Prezados irmãos e irmãs,
A liturgia de hoje e a de amanhã tem a mesma leitura do evangelho.
Assim vou "economizar" na reflexão.
Umas das passagens mais belas dos evangelhos: O anúnico à Maria do nascimento de Jesus.
O Evangelho inicia-se com Lucas dizendo que Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade. Deus envia anjos diariamente a cada um de nós. Nossas cidades são visitadas por anjos constantemente. Entretanto, as preocupações diárias nos impedem de vermos os anjos.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica os anjos existem. São seres que não vemos, mas estão dispostos a nos ajudar na nossa fé.
Quando alguém nos suscita a fé, esse é para nós um anjo. Anjo é todo aquele ou aquela que nos aponta o caminho de Deus. São aquelas pessoas que nos levam a uma conversão diária. Tantos anjos. Aprendamos a vê-lo.
Lucas continua, "O anjo entrou onde ela estava". O evangelho não fala em quarto. Ele deixa em aberto o lugar. Poderia ser qualquer lugar: sala, quarto, cozinha, área de serviço, etc. Não importa o lugar. Importa que Maria teve o encontro com o anjo. Importa que devemos ter um encontro com os anjos. Não nos façamos de rogados. Deus nos fala em vários ambientes. Deixemos ouvir.
Terceiro, o anjo diz que Maria encontraste graça diante de Deus. Cada um daqueles e daquelas que estão dispostos a fazer a vontade de Deus, encontraram a sua graça em suas vidas. E aquele que sente a graça de Deus em sua vida, nada teme: "Não tenhas medo!"
Para concluir, para Deus nada é impossível. Nada é impossível. Até fazermos aquilo que para nós parecia impossível.
A graça nos impulsiona a dizer: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!".
A palavra de Deus transforma a nossa vida. Deixemo-nos transformar pela palavra de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
"Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra". (II Tm 3,16-17). Acesse https://diaconiadapalavra.blogspot.com/. Comentários da liturgia diária.
sábado, 20 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
... Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é o Cristo...
Prezados irmãos e irmãs,
O Evangelho de hoje nos parece confuso. Mas é um dos mais simples para serem meditados.
Comecemos pelo fim. Versículo 16: "Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é o Cristo". Mateus escreve para a comunidade judaica. O evangelista procurou colocar Jesus na linhagem abraâmica. É por intermédio de Abraão que Deus se revela ao seu povo. A Abrão é feita a promessa de uma numerosa descendência. A salvação virá do povo abraâmico.
No versículo 17, Mateus marca a história judaica de quatorze em quatorze gerações. De Abraão até Davi. Significa falar da promessa até um Rei Justo. Jesus é a promessa é o Rei. Depois de Davi até o exílio na Babilônia. É da Babilônia que partirá o provo para a reconstrução de Jerusalém, a cidade Santa. E do Exílio até Cristo.
Assim, Mateus apresenta Jesus como sendo o cumpridor da promessa, o Rei Justo, o Restaurador do templo, o Cristo. O Cristo é o esperado. O messias. O ungido.
Crer em Cristo é crer na promessa feita por Deus a Abraão.
Deixemos que Jesus nasça em nossas vidas nesse natal. Ele é a promessa do Pai.
Deus abençoe a todos e a todas
O Evangelho de hoje nos parece confuso. Mas é um dos mais simples para serem meditados.
Comecemos pelo fim. Versículo 16: "Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é o Cristo". Mateus escreve para a comunidade judaica. O evangelista procurou colocar Jesus na linhagem abraâmica. É por intermédio de Abraão que Deus se revela ao seu povo. A Abrão é feita a promessa de uma numerosa descendência. A salvação virá do povo abraâmico.
No versículo 17, Mateus marca a história judaica de quatorze em quatorze gerações. De Abraão até Davi. Significa falar da promessa até um Rei Justo. Jesus é a promessa é o Rei. Depois de Davi até o exílio na Babilônia. É da Babilônia que partirá o provo para a reconstrução de Jerusalém, a cidade Santa. E do Exílio até Cristo.
Assim, Mateus apresenta Jesus como sendo o cumpridor da promessa, o Rei Justo, o Restaurador do templo, o Cristo. O Cristo é o esperado. O messias. O ungido.
Crer em Cristo é crer na promessa feita por Deus a Abraão.
Deixemos que Jesus nasça em nossas vidas nesse natal. Ele é a promessa do Pai.
Deus abençoe a todos e a todas
Fazer a vontade do Pai
Prezados irmãos e irmãs,
Primeiramente, me desculpo pela demora em escrever em meu blog. Tenho tido um fim de ano atarefado. Fiquei dividido entre dois trabalhos diferentes: correção de prova de vestibular e o meu trabalho propriamente dito.
Mas cá estou.
O Evangelho de ontem apresenta uma situação muito comum em nossos dias: o trabalho para o reino de Deus.
Jesus coloca uma situação concreta. Dois irmãos e um pai, e um serviço a ser feito.
O serviço nos é claro: trabalharmos pela justiça do Reino. O Pai é, claro, Deus.
E os irmãos somos nós. E o que nos cabe aqui é nos identificarmos com um deles. Quem sou eu? O primeiro ou o segundo filho?
Faço em minha vida a vontade de Deus, ou digo que vou fazer e não faço?
Reflitamos sobre nossas ações diante de Deus e do seu Reino
Deus abençoe a todos e a todas
Primeiramente, me desculpo pela demora em escrever em meu blog. Tenho tido um fim de ano atarefado. Fiquei dividido entre dois trabalhos diferentes: correção de prova de vestibular e o meu trabalho propriamente dito.
Mas cá estou.
O Evangelho de ontem apresenta uma situação muito comum em nossos dias: o trabalho para o reino de Deus.
Jesus coloca uma situação concreta. Dois irmãos e um pai, e um serviço a ser feito.
O serviço nos é claro: trabalharmos pela justiça do Reino. O Pai é, claro, Deus.
E os irmãos somos nós. E o que nos cabe aqui é nos identificarmos com um deles. Quem sou eu? O primeiro ou o segundo filho?
Faço em minha vida a vontade de Deus, ou digo que vou fazer e não faço?
Reflitamos sobre nossas ações diante de Deus e do seu Reino
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Maria partiu
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje celebramos Nossa Senhora de Guadalupe.
O Evangelho de hoje fala que Maria partiu.
O que significa para nós meditarmos sobre Maria?
Maria é o nosso modelo, pois foi o modelo do próprio Jesus. Lucas fala que Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça. Quem poderia ter ensinado Jesus que a graça de Deus age em nós? Somente ela que recebeu a graça de ser a mãe de Deus. Em sua simples SABEDORIA, Maria sabia ler nos acontecimentos históricos a presença de Deus.
Ao aparecer para o índio mexicano, ela se apresenta como defensora dos pobres e fracos. Ela quer nos mostrar que Deus derruba dos tronos os poderosos, pois se coloca ao lado dos pobres. Ela se faz servidora daqueles que necessitam. Maria vai ao encontro de quem necessita de sua ajuda. Por isso Jesus foi um servidor, pois aprendeu de sua mãe.
Peçamos a mãe que nos coloque com seu filho. Sejamos servidores como foi Maria. Coloquemo-nos a caminho. Partamos.
Deus abençoe a todos e a todas!
Hoje celebramos Nossa Senhora de Guadalupe.
O Evangelho de hoje fala que Maria partiu.
O que significa para nós meditarmos sobre Maria?
Maria é o nosso modelo, pois foi o modelo do próprio Jesus. Lucas fala que Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça. Quem poderia ter ensinado Jesus que a graça de Deus age em nós? Somente ela que recebeu a graça de ser a mãe de Deus. Em sua simples SABEDORIA, Maria sabia ler nos acontecimentos históricos a presença de Deus.
Ao aparecer para o índio mexicano, ela se apresenta como defensora dos pobres e fracos. Ela quer nos mostrar que Deus derruba dos tronos os poderosos, pois se coloca ao lado dos pobres. Ela se faz servidora daqueles que necessitam. Maria vai ao encontro de quem necessita de sua ajuda. Por isso Jesus foi um servidor, pois aprendeu de sua mãe.
Peçamos a mãe que nos coloque com seu filho. Sejamos servidores como foi Maria. Coloquemo-nos a caminho. Partamos.
Deus abençoe a todos e a todas!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Quem tem ouvidos, ouça!
Nos diz o salmista hoje: Misericórdia e piedade é o Senhor! Ele é amor, é paciência, é compaixão.
Assim é nosso Deus. Amor. Ele tanto nos amou que entregou o seu filho pela redenção de nossos pecados. Ele tanto nos amou que resolveu vir ao nosso encontro através da encarnação de seu filho (natal).
Ele é paciência. É tão paciente que espera nossas demoras. É tão paciente, que aguarda nossa decisão em relação a ele. É tão paciente que nos dá até a última chance para nos convertermos.
Ele é compaixão. Nosso Deus sofre com os que sofrem. Sente fome com aqueles que não tem o que comer. Está preso. É perseguido. Exilado. Excluído. Ter compaixão é participar do sofrimento da humanidade em sua carne.
Esse é nosso Deus. Assim devemos ser cada um de nós.
Que neste dia de hoje, possamos viver o amor, a paciência e a compaixão como virtudes que nos colocam a caminho da manjedoura.
Deus abençoe a todos e a todas.
Assim é nosso Deus. Amor. Ele tanto nos amou que entregou o seu filho pela redenção de nossos pecados. Ele tanto nos amou que resolveu vir ao nosso encontro através da encarnação de seu filho (natal).
Ele é paciência. É tão paciente que espera nossas demoras. É tão paciente, que aguarda nossa decisão em relação a ele. É tão paciente que nos dá até a última chance para nos convertermos.
Ele é compaixão. Nosso Deus sofre com os que sofrem. Sente fome com aqueles que não tem o que comer. Está preso. É perseguido. Exilado. Excluído. Ter compaixão é participar do sofrimento da humanidade em sua carne.
Esse é nosso Deus. Assim devemos ser cada um de nós.
Que neste dia de hoje, possamos viver o amor, a paciência e a compaixão como virtudes que nos colocam a caminho da manjedoura.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
"Não tenhas medo (...) encontraste graça diante de Deus!"
Prezados leitores e leitoras,
Hoje festejamos a Imaculada Conceição de Maria. Dogma de fé, isto é, todo cristão católico deve defender, perante o mundo, que Maria foi concebida sem pecado, e assim permaneceu até a sua assunção aos céus. Esse dogma é exclusivo da comunidade católica. Entretanto, ele não surge do nada, da cabeça do Papa. Se fizermos uma breve consulta nos sites de busca, verificaremos que a defesa da imaculada conceição de Maria é uma tese defendida ao longo dos séculos, desde a origem da Igreja. Vários padres da igreja defenderam essa tese. Isso significa que houve uma inspiração divina nessa defesa.
Mas qual é a importância dessa Festa para nós hoje? Em pleno tempo do Advento, a preparação para o Natal, a Igreja nos faz recorda que é impoprtante nossa pureza de coração para recebermos aquele que é o nosso salvador. Devemos nos voltar para aquela que foi, e é, um exemplo de fidalidade à vontade de Deus. Mais do que o dogma, Maria é para nós, enquanto criatura de Deus, o exemplo do "faça-se". Ela é o sim. Ela é a confiança. Mesmo sabendo dos ricos que corria enquanto pessoa inserida na sociedade judaica da época (ser apedrejada até a morte por estar grávida sem ter tido contato com seu marido), Maria assumiu a vontade de Deus em sua vida.
Dizer sim (faça-se) a vontade de Deus é assumir riscos. É colocar nossa vida terrena nas mãos de Deus. A vontade de Deus passa pela cruz. Não há ressurreição sem cruz. Sem sofrimento. Jesus aprendeu o valor do sofrimento com sua mãe. Com certeza, podemos supor, ele foi aprendendo aos poucos a história de sofrimento de seu povo. Além disso, foi perseguido enquanto criança. Teve que fugir da morte. Foi exilado no Egito. Viveu, muitas vezes, escondido.
Meditarmos sobre a Imaculada Conceição de Maria é fazer da nossa vida um grande SIM a Deus. É assumirmos nosso compromisso em gestar e apresentar ao mundo Jesus. É saber conviver com o sofrimento, tendo a certeza da ressurreição que está adiante.
Peçamos a Deus a graça de dizer "faça-se em mim segundo a tua palavra".
Deus abençoe a todos e a todas
Hoje festejamos a Imaculada Conceição de Maria. Dogma de fé, isto é, todo cristão católico deve defender, perante o mundo, que Maria foi concebida sem pecado, e assim permaneceu até a sua assunção aos céus. Esse dogma é exclusivo da comunidade católica. Entretanto, ele não surge do nada, da cabeça do Papa. Se fizermos uma breve consulta nos sites de busca, verificaremos que a defesa da imaculada conceição de Maria é uma tese defendida ao longo dos séculos, desde a origem da Igreja. Vários padres da igreja defenderam essa tese. Isso significa que houve uma inspiração divina nessa defesa.
Mas qual é a importância dessa Festa para nós hoje? Em pleno tempo do Advento, a preparação para o Natal, a Igreja nos faz recorda que é impoprtante nossa pureza de coração para recebermos aquele que é o nosso salvador. Devemos nos voltar para aquela que foi, e é, um exemplo de fidalidade à vontade de Deus. Mais do que o dogma, Maria é para nós, enquanto criatura de Deus, o exemplo do "faça-se". Ela é o sim. Ela é a confiança. Mesmo sabendo dos ricos que corria enquanto pessoa inserida na sociedade judaica da época (ser apedrejada até a morte por estar grávida sem ter tido contato com seu marido), Maria assumiu a vontade de Deus em sua vida.
Dizer sim (faça-se) a vontade de Deus é assumir riscos. É colocar nossa vida terrena nas mãos de Deus. A vontade de Deus passa pela cruz. Não há ressurreição sem cruz. Sem sofrimento. Jesus aprendeu o valor do sofrimento com sua mãe. Com certeza, podemos supor, ele foi aprendendo aos poucos a história de sofrimento de seu povo. Além disso, foi perseguido enquanto criança. Teve que fugir da morte. Foi exilado no Egito. Viveu, muitas vezes, escondido.
Meditarmos sobre a Imaculada Conceição de Maria é fazer da nossa vida um grande SIM a Deus. É assumirmos nosso compromisso em gestar e apresentar ao mundo Jesus. É saber conviver com o sofrimento, tendo a certeza da ressurreição que está adiante.
Peçamos a Deus a graça de dizer "faça-se em mim segundo a tua palavra".
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
"Vós acreditais que eu posso fazer isso?"
Prezados irmãos e imãs,
A litrugia de hoje é muito convidativa para a nossa fé. Uma linda cena dos evangelhos.
Mateus nos ambienta dizendo que dois cegos seguiam Jesus, e estavam gritando. Os cegos pediam a Jesus que tivesse piedade deles. Demonstrar piedade era dar esmola. Os deixaram Jesus livre para dar aquilo que ele quisesse. Mateus não narra que os cegos pediram para ver. Mas a segunda parte do versículo 28, que é o título dessa postagem, deixa claro que eles pediram para ver.
Outro fato interessante da atitude dos cegos, eles pedem piedade em conjunto: "tem piedade de nós". São dois cegos. Jesus disse que onde dois ou mais estiverem reunidos em nome dele, ele está junto. O pedido dos cegos não é individualista. Eles, os dois pedem pelos dois. Parece redundância, e é. Mas o que Mateus quer mostrar que os pedidos feitos a Deus são em comunidade.
Outra coisa, Mateus nos mostra a força da oração: o pedido. Nada nos é dado pelo Pai sem a oração.
Jesus só pára em casa. Eles o encontram na rua. Mas é em casa (na Igreja) que Jesus manifesta sua crua. Muitas vezes ele cura na rua. Mas aqui o simbolismo da casa é claro. Jesus quer agregar os cegos no ceio da comunidade. Não basta curar. É preciso acolher aqueles que são curados. Os cegos erma considerados pecadores. Ter contato com o pecador era tornar-se impuro. Jesus mostra que a cura liberta a pessoa integralmente. Ele volta a enxergar e é reintegrado à comunidade (casa-Igreja).
O pergunta central: "Vós acreditais que eu posso fazer isso?"
Essa é a pergunta fundamental. Nós acreditamos que é Jesus quem opera os milagres, ou acreditamos na nossa auto-suficiência?
A resposta crucial: "Sim, Senhor". Cremos que Jesus é o centro de nossa vida? Nossa fé está colocada em Jesus ou em nosso dinheiro? Ou em nosso plano de saúde? Ou em nossa casa?
A resposta de Jesus é esclarecedora: "Faça-se conforme a vossa fé!". A fé vai além da cura física. A fé faz ver em Jesus Deus Pai. Ser reconhecido como filho de Davi, é ser reconhecido como aquele que vem em nome do Senhor. A promessa do messias haiva sido feita a Davi. Dele viria o salvador. E ela se cumpre em Jesus. Cremos nisso?
Quando Jesus diz que os dois não deveriam dizer nada a ninguém, é porque a hora da missão ainda não era aquela. Jesus queria os cegos experimentassem um pouco mais a presença Dele no meio de nós.
Mas a alagria do encontro é tão grande, que eles não conseguem ficar calados. A transformação que deixamos Jesus fazer em nossas vidas é tão maravilhosa que queremos logo partir para anunciá-la.
Reflitamos sobre nossas práticas. Colocamos nas mãos de Jesus nossas ações diárias? Cremos na força de Deus agindo no meio de nós, ou nos precoupamos com aquilo que nos ofusca a visão de Deus?
Entreguemo-nos verdadeiramente ao serviço de Jesus. Não nos preocupemos com aquilo que não conseguimos ver, pois se cremos que ele nos cura, nossas cegueiras serão curadas.
Não deixemos de rezar constantemente. Não nos esqueçamos de que ele se deixa encontrar.
Deus abençoe a todos e a todas.
A litrugia de hoje é muito convidativa para a nossa fé. Uma linda cena dos evangelhos.
Mateus nos ambienta dizendo que dois cegos seguiam Jesus, e estavam gritando. Os cegos pediam a Jesus que tivesse piedade deles. Demonstrar piedade era dar esmola. Os deixaram Jesus livre para dar aquilo que ele quisesse. Mateus não narra que os cegos pediram para ver. Mas a segunda parte do versículo 28, que é o título dessa postagem, deixa claro que eles pediram para ver.
Outro fato interessante da atitude dos cegos, eles pedem piedade em conjunto: "tem piedade de nós". São dois cegos. Jesus disse que onde dois ou mais estiverem reunidos em nome dele, ele está junto. O pedido dos cegos não é individualista. Eles, os dois pedem pelos dois. Parece redundância, e é. Mas o que Mateus quer mostrar que os pedidos feitos a Deus são em comunidade.
Outra coisa, Mateus nos mostra a força da oração: o pedido. Nada nos é dado pelo Pai sem a oração.
Jesus só pára em casa. Eles o encontram na rua. Mas é em casa (na Igreja) que Jesus manifesta sua crua. Muitas vezes ele cura na rua. Mas aqui o simbolismo da casa é claro. Jesus quer agregar os cegos no ceio da comunidade. Não basta curar. É preciso acolher aqueles que são curados. Os cegos erma considerados pecadores. Ter contato com o pecador era tornar-se impuro. Jesus mostra que a cura liberta a pessoa integralmente. Ele volta a enxergar e é reintegrado à comunidade (casa-Igreja).
O pergunta central: "Vós acreditais que eu posso fazer isso?"
Essa é a pergunta fundamental. Nós acreditamos que é Jesus quem opera os milagres, ou acreditamos na nossa auto-suficiência?
A resposta crucial: "Sim, Senhor". Cremos que Jesus é o centro de nossa vida? Nossa fé está colocada em Jesus ou em nosso dinheiro? Ou em nosso plano de saúde? Ou em nossa casa?
A resposta de Jesus é esclarecedora: "Faça-se conforme a vossa fé!". A fé vai além da cura física. A fé faz ver em Jesus Deus Pai. Ser reconhecido como filho de Davi, é ser reconhecido como aquele que vem em nome do Senhor. A promessa do messias haiva sido feita a Davi. Dele viria o salvador. E ela se cumpre em Jesus. Cremos nisso?
Quando Jesus diz que os dois não deveriam dizer nada a ninguém, é porque a hora da missão ainda não era aquela. Jesus queria os cegos experimentassem um pouco mais a presença Dele no meio de nós.
Mas a alagria do encontro é tão grande, que eles não conseguem ficar calados. A transformação que deixamos Jesus fazer em nossas vidas é tão maravilhosa que queremos logo partir para anunciá-la.
Reflitamos sobre nossas práticas. Colocamos nas mãos de Jesus nossas ações diárias? Cremos na força de Deus agindo no meio de nós, ou nos precoupamos com aquilo que nos ofusca a visão de Deus?
Entreguemo-nos verdadeiramente ao serviço de Jesus. Não nos preocupemos com aquilo que não conseguimos ver, pois se cremos que ele nos cura, nossas cegueiras serão curadas.
Não deixemos de rezar constantemente. Não nos esqueçamos de que ele se deixa encontrar.
Deus abençoe a todos e a todas.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Senhor, quem entrará...
Prezados irmãos e irmãs,
Há uma música que diz: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?
No Evangelho nos fala Jesus que somente aqueles que colocam em prática a vontade de Deus é que entrarão no reino dos céus.
Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs, sempre nos perguntamos o que é fazer a vontade de Deus. O próprio Jesus nos diz, no evangelho de Mateus, tive fome e me destes de comer, estava nu e me vestistes, estava preso e fostes me visitar, fui peregrino e me acolhestes. As respostas estão no próprio evangelho.
Quando as pessoas dizem a Jesus que sua mãe e seus irmãos estão ali, ele afirma que sua mãe e seus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Deus.
Portanto, reflitamos se estamos fazendo a vontade de Deus verdadeiramente em nossas vidas. Se nossas práticas cristãs são realmente a vontade de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
Há uma música que diz: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?
No Evangelho nos fala Jesus que somente aqueles que colocam em prática a vontade de Deus é que entrarão no reino dos céus.
Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs, sempre nos perguntamos o que é fazer a vontade de Deus. O próprio Jesus nos diz, no evangelho de Mateus, tive fome e me destes de comer, estava nu e me vestistes, estava preso e fostes me visitar, fui peregrino e me acolhestes. As respostas estão no próprio evangelho.
Quando as pessoas dizem a Jesus que sua mãe e seus irmãos estão ali, ele afirma que sua mãe e seus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Deus.
Portanto, reflitamos se estamos fazendo a vontade de Deus verdadeiramente em nossas vidas. Se nossas práticas cristãs são realmente a vontade de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
"... Deu graças..."
Prezados irmãos e irmãs,
A leitura do Evangelho de hoje pode nos fazer ver várias situações distintas. Milagres de Jesus: curando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Poderíamos falar de cada uma dessas curas. O que cada doença significa na nossa vida. Mas não fiz essa opção.
Segundo, poderia falar da admiriação do povo com esses milagres.
Terceiro, poderia falar da compaixão de Jesus para com a multidão que estava a muito tempo com Jesus e não tinha o que comer.
Quarto, ainda há a imagem dos sete pães e dos poucos peixes. Os pães são simbólicos. E os peixes também.
Poderia falar da saciedade com que o povo foi despedido. É uma linda imagem da Eucaristia.
Vocês notam que há nessa pequena passagem muitos material para se desenvovler uma refelxão.
Mas como partilho com vocês minhas orações, vou deter-me no breve pedaço que dá título a essa minha mensagem: "...deu graças...".
No Evangelho de ontem Lucas nos dizia que "Jesus exultou no Espírito Santo e disse". E a partir dai nos relata uma beléssima oração de louvor e agradecimento.
Hoje, Mateus nos mostra um Jesus que rende graças.
Do pouco que tinha, Jesus transformou em muito. Ele deu graças, isto é, ofereceu a Deus aquilo que dispunha no momento. Ele sabia que poderia transformar o pouco em muito se isso fosse oferecido ao Pai. Dar graças significa colocar toda nossa atividade nas mãos de Deus. Sem ele nada podemos fazer. Sem ele nenhum empreendimento chegará a bom termo. Sem Deus, todos os nossos esforços se transformarão em cansaço. Em desânimo. Em vontade de desistir.
Todo o Evangelho de hoje gira em torno dessa ação de graças.
Jesus "deu graças" pelos poucos pães que tinha. Isso nos mostra que nossas ações não devem ser sempre grandiosas. Que devemos começar com o pouco, mas dando graças pelo pouco. Se colocamos nas mãos de Deus o nosso pouco, ele, com certeza, transformará isso em muito.
Irmãos e irmãs, partilho com vocês com a força do poder da oração. Ajoelhar-se diante de Jesus sacramentado. Doar-se aos pequenos e aos pobres. Colocar-se inteiramente ao serviço.
Todo aquele que dá graças a Deus recebe os benefícios para uma vida santa, justa.
Assim, irmãos e irmãs, peçamos a Deus a graça de sempre estarmos em ação de graças, dando graças a Deus por tudo em nossa vida.
Deus abençoe a todos e a todas
A leitura do Evangelho de hoje pode nos fazer ver várias situações distintas. Milagres de Jesus: curando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Poderíamos falar de cada uma dessas curas. O que cada doença significa na nossa vida. Mas não fiz essa opção.
Segundo, poderia falar da admiriação do povo com esses milagres.
Terceiro, poderia falar da compaixão de Jesus para com a multidão que estava a muito tempo com Jesus e não tinha o que comer.
Quarto, ainda há a imagem dos sete pães e dos poucos peixes. Os pães são simbólicos. E os peixes também.
Poderia falar da saciedade com que o povo foi despedido. É uma linda imagem da Eucaristia.
Vocês notam que há nessa pequena passagem muitos material para se desenvovler uma refelxão.
Mas como partilho com vocês minhas orações, vou deter-me no breve pedaço que dá título a essa minha mensagem: "...deu graças...".
No Evangelho de ontem Lucas nos dizia que "Jesus exultou no Espírito Santo e disse". E a partir dai nos relata uma beléssima oração de louvor e agradecimento.
Hoje, Mateus nos mostra um Jesus que rende graças.
Do pouco que tinha, Jesus transformou em muito. Ele deu graças, isto é, ofereceu a Deus aquilo que dispunha no momento. Ele sabia que poderia transformar o pouco em muito se isso fosse oferecido ao Pai. Dar graças significa colocar toda nossa atividade nas mãos de Deus. Sem ele nada podemos fazer. Sem ele nenhum empreendimento chegará a bom termo. Sem Deus, todos os nossos esforços se transformarão em cansaço. Em desânimo. Em vontade de desistir.
Todo o Evangelho de hoje gira em torno dessa ação de graças.
Jesus "deu graças" pelos poucos pães que tinha. Isso nos mostra que nossas ações não devem ser sempre grandiosas. Que devemos começar com o pouco, mas dando graças pelo pouco. Se colocamos nas mãos de Deus o nosso pouco, ele, com certeza, transformará isso em muito.
Irmãos e irmãs, partilho com vocês com a força do poder da oração. Ajoelhar-se diante de Jesus sacramentado. Doar-se aos pequenos e aos pobres. Colocar-se inteiramente ao serviço.
Todo aquele que dá graças a Deus recebe os benefícios para uma vida santa, justa.
Assim, irmãos e irmãs, peçamos a Deus a graça de sempre estarmos em ação de graças, dando graças a Deus por tudo em nossa vida.
Deus abençoe a todos e a todas
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
"Felizes os olhos que vêem o que vós vedes!"
Prezados Irmãos e irmãs,
Inicalmente, desculpo-me por não ter deixado as mensagens do Domingo e da segunda-feira. Muitas atividades me consumiram nesse fim e início de semana.
A litrugia de hoje nos convida a uma refelxão sobre nossa relação com Jesus. Além de nos indicar quem é Jesus.
Lucas nas faz ver um Jesus que reza. Que eleva seu coração ao Pai. Entretanto, a oração de Jesus, apresentada no Evangelho de hoje é diferente das demais. Estamos acostumados a contemplar Jesus em oração sozinho. Na montanha. Longe de tudo e de todos.
A oração que Jesus faz na litrugia de hoje é uma oração comunitária. Ele está junto com seus discípulos. Lucas diz que ele exultou no Espírito Santo. E esse mesmo espírito faz Jesus ver que sua mensagem não é para aqueles que detêem o poder. Que sua mensagem não é para aqueles qeu são letrados. Para os que dominam a cultura. Para os chamados "especialistas".
O Espírito faz Jesus perceber que sua mensagem (e esta é a mensagem do Pai, como veremos adiante) é dirigada aos pequenos. Quem são os pequenos? São todos aqueles desprovidos de autoridade: mundana ou religosa. São todas aqueles que se despem de seu poder e vão ao encontro de Jesus. São todos aqueles que mudam de atitude (convertem-se) ao fazer o seu encontro pessoas com Jesus. É a esses que a mensagem é dirigada.
Segundo, Jesus afirma que tudo foi entregue a ele. É um discurso escatológico, do fim dos tempos. Jesus toma consciência de que tudo passa por ele.
Em seguida, ele nos mostra que o Pai e Ele são um só. Pois um não existe sem o outro. É o Pai que revela o Filho. É o Filho que revela e nos mostra o Pai ("Quem me vê, vê o Pai"). Essa é a nossa garantia de que Jesus é Deus.
E por último, a grande mensagem do texto de hoje. A comunidade lucaica não conheceu Jesus pessoalmente. Somente os apóstolos, e alguns discípulos. Os novos precisavam saber (e nós também) que o testemunho desses homens é verdadeiro. Quantos de nóo hoje queriamos estar presentes a esse acontecimento? Quantos de nós hoje que gostaríamos de ouvir do próprio Jesus seus ensinamentos?
Mas o que Jesus quer nos mostrar é que devemos ouvir hoje a Igreja, seus pastores, seu magistério. Seguir as determinações do Papa e da CNBB. De nosso bispo diocesano. Ouvir aqueles que ouviram. Além disso, devemos saber ouvir a palavra de Deus em seus ensinamentos.
Que nesta preparação para o Natal, possamos escutar o que Deus tem a nos falar, tanto por sua palavra como pela própria História.
Deus abençoe a todos e a todas
Inicalmente, desculpo-me por não ter deixado as mensagens do Domingo e da segunda-feira. Muitas atividades me consumiram nesse fim e início de semana.
A litrugia de hoje nos convida a uma refelxão sobre nossa relação com Jesus. Além de nos indicar quem é Jesus.
Lucas nas faz ver um Jesus que reza. Que eleva seu coração ao Pai. Entretanto, a oração de Jesus, apresentada no Evangelho de hoje é diferente das demais. Estamos acostumados a contemplar Jesus em oração sozinho. Na montanha. Longe de tudo e de todos.
A oração que Jesus faz na litrugia de hoje é uma oração comunitária. Ele está junto com seus discípulos. Lucas diz que ele exultou no Espírito Santo. E esse mesmo espírito faz Jesus ver que sua mensagem não é para aqueles que detêem o poder. Que sua mensagem não é para aqueles qeu são letrados. Para os que dominam a cultura. Para os chamados "especialistas".
O Espírito faz Jesus perceber que sua mensagem (e esta é a mensagem do Pai, como veremos adiante) é dirigada aos pequenos. Quem são os pequenos? São todos aqueles desprovidos de autoridade: mundana ou religosa. São todas aqueles que se despem de seu poder e vão ao encontro de Jesus. São todos aqueles que mudam de atitude (convertem-se) ao fazer o seu encontro pessoas com Jesus. É a esses que a mensagem é dirigada.
Segundo, Jesus afirma que tudo foi entregue a ele. É um discurso escatológico, do fim dos tempos. Jesus toma consciência de que tudo passa por ele.
Em seguida, ele nos mostra que o Pai e Ele são um só. Pois um não existe sem o outro. É o Pai que revela o Filho. É o Filho que revela e nos mostra o Pai ("Quem me vê, vê o Pai"). Essa é a nossa garantia de que Jesus é Deus.
E por último, a grande mensagem do texto de hoje. A comunidade lucaica não conheceu Jesus pessoalmente. Somente os apóstolos, e alguns discípulos. Os novos precisavam saber (e nós também) que o testemunho desses homens é verdadeiro. Quantos de nóo hoje queriamos estar presentes a esse acontecimento? Quantos de nós hoje que gostaríamos de ouvir do próprio Jesus seus ensinamentos?
Mas o que Jesus quer nos mostrar é que devemos ouvir hoje a Igreja, seus pastores, seu magistério. Seguir as determinações do Papa e da CNBB. De nosso bispo diocesano. Ouvir aqueles que ouviram. Além disso, devemos saber ouvir a palavra de Deus em seus ensinamentos.
Que nesta preparação para o Natal, possamos escutar o que Deus tem a nos falar, tanto por sua palavra como pela própria História.
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
Assembléia Paroquial
Prezados irmãos e irmãs,
Peço a todos e a todas que lêem essa minha coluna, que rezem pela Assembléia Paroquial de nossa paróquia, amanhã. Será um momento de avaliação e planejamento. É uma oportunidade divina. O próprio Jesus convidava seus discípulos para avaliar a missão.
Agradeço as orações.
Peço a todos e a todas que lêem essa minha coluna, que rezem pela Assembléia Paroquial de nossa paróquia, amanhã. Será um momento de avaliação e planejamento. É uma oportunidade divina. O próprio Jesus convidava seus discípulos para avaliar a missão.
Agradeço as orações.
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
Levantavai-vos e erguei a cabeça, porque a vossa libertação está próxima.
Prezados irmãos e irmãs,
(Lc 21,20-28).
A leitura do Evangelho de hoje é uma leitura escatológica. Segundo a teologia, quando Lucas escreve, os romanos haviam feito um ataque a Jerusalém. Este acontecimento é um sinal de que estava próximo o fim dos tempos.
É um estilo chamado apocalíptico. Quer nos fazer ver nos sinais históricos a presença de Deus. É claro que a cena pintada por Lucas nos assusta. Mas se refletirmos profundamente, aprenderemos que é necessário observarmos o que ocorre me nossa vida no dia-a-dia.
Quando nos afastamos de Deus, nossa vida se torna um caos. Pode ser que não percebemos, pois o demônio nos causas de alegria aparente. A ausência de Deus em nossas vidas parece um barulho de mar e ondas a nos invadir os ouvidos. Nossos desespero é tão grande, que chegamos a perder os sentidos (desmaio). Calamidades.
Jesus faz um fala onde parecer que a desgraça vai imperar antes de sua vida. Se fisermos uma leitura do momento da distruição de Sodoma e Gomorra, veremos que o quadro era o mesmo. Ló presencia tudo. Sua família foge para as montanhas. Ir para a montanha era ir ao encontro de Deus.
É assim que Jesus quer que ajamos. Devemos estar sempre procurando a montanha. O lugar onde Deus se deixa achar, encontrar. E isso é na prática da Justiça. Na atenção aos pobres. Na nossa doação. Na vida que colocamos a serviço do bem do próximo.
As calamidades existem. Calamidades pública e indivduais. Mas a forma como nos relacionamos com Deus será o ponto como enxergaremos esses momento de dor em nossas vidas.
Aprendamos a olhar para a história com os olhos de Deus. Assim, estaremos prontos para a vinda gloriosa do Senhor.
Deus abençoe a todos e a todas
(Lc 21,20-28).
A leitura do Evangelho de hoje é uma leitura escatológica. Segundo a teologia, quando Lucas escreve, os romanos haviam feito um ataque a Jerusalém. Este acontecimento é um sinal de que estava próximo o fim dos tempos.
É um estilo chamado apocalíptico. Quer nos fazer ver nos sinais históricos a presença de Deus. É claro que a cena pintada por Lucas nos assusta. Mas se refletirmos profundamente, aprenderemos que é necessário observarmos o que ocorre me nossa vida no dia-a-dia.
Quando nos afastamos de Deus, nossa vida se torna um caos. Pode ser que não percebemos, pois o demônio nos causas de alegria aparente. A ausência de Deus em nossas vidas parece um barulho de mar e ondas a nos invadir os ouvidos. Nossos desespero é tão grande, que chegamos a perder os sentidos (desmaio). Calamidades.
Jesus faz um fala onde parecer que a desgraça vai imperar antes de sua vida. Se fisermos uma leitura do momento da distruição de Sodoma e Gomorra, veremos que o quadro era o mesmo. Ló presencia tudo. Sua família foge para as montanhas. Ir para a montanha era ir ao encontro de Deus.
É assim que Jesus quer que ajamos. Devemos estar sempre procurando a montanha. O lugar onde Deus se deixa achar, encontrar. E isso é na prática da Justiça. Na atenção aos pobres. Na nossa doação. Na vida que colocamos a serviço do bem do próximo.
As calamidades existem. Calamidades pública e indivduais. Mas a forma como nos relacionamos com Deus será o ponto como enxergaremos esses momento de dor em nossas vidas.
Aprendamos a olhar para a história com os olhos de Deus. Assim, estaremos prontos para a vinda gloriosa do Senhor.
Deus abençoe a todos e a todas
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
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Sereis presos e perseguidos... postos na prisão
Prezados amigos e amigas,
O Evangelho é bem duro em sua colocação. Jesus não nos promete maré mansa. Ele é bem claro: "serei presos e perseguidos... postos na prisão". Aquele ou aquela que assume a sua fé é perseguido(a).
Ao assumir a radicalidade do evangelho de Jesus em nossas vidas, certamente seremos perseguidos. Vejam, dentro de nossas próprias casas e famílias: "sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos".
Essa leitura de hoje nos remete a um texto passado, que já comentei aqui, onde Jesus dizia que vomitaria aquele que é morno. A leitura de hoje nos faz refletir sobre nossa prática cristã. Sobre nossa fé. É um termômetro para medirmos como somos testemunhas de Jesus no mundo de hoje.
O texto foi escrito para os primeiros cristãos, onde a perseguição era mais violenta. Hoje, essa perseguição ainda existe. Entretanto, mais sutil. De um forma velada. Nossa Igreja e nossa fé são constantemente ameaçadas pela imprenssa, pelos governos, pelo liberalismo, pelo comunismo. Enfim, pelas doutrinas políticas que buscam impor um indiferentismo religioso. Onde todas as religiões são tratadas de forma igual. Respeito é uma coisa. Igualdade é outra.
Só há um Caminho. Só há uma Verdade. Só há um que pode gerar Vida. JESUS.
Reflitamos sobre essa palavra. Pensemos em nossa demonstração de fé pública. Não digo missas ou outras atividades religiosas. Mas nossa demonstração nos lugares onde trabalhamos, onde estudamos, onde convivemos. É ai que seremos julgados. (Forte. Mas real.)
Falo isso para mim também. Não esqueçam que partilho com vocês minhas reflexõs pessoais.
Deus abençoe a todos e a todas
O Evangelho é bem duro em sua colocação. Jesus não nos promete maré mansa. Ele é bem claro: "serei presos e perseguidos... postos na prisão". Aquele ou aquela que assume a sua fé é perseguido(a).
Ao assumir a radicalidade do evangelho de Jesus em nossas vidas, certamente seremos perseguidos. Vejam, dentro de nossas próprias casas e famílias: "sereis entregues até mesmo pelos próprios pais, irmãos, parentes e amigos".
Essa leitura de hoje nos remete a um texto passado, que já comentei aqui, onde Jesus dizia que vomitaria aquele que é morno. A leitura de hoje nos faz refletir sobre nossa prática cristã. Sobre nossa fé. É um termômetro para medirmos como somos testemunhas de Jesus no mundo de hoje.
O texto foi escrito para os primeiros cristãos, onde a perseguição era mais violenta. Hoje, essa perseguição ainda existe. Entretanto, mais sutil. De um forma velada. Nossa Igreja e nossa fé são constantemente ameaçadas pela imprenssa, pelos governos, pelo liberalismo, pelo comunismo. Enfim, pelas doutrinas políticas que buscam impor um indiferentismo religioso. Onde todas as religiões são tratadas de forma igual. Respeito é uma coisa. Igualdade é outra.
Só há um Caminho. Só há uma Verdade. Só há um que pode gerar Vida. JESUS.
Reflitamos sobre essa palavra. Pensemos em nossa demonstração de fé pública. Não digo missas ou outras atividades religiosas. Mas nossa demonstração nos lugares onde trabalhamos, onde estudamos, onde convivemos. É ai que seremos julgados. (Forte. Mas real.)
Falo isso para mim também. Não esqueçam que partilho com vocês minhas reflexõs pessoais.
Deus abençoe a todos e a todas
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
Ofertou tudo quanto tinha para viver!
Hoje, segunda-feira.
Fazemos memória aos mártires do Vietnã, entre os séculos XVII-XIX.
O Evangelho de hoje nos mostram três cenas, e duas atitudes distintas.
A primeira cena é a prática de oferecer ofertas (dízimo) ao templo. Dar ofertas significa devolver a Deus aquilo que recebemos de sua bondade.
Segundo, duas atitudes diante das ofertas. Há pessoas que ofertam o que lhes sobra. Há pessoas que ofertam aquilo que lhe fazem falta.
Diante dessas duas atitudes, meditemos sobre nossas ações na igreja e na vida de nossa comunidade. O que temos dado a Deus: aquilo que nos sobra, ou aquilo que nos faz falta?
Damos a Deus o tempo que nos sobra? Aquele tempo em que não temos mais nada para fazer? Damos a Deus a oferta que não vai para a poupança, para a aplicação financeira, para a compra de ações? O que damos a Deus?
O evangelho de hoje nos remete a essa situação: o que, e quanto, damos a Deus.
Pessemos. Meditemos. Reflitamos. Voltemo-nos para Deus enquanto ele se deixa encontrar. Busquemos devolver a ele aquilo que nos fará falta, para que não falta jamais.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a discernir sobre nossa atuação na Igreja e na Comunidade.
Deus abençoe a todos e a todas.
Fazemos memória aos mártires do Vietnã, entre os séculos XVII-XIX.
O Evangelho de hoje nos mostram três cenas, e duas atitudes distintas.
A primeira cena é a prática de oferecer ofertas (dízimo) ao templo. Dar ofertas significa devolver a Deus aquilo que recebemos de sua bondade.
Segundo, duas atitudes diante das ofertas. Há pessoas que ofertam o que lhes sobra. Há pessoas que ofertam aquilo que lhe fazem falta.
Diante dessas duas atitudes, meditemos sobre nossas ações na igreja e na vida de nossa comunidade. O que temos dado a Deus: aquilo que nos sobra, ou aquilo que nos faz falta?
Damos a Deus o tempo que nos sobra? Aquele tempo em que não temos mais nada para fazer? Damos a Deus a oferta que não vai para a poupança, para a aplicação financeira, para a compra de ações? O que damos a Deus?
O evangelho de hoje nos remete a essa situação: o que, e quanto, damos a Deus.
Pessemos. Meditemos. Reflitamos. Voltemo-nos para Deus enquanto ele se deixa encontrar. Busquemos devolver a ele aquilo que nos fará falta, para que não falta jamais.
Peçamos ao Senhor que nos ajude a discernir sobre nossa atuação na Igreja e na Comunidade.
Deus abençoe a todos e a todas.
Estive nu, com fome, preso, doente, e fostes me visitar.
Prezados irmãos e irmãs,
Ontem demos início a última semana litúrgica. Significa dizer que, a partir do próximo domingo, iniciaremos o Ano Novo litúrgico. O Advento marca nossa entrada em uma nova perspectiva de caminha rumo ao Reino de Deus. Durante esse ano que se encerra, meditamos o Evangelho de Mateus. No ano que se inicia, será o Evangelho de Marcos que no acompanhará. O objetivo da Igreja é que passemos pelos três sinóticos. Cada um com suas características. Cada um, apesar de suas diferenças, são complementares. Não podemos entender um sem o outro. Cada evangelista deus uma enfase ao ensinamento de Jesus e a resposta que as primeiras comunidades deram a essa doutrina.
No domingo passado festejamos Cristo, Rei do Universo. É uma festa muito interessante para meditarmos. Não temos uma tradição real. Não sabemos o que é ser súdito. Para povos onde existe a figura do real, fica claro e evidente o que é ser rei.
Mas minha reflexão fica no evangelho de ontem. Quem conhece a paróquia onde desenvolvo meu ministério, sabe que há nas paredes a via sacra. Normalmente, fico de frente para a primeira estação da via sacra, denominada, "Jesus é condenado à morte". Sempre medito sobre isso. Esse é o nosso rei. Um homem condenado à morte. Um rei sem exércitos. Um rei cujos súditos são pessoas sem roupas, famintas, presas, peregrinas. Além dos cegos, coxos, surdos.
A realeza de Jesus é diferente da realeza do mundo, pois o reino dele não é deste mundo, como ele mesmo afirmou.
Se queremos ser súditos desse rei, devemo agir como ele: ir ao encontro dos sofredores desse mundo. Estarmos dispostos a darmos a nossa vida pelo Reino. Irmos onde ninguém quer ir: na periferia da vida; onde se encontra o sofrimento. Não há ressurreição sem dor, sem morte.
Ao meditar sobre Jesus Rei, sempre me vem à mente um trono diferente: a cruz; súditos mal vestidos, famintos, presos.
Reflitamos sobre as pastorais sociais: carcerária, da saúde, de atendimento aos famintos. Busquemos ir ao encontro desses irmãos que sofrem, como fez o nosso Rei.
Aqueles que o mundo rejeitam, são esses os súditos de Jesus Rei.
Peçamos a Deus a graça de irmos ao encontro de seus súditos.
Deus abençoe a todos e a todas.
Ontem demos início a última semana litúrgica. Significa dizer que, a partir do próximo domingo, iniciaremos o Ano Novo litúrgico. O Advento marca nossa entrada em uma nova perspectiva de caminha rumo ao Reino de Deus. Durante esse ano que se encerra, meditamos o Evangelho de Mateus. No ano que se inicia, será o Evangelho de Marcos que no acompanhará. O objetivo da Igreja é que passemos pelos três sinóticos. Cada um com suas características. Cada um, apesar de suas diferenças, são complementares. Não podemos entender um sem o outro. Cada evangelista deus uma enfase ao ensinamento de Jesus e a resposta que as primeiras comunidades deram a essa doutrina.
No domingo passado festejamos Cristo, Rei do Universo. É uma festa muito interessante para meditarmos. Não temos uma tradição real. Não sabemos o que é ser súdito. Para povos onde existe a figura do real, fica claro e evidente o que é ser rei.
Mas minha reflexão fica no evangelho de ontem. Quem conhece a paróquia onde desenvolvo meu ministério, sabe que há nas paredes a via sacra. Normalmente, fico de frente para a primeira estação da via sacra, denominada, "Jesus é condenado à morte". Sempre medito sobre isso. Esse é o nosso rei. Um homem condenado à morte. Um rei sem exércitos. Um rei cujos súditos são pessoas sem roupas, famintas, presas, peregrinas. Além dos cegos, coxos, surdos.
A realeza de Jesus é diferente da realeza do mundo, pois o reino dele não é deste mundo, como ele mesmo afirmou.
Se queremos ser súditos desse rei, devemo agir como ele: ir ao encontro dos sofredores desse mundo. Estarmos dispostos a darmos a nossa vida pelo Reino. Irmos onde ninguém quer ir: na periferia da vida; onde se encontra o sofrimento. Não há ressurreição sem dor, sem morte.
Ao meditar sobre Jesus Rei, sempre me vem à mente um trono diferente: a cruz; súditos mal vestidos, famintos, presos.
Reflitamos sobre as pastorais sociais: carcerária, da saúde, de atendimento aos famintos. Busquemos ir ao encontro desses irmãos que sofrem, como fez o nosso Rei.
Aqueles que o mundo rejeitam, são esses os súditos de Jesus Rei.
Peçamos a Deus a graça de irmos ao encontro de seus súditos.
Deus abençoe a todos e a todas.
sábado, 22 de novembro de 2008
Deus não é Deus dos mortos, mas dos Vivos
Prezado irmãos e irmãs,
Hoje celebramos a memória de Santa Cecília. Casada muito jovem, com um pagão romano, Cecília informou ao seu marido que havia feito um voto ao Deus cristão de castidade. O marido compreendeu, aceitou a fé, e foi batizado.
O Salmo nos remete a segurança que devemos ter no Senhor. Ele é nosso rochedo. O salmo fala que o Senhor adestrou nossas mãos para a luta e para a guerra. Luta e guerra da fé. Do testemunho. Da proclamação da nossa fé.
Ele é nosso refúgio. O Senhor é a nossa trincheira, nossa fortalezar, nosso abrigo, nosso escudo. Segurança encontramos no Senhor. Nele esperamos, pois coloca sob nossos pés os nossos inimigos.
Deus é Deus dos vivos e não dos mortos. Quando falamos em vivos, dizemos que aqueles que ressuscitaram encontram-se vivos.
Jesus diz que na eternidade os homens e mulheres serão como anjos, isto é, voltaremos ao estado de graça orginal, perdida com o pecado de Adão e Eva.
Prezados irmãos e irmãs, ainda não temos nossa condição divina, precisamos ressuscitar e participar do Reino de Deus. Para isso é preciso praticarmos as ações pedidas por Jesus: vestir os nus, alimentar os famintos, visitar os presos e doentes, libertar os cativos, curar os cegos.
Assim, estaremos prontos para entrar no Reino definitivamente.
Deus abençoe a todos e a todas
Hoje celebramos a memória de Santa Cecília. Casada muito jovem, com um pagão romano, Cecília informou ao seu marido que havia feito um voto ao Deus cristão de castidade. O marido compreendeu, aceitou a fé, e foi batizado.
O Salmo nos remete a segurança que devemos ter no Senhor. Ele é nosso rochedo. O salmo fala que o Senhor adestrou nossas mãos para a luta e para a guerra. Luta e guerra da fé. Do testemunho. Da proclamação da nossa fé.
Ele é nosso refúgio. O Senhor é a nossa trincheira, nossa fortalezar, nosso abrigo, nosso escudo. Segurança encontramos no Senhor. Nele esperamos, pois coloca sob nossos pés os nossos inimigos.
Deus é Deus dos vivos e não dos mortos. Quando falamos em vivos, dizemos que aqueles que ressuscitaram encontram-se vivos.
Jesus diz que na eternidade os homens e mulheres serão como anjos, isto é, voltaremos ao estado de graça orginal, perdida com o pecado de Adão e Eva.
Prezados irmãos e irmãs, ainda não temos nossa condição divina, precisamos ressuscitar e participar do Reino de Deus. Para isso é preciso praticarmos as ações pedidas por Jesus: vestir os nus, alimentar os famintos, visitar os presos e doentes, libertar os cativos, curar os cegos.
Assim, estaremos prontos para entrar no Reino definitivamente.
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
Todo aquele que faz a vontade do meu Pai, esse é meu irmão, minha irmã e minha mãe.
Hoje fazemos memória a Apresentação de Nossa Senhora. As leituras de hoje nos levam a uma memória de Maria como aquele que assume em sua vida a vontade divina.
O Slamo faz referência ao capítulo 1 do evangelho de Lucas.
Maria reconhece que o Poderoso (Deus), fez maravilhas por ela, e por isso, santo é o nome do Senhor.
Quantas vezes Deus faz maravilhas em nossas vidas, e nós não percebemos? Professamos: "Creio em Deus Pai todo PODEROSO". Assim começa nossa profissão de fé. Mas será que cremos do fundo de nosso coração que Deus é todo poderoso de verdade? Cremos que ele opera maravilhas em nossas vidas?
Em seguida, Santo é o seu nome. No Pai Nosso, dizemos, "Pai Nosso ... santificado seja o vosso nome". Santificamos o nome de Deus com os lábios. Será que santificamos o nome de Deus com nossa vida? Com nossas ações?
Deus faz de nossa pequenez grandes coisas. Para Deus não importa o lugar social que ocupamos. Ele transforma as vidas. Transforma as pessoas. Transforma as situações.
Jesus foi bem criado pela sua mãe. Jesus aprendeu que o mais importante é fazer vontade de Deus: "amar a Deus sob todas as coisas".
Se amamos Deus sob todas as coisas, aprendemos que nossa família é maior. Mãe, pai, irmãos, irmãs são aqueles que fazem a vontade de Deus. Jesus não se desfaz de sua família. Muito pelo contrário. Ele mostra para a comunidade que sua família é maior do que aquele pequeno grupo familiar que ali estava.
A família de Jesus são os apóstolos, são os discípulos, são os seus familiares, somos todos aqueles que continuamos fazendo a vontade de Deus em nossas vidas.
Que esta memória de hoje nos faça refletir sobre a nossa prática religiosa e social.
Deus abençoe a todos e a todas.
O Slamo faz referência ao capítulo 1 do evangelho de Lucas.
Maria reconhece que o Poderoso (Deus), fez maravilhas por ela, e por isso, santo é o nome do Senhor.
Quantas vezes Deus faz maravilhas em nossas vidas, e nós não percebemos? Professamos: "Creio em Deus Pai todo PODEROSO". Assim começa nossa profissão de fé. Mas será que cremos do fundo de nosso coração que Deus é todo poderoso de verdade? Cremos que ele opera maravilhas em nossas vidas?
Em seguida, Santo é o seu nome. No Pai Nosso, dizemos, "Pai Nosso ... santificado seja o vosso nome". Santificamos o nome de Deus com os lábios. Será que santificamos o nome de Deus com nossa vida? Com nossas ações?
Deus faz de nossa pequenez grandes coisas. Para Deus não importa o lugar social que ocupamos. Ele transforma as vidas. Transforma as pessoas. Transforma as situações.
Jesus foi bem criado pela sua mãe. Jesus aprendeu que o mais importante é fazer vontade de Deus: "amar a Deus sob todas as coisas".
Se amamos Deus sob todas as coisas, aprendemos que nossa família é maior. Mãe, pai, irmãos, irmãs são aqueles que fazem a vontade de Deus. Jesus não se desfaz de sua família. Muito pelo contrário. Ele mostra para a comunidade que sua família é maior do que aquele pequeno grupo familiar que ali estava.
A família de Jesus são os apóstolos, são os discípulos, são os seus familiares, somos todos aqueles que continuamos fazendo a vontade de Deus em nossas vidas.
Que esta memória de hoje nos faça refletir sobre a nossa prática religiosa e social.
Deus abençoe a todos e a todas.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
O Cordeiro
A liturgia de hoje, principalmente na primeira leitura, nos mostra quem é Jesus.
João estava preso. Não podia falar abertamente sobre Jesus. Encontrou um código que os cristãos entendiam.
Ele tem uma visão de um livro. O livro da vida. Mas não consegue abri-lo. Isso o deixa agoniado. Mas na sua visão, o rebento de Davi, aquele que saiu vencedor, poderá romper os lacres e abrir o livro. João nos mostra que somente aqueles que dão a vida, e ressuscitam com o Senhor, tem nas mãos a força para romper os selos e abrir o livro da vida. Enquanto caminhamos no pecado, por mais que nos esforcemos não conseguiremos ler e entender o livro da vida (Bíblia)
Segundo ponto, o incenso que são as orações dos santos. Quem são os santos? São aqueles que vivem conforme a doutrina dos apóstolos. São aqueles que não duvidam da fé. São aqueles que defendem a fé até a morte. Dão a vida pela fé. A oração desses irmãos chega até Deus, como o incenso que sobe até os céus.
No Evangelho, Jesus chorou sobre Jerusalém. Ele sabe quem ele é. Entretanto, Jerusalém não o reconhece. Muitas vezes, não reconhecemos Jesus em nossas vidas. Buscamos a paz em outros lugares, em outras pessoas, em outras doutrinas.
Fomos visitados pelo Senhor. Somos visitados a cada vez que participamos dos Sacramentos. É o Senhor que se faz presente no nosso meio quando celebramos os sacramentos. Mas não conseguimos ver essa realidade espiritual. E quando nos afastamos de Deus, nossos inimigos nos esmagam. Nos matam. Quando voltamos as costas para nossos irmãos que sofrem, a violência vem ao nosso encontro.
Assim irmãos e irmãs, busquemos fazer o bem a todos aqueles que nos procuram. Voltemo-nos para Deus. Busquemos as coisas do alto.
Deus abençoe a todos e a todas
João estava preso. Não podia falar abertamente sobre Jesus. Encontrou um código que os cristãos entendiam.
Ele tem uma visão de um livro. O livro da vida. Mas não consegue abri-lo. Isso o deixa agoniado. Mas na sua visão, o rebento de Davi, aquele que saiu vencedor, poderá romper os lacres e abrir o livro. João nos mostra que somente aqueles que dão a vida, e ressuscitam com o Senhor, tem nas mãos a força para romper os selos e abrir o livro da vida. Enquanto caminhamos no pecado, por mais que nos esforcemos não conseguiremos ler e entender o livro da vida (Bíblia)
Segundo ponto, o incenso que são as orações dos santos. Quem são os santos? São aqueles que vivem conforme a doutrina dos apóstolos. São aqueles que não duvidam da fé. São aqueles que defendem a fé até a morte. Dão a vida pela fé. A oração desses irmãos chega até Deus, como o incenso que sobe até os céus.
No Evangelho, Jesus chorou sobre Jerusalém. Ele sabe quem ele é. Entretanto, Jerusalém não o reconhece. Muitas vezes, não reconhecemos Jesus em nossas vidas. Buscamos a paz em outros lugares, em outras pessoas, em outras doutrinas.
Fomos visitados pelo Senhor. Somos visitados a cada vez que participamos dos Sacramentos. É o Senhor que se faz presente no nosso meio quando celebramos os sacramentos. Mas não conseguimos ver essa realidade espiritual. E quando nos afastamos de Deus, nossos inimigos nos esmagam. Nos matam. Quando voltamos as costas para nossos irmãos que sofrem, a violência vem ao nosso encontro.
Assim irmãos e irmãs, busquemos fazer o bem a todos aqueles que nos procuram. Voltemo-nos para Deus. Busquemos as coisas do alto.
Deus abençoe a todos e a todas
Consciência Negra
Prezados Irmãos e irmãs,
Hoje comemoramos o Dia da Consciência Negra. Alguns questionam a necessidade de feriado. Outros, entendem esse dia como mais um dia de descanso.
Entretanto, como todo feriado, deveríamos utilizá-lo para fazermo a meditação correta sobre seu significado.
Ter um dia para refletrimos sobre as condições sociais de nosso país. Lembrar a condição dos negros em nosso país é fazermos uma análise de onde se encontram esses nossos irmãos nas altas esferas de nosso país.
Quantos políticos negros nós conhecemos? Quantos presidentes negros esse país já teve? Quantos prefeitos, governadores, senadores, deputados negros nós temos?
Quantos diáconos, padres, bispos, cardeais negros nós conhecemos? Onde estão nossos irmãos negros?
Infelizmente, achamos que a cultura negra só serve para o samba e para a culinária. Vocês sabiam que existe um Rito Católico Africano? Tal como existem os ritos orientais e latino?
Vocês sabem que existem uma Missa chamada Missa dos Quilombos? Onde se utiliza elementos da cultura negra, além de músicas e instrumentos que fazem memória a vida dos irmãos negros?
Ter um dia para a meditação da Consciência Negra é fazer memória àqueles que deram a vida para a construção desse país, e que continuam fazendo.
Deus abençoe a todos e a todas
Hoje comemoramos o Dia da Consciência Negra. Alguns questionam a necessidade de feriado. Outros, entendem esse dia como mais um dia de descanso.
Entretanto, como todo feriado, deveríamos utilizá-lo para fazermo a meditação correta sobre seu significado.
Ter um dia para refletrimos sobre as condições sociais de nosso país. Lembrar a condição dos negros em nosso país é fazermos uma análise de onde se encontram esses nossos irmãos nas altas esferas de nosso país.
Quantos políticos negros nós conhecemos? Quantos presidentes negros esse país já teve? Quantos prefeitos, governadores, senadores, deputados negros nós temos?
Quantos diáconos, padres, bispos, cardeais negros nós conhecemos? Onde estão nossos irmãos negros?
Infelizmente, achamos que a cultura negra só serve para o samba e para a culinária. Vocês sabiam que existe um Rito Católico Africano? Tal como existem os ritos orientais e latino?
Vocês sabem que existem uma Missa chamada Missa dos Quilombos? Onde se utiliza elementos da cultura negra, além de músicas e instrumentos que fazem memória a vida dos irmãos negros?
Ter um dia para a meditação da Consciência Negra é fazer memória àqueles que deram a vida para a construção desse país, e que continuam fazendo.
Deus abençoe a todos e a todas
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Que fiz? Que faço? Que farei por Cristo?
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje fazemos memória a três santos missionários na América do Sul, no século XVII: Roque González, Afonso Rodríguez, João del Castillo. Três jesuítas. Três sacerdotes que fizeram a experiência dos Exercícios Espirituais (EE) de Santo Inácio de Loyola.
Dentro desses EE, Inácio propõem a seguinte meditação: "O que fiz, o que faço, o que farei por Cristo".
Ao propor essa memória de hoje, a Igreja quer nos remeter a duas situações de nossa vida cristão católica: o que fazemos por Cristo no dia de hoje? Esses três defenderam as populações indígenas dos ataques que sofriamos dos europeus no século XVII.
Quais são as nossas atitudes em defesa das populações que são perseguidas nos dias de hoje? Nossa fé não pode fazer com que voltemos as costas para as pessoas que sofrem, que não tem casa, educação, saúde, comida.
Cabe a nós, cristãos, defendermos nossos irmãos mais fracos.
Deus abençoe a todos e a todas
Hoje fazemos memória a três santos missionários na América do Sul, no século XVII: Roque González, Afonso Rodríguez, João del Castillo. Três jesuítas. Três sacerdotes que fizeram a experiência dos Exercícios Espirituais (EE) de Santo Inácio de Loyola.
Dentro desses EE, Inácio propõem a seguinte meditação: "O que fiz, o que faço, o que farei por Cristo".
Ao propor essa memória de hoje, a Igreja quer nos remeter a duas situações de nossa vida cristão católica: o que fazemos por Cristo no dia de hoje? Esses três defenderam as populações indígenas dos ataques que sofriamos dos europeus no século XVII.
Quais são as nossas atitudes em defesa das populações que são perseguidas nos dias de hoje? Nossa fé não pode fazer com que voltemos as costas para as pessoas que sofrem, que não tem casa, educação, saúde, comida.
Cabe a nós, cristãos, defendermos nossos irmãos mais fracos.
Deus abençoe a todos e a todas
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Que caminho seguir?
Prezados irmãos e irmãs,
A litrugia de hoje é muito densa. É um "tapa" na cara de todo aquele que quer viver sinceramente sua fé.
Na primeira leitura, João, no Apocalipse, nos faz refletir sobre nossa conduta. Através de uma revelação divina, ele diz que Jesus nos interpela dizendo: "Conheço a tua conduta."
Deus sabe o que temos feito. Que fé temos professado. Que ações temos realizado para que a vontade Dele seja feita "assim na terra como no céu". Jesus conhece a nossa conduta. Ele nos pede que lembremos daquilo que nos tem sido ensinado. Aquilo que temos ouvido. Manda-nos observar, converter-se.
Aquilo que é morno não agrada a Deus. Não podemos comungar e continuar agindo do mesmo modo. Diz uma música religiosa: "comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar..." Aquele que é morno, aquele que não vive sua fé verdadeiramente em todos os ambientes, será vomitado. Jogado fora do Reino.
Vamos ao evangelho. Zaqueu era esse homem. Vivia uma fé morna. Enquanto louvava a Deus de um lado, pelo outro, massacrava o povo com a cobrança indevida de impostos. Zaqueu tinha uma conduta não condizente com sua fé. Com sua prática religiosa.
O que mais nos salta aos olhos é que não foi ninguém que disse isso para ele. Ele chegou a essa conclusão pelo simples fato de contemplar Jesus. De querer ter um encontro pessoal com o Senhor.
Zaqueu larga a vida morna que levava. Reconhece os seus erros. Demonstra, através de atos, que vai mudar de atitude diante daqueles os quais ele havia defraudado, roubado.
Quantas vezes em nossas vidas nós roubamos nossos irmãos e não nos damos conta disso. Quantas vezes cobramos mais do que alguém pode dar. Quantas vezes não reconhecemos nossos erros.
Contemplamos Jesus. Oramos a Jesus. Mas nossos irmãos continuam com fome. Nossos irmãos continuam sem terra para plantar, sem casa para morar, sem saúde, sem educação. Hospitais mal aparelhados. Profissionais mal remunerados.
Meus irmãos e irmãs, duas leituras que nos incomodam. Duas leituras que nos deve levar a ação. Duas leituras que devem provocar indignação dentro de nós. Duas leituras que devem nos tirar de uma ação morna. Ou sim, ou não. O mais ou menos é abominável para Deus.
Deus abençõe a todos e a todas.
A litrugia de hoje é muito densa. É um "tapa" na cara de todo aquele que quer viver sinceramente sua fé.
Na primeira leitura, João, no Apocalipse, nos faz refletir sobre nossa conduta. Através de uma revelação divina, ele diz que Jesus nos interpela dizendo: "Conheço a tua conduta."
Deus sabe o que temos feito. Que fé temos professado. Que ações temos realizado para que a vontade Dele seja feita "assim na terra como no céu". Jesus conhece a nossa conduta. Ele nos pede que lembremos daquilo que nos tem sido ensinado. Aquilo que temos ouvido. Manda-nos observar, converter-se.
Aquilo que é morno não agrada a Deus. Não podemos comungar e continuar agindo do mesmo modo. Diz uma música religiosa: "comungar é tornar-se um perigo, viemos pra incomodar..." Aquele que é morno, aquele que não vive sua fé verdadeiramente em todos os ambientes, será vomitado. Jogado fora do Reino.
Vamos ao evangelho. Zaqueu era esse homem. Vivia uma fé morna. Enquanto louvava a Deus de um lado, pelo outro, massacrava o povo com a cobrança indevida de impostos. Zaqueu tinha uma conduta não condizente com sua fé. Com sua prática religiosa.
O que mais nos salta aos olhos é que não foi ninguém que disse isso para ele. Ele chegou a essa conclusão pelo simples fato de contemplar Jesus. De querer ter um encontro pessoal com o Senhor.
Zaqueu larga a vida morna que levava. Reconhece os seus erros. Demonstra, através de atos, que vai mudar de atitude diante daqueles os quais ele havia defraudado, roubado.
Quantas vezes em nossas vidas nós roubamos nossos irmãos e não nos damos conta disso. Quantas vezes cobramos mais do que alguém pode dar. Quantas vezes não reconhecemos nossos erros.
Contemplamos Jesus. Oramos a Jesus. Mas nossos irmãos continuam com fome. Nossos irmãos continuam sem terra para plantar, sem casa para morar, sem saúde, sem educação. Hospitais mal aparelhados. Profissionais mal remunerados.
Meus irmãos e irmãs, duas leituras que nos incomodam. Duas leituras que nos deve levar a ação. Duas leituras que devem provocar indignação dentro de nós. Duas leituras que devem nos tirar de uma ação morna. Ou sim, ou não. O mais ou menos é abominável para Deus.
Deus abençõe a todos e a todas.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Senhor, que eu veja de novo
Segunda-feira da XXXIII semana do Tempo Comum.
A liturgia de hoje quer nos recolocar no caminho de Jesus. No caminho de Deus.
O Evangelho nos apresenta o episódio do cego de Jericó. Alguns detalhes desse texto devem ser apresentados: 1) Jesus se aproxima de uma cidade: Jericó. 2) Existe uma caminho, uma estrada. 3) Uma multidão segue Jesus. 4) O cego quer saber o que está acontecendo. 5) A multidão fala que é Jesus nazareno. 6) O cego começa a GRITAR por Jesus, pedindo que tenha compaixão dele.
Jesus está a caminho. É a primeira lição deixada por Jesus: devemos ser missionários, andar pelos lugares, pelas cidades. Não ficar parado. Não enterrar o talento (evangelho de ontem). Ir ao encontro. Ao encontro dos que sofrem. Ao encontro daqueles que buscam compaixão.
Jesus passa por um caminho. E um caminho tem dois lados: a passagem principal e a margem. Jesus anda no caminho principal, aquele que sofre se encontra na margem. Alguma coisa em sua vida o levou para a margem. Ele não caminha mais na estrada principal. Está à margem. Excluído. Não pertence mais a comunidade. Ficou de fora. Mendigando.
Uma multidão segue Jesus, isto é, tentam esconder Jesus. A multidão não se preocupa com aqueles que estão à margem. A multidão, que pode caminhar, impede que outros façam o encontro com Jesus. A multidão é cega. Não entende que outros querem ver também. A multidão cega os outros, ou os mantêm cegos.
O cego percebe que alguma coisa diferente está acontecendo. Nunca tanta gente (multidão) passara por aquele caminho. Algo de novo está acontecendo, pois uma multidão não se reuni por nada.
Ao saber que é Jesus nazareno que está passando, o cego grita. Mas o que motivou esse grito do cego? Provavelmente, ele já teria ouvido as ações de Jesus: multiplicação dos pães, curas, conversões, transformação de água em vinho, dentro outros. O cego sabia que essa era sua chance. Sua oportunidade única. Caso contrário, continuaria cego.
Ao saber que é Jesus, o cego grita. Usa a força dos pulmões para chamar atenção de Jesus. O cego não pede dinheiro. Pede que Jesus tenha piedade dele. A multidão manda o cego se calar. A multidão não entende que Jesus veio para essas pessoas. O cego era considerado um ser impuro. Jesus não poderia se aproximar dele. A multidão quer manter o cego afastado de Jesus. Mas o cego é persistente. Ele sabe que poderá encontrar em Jesus a solução de seu problema.
Jesus manda o cego se aproximar. Ele vem. Uma situação inusitada acontece: Jesus pergunta o que ele quer. Mas a pergunta tem sentido: o cego tinha duas possibilidades, podia pedir dinheiro, o a recuperação da vista; a final de contas quem estava diante dele era aquele que fizera muitos milagres.
O cego dá uma resposta inusitada: “... eu quero enxergar de novo”. Inusitada, pois há uma palavra que nos dá um novo sentido a essa passagem: “de novo”. Isso significa que o cego, em algum momento de sua vida, havia enxergado. E que perdera a visão.
Ao pedir para recobrir a vista, Jesus atende o seu pedido. Mas acrescenta que “a tua fé te salvou”. Isso significa que o cego foi além do meramente material de Jesus. Jesus não é aquele que somente nos faz rever a situação social. Jesus reinsere no convívio social aquele que não enxergava. Além disso, ao reconhecer Jesus como filho de Davi, ele dá a Jesus o seu título divino, e reconhecer a divindade de Jesus é inserir-se no grupo dos que são salvo eternamente. Por isso a “tua fé te salvou”.
A partir desse momento, o cego começou a seguir Jesus e glorificar a Deus. A cura do cego fez a multidão se converter: “todo o povo deu louvores a Deus”. A partir do cego, a multidão também recuperou a vista.
Quantos milagres Jesus operou na cura de uma só pessoa. Quantos milagres ele faz hoje quando um irmão ou uma irmã uma de vida. Ao invés de desconfiarmos devemos nos converter também. Pessoas que tinham uma vida de pecado, e agora agem de forma caridosa. Pessoas que não pagavam o salário justo aos seus empregados, e agora dividem o lucro de suas empresas. Pessoas que maltratavam seus empregados domésticos, e agora o percebem como filho(a) de Deus. Quantos não davam esmolas, achando que aquele que pedia era um malandro (quem somos nós para julgar).
Portanto, irmãos e irmãs, peçamos a Deus que nos cure de nossa cegueira espiritual e material.
Deus abençoe a todos e a todas
A liturgia de hoje quer nos recolocar no caminho de Jesus. No caminho de Deus.
O Evangelho nos apresenta o episódio do cego de Jericó. Alguns detalhes desse texto devem ser apresentados: 1) Jesus se aproxima de uma cidade: Jericó. 2) Existe uma caminho, uma estrada. 3) Uma multidão segue Jesus. 4) O cego quer saber o que está acontecendo. 5) A multidão fala que é Jesus nazareno. 6) O cego começa a GRITAR por Jesus, pedindo que tenha compaixão dele.
Jesus está a caminho. É a primeira lição deixada por Jesus: devemos ser missionários, andar pelos lugares, pelas cidades. Não ficar parado. Não enterrar o talento (evangelho de ontem). Ir ao encontro. Ao encontro dos que sofrem. Ao encontro daqueles que buscam compaixão.
Jesus passa por um caminho. E um caminho tem dois lados: a passagem principal e a margem. Jesus anda no caminho principal, aquele que sofre se encontra na margem. Alguma coisa em sua vida o levou para a margem. Ele não caminha mais na estrada principal. Está à margem. Excluído. Não pertence mais a comunidade. Ficou de fora. Mendigando.
Uma multidão segue Jesus, isto é, tentam esconder Jesus. A multidão não se preocupa com aqueles que estão à margem. A multidão, que pode caminhar, impede que outros façam o encontro com Jesus. A multidão é cega. Não entende que outros querem ver também. A multidão cega os outros, ou os mantêm cegos.
O cego percebe que alguma coisa diferente está acontecendo. Nunca tanta gente (multidão) passara por aquele caminho. Algo de novo está acontecendo, pois uma multidão não se reuni por nada.
Ao saber que é Jesus nazareno que está passando, o cego grita. Mas o que motivou esse grito do cego? Provavelmente, ele já teria ouvido as ações de Jesus: multiplicação dos pães, curas, conversões, transformação de água em vinho, dentro outros. O cego sabia que essa era sua chance. Sua oportunidade única. Caso contrário, continuaria cego.
Ao saber que é Jesus, o cego grita. Usa a força dos pulmões para chamar atenção de Jesus. O cego não pede dinheiro. Pede que Jesus tenha piedade dele. A multidão manda o cego se calar. A multidão não entende que Jesus veio para essas pessoas. O cego era considerado um ser impuro. Jesus não poderia se aproximar dele. A multidão quer manter o cego afastado de Jesus. Mas o cego é persistente. Ele sabe que poderá encontrar em Jesus a solução de seu problema.
Jesus manda o cego se aproximar. Ele vem. Uma situação inusitada acontece: Jesus pergunta o que ele quer. Mas a pergunta tem sentido: o cego tinha duas possibilidades, podia pedir dinheiro, o a recuperação da vista; a final de contas quem estava diante dele era aquele que fizera muitos milagres.
O cego dá uma resposta inusitada: “... eu quero enxergar de novo”. Inusitada, pois há uma palavra que nos dá um novo sentido a essa passagem: “de novo”. Isso significa que o cego, em algum momento de sua vida, havia enxergado. E que perdera a visão.
Ao pedir para recobrir a vista, Jesus atende o seu pedido. Mas acrescenta que “a tua fé te salvou”. Isso significa que o cego foi além do meramente material de Jesus. Jesus não é aquele que somente nos faz rever a situação social. Jesus reinsere no convívio social aquele que não enxergava. Além disso, ao reconhecer Jesus como filho de Davi, ele dá a Jesus o seu título divino, e reconhecer a divindade de Jesus é inserir-se no grupo dos que são salvo eternamente. Por isso a “tua fé te salvou”.
A partir desse momento, o cego começou a seguir Jesus e glorificar a Deus. A cura do cego fez a multidão se converter: “todo o povo deu louvores a Deus”. A partir do cego, a multidão também recuperou a vista.
Quantos milagres Jesus operou na cura de uma só pessoa. Quantos milagres ele faz hoje quando um irmão ou uma irmã uma de vida. Ao invés de desconfiarmos devemos nos converter também. Pessoas que tinham uma vida de pecado, e agora agem de forma caridosa. Pessoas que não pagavam o salário justo aos seus empregados, e agora dividem o lucro de suas empresas. Pessoas que maltratavam seus empregados domésticos, e agora o percebem como filho(a) de Deus. Quantos não davam esmolas, achando que aquele que pedia era um malandro (quem somos nós para julgar).
Portanto, irmãos e irmãs, peçamos a Deus que nos cure de nossa cegueira espiritual e material.
Deus abençoe a todos e a todas
domingo, 16 de novembro de 2008
Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!
Prezados irmãos e irmãs,
A liturgia de hoje nos fala de estarmos a serviço do outro. De fazer o bem. De estar sempre atentos às necessidades da comunidade a qual servimos.
Todo literatura teológica destaca no Evangelho a questão dos talentos. Destacam talentos como dons. Aqueles que recebemos de Deus e que devolvemos à comunidade de acordo com a nossa capacidade. Mas a esse assunto, voltaremos mais adiante.
Quero partilhar o Salmo de hoje. Normalmente, nossas homilias não destacam o valor dos salmos. Muitas vezes, os homilistas não refletem sobre os salmos.
O refrão do salmo de hoje nos fala: "Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!" O salmo é uma resposta a primeira leitura. Assim, aquela mulher que dá alegria ao seu marido, deve ser nossa comunidade. Deve ser nossa Igreja. A mulher da primeira leitura está sempre em atitude de serviço. De trabalho. O livro do provérbio destaca as qualidades de uma mulher que agrada de seu marido. Devemos aprender dela como agir. É assim que deve agir o servos de Deus (evangelho). Os que temem o senhor (salmo), trilham seus caminhos. Aquele que teme o Senhor trabalha com suas mãos e será feliz. O que teme o Senhor não vive do trabalho alheio, ele mesmo produz. Ela faz o talento recebido ser multiplicado.
Assim, primeira leitura e salmo são um conjunto. O Evangelho completa a liturgia. Três situações. Jesus diz que o patrão distribuiu o talento de acordo com a capacidade de cada um. Significa que cada um de nós somos chamados a servir de uma forma diferente dentro da comunidade. Cada um com sua capacidade.
Quero me ater ao último servo. Este é aquele que o tempo todo fala que não sabe fazer. Este não teme o senhor. Este desiste na primeira dificuldade. Este não vive de seu trabalho, mas procura um jeito de ludibriar se irmão.
Durante essa semana, meditávamos sobre o servo inútil. Hoje, meditamos sobre o servo bom e fiel. Esse alcançará o reino. Aquele que vive escondido, que não faz o que deve ser feito, não terá a oportunidade de viver no Reino.
Assim, irmãos e irmãs, peçamos a Deus a graça de sermos multiplicadores de nossas qualidades (talentos). Não meçamos nossas capacidades com o próximo. Façamos aquilo para o que fomos chamados a fazer.
Deus abençoe a todos e a todas.
A liturgia de hoje nos fala de estarmos a serviço do outro. De fazer o bem. De estar sempre atentos às necessidades da comunidade a qual servimos.
Todo literatura teológica destaca no Evangelho a questão dos talentos. Destacam talentos como dons. Aqueles que recebemos de Deus e que devolvemos à comunidade de acordo com a nossa capacidade. Mas a esse assunto, voltaremos mais adiante.
Quero partilhar o Salmo de hoje. Normalmente, nossas homilias não destacam o valor dos salmos. Muitas vezes, os homilistas não refletem sobre os salmos.
O refrão do salmo de hoje nos fala: "Felizes os que temem o Senhor e trilham seus caminhos!" O salmo é uma resposta a primeira leitura. Assim, aquela mulher que dá alegria ao seu marido, deve ser nossa comunidade. Deve ser nossa Igreja. A mulher da primeira leitura está sempre em atitude de serviço. De trabalho. O livro do provérbio destaca as qualidades de uma mulher que agrada de seu marido. Devemos aprender dela como agir. É assim que deve agir o servos de Deus (evangelho). Os que temem o senhor (salmo), trilham seus caminhos. Aquele que teme o Senhor trabalha com suas mãos e será feliz. O que teme o Senhor não vive do trabalho alheio, ele mesmo produz. Ela faz o talento recebido ser multiplicado.
Assim, primeira leitura e salmo são um conjunto. O Evangelho completa a liturgia. Três situações. Jesus diz que o patrão distribuiu o talento de acordo com a capacidade de cada um. Significa que cada um de nós somos chamados a servir de uma forma diferente dentro da comunidade. Cada um com sua capacidade.
Quero me ater ao último servo. Este é aquele que o tempo todo fala que não sabe fazer. Este não teme o senhor. Este desiste na primeira dificuldade. Este não vive de seu trabalho, mas procura um jeito de ludibriar se irmão.
Durante essa semana, meditávamos sobre o servo inútil. Hoje, meditamos sobre o servo bom e fiel. Esse alcançará o reino. Aquele que vive escondido, que não faz o que deve ser feito, não terá a oportunidade de viver no Reino.
Assim, irmãos e irmãs, peçamos a Deus a graça de sermos multiplicadores de nossas qualidades (talentos). Não meçamos nossas capacidades com o próximo. Façamos aquilo para o que fomos chamados a fazer.
Deus abençoe a todos e a todas.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Prezados irmãos e irmãs,
A leitura do evangelho de hoje nos é enigmática. Jesus fala de sitações onde a humanidade não se dava conta das ações de Deus. Deus age constantemente na história. Ele escolhe, do meio de seu povo, pessoas, famílias, situações para se manifestar. Os homens e mulheres se preocupam com comer e beber, casarem e descasarem. Esquecem do louvor devido a Deus. E vou mais além, nos nossos dias, o aborto e a pesquisa com células tronco embrionárias são formas de matar e se virar as costas para Deus.
Jesus deixa claro, um será deixado, outro será levado. Quer dizer que existem pessoas que estão à serviço da comunidade, a serviço de justiça, a serviço de Deus. Estas serão levadas. Aquelas que dão as costas para as coisas de Deus serão deixadas.
Na carta de João, encontramos uma situação que nps é conhecida. Pessoas que pregam uma falsa doutrina. Devemos tomar cuidado. Deus deixou a Igreja como depositária da revelação de Jesus Cristo. Não pode haver outra doutrina diferente dessa. Jesus é o caminho a verdade e a vida, e a Igreja é a continuadora de sua missão. Aquele que se coloca contra a Igreja, se coloca contra o próprio Deus.
O salmo mostra o caminho da felicidade: aquele que vai progredindo na lei do Senhor Deus.
Feliz o homem que observa os preceitos e de todo coração procura Deus.
Nossa felicidade está na procura da justiça de Deus.
Peçamos a Deus que estajamos preparados para o dia do juízo. Não façamos como os pecadores que comem e bebem e se esquecem da presença de Deus e de seu louvor devido.
Deus abençoe a todos e a todas
A leitura do evangelho de hoje nos é enigmática. Jesus fala de sitações onde a humanidade não se dava conta das ações de Deus. Deus age constantemente na história. Ele escolhe, do meio de seu povo, pessoas, famílias, situações para se manifestar. Os homens e mulheres se preocupam com comer e beber, casarem e descasarem. Esquecem do louvor devido a Deus. E vou mais além, nos nossos dias, o aborto e a pesquisa com células tronco embrionárias são formas de matar e se virar as costas para Deus.
Jesus deixa claro, um será deixado, outro será levado. Quer dizer que existem pessoas que estão à serviço da comunidade, a serviço de justiça, a serviço de Deus. Estas serão levadas. Aquelas que dão as costas para as coisas de Deus serão deixadas.
Na carta de João, encontramos uma situação que nps é conhecida. Pessoas que pregam uma falsa doutrina. Devemos tomar cuidado. Deus deixou a Igreja como depositária da revelação de Jesus Cristo. Não pode haver outra doutrina diferente dessa. Jesus é o caminho a verdade e a vida, e a Igreja é a continuadora de sua missão. Aquele que se coloca contra a Igreja, se coloca contra o próprio Deus.
O salmo mostra o caminho da felicidade: aquele que vai progredindo na lei do Senhor Deus.
Feliz o homem que observa os preceitos e de todo coração procura Deus.
Nossa felicidade está na procura da justiça de Deus.
Peçamos a Deus que estajamos preparados para o dia do juízo. Não façamos como os pecadores que comem e bebem e se esquecem da presença de Deus e de seu louvor devido.
Deus abençoe a todos e a todas
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
Prezados irmãos e irmãs,
O Salmo (145/146) da liturgia de hoje tem como refrão: “Feliz quem se apóia no Deus de Jacó!”
Jacó passou a se chamar Israel, pois “lutou com Deus”. Nosso apoio está em Deus. Ou pelo menos deveria estar.
O salmista diz que Deus faz justiça aos oprimidos. Ele alimenta os famintos. Liberta os cativos. Abre os olhos dos cegos. Ergue os caídos. Protege o estrangeiro. Confundi o caminho dos maus.
É somente Deus que nos apresenta a libertação total. O evangelho de ontem nos mostrava que a cura de Jesus vai além do meramente físico. É uma cura eterna. Prepara a alma para a salvação eterna.
Deus caminha ao lado daquele que sofre. Basta enxergarmos isso. Basta vivermos essa experiência. Basta colocarmo-nos em oração. Para Jesus tudo parecia perdido quando celebrou sua última ceia. Mas como ele havia colocado nas mãos de Deus toda a sua existência, ele passou pelo sofrimento e pela dor da paixão com força e serenidade, pois sabia que a ressurreição o esperava bem ali na sua frente.
No Evangelho, os fariseus querem saber quando o reino de Deus chegará. Jesus responde dizendo que o reino não virá de forma ostensiva. Não haverá pompa nesse reino. O reino de Deus é o reino dos pobres. O reino da simplicidade. O reino do serviço. O reino da doação.
Jesus afirma que o reino já está em nosso meio. O reino já é uma realidade. O reino é Jesus. O reino é a Igreja. O reino somos nós que continuamos a missão de Jesus. A vinda de Jesus trouxe o reino definitivamente. Aqui nos preparamos para o reino definitivo. Mas ele já se faz presente no meio de nós, principalmente na eucaristia, na caridade, na justiça, no serviço àqueles que sofrem.
Peçamos a Deus que possamos trabalhar por esse reino. Peçamos a Deus que ele possa ser verdadeiramente nosso apoio.
Deus abençoe a todos e a todas.
O Salmo (145/146) da liturgia de hoje tem como refrão: “Feliz quem se apóia no Deus de Jacó!”
Jacó passou a se chamar Israel, pois “lutou com Deus”. Nosso apoio está em Deus. Ou pelo menos deveria estar.
O salmista diz que Deus faz justiça aos oprimidos. Ele alimenta os famintos. Liberta os cativos. Abre os olhos dos cegos. Ergue os caídos. Protege o estrangeiro. Confundi o caminho dos maus.
É somente Deus que nos apresenta a libertação total. O evangelho de ontem nos mostrava que a cura de Jesus vai além do meramente físico. É uma cura eterna. Prepara a alma para a salvação eterna.
Deus caminha ao lado daquele que sofre. Basta enxergarmos isso. Basta vivermos essa experiência. Basta colocarmo-nos em oração. Para Jesus tudo parecia perdido quando celebrou sua última ceia. Mas como ele havia colocado nas mãos de Deus toda a sua existência, ele passou pelo sofrimento e pela dor da paixão com força e serenidade, pois sabia que a ressurreição o esperava bem ali na sua frente.
No Evangelho, os fariseus querem saber quando o reino de Deus chegará. Jesus responde dizendo que o reino não virá de forma ostensiva. Não haverá pompa nesse reino. O reino de Deus é o reino dos pobres. O reino da simplicidade. O reino do serviço. O reino da doação.
Jesus afirma que o reino já está em nosso meio. O reino já é uma realidade. O reino é Jesus. O reino é a Igreja. O reino somos nós que continuamos a missão de Jesus. A vinda de Jesus trouxe o reino definitivamente. Aqui nos preparamos para o reino definitivo. Mas ele já se faz presente no meio de nós, principalmente na eucaristia, na caridade, na justiça, no serviço àqueles que sofrem.
Peçamos a Deus que possamos trabalhar por esse reino. Peçamos a Deus que ele possa ser verdadeiramente nosso apoio.
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
Blog Novo
Prezados Irmãos e irmãs,
Devido a problemas técnicos do globolog, estou mudando para esse endereço de blog. Continuem ajudando evangelizar por esse meio.
Continuarei postando aqui minhas reflexões sobre a sagra escirtura. Espero poder compartilhar com cada um de vocês minhas reflexões.
Deixem seus comentários.
Devido a problemas técnicos do globolog, estou mudando para esse endereço de blog. Continuem ajudando evangelizar por esse meio.
Continuarei postando aqui minhas reflexões sobre a sagra escirtura. Espero poder compartilhar com cada um de vocês minhas reflexões.
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