se encaminhando. Apesar de estarem vivendo dentro da Igreja, participando de missas, se oferecendo para trabalhar em festas paroquiais, confessando, continuam levando uma vida de pecado. Devemos tomar cuidado. Fazer uma revisão de vida. Olhar para aquilo que nos está afastando da Palavra e vivência desta palavra. Ficai atentos!
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Salmo - Sl 129, 1-2. 3-4. 5-6. 7-8 (R. 3)
R. Se levardes em conta nossas faltas,
quem haverá de subsistir?
1Das profundezas eu clamo a vós, Senhor,*
2escutai a minha voz!
Vossos ouvidos estejam bem atentos*
ao clamor da minha prece!R.
3Se levardes em conta nossas faltas,*
quem haverá de subsistir?
4Mas em vós se encontra o perdão,*
eu vos temo e em vós espero.R.
5No Senhor ponho a minha esperança,*
espero em sua palavra.
6A minh'alma espera no Senhor*
mais que o vigia pela aurora.R.
7Espere Israel pelo Senhor,*
pois no Senhor se encontra toda graça e copiosa redenção.
8Ele vem libertar a Israel*
de toda a sua culpa.R.
Comentário: Após a leitura do Salmo, destaque, num caderno, a palavra, versículo ou estrofe que mais chamou sua atenção. Em seguida, deixe essa palavra falar ao seu coração. Por fim, faça uma oração ao Senhor agradecendo, louvando, pedindo de perdão por este momento.
"...Tu te preocupas por muitas coisas..."
Naquele tempo: Jesus entrou num povoado, e certa mulher, de nome Marta, recebeu-o em sua casa. Sua irmã, chamada Maria, sentou-se aos pés do Senhor, e escutava a sua palavra. Marta, porém, estava ocupada com muitos afazeres. Ela aproximou-se e disse:
'Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!' O Senhor, porém, lhe respondeu: 'Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária.
Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.'(Lc 10,38-42).
Comentário: Em outra passagem, Jesus diz: "a cada dia basta o seu mal" (Mt 6,34). Nós sempre nos preocupamos com a nossa vida. Com o que haveremos de comer, de vestir, onde morar. Jesus nos dá uma lição. Colocamos nossos corações, nossa força, nossa inteligência, nosso querer, nossa vontade nas coisas que são supérfulas. Nos preocupamos com muitas coisas e nos esquecemos de Deus diriamente. Qual o espaço reservado para Deus em nossos afazeres diários? Quanto tempo dedico para a escuta e meditação da palavra de Deus? Tenho o hábito de ler a Bíblia diariamente? Deixo que a palavra de Deus conduza meus afazeres diário?
Jesus não diz que Maria não deveria ajudar a sua irmã Marta. Jesus demonstra que Maria, para fazer bem o seu serviço, dedica tempo para ouvir o que Deus tem a dizer através de Jesus. Ao se colocar aos pés do Senhor, Maria demonstra a atitude de quem, antes de se colocar nos afazeres diário, dedica tempo para ouvir e meditar a Palavra de Deus.
Como anda minha meditação diária da Palavra de Deus?
'Senhor, não te importas que minha irmã me deixe sozinha, com todo o serviço? Manda que ela me venha ajudar!' O Senhor, porém, lhe respondeu: 'Marta, Marta! Tu te preocupas e andas agitada por muitas coisas. Porém, uma só coisa é necessária.
Maria escolheu a melhor parte e esta não lhe será tirada.'(Lc 10,38-42).
Comentário: Em outra passagem, Jesus diz: "a cada dia basta o seu mal" (Mt 6,34). Nós sempre nos preocupamos com a nossa vida. Com o que haveremos de comer, de vestir, onde morar. Jesus nos dá uma lição. Colocamos nossos corações, nossa força, nossa inteligência, nosso querer, nossa vontade nas coisas que são supérfulas. Nos preocupamos com muitas coisas e nos esquecemos de Deus diriamente. Qual o espaço reservado para Deus em nossos afazeres diários? Quanto tempo dedico para a escuta e meditação da palavra de Deus? Tenho o hábito de ler a Bíblia diariamente? Deixo que a palavra de Deus conduza meus afazeres diário?
Jesus não diz que Maria não deveria ajudar a sua irmã Marta. Jesus demonstra que Maria, para fazer bem o seu serviço, dedica tempo para ouvir o que Deus tem a dizer através de Jesus. Ao se colocar aos pés do Senhor, Maria demonstra a atitude de quem, antes de se colocar nos afazeres diário, dedica tempo para ouvir e meditar a Palavra de Deus.
Como anda minha meditação diária da Palavra de Deus?
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
Beato João Paulo II na UERJ
Seminário sobre João Paulo II acontece na UERJ. Acesse o link abaixo e veja a matéria na WebTv Redentor e no Portal da Arquidiocese do Rio de Janeiro.
WebTv Redendor
Portal Arquidiocese
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Nosso sonho: a Liberdade
Livres? Onde? Como? Porque?
Vem, me fala tu de liberdade
Dessa igualdade que todos queremos
Desta vida nova que todos buscamos
Desta paz que um dia encontraremos.
Vem me fala tu de tua vida
Dessa amizade mais querida
Dessa ansiedade de amar de novo
Desta tua vida doada ao povo
Vem me fala tu de esperança
Desse novo ser criança
Dessa paz sem ser bonança
Dessa luta pra vencer
Vem me fala de você
(Zé Vicente. Ouça a música na aba "músicas")
Vem, me fala tu de liberdade
Dessa igualdade que todos queremos
Desta vida nova que todos buscamos
Desta paz que um dia encontraremos.
Vem me fala tu de tua vida
Dessa amizade mais querida
Dessa ansiedade de amar de novo
Desta tua vida doada ao povo
Vem me fala tu de esperança
Desse novo ser criança
Dessa paz sem ser bonança
Dessa luta pra vencer
Vem me fala de você
(Zé Vicente. Ouça a música na aba "músicas")
"Epitáfio"
A letra dessa música nos ensina a como não morrermos de um ataque do coração. Pena que em nossa sociedade capitalista, isso não é valorizado.
Leia. Reze. Em seguida, vá na guia "MÚSICAS" e clique em "Epitáfio".
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
Leia. Reze. Em seguida, vá na guia "MÚSICAS" e clique em "Epitáfio".
Devia ter amado mais
Ter chorado mais
Ter visto o sol nascer
Devia ter arriscado mais
E até errado mais
Ter feito o que eu queria fazer...
Queria ter aceitado
As pessoas como elas são
Cada um sabe a alegria
E a dor que traz no coração...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr
Devia ter me importado menos
Com problemas pequenos
Ter morrido de amor...
Queria ter aceitado
A vida como ela é
A cada um cabe alegrias
E a tristeza que vier...
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar distraído
O acaso vai me proteger
Enquanto eu andar...(2x)
Devia ter complicado menos
Trabalhado menos
Ter visto o sol se pôr...
"...E partiram para outro povoado"
Estava chegando o tempo de Jesus ser levado para o céu. Então ele tomou a firme decisão de partir para Jerusalém e enviou mensageiros à sua frente. Estes puseram-se a caminho e entraram num povoado de samaritanos, a fim de preparar hospedagem para Jesus. Mas os samaritanos não o receberam, pois Jesus dava a impressão de que ia a Jerusalém. Vendo isso, os discípulos Tiago e João disseram: “Senhor, queres que mandemos descer fogo do céu para destruí-los?” Jesus, porém, voltou-se e repreendeu-os. E partiram para outro povoado. (Lc.9,51-56)
Comentário: O início desse evangelho é interessante. Lucas nos dá a entender que Jesus já sabia de sua ida para o céu. Então, ele "tomou a "firme decisão" de partir para Jerusalém". "Tomou a firme decisão". O caminho para o céu passa por Jerusalém. É lá que ele deverá passar por todo o sofrimento para chegar ao reino dos céus. Mas é em Jerusalém que ele será glorificado. Sua crucificação se dará próximo à cidade. E também sua ressurreição. Jerusalém é a cidade santa. Mas simboliza a cidade que rejeita o Filho do Homem.
Para nós nossa Jerusalém é a Igreja. Esta nos coloca junto de Jesus salvador. A diferença que somos a nova Jerusalém. Aquela que acolhe o Senhor e seus discípulos. Aquela que aponta o caminho. Aquela que é para nós a porta da salvação. Ir e permanecer em Jerusalém é ter a certeza de nossa redenção.
Segundo, Jesus envia mensageiros. Os mensageiros são os porta-vozes. Estão no lugar de. São transmissores fiéis daquilo que ouviram e receberam como missão. Vão à frente. Precisam preparar um lugar para o Senhor. E cumprem sua missão. Mas são mal recebidos. Assim é nossa missão. Muitas vezes somos mal recebidos. Mal interpretados. Muitas pessoas se fecham a mensagem. Não enxergam a dimensão transcendente da presença de Cristo e da Igreja no meio de nós ("dava a impressão de que ia para Jerusalém"). Ser mensageiro é sofrer as rejeições daquele o qual nos transmitimos a mensagem. Não é o portador que é rejeitado. E sim a mensagem que ele traz consigo. Sentir-se rejeitado é fazer a experiência que Jesus sofreu em Jerusalém e na Samaria.
Quando alguém não quer acolher a palavra e a presença de Jesus, não devemos nos preocupar. Devemos partir para outro local. Ir ao encontro daqueles que buscam ouvir e colocar em prática a palavra de Deus. Veja que Jesus em nenhum momento gastou suas energias tentando convencer as pessoas de quem ele era e qual era sua missão. Às vezes, fazemos isso. Insistimos. Perdemos tempo com quem não quer ouvir a Palavra de Deus.
Devemos aprender com Jesus a partir. Buscar outros povoados.
Comentário: O início desse evangelho é interessante. Lucas nos dá a entender que Jesus já sabia de sua ida para o céu. Então, ele "tomou a "firme decisão" de partir para Jerusalém". "Tomou a firme decisão". O caminho para o céu passa por Jerusalém. É lá que ele deverá passar por todo o sofrimento para chegar ao reino dos céus. Mas é em Jerusalém que ele será glorificado. Sua crucificação se dará próximo à cidade. E também sua ressurreição. Jerusalém é a cidade santa. Mas simboliza a cidade que rejeita o Filho do Homem.
Para nós nossa Jerusalém é a Igreja. Esta nos coloca junto de Jesus salvador. A diferença que somos a nova Jerusalém. Aquela que acolhe o Senhor e seus discípulos. Aquela que aponta o caminho. Aquela que é para nós a porta da salvação. Ir e permanecer em Jerusalém é ter a certeza de nossa redenção.
Segundo, Jesus envia mensageiros. Os mensageiros são os porta-vozes. Estão no lugar de. São transmissores fiéis daquilo que ouviram e receberam como missão. Vão à frente. Precisam preparar um lugar para o Senhor. E cumprem sua missão. Mas são mal recebidos. Assim é nossa missão. Muitas vezes somos mal recebidos. Mal interpretados. Muitas pessoas se fecham a mensagem. Não enxergam a dimensão transcendente da presença de Cristo e da Igreja no meio de nós ("dava a impressão de que ia para Jerusalém"). Ser mensageiro é sofrer as rejeições daquele o qual nos transmitimos a mensagem. Não é o portador que é rejeitado. E sim a mensagem que ele traz consigo. Sentir-se rejeitado é fazer a experiência que Jesus sofreu em Jerusalém e na Samaria.
Quando alguém não quer acolher a palavra e a presença de Jesus, não devemos nos preocupar. Devemos partir para outro local. Ir ao encontro daqueles que buscam ouvir e colocar em prática a palavra de Deus. Veja que Jesus em nenhum momento gastou suas energias tentando convencer as pessoas de quem ele era e qual era sua missão. Às vezes, fazemos isso. Insistimos. Perdemos tempo com quem não quer ouvir a Palavra de Deus.
Devemos aprender com Jesus a partir. Buscar outros povoados.
segunda-feira, 26 de setembro de 2011
“Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor”
Naquele tempo, houve entre os discípulos uma discussão, para saber qual deles seria o maior. Jesus sabia o que estavam pensando. Pegou então uma criança, colocou-a junto de si e disse-lhes: “Quem receber esta criança em meu nome, estará recebendo a mim. E quem me receber, estará recebendo aquele que me enviou. Pois aquele que entre todos vós for o menor, esse é o maior”. João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem que expulsa demônios em teu nome. Mas nós lho proibimos, porque não anda conosco”. Jesus disse-lhe: “Não o proibais, pois quem não está contra vós, está a vosso favor”.(Lc.9,46-50).
Comentário: Muitas vezes o texto bíblico é tão claro que dispensa comentários. Mas as pessoas ficam esperando que a gente diga algumas palavras.
No evangelho de hoje encontramos duas questões distintas: quem é o maior? E aqueles que não fazendo parte da comunidade, também evangelizam em nome de Jesus.
A primeira parte coloca em evidência aquilo que é inerente ao ser humano: quem é o chefe. Quem coordenado. Quem dirige. Para esta pessoa, nós, colocamos tudo à disposição. Na líguagem evangélica a situação é diferente. Para ser o maior, é necessário ser o "menor". O maior não é aquele que ocupa os melhores lugares. Quem tem a conta bancária mais "gorda". Que possui os melhores e mais caros carros. Que tem plano de saúde com ambrangência total. Na lógica divina, o maior é aquele que está desprovido de tudo. E a criança é o simbolo disso. Ela não tem nada. Depende em tudo de seus pais, ou daqueles que lhes são tutores. Aquele(a) que recebe uma criança, ou seja, que se torna como criança, é semelhante a Jesus, e o está recebendo também. Jesus se identifica com os últimos. E nós? Nos identificamos com quem?
Segundo, Como devemos agir com as pessoas que não caminham (comungam) conosco, mas que evangelizam também? O evangelho serve para buscarmos respostas para os conflitos do dia-a-dia. Partindo deste texto, podemos falar em ecumenismo, isto é, o diálogo com as outras denominações cristãs. E em diálogo inter-religioso, ou seja, caminhar junto com as demais religiões que, mesmo não confessando nossa fé cristã, agem como tal. Vivenciam os valores evangélicos. Buscam o bem comum. Colocam-se à serviço da humanidade. Não devemos ter uma atitude discriminatória porque outros não professam nossa fé.
Assim, queriadas irmãs e irmãos, a palavra de hoje nos convida a uma reflexão profunda de como anda nossa vida cristã: discriminatória ou inclusiva?
Comentário: Muitas vezes o texto bíblico é tão claro que dispensa comentários. Mas as pessoas ficam esperando que a gente diga algumas palavras.
No evangelho de hoje encontramos duas questões distintas: quem é o maior? E aqueles que não fazendo parte da comunidade, também evangelizam em nome de Jesus.
A primeira parte coloca em evidência aquilo que é inerente ao ser humano: quem é o chefe. Quem coordenado. Quem dirige. Para esta pessoa, nós, colocamos tudo à disposição. Na líguagem evangélica a situação é diferente. Para ser o maior, é necessário ser o "menor". O maior não é aquele que ocupa os melhores lugares. Quem tem a conta bancária mais "gorda". Que possui os melhores e mais caros carros. Que tem plano de saúde com ambrangência total. Na lógica divina, o maior é aquele que está desprovido de tudo. E a criança é o simbolo disso. Ela não tem nada. Depende em tudo de seus pais, ou daqueles que lhes são tutores. Aquele(a) que recebe uma criança, ou seja, que se torna como criança, é semelhante a Jesus, e o está recebendo também. Jesus se identifica com os últimos. E nós? Nos identificamos com quem?
Segundo, Como devemos agir com as pessoas que não caminham (comungam) conosco, mas que evangelizam também? O evangelho serve para buscarmos respostas para os conflitos do dia-a-dia. Partindo deste texto, podemos falar em ecumenismo, isto é, o diálogo com as outras denominações cristãs. E em diálogo inter-religioso, ou seja, caminhar junto com as demais religiões que, mesmo não confessando nossa fé cristã, agem como tal. Vivenciam os valores evangélicos. Buscam o bem comum. Colocam-se à serviço da humanidade. Não devemos ter uma atitude discriminatória porque outros não professam nossa fé.
Assim, queriadas irmãs e irmãos, a palavra de hoje nos convida a uma reflexão profunda de como anda nossa vida cristã: discriminatória ou inclusiva?
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
Aconteceu que Jesus estava rezando num lugar retirado, e os discípulos estavam com ele. Então Jesus perguntou-lhes: “Quem diz o povo que eu sou?” Eles responderam: “Uns dizem que és João Batista; outros, que és Elias; mas outros acham que és algum dos antigos profetas que ressuscitou”. Mas Jesus perguntou: “E vós, quem dizeis que eu sou?” Pedro respondeu: “O Cristo de Deus”. Mas Jesus proibiu-lhes severamente que contassem isso a alguém. E acrescentou: “O Filho do Homem deve sofrer muito, ser rejeitado pelos anciãos, pelos sumos sacerdotes e doutores da Lei, deve ser morto e ressuscitar no terceiro dia”. (Lc9,18-22)
Comentário: Hoje apenas simplicidade. A cena nos pede reflexão pessoal profunda.
1. "Jesus estava rezando num lugar retirado". Como anda minha vida espiritual? Tenho buscado um lugar retirado para minhas orações, ou as preocupações diárias me consomem e não procuro um tempo para a oração silenciosa?
2. É na oração que descobrimos quem é Jesus. Percebe-se que Jesus estava em oração junto com seus discípulos. Jesus demonstrava o que era rezar. A oração nos leva ao seu encontro. Quem é Jesus para mim?
3. Reconhecer Jesus como o Cristo (ungido) de Deus significa viver sua experiência de sofrimento, rejeição e morte. Para em seguida se chegar à Ressurreição. Não há oração que nos livre do sofrimento. Há orações que nos fazem suportar o sofrimento. Sofrer é algo inerente à vida humana. Jesus sofreu para que nosso sofrimento fosse suportável.
Confiemos em Jesus na hora de nossos sofrimentos.
Comentário: Hoje apenas simplicidade. A cena nos pede reflexão pessoal profunda.
1. "Jesus estava rezando num lugar retirado". Como anda minha vida espiritual? Tenho buscado um lugar retirado para minhas orações, ou as preocupações diárias me consomem e não procuro um tempo para a oração silenciosa?
2. É na oração que descobrimos quem é Jesus. Percebe-se que Jesus estava em oração junto com seus discípulos. Jesus demonstrava o que era rezar. A oração nos leva ao seu encontro. Quem é Jesus para mim?
3. Reconhecer Jesus como o Cristo (ungido) de Deus significa viver sua experiência de sofrimento, rejeição e morte. Para em seguida se chegar à Ressurreição. Não há oração que nos livre do sofrimento. Há orações que nos fazem suportar o sofrimento. Sofrer é algo inerente à vida humana. Jesus sofreu para que nosso sofrimento fosse suportável.
Confiemos em Jesus na hora de nossos sofrimentos.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dom Orani e Reitor Ricardo Vieiralves almoçam na UERJ
Aconteceu hoje, dia 22 de setembro de 2011, encontro entre Dom Orani João Tempesta, Arcebispo do Rio de Janeiro, e o Reitor da UERJ, Porf. Ricardo Vieiralves.
O Reitor manifestou a Dom Orani o desejo de lhe conferir a Comenda José Bonifácio, a maior condecoração da UERJ.
Ricardo Veiralves afirmou que esta homenagem é devida a atuação do Arcebispo no Rio de Janeiro. Desde sua chegada, Dom Orani tem contribuído para a elevação da auto-estima do povo carioca valorizando os diversos segmentos da sociedade. Desde os meios populares até os acadêmicos, passando pelos artistas, políticos e promotores culturais.
Dom Orani agradeceu a homenagem.
Foi dado o primeiro passo para um futuro acordo entre a Arquidiocese e a UERJ no campo da promoção humana. A UERJ tem experiência em várias ações sociais, e a Arquidiocese poderia ajudar numa parceria mais efetiva.
Participaram desse momento, além do Reitor e do Arcebispo, o Pe. Marcos Willian (Vigário Episcopal para a Comunicação Social), a Vice-Reitora, Profa. Cristina Maioli, Prof. Volpato (Diretor do Centro Biomédico), o Diácono Permanente Marcos Gayoso (Assessor Eclesiástico da Pastoral Universitária da UERJ e Servidor Técnico Administrativo da UERJ), Nice Afonso (Editora Cehfe do Portal da Arquidiocese) e Victor Gonzalez (Fotógrafo da PASCOM e Servidor Técnico Administrativo da UERJ).
O almoço transcorreu de forma tranquila e amistosa. A conversa girou em torno de vários temas, principalmente aqueles os que se referiam da história da Igreja. O Reitor demonstrou profundo conhecimento dos períodos da Igreja.
Ao fim do almoço todos posaram para as fotos tradicionais.
(Particpantes do almoço na ordem: Diácono Marcos Gayoso, Reitor Ricardo Vieiralves, Dom Orani João Tempesta, Vice-Reitora Cristina Maioli, Diretor do Centro Biomédico Prof. Volpato, Cônego Marcos William)
Ricardo Vieiralves (Reitor da UERJ) e Dom Orani João Tempesta (Arcebispo do Rio de Janeiro)
(Diácono Marcos Gayoso entre o Reitor Ricardo Vieiralves e Dom Orani. A ponte entre a Universidade e a Arquidiocese).
O Reitor manifestou a Dom Orani o desejo de lhe conferir a Comenda José Bonifácio, a maior condecoração da UERJ.
Ricardo Veiralves afirmou que esta homenagem é devida a atuação do Arcebispo no Rio de Janeiro. Desde sua chegada, Dom Orani tem contribuído para a elevação da auto-estima do povo carioca valorizando os diversos segmentos da sociedade. Desde os meios populares até os acadêmicos, passando pelos artistas, políticos e promotores culturais.
Dom Orani agradeceu a homenagem.
Foi dado o primeiro passo para um futuro acordo entre a Arquidiocese e a UERJ no campo da promoção humana. A UERJ tem experiência em várias ações sociais, e a Arquidiocese poderia ajudar numa parceria mais efetiva.
Participaram desse momento, além do Reitor e do Arcebispo, o Pe. Marcos Willian (Vigário Episcopal para a Comunicação Social), a Vice-Reitora, Profa. Cristina Maioli, Prof. Volpato (Diretor do Centro Biomédico), o Diácono Permanente Marcos Gayoso (Assessor Eclesiástico da Pastoral Universitária da UERJ e Servidor Técnico Administrativo da UERJ), Nice Afonso (Editora Cehfe do Portal da Arquidiocese) e Victor Gonzalez (Fotógrafo da PASCOM e Servidor Técnico Administrativo da UERJ).
O almoço transcorreu de forma tranquila e amistosa. A conversa girou em torno de vários temas, principalmente aqueles os que se referiam da história da Igreja. O Reitor demonstrou profundo conhecimento dos períodos da Igreja.
Ao fim do almoço todos posaram para as fotos tradicionais.
(Particpantes do almoço na ordem: Diácono Marcos Gayoso, Reitor Ricardo Vieiralves, Dom Orani João Tempesta, Vice-Reitora Cristina Maioli, Diretor do Centro Biomédico Prof. Volpato, Cônego Marcos William)
Ricardo Vieiralves (Reitor da UERJ) e Dom Orani João Tempesta (Arcebispo do Rio de Janeiro)
(Diácono Marcos Gayoso entre o Reitor Ricardo Vieiralves e Dom Orani. A ponte entre a Universidade e a Arquidiocese).
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
ZENIT - Mulheres sacerdotisas, celibato e poder de Roma
ZENIT - Mulheres sacerdotisas, celibato e poder de Roma
Boa reportagem sobre os assuntos. É em forma de entrevista. Sem interferência de quem perguntou.
Leia.
Boa reportagem sobre os assuntos. É em forma de entrevista. Sem interferência de quem perguntou.
Leia.
Vaticano é neutro perante possível ingresso pleno da Palestina à ONU
Vaticano é neutro perante possível ingresso pleno da Palestina à ONU
Como blogueiro posso me manifestar em relação a neutralidade do vaticano neste assunto. Creio que a neutralidade significa ficar em cima do muro. E neste assunto devemos assumir uma posição: Contra ou à favor.
Ser neutro é dar razão a qualquer uma das partes. É querer agradar ao dois lados. E dizer: "Tanto faz!" Nosso estado deve assumir uma posição em relação ao assunto.
Defendo a criação de um Estado Palestino e sua entrada na ONU.
Oremos pela diplomacia do Vaticano.
Como blogueiro posso me manifestar em relação a neutralidade do vaticano neste assunto. Creio que a neutralidade significa ficar em cima do muro. E neste assunto devemos assumir uma posição: Contra ou à favor.
Ser neutro é dar razão a qualquer uma das partes. É querer agradar ao dois lados. E dizer: "Tanto faz!" Nosso estado deve assumir uma posição em relação ao assunto.
Defendo a criação de um Estado Palestino e sua entrada na ONU.
Oremos pela diplomacia do Vaticano.
terça-feira, 20 de setembro de 2011
"MInha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus..."
(Lc. 8,19-21) Naquele tempo, a mãe e os irmãos de Jesus aproximaram-se, mas não podiam chegar perto dele, por causa da multidão. Então anunciaram a Jesus: “Tua mãe e teus irmãos estão aí fora e querem te ver”. Jesus respondeu: “Minha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a Palavra de Deus, e a põem em prática”.
COMENTÁRIO: Uma curta perícope com um sentido imenso. Os parentes de Jesus queriam chegar perto dele. Não conseguiam. Aqui a primeira lição deste evangelho. Nem sua mãe, nem seus irmãos tinham privilégios para ouvi-lo falar. Hoje nós separamos cadeiras especiais. Queremos lugares bem posicionados em nossas celebrações. Exigimos espaços livres, bem à frente.
Segundo ponto, alguém chegou para Jesus e anuncia a presença de seus parentes. Mas Jesus parece não se comover com isso. Ele bem poderia pedir que alguém cedesse seu lugar àqueles que haviam chegado e não tinham onde se acomodarem. Mas Jesus sabe que ele precisa falar para as multidões. Jesus precisa evangelizar. Não pode perder tempo em saber se seus familiares está bem. E nos brinda com uma das frases mais enigmáticas e brilhantes do Evangelho: "MInha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática". Digo brilhante porque Jesus não fica no ouvir apenas. É preciso fazer da palavra de Deus uma ação do dia-a-dia. É preciso deixar que nossas vidas se transformem pela palavra de Deus. Qeremos que a palavra de Deus seja conforme a nossa vida. Viver conforme a palavra de Deus é muito difícil. É preciso dar a vida. É preciso passar pela cruz. É preciso perdoar. É preciso fazer justiça. É preciso ser justo.
Jesus não rejeita seus parentes. Mas inclui todos aqueles que o ouvem e colocam a palavra de Deus em prática como seus irmãos e sua mãe.
Maria soube ouvir e praticar palavra de Deus. Ele deixou de lado todos os seus planos pessoais (se é que os podia ter) para assumir a vontade de Deus em sua vida.
Podemos afirmar que estamos pondo em prática palavra de Deus?
COMENTÁRIO: Uma curta perícope com um sentido imenso. Os parentes de Jesus queriam chegar perto dele. Não conseguiam. Aqui a primeira lição deste evangelho. Nem sua mãe, nem seus irmãos tinham privilégios para ouvi-lo falar. Hoje nós separamos cadeiras especiais. Queremos lugares bem posicionados em nossas celebrações. Exigimos espaços livres, bem à frente.
Segundo ponto, alguém chegou para Jesus e anuncia a presença de seus parentes. Mas Jesus parece não se comover com isso. Ele bem poderia pedir que alguém cedesse seu lugar àqueles que haviam chegado e não tinham onde se acomodarem. Mas Jesus sabe que ele precisa falar para as multidões. Jesus precisa evangelizar. Não pode perder tempo em saber se seus familiares está bem. E nos brinda com uma das frases mais enigmáticas e brilhantes do Evangelho: "MInha mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática". Digo brilhante porque Jesus não fica no ouvir apenas. É preciso fazer da palavra de Deus uma ação do dia-a-dia. É preciso deixar que nossas vidas se transformem pela palavra de Deus. Qeremos que a palavra de Deus seja conforme a nossa vida. Viver conforme a palavra de Deus é muito difícil. É preciso dar a vida. É preciso passar pela cruz. É preciso perdoar. É preciso fazer justiça. É preciso ser justo.
Jesus não rejeita seus parentes. Mas inclui todos aqueles que o ouvem e colocam a palavra de Deus em prática como seus irmãos e sua mãe.
Maria soube ouvir e praticar palavra de Deus. Ele deixou de lado todos os seus planos pessoais (se é que os podia ter) para assumir a vontade de Deus em sua vida.
Podemos afirmar que estamos pondo em prática palavra de Deus?
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
sábado, 17 de setembro de 2011
E+Blog
Arquidiocese do Rio de Janeiro realizou hoje primeiro encontro de Blogueiros católicos.
Foi uma oportunidade para a partilha de como estamos utilizando nossas páginas para falarmos de religião, de Deus, de Jesus, da sociedade, de cultura. Como nossa identidade católica pode nos ajudar a olharmos o mundo com outros olhos. Mesmo não tendo um blog voltado para o religioso, devemos deixar que nossa fé influa em nossas palavras. Aquilo que publicamos sobre qualquer tema deve estar recheado de fé. Olhar para a vida, para a sociedade, para o mundo da acadêmica, da cultura, da ciência, da moda, da midia, da poesia, da literatura, da política com a nossa identidade católica.
Foi uma oportunidade para a partilha de como estamos utilizando nossas páginas para falarmos de religião, de Deus, de Jesus, da sociedade, de cultura. Como nossa identidade católica pode nos ajudar a olharmos o mundo com outros olhos. Mesmo não tendo um blog voltado para o religioso, devemos deixar que nossa fé influa em nossas palavras. Aquilo que publicamos sobre qualquer tema deve estar recheado de fé. Olhar para a vida, para a sociedade, para o mundo da acadêmica, da cultura, da ciência, da moda, da midia, da poesia, da literatura, da política com a nossa identidade católica.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Eclesiástico 27,33-28,9
Queridas irmãs e irmãos,
Não posso deixar de fazer o comentário das leituras de ontem. O tema do perdão é muito caro dentro de nossas comunidades e da nossa vida.
Queremos sempre ser perdoados. Buscamos o sacramento da Penitência. Mas estamos perdoando àqueles que nos ofenderam ("... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos tem ofendido".)?
Em nossos dias, caiu no lugar comum missas de cura e libertação; orações de cura. Muitos de nossas irmãs e irmãos querem ser curados. Buscam até problemas para oferecer a Deus para serem curadas ou curados.
Mas o livro do Eclesiástico é claro: "Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura? (Eclo 28,3).
A Palavra de Deus nos ensina que a cura maior é o perdão. Perdoar nos livra de todos os males. A pessoa que vive rancorosa e com raiva traz para si muitos problemas de saúde. Isso já é comprovado pela ciência médica. As pessoas que guardam rancor e raiva sofrem de depressão, estresse, problemas no fígado, no estômago etc. Tantas manifestações fisiológicas da raiva. Se queremos ser pessoas verdadeiramente livres, devemos perdoar. Perdoar sempre. É isso que prometemos a Deus na oração do Pai-nosso.
Olhemos para o Evangelho com certo cuidado. Há alguém acima de nós que nos pode perdoar todas as nossas ofensas, pecados. Mas cabe a nós fazermos o mesmo.
Não deixe essa palavra passar em branco em sua vida. Aproveite a oportunidade que Deus nos tem dado para mudarmos de vida e nos convertermos. Amém.
Não posso deixar de fazer o comentário das leituras de ontem. O tema do perdão é muito caro dentro de nossas comunidades e da nossa vida.
Queremos sempre ser perdoados. Buscamos o sacramento da Penitência. Mas estamos perdoando àqueles que nos ofenderam ("... perdoai as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aqueles que nos tem ofendido".)?
Em nossos dias, caiu no lugar comum missas de cura e libertação; orações de cura. Muitos de nossas irmãs e irmãos querem ser curados. Buscam até problemas para oferecer a Deus para serem curadas ou curados.
Mas o livro do Eclesiástico é claro: "Se alguém guarda raiva contra o outro, como poderá pedir a Deus a cura? (Eclo 28,3).
A Palavra de Deus nos ensina que a cura maior é o perdão. Perdoar nos livra de todos os males. A pessoa que vive rancorosa e com raiva traz para si muitos problemas de saúde. Isso já é comprovado pela ciência médica. As pessoas que guardam rancor e raiva sofrem de depressão, estresse, problemas no fígado, no estômago etc. Tantas manifestações fisiológicas da raiva. Se queremos ser pessoas verdadeiramente livres, devemos perdoar. Perdoar sempre. É isso que prometemos a Deus na oração do Pai-nosso.
Olhemos para o Evangelho com certo cuidado. Há alguém acima de nós que nos pode perdoar todas as nossas ofensas, pecados. Mas cabe a nós fazermos o mesmo.
Não deixe essa palavra passar em branco em sua vida. Aproveite a oportunidade que Deus nos tem dado para mudarmos de vida e nos convertermos. Amém.
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
Comentário: O evangelho de hoje nos fala de Origem. Esse tema é muito importante em nossa vida. De onde viemos? Qual a nossa origem? Como surgiram os planetas? Uma pessoa quando descobre-se adota, sai em busca de sua origem?
Da mesma forma, Jesus tem uma origem. Ele não surge do nada. É Deus. Mas também homem.
O leitura de hoje nos coloca diante de duas origens de Jesus: a histórica e a divina.
Sua origem histórica está ligada ao rei Davi. De geração em geração Mateus nos mostra a importância do reconhecimento de que Ele é aquele que havia sido anunciado pela boca do próprio Rei. Sendo descendente de Davi, ele também é Rei. Sua realeza é uma realeza humana, não perdendo a divina.
A segunda origem de Jesus está na humanidade de sua mãe e de seu pai, mas que o torna divino. A concepção divina de Maria faz de Jesus homem e Deus. O Espírito Santo nos santifica. Nos dá a linhagem divina. Tudo o que o Espírito Santo santifica se torna santo. Por isso, os sacramentos. Na divindida de Jesus, somos também divino, pois somos herdeiros atavés daquele que é Rei. Na Igeja realiza-se a divindade e a humanidade de todos nós. Pertencer à Igreja, e viver a santidade exigida pelos sacramentos, nos torna santos e pessoas humanas mais dignas.
Na festa da Natividade de Nossa Senhora, aprendamos a buscar nossa origem em Deus. A servi-lo como a própra Maria o serviu. Coloquemo-nos diante do Filho e digamos nosso sim, assumindo o mistério da sua encarnação.
Da mesma forma, Jesus tem uma origem. Ele não surge do nada. É Deus. Mas também homem.
O leitura de hoje nos coloca diante de duas origens de Jesus: a histórica e a divina.
Sua origem histórica está ligada ao rei Davi. De geração em geração Mateus nos mostra a importância do reconhecimento de que Ele é aquele que havia sido anunciado pela boca do próprio Rei. Sendo descendente de Davi, ele também é Rei. Sua realeza é uma realeza humana, não perdendo a divina.
A segunda origem de Jesus está na humanidade de sua mãe e de seu pai, mas que o torna divino. A concepção divina de Maria faz de Jesus homem e Deus. O Espírito Santo nos santifica. Nos dá a linhagem divina. Tudo o que o Espírito Santo santifica se torna santo. Por isso, os sacramentos. Na divindida de Jesus, somos também divino, pois somos herdeiros atavés daquele que é Rei. Na Igeja realiza-se a divindade e a humanidade de todos nós. Pertencer à Igreja, e viver a santidade exigida pelos sacramentos, nos torna santos e pessoas humanas mais dignas.
Na festa da Natividade de Nossa Senhora, aprendamos a buscar nossa origem em Deus. A servi-lo como a própra Maria o serviu. Coloquemo-nos diante do Filho e digamos nosso sim, assumindo o mistério da sua encarnação.
sexta-feira, 2 de setembro de 2011
"Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida"
Como comunicar os valores evangélicos no mundo de Hoje? Pistas para ação.
Documento de Aparecida: 497. É necessário comunicar os valores evangélicos de maneira positiva e propositiva. São muitos os que se dizem descontentes, não tanto com o conteúdo da doutrina da Igreja, mas com a forma como é apresentada. Para isso, na elaboração de nossos planos pastorais queremos:
a) Favorecer a formação de um laicato capaz de atuar como verdadeiro sujeito eclesial e competente interlocutor entre a Igreja e a sociedade, e entre a sociedade e a Igreja.
b) Otimizar o uso dos meios de comunicação católicos, fazendo-os mais atuantes e eficazes, seja para a comunicação da fé, seja para o diálogo entre a Igreja e a sociedade.
c) Atuar com os artistas, esportistas, profissionais da moda, jornalistas, comunicadores e apresentadores, assim como com os produtores de informação nos meios de comunicação, com os intelectuais, professores, líderes comunitários e religiosos.
d) Resgatar o papel do sacerdote como formador de opinião.
Documento de Aparecida: 497. É necessário comunicar os valores evangélicos de maneira positiva e propositiva. São muitos os que se dizem descontentes, não tanto com o conteúdo da doutrina da Igreja, mas com a forma como é apresentada. Para isso, na elaboração de nossos planos pastorais queremos:
a) Favorecer a formação de um laicato capaz de atuar como verdadeiro sujeito eclesial e competente interlocutor entre a Igreja e a sociedade, e entre a sociedade e a Igreja.
b) Otimizar o uso dos meios de comunicação católicos, fazendo-os mais atuantes e eficazes, seja para a comunicação da fé, seja para o diálogo entre a Igreja e a sociedade.
c) Atuar com os artistas, esportistas, profissionais da moda, jornalistas, comunicadores e apresentadores, assim como com os produtores de informação nos meios de comunicação, com os intelectuais, professores, líderes comunitários e religiosos.
d) Resgatar o papel do sacerdote como formador de opinião.
Um coração novo!
(ODRE VELHO)
Naquele tempo, os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.
(ODRE NOVO)
Naquele tempo, os fariseus e os mestres da Lei disseram a Jesus: “Os discípulos de João, e também os discípulos dos fariseus, jejuam com frequência e fazem orações. Mas os teus discípulos comem e bebem”. Jesus, porém, lhes disse: “Os convidados de um casamento podem fazer jejum enquanto o noivo está com eles? Dias virão em que o noivo será tirado do meio deles. Então, naqueles dias, eles jejuarão”. Jesus contou-lhes ainda uma parábola: “Ninguém tira retalho de roupa nova para fazer remendo em roupa velha; senão vai rasgar a roupa nova, e o retalho novo não combinará com a roupa velha. Ninguém põe vinho novo em odres velhos; porque, senão, o vinho novo arrebenta os odres velhos e se derrama; e os odres se perdem. Vinho novo deve ser posto em odres novos. E ninguém, depois de beber vinho velho, deseja vinho novo; porque diz: o velho é melhor”.
(ODRE NOVO)
e+Blog
Prezados amigos e amigas,
No dia 17 de setembro teremos o encontro de blogueiros católicos. Faça sua inscrição pelo site www.arquidiocese.org.br e venha participar desse momento de aprofundamento de como estamos utilizando a internet para falarmos de Jesus Cristo.
Você não precisa ter um blog de religião. Mas que assuma sua catolicidade nas informações colocadas em sua página.
Veja o que nos pediram os bispos reunidos em Aparecida: "Queremos felicitar e incentivar a tantos discípulos e missionários de Jesus Cristo que, com sua presença ética coerente, continuam semeando os valores evangélicos nos ambientes onde tradicionalmente se faz cultura e nos novos areópagos: o mundo das comunicações, a construção da paz, o desenvolvimento e a libertação dos povos, sobretudo das minorias, a promoção da mulher e das crianças, a ecologia e a proteção da natureza. E “o vastíssimo areópago da cultura, da experimentação científica, das relações internacionais”.273 Evangelizar a cultura, longe de abandonar a opção preferencial pelos pobres e pelo compromisso com a realidade, nasce do amor apaixonado por Cristo, que acompanha o Povo de Deus na missão de inculturar o Evangelho na história, ardente e infatigável em sua caridade samaritana." (Doc. Ap 409)
No dia 17 de setembro teremos o encontro de blogueiros católicos. Faça sua inscrição pelo site www.arquidiocese.org.br e venha participar desse momento de aprofundamento de como estamos utilizando a internet para falarmos de Jesus Cristo.
Você não precisa ter um blog de religião. Mas que assuma sua catolicidade nas informações colocadas em sua página.
Veja o que nos pediram os bispos reunidos em Aparecida: "Queremos felicitar e incentivar a tantos discípulos e missionários de Jesus Cristo que, com sua presença ética coerente, continuam semeando os valores evangélicos nos ambientes onde tradicionalmente se faz cultura e nos novos areópagos: o mundo das comunicações, a construção da paz, o desenvolvimento e a libertação dos povos, sobretudo das minorias, a promoção da mulher e das crianças, a ecologia e a proteção da natureza. E “o vastíssimo areópago da cultura, da experimentação científica, das relações internacionais”.273 Evangelizar a cultura, longe de abandonar a opção preferencial pelos pobres e pelo compromisso com a realidade, nasce do amor apaixonado por Cristo, que acompanha o Povo de Deus na missão de inculturar o Evangelho na história, ardente e infatigável em sua caridade samaritana." (Doc. Ap 409)
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Diáconos Permanentes, discípulos missionários de Jesus Servidor
Prezadas amigas e amigos,
Conforme divulguei no facebook, aprofundo os três pontos que os bispos, reunidos em Aparecida, colocaram para o ministério do Diácono Permanente: Palavra, Caridade e Liturgia.
Essa reflexão tem como base o documento da Congregação para o Clero, número 157, que trata do Diretório do Ministério e da Vida dos Diáconos Permanentes.
Diaconia (serviço) da Palavra: na ordenação, o Diácono recebe das mãos do Bispo o livro dos Evangelhos que diz: "Recebe o Evangelho de Cristo do qual te tornaste anunciador". Assim, o Diácono é chamado a colaborar com o Bispo no "exercício do ministério da palavra de Deus, convidando todos a conversão e à santidade".
O Beato João Paulo II, em 11/09/1984, na "alocução aos sacerdotes, diáconos, religiosos e seminaristas na basílica do Oratório de São José - Montreal, Canadá, afirmou: "Na pregação, os diáconos participam no ministério dos sacerdotes".
"É próprio dos diáconos proclamar o Evangelho e pregar a palavra de Deus". Continua o documento citado, "tenham em consideração as grandes possibilidades que oferecem o ministério da Palavra o ensino da religião e da moral nas escolas, o ensino nas universidades católicas, nas civis e o uso adequado dos modernos meios de comunicação". Deve o diácono aproveitar de todas as oportunidades para proclamar e pregar a palavra de Deus. Portanto, o "diácono é chamado a proclamar a Escritura e a instruir e exortar o povo".
No documento 74 da CNBB, afirma-se que o diácono é "anunciador da Palavra" que dá "testemunho de um ouvinte assídup e convicto do Evangelho. (...) É um servidor da Palavra. Anuncia a Palavra de Deus com a autoridade que nasce da convivência com o Evangelho".
Diaconia da Caridade: na página 31, do documento citado, lemos: "o ministério do diácono (...) exerce-se na dedicação às obras de caridade e de assitência e na animação de comunidades ou setores da vida eclesial, de modo especial no que toca à caridade". Aqui podemos destacar a ação dos Diáconos na visita aos enfermos, aos encarcerados, na consolação daqueles que perderam seus entes queridos, no acolhimento dos pobres em nossas paróquias, na organização da distribuição das cestas básicas, na preparação de formação de qualificação profissional etc.
Continua afirmando que os diáconos "devem fazer com que todos os fiéis se coloquem ao serviço constante dos irmãos". E acrescenta como "serviço da caridade na educação cristã, a animação dos ortatórios, dos grupos eclesiais jovens e das profissões laicas; a promoção da vida em todas as suas fases e da transformação do mundo segundo a ordem cristã".
A Congregação para o Clero conclama os Diáconos para que "procurem servir a todos sem discriminação, prestando especial atenção aos que mais sofrem e aos pecadores (...). E que saibam superar todas as ideologias e interesses de grupos para não esvaziar a missão da Igreja da sua força que é a caridade de Cristo". Assim, "a diaconia deve fazer com que o homem experimente o amor de Cristo e levá-lo à conversão, a abrir o seu coração à graça".
No documento 74 da CNBB, no item 56, afirma-se que o diácono "é apóstolo da caridade com os pobres, envolvidos com a conquista da sua dignidade e dos seus direitos econômicos, políticos e sociais. (...) Deixa-se tocar e sensibilizar pela miséria e provações da vida e reveste-se de especial compaixão pelos pobres, pelos desempregados, sem-terra, sofredores de rua".
Portanto, a caridade vai além de ficar preso à paróquia distribuindo cestas básicas.
Diaconia da Liturgia: Liturgicamente, o Diácono está ligado diretamente a "administração solene do batismo, na conservação e distribuição da Eucaristia, na assistência e bênção do matrimônio, na presidência do rito funeral e da sepultura e na administração dos sacramentais".
Continua, afirmando que "um outro aspecto do minitério diaconal é o serviço do altar", prestando uma "ajuda sacramental intrínsíca, orgânica, inconfundível". Devem ter a preocupação de promover celebrações que comprometam toda a assembleia, procurando a participação interior de todos e o exercício dos vários ministérios".
"O serviço dos diáconos estende-se à preparação dos fiéis para os sacramentos e à cura pastoral depois da celebração realizada".
O diácono é ministro ordinário do Batismo. Na Eucaristia, assiste e ajuda aqueles que a presidem e consagram o Corpo e o Sangue do Senhor.
"É ministro ordinário da sagrada comunhão, distribuí-a durante a celebração, e fora dela, leva-a aos doentes em forma de viático. É ministro ordinário da exposição do Santíssimo Sacramento e da benção eucarística. Compete-lhe presidir a eventuais celebrações domincais na ausência do presbítero".
"Compete presidir à celebração do matrimônio e dar a benção nupcial em nome da Igreja".
"O diácono pode conferir as bênçãos mais estritamente ligadas à vida eclesial e sacramental, que lhe são expressamente consentidas pelo direito e compete a ele presidir às exéquias celebradas sem missa e ao rito da sepultura".
Portanto, estas são as funções dos diáconos dentro da Igreja. Deixando de fazerem parte do mundo dos fiéis leigos (tornando-se clérgios, em conjunto com sacerdotes e bispos) exercem a animação pastoral de toda a vida humana e eclesial. São missionários nos meios em que estão inseridos. São presença da Igreja.
Encerro que duas palavras de Santo Inácio de Antioquia:
"...quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus" (Catecismo 896).
"Que todos reverenciem os diáconos como Jesus Cristo (...) sem eles não se pode falar de Igreja".
Conforme divulguei no facebook, aprofundo os três pontos que os bispos, reunidos em Aparecida, colocaram para o ministério do Diácono Permanente: Palavra, Caridade e Liturgia.
Essa reflexão tem como base o documento da Congregação para o Clero, número 157, que trata do Diretório do Ministério e da Vida dos Diáconos Permanentes.
Diaconia (serviço) da Palavra: na ordenação, o Diácono recebe das mãos do Bispo o livro dos Evangelhos que diz: "Recebe o Evangelho de Cristo do qual te tornaste anunciador". Assim, o Diácono é chamado a colaborar com o Bispo no "exercício do ministério da palavra de Deus, convidando todos a conversão e à santidade".
O Beato João Paulo II, em 11/09/1984, na "alocução aos sacerdotes, diáconos, religiosos e seminaristas na basílica do Oratório de São José - Montreal, Canadá, afirmou: "Na pregação, os diáconos participam no ministério dos sacerdotes".
"É próprio dos diáconos proclamar o Evangelho e pregar a palavra de Deus". Continua o documento citado, "tenham em consideração as grandes possibilidades que oferecem o ministério da Palavra o ensino da religião e da moral nas escolas, o ensino nas universidades católicas, nas civis e o uso adequado dos modernos meios de comunicação". Deve o diácono aproveitar de todas as oportunidades para proclamar e pregar a palavra de Deus. Portanto, o "diácono é chamado a proclamar a Escritura e a instruir e exortar o povo".
No documento 74 da CNBB, afirma-se que o diácono é "anunciador da Palavra" que dá "testemunho de um ouvinte assídup e convicto do Evangelho. (...) É um servidor da Palavra. Anuncia a Palavra de Deus com a autoridade que nasce da convivência com o Evangelho".
Diaconia da Caridade: na página 31, do documento citado, lemos: "o ministério do diácono (...) exerce-se na dedicação às obras de caridade e de assitência e na animação de comunidades ou setores da vida eclesial, de modo especial no que toca à caridade". Aqui podemos destacar a ação dos Diáconos na visita aos enfermos, aos encarcerados, na consolação daqueles que perderam seus entes queridos, no acolhimento dos pobres em nossas paróquias, na organização da distribuição das cestas básicas, na preparação de formação de qualificação profissional etc.
Continua afirmando que os diáconos "devem fazer com que todos os fiéis se coloquem ao serviço constante dos irmãos". E acrescenta como "serviço da caridade na educação cristã, a animação dos ortatórios, dos grupos eclesiais jovens e das profissões laicas; a promoção da vida em todas as suas fases e da transformação do mundo segundo a ordem cristã".
A Congregação para o Clero conclama os Diáconos para que "procurem servir a todos sem discriminação, prestando especial atenção aos que mais sofrem e aos pecadores (...). E que saibam superar todas as ideologias e interesses de grupos para não esvaziar a missão da Igreja da sua força que é a caridade de Cristo". Assim, "a diaconia deve fazer com que o homem experimente o amor de Cristo e levá-lo à conversão, a abrir o seu coração à graça".
No documento 74 da CNBB, no item 56, afirma-se que o diácono "é apóstolo da caridade com os pobres, envolvidos com a conquista da sua dignidade e dos seus direitos econômicos, políticos e sociais. (...) Deixa-se tocar e sensibilizar pela miséria e provações da vida e reveste-se de especial compaixão pelos pobres, pelos desempregados, sem-terra, sofredores de rua".
Portanto, a caridade vai além de ficar preso à paróquia distribuindo cestas básicas.
Diaconia da Liturgia: Liturgicamente, o Diácono está ligado diretamente a "administração solene do batismo, na conservação e distribuição da Eucaristia, na assistência e bênção do matrimônio, na presidência do rito funeral e da sepultura e na administração dos sacramentais".
Continua, afirmando que "um outro aspecto do minitério diaconal é o serviço do altar", prestando uma "ajuda sacramental intrínsíca, orgânica, inconfundível". Devem ter a preocupação de promover celebrações que comprometam toda a assembleia, procurando a participação interior de todos e o exercício dos vários ministérios".
"O serviço dos diáconos estende-se à preparação dos fiéis para os sacramentos e à cura pastoral depois da celebração realizada".
O diácono é ministro ordinário do Batismo. Na Eucaristia, assiste e ajuda aqueles que a presidem e consagram o Corpo e o Sangue do Senhor.
"É ministro ordinário da sagrada comunhão, distribuí-a durante a celebração, e fora dela, leva-a aos doentes em forma de viático. É ministro ordinário da exposição do Santíssimo Sacramento e da benção eucarística. Compete-lhe presidir a eventuais celebrações domincais na ausência do presbítero".
"Compete presidir à celebração do matrimônio e dar a benção nupcial em nome da Igreja".
"O diácono pode conferir as bênçãos mais estritamente ligadas à vida eclesial e sacramental, que lhe são expressamente consentidas pelo direito e compete a ele presidir às exéquias celebradas sem missa e ao rito da sepultura".
Portanto, estas são as funções dos diáconos dentro da Igreja. Deixando de fazerem parte do mundo dos fiéis leigos (tornando-se clérgios, em conjunto com sacerdotes e bispos) exercem a animação pastoral de toda a vida humana e eclesial. São missionários nos meios em que estão inseridos. São presença da Igreja.
Encerro que duas palavras de Santo Inácio de Antioquia:
"...quanto aos diáconos, respeitai-os como a lei de Deus" (Catecismo 896).
"Que todos reverenciem os diáconos como Jesus Cristo (...) sem eles não se pode falar de Igreja".
terça-feira, 30 de agosto de 2011
"Não durmamos"
Naquele tempo, Jesus desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia , e aí ensinava-os aos sábados. As pessoas ficavam admiradas com o seu ensinamento, porque Jesus falava com autoridade. Na sinagoga, havia um homem possuído pelo espírito de um demônio impuro, que gritou em alta voz: “Que queres de nós, Jesus Nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o Santo de Deus!” Jesus o ameaçou, dizendo: “Cala-te, e sai dele!” Então o demônio lançou o homem no chão, saiu dele, e não lhe fez mal nenhum. O espanto se apossou de todos e eles comentavam entre si: “Que palavra é essa? Ele manda nos espíritos impuros, com autoridade e poder, e eles saem”. E a fama de Jesus se espalhava em todos os lugares da redondeza. (Lc 4,31-37)
Comentário: O evangelho de hoje ficaria sem sentido se não o completássemos com a primeira leitura. Na carta aos Tessalonicenses, Paulo alerta que a o "dia do Senhor virá como ladrão (I Ts. 5,2), e que "não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios" (I Ts. 5,6b).
Ao entrar na sinagoga de Cafarnaum, Jesus se depara como uma situação inusitada. Um homem possuído por um espírito impuro. Esse homem questiona Jesus em sua essência: "Eu sei quem tu és, tu és o santo de Deus!" (Ml 4,34c)
O demônio reconhece a divindade de Jesus. Ele sabe qual é a missão de Jesus. E tentar destruí-la. Pois a confissão de um impuro da divindade do Senhor, o deixaria com um testemunho falso. O demônio tenta falar com autoridade.
Mas Jesus está "vigilante". E em sua sobriedade, fala com a autoridade que lhe fora conferida pelo Pai. Conjura o espírito impuro a sair daquela pessoa e ir embora.
Esse fato causa espanto, pois somente Deus tem o poder de conjurar os maus espíritos.
Devemos ter cuidado com nossas ações. Algumas vezes, podemos estar agindo não pela vontade de Deus, mas sendo dominado pelo espírito impuro. Santo Ijácio de Loyola chamava-o de "inimigo da natureza humana".
Fiquemos atentos. Oremos. "Não durmamos". "Sejamos vigilantes". E "sóbrios".
Comentário: O evangelho de hoje ficaria sem sentido se não o completássemos com a primeira leitura. Na carta aos Tessalonicenses, Paulo alerta que a o "dia do Senhor virá como ladrão (I Ts. 5,2), e que "não durmamos, como os outros, mas sejamos vigilantes e sóbrios" (I Ts. 5,6b).
Ao entrar na sinagoga de Cafarnaum, Jesus se depara como uma situação inusitada. Um homem possuído por um espírito impuro. Esse homem questiona Jesus em sua essência: "Eu sei quem tu és, tu és o santo de Deus!" (Ml 4,34c)
O demônio reconhece a divindade de Jesus. Ele sabe qual é a missão de Jesus. E tentar destruí-la. Pois a confissão de um impuro da divindade do Senhor, o deixaria com um testemunho falso. O demônio tenta falar com autoridade.
Mas Jesus está "vigilante". E em sua sobriedade, fala com a autoridade que lhe fora conferida pelo Pai. Conjura o espírito impuro a sair daquela pessoa e ir embora.
Esse fato causa espanto, pois somente Deus tem o poder de conjurar os maus espíritos.
Devemos ter cuidado com nossas ações. Algumas vezes, podemos estar agindo não pela vontade de Deus, mas sendo dominado pelo espírito impuro. Santo Ijácio de Loyola chamava-o de "inimigo da natureza humana".
Fiquemos atentos. Oremos. "Não durmamos". "Sejamos vigilantes". E "sóbrios".
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
"Felizes os que são perseguidos por causa da justiça, porque o reino dos céus há de ser deles" (Mt 5,10)
Naquele tempo, Herodes tinha mandado prender João, e colocá-lo acorrentado na prisão. Fez isso por causa de Herodíades, mulher de seu irmão Filipe, com quem se tinha casado. João dizia a Herodes: “Não te é permitido ficar com a mulher do teu irmão”. Por isso Herodíades o odiava e queria matá-lo, mas não podia. Com efeito, Herodes tinha medo de João, pois sabia que ele era justo e santo, e por isso o protegia. Gostava de ouvi-lo, embora ficasse embaraçado quando o escutava. Finalmente, chegou o dia oportuno. Era o aniversário de Herodes, e ele fez um grande banquete para os grandes da corte, os oficiais e os cidadãos importantes da Galileia . A filha de Herodíades entrou e dançou, agradando a Herodes e seus convidados. Então o rei disse à moça: “Pede-me o que quiseres e eu to darei”. E lhe jurou dizendo: “Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino”. Ela saiu e perguntou à mãe: “O que vou pedir?” A mãe respondeu: “A cabeça de João Batista”. E, voltando depressa para junto do rei, pediu: “Quero que me dês agora, num prato, a cabeça de João Batista”. O rei ficou muito triste, mas não pôde recusar. Ele tinha feito o juramento diante dos convidados. Imediatamente, o rei mandou que um soldado fosse buscar a cabeça de João.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. (Mc 6,17-29)
Comentário: O evangelho de hoje é muito propício para aqueles e aqueles que buscam dar testemunho com a vida da verdade. João fora preso por denunciar o pecado em que que estava vivendo Herodes e Herodíades.
Primeira reflexão: estamos dispostos a sermos presos por denunciar os pecados que estão ao nosso redor? Ser preso significa ser excluído dos convívios. Ser olhado de forma diferente. Não ser chamado para as convivências sociais. Denunciar os pecados daqueles que mais estimamos em nossa vida. João não temeu em denunciar o pecado da autoridade constituída. Foi preso!
Veja a contradição. Herodes gostava de ouvir JOão Batista. Ficava embaraçado com suas palavras. E por isso queria matá-lo, mas conseguia, pois havia algo em João que prendia Herodes. João era odiado por Herodes, mas o batista conseguia tocar na consciência do monarca.
Herodes era sempre vigilante para que nada acontencesse a João.
Entretanto, num momento de descontração, de distração, diante da quem tirou a razão de sua vigilância, viu-se obrigado a tirar a vida de João. Fascinado pela criatura, cometeu o pecado da morte. Do assassinato. O sangue de João banhou a festa de aniversário. Um momento de alegria, transformou-se em luto.
Mesmo preso, João questionava a conduta errada de Herodes. Estamos dispostos a denunciar as condutas errada daqueles que nos cercam? Somos coniventes com elas? Estamos dispostos a sermos rejeitados e mortos para defender a justiça e a verdade? Pensemos, e peçamos a Deus que nos dê a graça da conversão diária.
O soldado saiu, degolou-o na prisão, trouxe a cabeça num prato e a deu à moça. Ela a entregou à sua mãe. Ao saberem disso, os discípulos de João foram lá, levaram o cadáver e o sepultaram. (Mc 6,17-29)
Comentário: O evangelho de hoje é muito propício para aqueles e aqueles que buscam dar testemunho com a vida da verdade. João fora preso por denunciar o pecado em que que estava vivendo Herodes e Herodíades.
Primeira reflexão: estamos dispostos a sermos presos por denunciar os pecados que estão ao nosso redor? Ser preso significa ser excluído dos convívios. Ser olhado de forma diferente. Não ser chamado para as convivências sociais. Denunciar os pecados daqueles que mais estimamos em nossa vida. João não temeu em denunciar o pecado da autoridade constituída. Foi preso!
Veja a contradição. Herodes gostava de ouvir JOão Batista. Ficava embaraçado com suas palavras. E por isso queria matá-lo, mas conseguia, pois havia algo em João que prendia Herodes. João era odiado por Herodes, mas o batista conseguia tocar na consciência do monarca.
Herodes era sempre vigilante para que nada acontencesse a João.
Entretanto, num momento de descontração, de distração, diante da quem tirou a razão de sua vigilância, viu-se obrigado a tirar a vida de João. Fascinado pela criatura, cometeu o pecado da morte. Do assassinato. O sangue de João banhou a festa de aniversário. Um momento de alegria, transformou-se em luto.
Mesmo preso, João questionava a conduta errada de Herodes. Estamos dispostos a denunciar as condutas errada daqueles que nos cercam? Somos coniventes com elas? Estamos dispostos a sermos rejeitados e mortos para defender a justiça e a verdade? Pensemos, e peçamos a Deus que nos dê a graça da conversão diária.
"Se alguém quer me seguir, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e me siga".
sexta-feira, 26 de agosto de 2011
Seduziste-me, Senhor, e deixei-me seduzir
SÃO PAULO, quinta-feira, 25 de agosto de 2011 (ZENIT.org) – Apresentamos o comentário à Liturgia da Palavra do 22° domingo do Tempo Comum – Js 20, 7-9; Rm 12, 1-2; Mt 16, 21-27 –, redigido por Dom Emanuele Bargellini, Prior do Mosteiro da Transfiguração (Mogi das Cruzes - São Paulo). Doutor em liturgia pelo Pontificio Ateneo Santo Anselmo (Roma), Dom Emanuele é monge beneditino camaldolense.
Ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos esta parábola: ”O Reino dos Céus é como a história das dez jovens que pegaram suas lâmpadas de óleo e saíram ao encontro do noivo. Cinco delas eram imprevidentes, e as outras cinco eram previdentes. As imprevidentes pegaram as suas lâmpadas, mas não levaram óleo consigo. As previdentes, porém, levaram vasilhas com óleo junto com as lâmpadas. O noivo estava demorando e todas elas acabaram cochilando e dormindo. No meio da noite, ouviu-se um grito: ‘O noivo está chegando. Ide ao seu encontro!’ Então as dez jovens se levantaram e prepararam as lâmpadas. As imprevidentes disseram às previdentes: ‘Dai-nos um pouco de óleo, porque nossas lâmpadas estão se apagando’. As previdentes responderam: ‘De modo nenhum, porque o óleo pode ser insuficiente para nós e para vós. É melhor irdes comprar aos vendedores’. Enquanto elas foram comprar óleo, o noivo chegou, e as que estavam preparadas entraram com ele para a festa de casamento. E a porta se fechou. Por fim, chegaram também as outras jovens e disseram: ‘Senhor! Senhor! Abre-nos a porta!’ Ele, porém, respondeu: ‘Em verdade eu vos digo: Não vos conheço!’ Portanto, ficai vigiando, pois não sabeis qual será o dia, nem a hora”. (Mt 25,1-13)
Comentário: Prudentes e insensatas. A parábola de hoje nos leva a refletir sobre a nossa prática dentro das comunidades que servimos, e dos serviços que realizamos. Existem dois grupos de pessoas: aqueles preocupados em estar sempre preparados; e aqueles que simplesmente "estão ai". O que "estão ai" caminham juntos. Até ajudam. São colaboradores eventuais. São pessoas que acompanham quando solicitadas. Não se preocupam em se abastacer das coisas de Deus: Palavra, Eucaristia, Confissão, Orientação Espiritual. Por qualquer motivo largam tudo. Precisam buscar suprimento em outorso lugares e perdem o que é mais precioso: o encontro com Jesus.
O outro grupo, apesar das dificuldades do dia-a-dia, estão sempre com as "lâmpadas" abastecidas. Não desistem. Não se sentem menores. Buscam a oração diária, a meditação da Palavra de Deus, o perdão dos pecados, a Eucaristia. Não são supertiosas. Caminham. Fazem como se tudo dependesse delas, e oram como se tudo dependesse de Deus. Não desanimam, apesar de algumas vezes o cansaço bater a sua porta.
Queridas amigas, queridos amigos, de qual grupo você faz parte? "Buscai primeiro o Reio de Deus e tudo mais vos será acrescentado".
Comentário: Prudentes e insensatas. A parábola de hoje nos leva a refletir sobre a nossa prática dentro das comunidades que servimos, e dos serviços que realizamos. Existem dois grupos de pessoas: aqueles preocupados em estar sempre preparados; e aqueles que simplesmente "estão ai". O que "estão ai" caminham juntos. Até ajudam. São colaboradores eventuais. São pessoas que acompanham quando solicitadas. Não se preocupam em se abastacer das coisas de Deus: Palavra, Eucaristia, Confissão, Orientação Espiritual. Por qualquer motivo largam tudo. Precisam buscar suprimento em outorso lugares e perdem o que é mais precioso: o encontro com Jesus.
O outro grupo, apesar das dificuldades do dia-a-dia, estão sempre com as "lâmpadas" abastecidas. Não desistem. Não se sentem menores. Buscam a oração diária, a meditação da Palavra de Deus, o perdão dos pecados, a Eucaristia. Não são supertiosas. Caminham. Fazem como se tudo dependesse delas, e oram como se tudo dependesse de Deus. Não desanimam, apesar de algumas vezes o cansaço bater a sua porta.
Queridas amigas, queridos amigos, de qual grupo você faz parte? "Buscai primeiro o Reio de Deus e tudo mais vos será acrescentado".
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Ficai atentos, pois não sabeis em que dia virá o Senhor
Naquele tempo disse Jesus aos seus discípulos: ”Ficai atentos, porque não sabeis em que dia virá o Senhor! Compreendei bem isso: se o dono da casa soubesse a que horas viria o ladrão, certamente vigiaria e não deixaria que a sua casa fosse arrombada. Por isso, também vós ficai preparados! Porque na hora em que menos pensais, o Filho do Homem virá. Qual é o empregado fiel e prudente, que o senhor colocou como responsável pelos demais empregados, para lhes dar alimento na hora certa? Feliz o empregado, cujo senhor encontrar agindo assim, quando voltar. Em verdade vos digo, ele lhe confiará a administração de todos os seus bens. Mas, se o empregado mau pensar: ‘Meu senhor está demorando’, e começar a bater nos companheiros, a comer e a beber com os bêbados; então o senhor desse empregado virá no dia em que ele não espera, e na hora que ele não sabe. Ele o partirá ao meio e lhe imporá a sorte dos hipócritas. Ali haverá choro e ranger de dentes”. (Mt 24,42-51)
Comentário: Jesus nos convida a estarmos sempre atentos aos nossos atos, palavras. Quando no início da celebração da Missa, o sacerdote nos convida a confessarmos nossos pecados, nós dizemos: "Confesso a Deus, Todo-poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa...". Somos convidados a refletirmos sobre aquilo que fazemos/fizemos. Este é o mesmo convite colocado por Jesus hoje. Ficai atentos, pois não sabeis em que dia virá o Senhor.
Da mesma forma que Adão e Eva não sabaim quando Deus passaria pelo Paraíso. Mas o Pai havia deixado uma orientação, "vós não podereis comer do fruto da árvore que está no centro do Jardim". Percebendo que Deus não estava oor perto, resolveram desobedecer. E as consequências são conhecidas por nós.
Assim, o próprio Jesus nos convida a estarmos atentos. Seria bom que fizéssemos uma planilha com os dez mandamentos. Ali marcássemos os dias da semana. Ao fim da cada dia, fizemos uma revisão, a analisássemos quais as infrações que mais cometemons naquele dia. Isso npas ajudaria e estarmos mais vigilantes.
Na segunda parte do Evangelho, Jesus nos mostra que somos rigorosos com os outros, mas relxamos conosco. Jesus nos faz lembrar que devemos ter misericórdia, da mesma forma que queremos misericórdia. Não basta pedir que sejamos pessoas novas e renovadas se não nos comportamos como tal. Cantar isso é fácil. viver é difícil.
Este evnagelho nos convida uma um retiro pessoal. Olhando para dentro de cada um de nós.
Aproveite um momento hoje e veja como anda sua vida espiritual.
Comentário: Jesus nos convida a estarmos sempre atentos aos nossos atos, palavras. Quando no início da celebração da Missa, o sacerdote nos convida a confessarmos nossos pecados, nós dizemos: "Confesso a Deus, Todo-poderoso, e a vós irmãos e irmãs, que pequei muitas vezes por pensamentos e palavras, atos e omissões, por minha culpa...". Somos convidados a refletirmos sobre aquilo que fazemos/fizemos. Este é o mesmo convite colocado por Jesus hoje. Ficai atentos, pois não sabeis em que dia virá o Senhor.
Da mesma forma que Adão e Eva não sabaim quando Deus passaria pelo Paraíso. Mas o Pai havia deixado uma orientação, "vós não podereis comer do fruto da árvore que está no centro do Jardim". Percebendo que Deus não estava oor perto, resolveram desobedecer. E as consequências são conhecidas por nós.
Assim, o próprio Jesus nos convida a estarmos atentos. Seria bom que fizéssemos uma planilha com os dez mandamentos. Ali marcássemos os dias da semana. Ao fim da cada dia, fizemos uma revisão, a analisássemos quais as infrações que mais cometemons naquele dia. Isso npas ajudaria e estarmos mais vigilantes.
Na segunda parte do Evangelho, Jesus nos mostra que somos rigorosos com os outros, mas relxamos conosco. Jesus nos faz lembrar que devemos ter misericórdia, da mesma forma que queremos misericórdia. Não basta pedir que sejamos pessoas novas e renovadas se não nos comportamos como tal. Cantar isso é fácil. viver é difícil.
Este evnagelho nos convida uma um retiro pessoal. Olhando para dentro de cada um de nós.
Aproveite um momento hoje e veja como anda sua vida espiritual.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
Filipe encontrou-se com Natanael e lhe disse: “Encontramos aquele de quem Moisés escreveu na Lei, e também os profetas: Jesus de Nazaré, o filho de José”. Natanael disse: “De Nazaré pode sair coisa boa?” Filipe respondeu: “Vem ver!” Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”. Jesus disse: “Tu crês porque te disse: Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”. (Jo 1,45-51).
Comentário: Natanael, ou Bartolomeu, era um homem justo e temente a Deus. Esperava pela libertação de Israel. Conhecia as escrituras. Sabia como o messias viria e como agiria. Um homem sem fingimentos. Sem segundas intenções. Poderíamos até dizer que era bravo.
Natanael faz uma experiência "extraordinária" de Jesus. Sem que falasse qualquer coisa, Jesus se posta diante dele e faz referência a um fato de sua vida: figueira.
Existem muitas figueiras na nossa vida. Lugares onde estamos a descansar. Existem muitos felipes que passam a nos apontar o messias. Mas estar na figueira é mais confortável. Não precisamos nos mexer para fazer essa experiência radical de Jesus. A figueira pode ser o meu dizímo, minha participação na missa aos domingos, a ida ao meu grupo de reflexão etc. A figueira é o local da segurança espiritual e material. Faço isso e pronto. Não preciso de mais nada.
A figura de Felipe é muito importante. Sua experiência pessoal de Jesus o leva a anunciar o messias. Apontar aqueles que Moisés e os profetas já haviam anunciado.
Mas, num primeiro momento, Natanael resiste. Mas não é homem de fugir. Resolver ir ao encontro desse Jesus e conferir. Temos nós a coragem de Natanael de irmos ao encontro do senhor com coração aberto e sincero?
Devemos nos desacomodar de nossa vidinha sem graça. Aquelea que fica diante da televisão paralisada. Aquela que não se indigna com as injustiças desse mundo. Injustiças que estão bem ao nosso lado.
Natanael foi ao encontro do Senhor. Natanael se colocou numa atitude de busca, mesmo acreditando que de Nazaré não poderia vir algo de bom. Se ele não se movesse, não teria a brilhante revelação de Jesus em sua vida.
Saiamos da vida acomodada que temos. Partamos em direção a Jesus. Não percamos mais tempo. Deixemos a figueira que morre, e nos unamos à árvore que é Jesus e gera vida sempre.
Comentário: Natanael, ou Bartolomeu, era um homem justo e temente a Deus. Esperava pela libertação de Israel. Conhecia as escrituras. Sabia como o messias viria e como agiria. Um homem sem fingimentos. Sem segundas intenções. Poderíamos até dizer que era bravo.
Natanael faz uma experiência "extraordinária" de Jesus. Sem que falasse qualquer coisa, Jesus se posta diante dele e faz referência a um fato de sua vida: figueira.
Existem muitas figueiras na nossa vida. Lugares onde estamos a descansar. Existem muitos felipes que passam a nos apontar o messias. Mas estar na figueira é mais confortável. Não precisamos nos mexer para fazer essa experiência radical de Jesus. A figueira pode ser o meu dizímo, minha participação na missa aos domingos, a ida ao meu grupo de reflexão etc. A figueira é o local da segurança espiritual e material. Faço isso e pronto. Não preciso de mais nada.
A figura de Felipe é muito importante. Sua experiência pessoal de Jesus o leva a anunciar o messias. Apontar aqueles que Moisés e os profetas já haviam anunciado.
Mas, num primeiro momento, Natanael resiste. Mas não é homem de fugir. Resolver ir ao encontro desse Jesus e conferir. Temos nós a coragem de Natanael de irmos ao encontro do senhor com coração aberto e sincero?
Devemos nos desacomodar de nossa vidinha sem graça. Aquelea que fica diante da televisão paralisada. Aquela que não se indigna com as injustiças desse mundo. Injustiças que estão bem ao nosso lado.
Natanael foi ao encontro do Senhor. Natanael se colocou numa atitude de busca, mesmo acreditando que de Nazaré não poderia vir algo de bom. Se ele não se movesse, não teria a brilhante revelação de Jesus em sua vida.
Saiamos da vida acomodada que temos. Partamos em direção a Jesus. Não percamos mais tempo. Deixemos a figueira que morre, e nos unamos à árvore que é Jesus e gera vida sempre.
terça-feira, 23 de agosto de 2011
Naquele tempo, disse Jesus à multidão: “O Reino dos Céus é como um tesouro escondido no campo. Um homem o encontra e o mantém escondido. Cheio de alegria, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquele campo. O Reino dos Céus também é como um comprador que procura pérolas preciosas. Quando encontra uma pérola de grande valor, ele vai, vende todos os seus bens e compra aquela pérola”. (Mt 13, 44-46).
COMENTÁRIO: "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração". O Reino dos Céus deve ser um valor para cada um de nós. Diante da palavra de hoje, devemos nos questionar: O Reino dos Céus é um valor para mim? O Reino é algo que eu creio verdadeiramente? O Reino é uma realidade ou algoa que creio duvidando?
Estou disposto a investir neste Reino?
Reflitamos sobre onde estamos colocando toda a energia e investimento: no Reino deste mundo, ou no Reino de Deus?
COMENTÁRIO: "Onde está o teu tesouro, ai está o teu coração". O Reino dos Céus deve ser um valor para cada um de nós. Diante da palavra de hoje, devemos nos questionar: O Reino dos Céus é um valor para mim? O Reino é algo que eu creio verdadeiramente? O Reino é uma realidade ou algoa que creio duvidando?
Estou disposto a investir neste Reino?
Reflitamos sobre onde estamos colocando toda a energia e investimento: no Reino deste mundo, ou no Reino de Deus?
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