Prezados irmãos e irmãs,
O Salmo (145/146) da liturgia de hoje tem como refrão: “Feliz quem se apóia no Deus de Jacó!”
Jacó passou a se chamar Israel, pois “lutou com Deus”. Nosso apoio está em Deus. Ou pelo menos deveria estar.
O salmista diz que Deus faz justiça aos oprimidos. Ele alimenta os famintos. Liberta os cativos. Abre os olhos dos cegos. Ergue os caídos. Protege o estrangeiro. Confundi o caminho dos maus.
É somente Deus que nos apresenta a libertação total. O evangelho de ontem nos mostrava que a cura de Jesus vai além do meramente físico. É uma cura eterna. Prepara a alma para a salvação eterna.
Deus caminha ao lado daquele que sofre. Basta enxergarmos isso. Basta vivermos essa experiência. Basta colocarmo-nos em oração. Para Jesus tudo parecia perdido quando celebrou sua última ceia. Mas como ele havia colocado nas mãos de Deus toda a sua existência, ele passou pelo sofrimento e pela dor da paixão com força e serenidade, pois sabia que a ressurreição o esperava bem ali na sua frente.
No Evangelho, os fariseus querem saber quando o reino de Deus chegará. Jesus responde dizendo que o reino não virá de forma ostensiva. Não haverá pompa nesse reino. O reino de Deus é o reino dos pobres. O reino da simplicidade. O reino do serviço. O reino da doação.
Jesus afirma que o reino já está em nosso meio. O reino já é uma realidade. O reino é Jesus. O reino é a Igreja. O reino somos nós que continuamos a missão de Jesus. A vinda de Jesus trouxe o reino definitivamente. Aqui nos preparamos para o reino definitivo. Mas ele já se faz presente no meio de nós, principalmente na eucaristia, na caridade, na justiça, no serviço àqueles que sofrem.
Peçamos a Deus que possamos trabalhar por esse reino. Peçamos a Deus que ele possa ser verdadeiramente nosso apoio.
Deus abençoe a todos e a todas.
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