Prezados irmãos e irmãs,
No evangelho de hoje, Jesus utiliza uma expressão que era representação do nome de Deus: "eu sou". Quando Moisés perguntou a Deus que em nome de quem ele falava, Deus respondeu: Diga que 'aquele que é' mandou dizer.
Jesus se identifica com o Pai aténo nome. Entretanto, os judeus não conseguiam fazer essa associação. No versículo 24, diz Jesus: "se não acreditais que eu sou, morrereis no vosso pecado". E o pecado é não reconhecer Jesus como o enviado do Pai.
Duas vezes no evangelho de hoje, Jesus utiliza a expressão "eu sou".
Creio na divindade de Jesus? Creio que Jesus é um com o Pai e o Espírito Santo?
Segundo, Jesus afirma que fala aquilo que ouviu da parte do Pai. E que é isso que ele fala para o mundo. Agluém, alguma vez se questionou como Jesus poderia ter ouvido alguma coisa da parte do Pai?
Jesus ouiva através da oração e da leitura orante da Palavra de Deus. Jesus não falou nada diferente do que já estava contido na Torá e nos profetas. Deus Pai ensinava Jesus pelas escrituras, tal como faz conosco hoje em dia. Jesus, que fazia o que era do agrado do Pai, tinha a certeza da presença de Deus em sua vida e ao seu lado.
O que fizeram os santos? Não foi o mesmo. Não buscaram fazer aquilo que Deus falava pelas escrituras?
E nós, fazemos o mesmo? As escrituras são nossa fonte inspiradora? Estamos acostumados a fazer uma leitura orante da palavra de Deus: Lectio Divina?
Aprendamos de Jesus a fazer de nossas vidas uma verdadeira oração diária. Ofereçmaos a Deus nossas angútias, tristezas, alegrias, esperanças. Fazer a vontade de Deus não é fácil. E Jesus não nos disse que seria. Realizar a vontade de Deus pode nos levar a cruz. A ressurreição só vem após a cruz. Não há vida fora da cruz. Não há ressurreição sem a cruz.
Vivamos esses últimos dias da quaresma meditando em nossos corações de que forma a vontade de Deus está sendo realizada em nossas vidas.
Deus abençoe a todos e a todas
"Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra". (II Tm 3,16-17). Acesse https://diaconiadapalavra.blogspot.com/. Comentários da liturgia diária.
terça-feira, 31 de março de 2009
segunda-feira, 30 de março de 2009
Jesus, o fora da Lei?
Prezados irmãos e irmãs,
O evangelho de hoje nos faz refletirmos sobre as leis que regem nossas vidas. Sempre existe um dilema na cabeça dos cristãos na sociedade pós-moderna. Sempre ouvimos que vivemos num estado de direito, que as leis devem cumpridas e respeitas. Não podemos ir contra a Constituição.
Mas vejamos. Jesus esava submetido a uma Lei, a lei mosaica. Se fosse um bom judeu deveria praticar e observar a lei.
Pois bem, o evangelho de hoje nos coloca a situação da mulher pega em adultério. Ela é leva até Jesus. Os mestres da lei (poderíamos dizer advogados e juízes) interpelam Jesus o que se deve fazer nesse caso, pois a lei precreve que tal pessoa deveria ser apedrejada.
Ninguém comete adultério sozinho ou sozinha. Entretanto, os HOMENS leveram apenas am mulher. Onde estaria o homem que estava deitado com ela? Alguns teólogos afirmar que porvavelmente ele seria um dos que estavam no grupo com pedras nas mãos.
Jesus interpela seus interlocutores: Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra?
O evangelista narra que cada um foi se retirando, começando pelos mais velhos, isto é, por aqueles que tinham mais pecados. Somente uma pessoa poderia atirar a pedra: o próprio Jesus, pois este não tinha pecado algum.
Quando Jesus levanta a cabeça, percebe que todos tinha, ido embora. Ele comunica a mulher que ela está livre, mas que não volte a pecar.
Jesus usou a lei, falando dos outros preceitos, inclusive o de não pecar, para livrar a mulher da morte.
Devemos ficar atentos. Nossa constituição fala em casos onde se permite o aborto. Mas não, por outro lado, fala de que todos temos direito à vida. O que deve prevalecer, a morte ou a vida? Que exemplo Jesus nos dá hoje?
Devemos sempre buscar caminhos que levem à vida. Não devemos julgar pela emoção do momento. Se somos pessoas de oração, comunhão, confissão. Batizadas, Crismadas, devemos sempre lutar pela vida, por mais que ela esteja ameaçada.
Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra.
Deus abençoe a todos e a todas.
O evangelho de hoje nos faz refletirmos sobre as leis que regem nossas vidas. Sempre existe um dilema na cabeça dos cristãos na sociedade pós-moderna. Sempre ouvimos que vivemos num estado de direito, que as leis devem cumpridas e respeitas. Não podemos ir contra a Constituição.
Mas vejamos. Jesus esava submetido a uma Lei, a lei mosaica. Se fosse um bom judeu deveria praticar e observar a lei.
Pois bem, o evangelho de hoje nos coloca a situação da mulher pega em adultério. Ela é leva até Jesus. Os mestres da lei (poderíamos dizer advogados e juízes) interpelam Jesus o que se deve fazer nesse caso, pois a lei precreve que tal pessoa deveria ser apedrejada.
Ninguém comete adultério sozinho ou sozinha. Entretanto, os HOMENS leveram apenas am mulher. Onde estaria o homem que estava deitado com ela? Alguns teólogos afirmar que porvavelmente ele seria um dos que estavam no grupo com pedras nas mãos.
Jesus interpela seus interlocutores: Aquele que não tiver pecado, que atire a primeira pedra?
O evangelista narra que cada um foi se retirando, começando pelos mais velhos, isto é, por aqueles que tinham mais pecados. Somente uma pessoa poderia atirar a pedra: o próprio Jesus, pois este não tinha pecado algum.
Quando Jesus levanta a cabeça, percebe que todos tinha, ido embora. Ele comunica a mulher que ela está livre, mas que não volte a pecar.
Jesus usou a lei, falando dos outros preceitos, inclusive o de não pecar, para livrar a mulher da morte.
Devemos ficar atentos. Nossa constituição fala em casos onde se permite o aborto. Mas não, por outro lado, fala de que todos temos direito à vida. O que deve prevalecer, a morte ou a vida? Que exemplo Jesus nos dá hoje?
Devemos sempre buscar caminhos que levem à vida. Não devemos julgar pela emoção do momento. Se somos pessoas de oração, comunhão, confissão. Batizadas, Crismadas, devemos sempre lutar pela vida, por mais que ela esteja ameaçada.
Aquele que não tiver pecado, atire a primeira pedra.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Retiro Anual
Prezados irmãos e irmãs,
No último sábado e domingo, participei do retiro anual dos diáconos permanentes e esposas. O local, Sumaré. Ambiente de silêncio. Pregador bem escolhido, Pe. Joel Portela. Tema: "Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20).
Partindo de Paulo fizemos uma avaliação de nossa vida ministerial diaconal, que abrange a vida matrimonial, ministerial e profissional. Para alguns, uma medição de 23 anos de ministério. Para outros, apenas um ano (que é o meu caso e de minha turma).
O pregador nos fez caminhar pela vida de Paulo: o apaixonado por Cristo; apaixonado por Cristo Crucificado, loucura e escândalo; Paulo missionário e a nossa missão; O ministério de Paulo e o nosso ministério; Paulo, um homem de esperança.
Foi um momento rico. Principalmente, quando fomos convidados a meditar: "Você contamina as pessoas com sua paixão por Cristo?"
Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, pois tenho que saber como os outros veem meu ministério. Tal como fez Jesus: o que falam os homens de mim? E vocês?
Segundo, estamos dispostos a nos apaixonar por um Cristo que tem a cruz como caminho para ressurreição? Aqui, mais uma vez, o pregador nos fez relfetir sobre nosso dia-a-dia: "Você é visto pelas pessoas como alguém que as ajuda a carregar suas cruzes?"
Terceiro, fomos convidados a refeltir sobre nosso trabalho pastoral. Não só o que estamos fazendo, mas aquele que gostaríamos de fazer: missão. O pregador pediu que nossa reflexão girasse em torno do nosso ministério. Vivemos na acomodação do dia-a-dia, ou estamos agindo com "santa ousadia e criatividade"?
Quarto, nosso ministério. Este tem sido para o serviço? Mais uma vez, "as pessoas com quem você convive, veem em você uma pessoa que serve...?" Nosso ministério é o do serviço.
Para encerra, quinto ponto, Paulo, um homem de esperança. Meditação: somos homens de esperança? somos diáconos que buscam saídas esperançosas? Quando não parece mais haver saída, apresentamos a esperança como a caminho a seguir?
Assim, passamos dois dias bem intenso. Não fomos ao Sumaré descansar. Quem pensa que retiro é momento de descanso, engana-se. Aqueles que vão com o espírito de fazere um encontro verdadeiro com o Senhor, devem sair de um retiro mais cansados do que entraram. Um retiro deve ser um momento de "examinar a consciência, meditar, contemplar, orar vocal ou mentalmente e outras atividades espirituais" (Santo Inácio, Exercício Espirituais, 1ª anotação). E continua Inácio, "se chama exercícios espirituais os diferentes modos de a pessoa se preparar e dispor para tirar de si todas as afeições desordenadas, e, afastando-as, procurar e encontrar a vontade de Deus, na disposição da própria vida para o bem da mesma pessoa" (anotação 1º).
Espero que esse momento oportuno que diáconos e esposas viveram nesses dois dias possam se transformar em vida e acolhimento de todos aqueles que vierem ao nosso encontro.
Deus abençoe a todos e a todas.
No último sábado e domingo, participei do retiro anual dos diáconos permanentes e esposas. O local, Sumaré. Ambiente de silêncio. Pregador bem escolhido, Pe. Joel Portela. Tema: "Já não sou eu que vivo, mas é Cristo que vive em mim" (Gl 2,20).
Partindo de Paulo fizemos uma avaliação de nossa vida ministerial diaconal, que abrange a vida matrimonial, ministerial e profissional. Para alguns, uma medição de 23 anos de ministério. Para outros, apenas um ano (que é o meu caso e de minha turma).
O pregador nos fez caminhar pela vida de Paulo: o apaixonado por Cristo; apaixonado por Cristo Crucificado, loucura e escândalo; Paulo missionário e a nossa missão; O ministério de Paulo e o nosso ministério; Paulo, um homem de esperança.
Foi um momento rico. Principalmente, quando fomos convidados a meditar: "Você contamina as pessoas com sua paixão por Cristo?"
Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, pois tenho que saber como os outros veem meu ministério. Tal como fez Jesus: o que falam os homens de mim? E vocês?
Segundo, estamos dispostos a nos apaixonar por um Cristo que tem a cruz como caminho para ressurreição? Aqui, mais uma vez, o pregador nos fez relfetir sobre nosso dia-a-dia: "Você é visto pelas pessoas como alguém que as ajuda a carregar suas cruzes?"
Terceiro, fomos convidados a refeltir sobre nosso trabalho pastoral. Não só o que estamos fazendo, mas aquele que gostaríamos de fazer: missão. O pregador pediu que nossa reflexão girasse em torno do nosso ministério. Vivemos na acomodação do dia-a-dia, ou estamos agindo com "santa ousadia e criatividade"?
Quarto, nosso ministério. Este tem sido para o serviço? Mais uma vez, "as pessoas com quem você convive, veem em você uma pessoa que serve...?" Nosso ministério é o do serviço.
Para encerra, quinto ponto, Paulo, um homem de esperança. Meditação: somos homens de esperança? somos diáconos que buscam saídas esperançosas? Quando não parece mais haver saída, apresentamos a esperança como a caminho a seguir?
Assim, passamos dois dias bem intenso. Não fomos ao Sumaré descansar. Quem pensa que retiro é momento de descanso, engana-se. Aqueles que vão com o espírito de fazere um encontro verdadeiro com o Senhor, devem sair de um retiro mais cansados do que entraram. Um retiro deve ser um momento de "examinar a consciência, meditar, contemplar, orar vocal ou mentalmente e outras atividades espirituais" (Santo Inácio, Exercício Espirituais, 1ª anotação). E continua Inácio, "se chama exercícios espirituais os diferentes modos de a pessoa se preparar e dispor para tirar de si todas as afeições desordenadas, e, afastando-as, procurar e encontrar a vontade de Deus, na disposição da própria vida para o bem da mesma pessoa" (anotação 1º).
Espero que esse momento oportuno que diáconos e esposas viveram nesses dois dias possam se transformar em vida e acolhimento de todos aqueles que vierem ao nosso encontro.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 16 de março de 2009
"... Se o profeta te mandasse fazer uma coisa difícil, não a teria feito?"
Prezados irmãos e irmãs,
As leituras da liturgia de hoje nos levam a uma refelxão: Você tem sede do que?
Essa reflexão também é parte de uma música de Marisa Monte.
A primeira leitura, tirada do livro dos Reis, nos mostra Naamã, um pagão, sendo encaminhado ao profeta Eliseu para ser curado de uma lepra. Ao chegar até o profeta, este o manda fazer uma coisa simples para ficar purificado. Mas Naamã não entende. Achava que sua purificação dependeria de oferendas grandiosas. Orações extensas. Dias de jejum. Mas Eliseu simplesmente o manda banhar-se sete vezes no Jordão. Uma tarefa simples. Apenas sete mergulhos.
Naamã, sendo general do exército, estava acostumado a grandes coisas. Não tomar um simples jesto. Comandava muitos homens. Enfrentava batalhas. Com certeza já havia se banhado em rios mais importantes e caudalosos.
Naamã rejeita a oferta de Eliseu, pois tinha sede de coisas grandiosas. São os seus servos que vão fazer com ele reflita.
A quaresma nos chama a purificação. Devemos tirar de nossas vidas as lepras que nos atrapalham de vivermos verdadeiramente o evangelho. Ira, Gula, Inveja, Avareza, Luxuria, Soberba, Preguiça. Essas são as lepras que contaminam nossa sociedade e a cada um de nós particularmente. Cada um desses pecados nos imobilizam diante do outro. Ao nos irarmos, não perdoamos. Ao comermos desenfreadamente, esquecemos daqueles que passam fome. A inveja nos impede de vermos o que de bom o outro tem. A avareza não nos deixa partilhar dons espeirituais e materiais. A luxuria nos fecha em nós mesmos, queremos ser sempre o centro das atenções. A soberba nos leva a confiarmos apenas em nós. E a preguiça, não nos deixa fazer o bem.
No rio que vamos nos banhar, as virtudes opostos aos pecados capitais são os sete mergulhos dado por Naamã: humildade, generosidade, caridade, mansidão, castidade, temperança, diligência.
Viver o período da quaresma, para que possamos passar pela paixão e chegar à ressurreição e limpar-se das lepras. Deixem-nos molhar pelas águas virtuosas e mudemos nossos corações.
Deus abençoe a todos e a todas.
As leituras da liturgia de hoje nos levam a uma refelxão: Você tem sede do que?
Essa reflexão também é parte de uma música de Marisa Monte.
A primeira leitura, tirada do livro dos Reis, nos mostra Naamã, um pagão, sendo encaminhado ao profeta Eliseu para ser curado de uma lepra. Ao chegar até o profeta, este o manda fazer uma coisa simples para ficar purificado. Mas Naamã não entende. Achava que sua purificação dependeria de oferendas grandiosas. Orações extensas. Dias de jejum. Mas Eliseu simplesmente o manda banhar-se sete vezes no Jordão. Uma tarefa simples. Apenas sete mergulhos.
Naamã, sendo general do exército, estava acostumado a grandes coisas. Não tomar um simples jesto. Comandava muitos homens. Enfrentava batalhas. Com certeza já havia se banhado em rios mais importantes e caudalosos.
Naamã rejeita a oferta de Eliseu, pois tinha sede de coisas grandiosas. São os seus servos que vão fazer com ele reflita.
A quaresma nos chama a purificação. Devemos tirar de nossas vidas as lepras que nos atrapalham de vivermos verdadeiramente o evangelho. Ira, Gula, Inveja, Avareza, Luxuria, Soberba, Preguiça. Essas são as lepras que contaminam nossa sociedade e a cada um de nós particularmente. Cada um desses pecados nos imobilizam diante do outro. Ao nos irarmos, não perdoamos. Ao comermos desenfreadamente, esquecemos daqueles que passam fome. A inveja nos impede de vermos o que de bom o outro tem. A avareza não nos deixa partilhar dons espeirituais e materiais. A luxuria nos fecha em nós mesmos, queremos ser sempre o centro das atenções. A soberba nos leva a confiarmos apenas em nós. E a preguiça, não nos deixa fazer o bem.
No rio que vamos nos banhar, as virtudes opostos aos pecados capitais são os sete mergulhos dado por Naamã: humildade, generosidade, caridade, mansidão, castidade, temperança, diligência.
Viver o período da quaresma, para que possamos passar pela paixão e chegar à ressurreição e limpar-se das lepras. Deixem-nos molhar pelas águas virtuosas e mudemos nossos corações.
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 11 de março de 2009
"Vinde para conspirarmos contra Jeremias...!"
Prezados irmãos e irmãs,
A palavra de Deus sempre é um fonte inspiradora. A leitura de Jeremias 18,18-20 nos mostra isso claramente. Aos clérigos (diáconos, presbíteros e bispos) é pedido que atualizem a palavra de Deus. Quando meditamos sobre um texto da bíblia devemos trazer aquilo para a nossa vida de hoje.
A leitura de Jeremias, feita na liturgia da missa de hoje, é propcia ao que estamos vivendo. Jeremias é um profeta que fala aquilo que é da vontade de Deus. Jeremias não fala para agradar ao povo, mas para alertá-los de que estão se afastando do Deus da vida. Do Deus que os libertou da escravidão do Egito. Do Deus que caminha ao lado de seu povo.
Contra Jeremias, que defende a vida, os poderosos tramavam sua morte. Assim hoje, vemos a Igreja sendo agredida em sua doutrina. Nos agridem por defendermos a vida. Nos agridem por falta de compaixão. Lembram-se apenas daqueles que já estão nesse mundo. Não se preocupam com as gerações que se formam, que ainda não nasceram. Alguém disse que muitos do que defendem o aborto tiveram a chance de nascer, e agora não querem permitir que outros venham a esse mundo. Querem cureldade maior do que essa? Egoísmo profundo. Vida, só para mim. Para os outros, morte!
Muitas vezes somos chamados a sermos profetas. Não devemos temer o que os outros vão pensar de nós. É preciso que anunciemos e denunciemos todas as ofensas contra a vida.
Na primeira leitura do próximo domingo, meditaremos o livro do Êxodo, onde Deus fala dos mandamentos. No versículo teremos: Não matarás.
No Evangelho de hoje, Jesus nos convida a sermos servos. Não nos preocuparmos com os primeiros lugares. Sermos discretos. Firmes. Profetas. Anunciadores das forças que geram vida. E denunciadores das forças que geram morte.
Peçamos a Virgem Maria que nos ajude nessa caminhada rumo ao Pai.
Deus abençoe a todos e a todas.
A palavra de Deus sempre é um fonte inspiradora. A leitura de Jeremias 18,18-20 nos mostra isso claramente. Aos clérigos (diáconos, presbíteros e bispos) é pedido que atualizem a palavra de Deus. Quando meditamos sobre um texto da bíblia devemos trazer aquilo para a nossa vida de hoje.
A leitura de Jeremias, feita na liturgia da missa de hoje, é propcia ao que estamos vivendo. Jeremias é um profeta que fala aquilo que é da vontade de Deus. Jeremias não fala para agradar ao povo, mas para alertá-los de que estão se afastando do Deus da vida. Do Deus que os libertou da escravidão do Egito. Do Deus que caminha ao lado de seu povo.
Contra Jeremias, que defende a vida, os poderosos tramavam sua morte. Assim hoje, vemos a Igreja sendo agredida em sua doutrina. Nos agridem por defendermos a vida. Nos agridem por falta de compaixão. Lembram-se apenas daqueles que já estão nesse mundo. Não se preocupam com as gerações que se formam, que ainda não nasceram. Alguém disse que muitos do que defendem o aborto tiveram a chance de nascer, e agora não querem permitir que outros venham a esse mundo. Querem cureldade maior do que essa? Egoísmo profundo. Vida, só para mim. Para os outros, morte!
Muitas vezes somos chamados a sermos profetas. Não devemos temer o que os outros vão pensar de nós. É preciso que anunciemos e denunciemos todas as ofensas contra a vida.
Na primeira leitura do próximo domingo, meditaremos o livro do Êxodo, onde Deus fala dos mandamentos. No versículo teremos: Não matarás.
No Evangelho de hoje, Jesus nos convida a sermos servos. Não nos preocuparmos com os primeiros lugares. Sermos discretos. Firmes. Profetas. Anunciadores das forças que geram vida. E denunciadores das forças que geram morte.
Peçamos a Virgem Maria que nos ajude nessa caminhada rumo ao Pai.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 9 de março de 2009
"...Com a mesma medida com que medirdes os outros, vós também sereis medidos!"
Prezados irmãos e irmãs,
As leituras de hoje estão em Daniel 9,4-10 e Lucas 6,36-38.
Daneil nos incita a termos vergonha de nossos pecados diante de Deus.
Como é difícil vivermos conforme a vontade do Pai. O pecado parece mais forte. Temos a sensação de fazermos mais o que é errado do que o certo.
Jesus nos convida a sermos misericordiosos; a não julgarmos; a não condenarmos; a perdoarmos. Pede que demos. E que se tivermos que medir, que seja com a medida correta.
Pensemos sobre como estamos agindo com nossos irmãos e irmãs. Nossas atitudes, normalmente, são contrárias a essas orientações.
Se quisermos chegar próximos a porta do Reino dos Céus, devemos começar a colocar em prática essa orientação do Senhor.
Deus abençoe a todos e a todas.
As leituras de hoje estão em Daniel 9,4-10 e Lucas 6,36-38.
Daneil nos incita a termos vergonha de nossos pecados diante de Deus.
Como é difícil vivermos conforme a vontade do Pai. O pecado parece mais forte. Temos a sensação de fazermos mais o que é errado do que o certo.
Jesus nos convida a sermos misericordiosos; a não julgarmos; a não condenarmos; a perdoarmos. Pede que demos. E que se tivermos que medir, que seja com a medida correta.
Pensemos sobre como estamos agindo com nossos irmãos e irmãs. Nossas atitudes, normalmente, são contrárias a essas orientações.
Se quisermos chegar próximos a porta do Reino dos Céus, devemos começar a colocar em prática essa orientação do Senhor.
Deus abençoe a todos e a todas.
quinta-feira, 5 de março de 2009
"Tudo quanto quereis que os outros vos façam, fazei também a eles!"
Prezados irmãos e irmãs,
As leituras de hoje estão no livro de Ester 4,17 e Mt 7,7-12.
Ester é um modelo. Passando por dificuldades (como nós passamos), "buscou refúgio no Senhor". Pediu ajuda a Deus. Ester conhece a vida religiosa de seu povo. Ela sabe que o Deus dos patriarcas é o Deus que ouve todos aqueles que andam nos seus caminhos. Portanto, sendo temente a Deus, e seguindo os seus caminhos, ela sabe que será atendida.
Em Mateus, Jesus complementa a leitura de Ester. Ele nos anima a nos colocarmos inteira e completamente nas mãos de Deus. Nosso Deus nos atende. Ele está sempre pronto a atender o pedido dos seus filhos, desde que sejam pedidos que não levem à opressão do próximo.
Devemos pedir (fazer) aos outros aquilo que queremos que nos seja feito. Essa é a regra de ouro. Essa é a regra que estamos perdendo hoje, até mesmo dentro da Igreja. Brigamos. Ofendemos. Viramos o rosto para os irmãos. Mas ao mesmo tempo cobramos gentileza. Fraternidade. Amor. Participação. Se quisermos que alguém participe de um evento realizado pela "minha" pastoral, devemos participar dos eventos do outro. Esse é a regra deixada por Jesus.
Deus abençoe a todos e a todas.
As leituras de hoje estão no livro de Ester 4,17 e Mt 7,7-12.
Ester é um modelo. Passando por dificuldades (como nós passamos), "buscou refúgio no Senhor". Pediu ajuda a Deus. Ester conhece a vida religiosa de seu povo. Ela sabe que o Deus dos patriarcas é o Deus que ouve todos aqueles que andam nos seus caminhos. Portanto, sendo temente a Deus, e seguindo os seus caminhos, ela sabe que será atendida.
Em Mateus, Jesus complementa a leitura de Ester. Ele nos anima a nos colocarmos inteira e completamente nas mãos de Deus. Nosso Deus nos atende. Ele está sempre pronto a atender o pedido dos seus filhos, desde que sejam pedidos que não levem à opressão do próximo.
Devemos pedir (fazer) aos outros aquilo que queremos que nos seja feito. Essa é a regra de ouro. Essa é a regra que estamos perdendo hoje, até mesmo dentro da Igreja. Brigamos. Ofendemos. Viramos o rosto para os irmãos. Mas ao mesmo tempo cobramos gentileza. Fraternidade. Amor. Participação. Se quisermos que alguém participe de um evento realizado pela "minha" pastoral, devemos participar dos eventos do outro. Esse é a regra deixada por Jesus.
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 4 de março de 2009
"...anuncia-lhe a mensagem..."
Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje será tirada do livro de Jonas 3,1-10 e de Lc 11,29-32.
Em Jonas, Deus manda que o profeta anuncie o seguinte: "Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída".
O povo ninivita acreditou na palavra do profeta Jonas. Começaram a praticar obras de conversão. Com gestos demonstraram crer nas palavras do homem de Deus. E esse povo nem judeu era. Eram considerados pagãos. Afastados dos olhos de Deus. Mas mesmo assim acreditaram em suas palavras.
Olhando a suas obras de onversão e que se afastavam do mau caminho, Deus decidiu não mais destruir aquela cidade.
Hoje, os ninivitas somos nós. Com uma diferença: somos batizados. Somos povo de Deus. Conhecemos a verdade. Mas muitas vezes nossas práticas parecem mais práticas pagãs do que de pessoas tementes a Deus.
Deus nos chama nessa quaresma a uma mudança de vida. Mudar alguma coisa em nossas vidas que está em desacordo com a vontade de Deus. Devemos nos voltar para o caminho do Senhor. Deixar de fazer aquilo que não é agradável aos olhos de Deus.
A geração de Jesus pede um sinal. Hoje em dia queremos ver sinais. Queremos milagres extraordinários. Mas Deus já fez isso: a ressurreição de Jesus foi o maior milagre. O maior de todos os sinais. E Jesus é maior do que Jonas. Devemos crer na mensagem de Jesus, pois ele é a palavra vida do Pai. Se crermos na sua palavra, e naquilo que a Igreja prega, estaremos fazendo a vontade do Pai. Se nossa vida passa a ser pautada pelas ações e palavras de Jesus, estamos vivendo uma conversão do fundo do coração.
A pergunta que devemos fazer hoje é: Quem dirige a minha vida: as coisas de Deus, ou as coisas do mundo?
Reflitamos sobre essa palavra. Sejamos anunciadore da verdadeira Palavra de Deus: Jesus Cristo.
Deus abençoe a todos e a todas.
Nossa reflexão de hoje será tirada do livro de Jonas 3,1-10 e de Lc 11,29-32.
Em Jonas, Deus manda que o profeta anuncie o seguinte: "Ainda quarenta dias, e Nínive será destruída".
O povo ninivita acreditou na palavra do profeta Jonas. Começaram a praticar obras de conversão. Com gestos demonstraram crer nas palavras do homem de Deus. E esse povo nem judeu era. Eram considerados pagãos. Afastados dos olhos de Deus. Mas mesmo assim acreditaram em suas palavras.
Olhando a suas obras de onversão e que se afastavam do mau caminho, Deus decidiu não mais destruir aquela cidade.
Hoje, os ninivitas somos nós. Com uma diferença: somos batizados. Somos povo de Deus. Conhecemos a verdade. Mas muitas vezes nossas práticas parecem mais práticas pagãs do que de pessoas tementes a Deus.
Deus nos chama nessa quaresma a uma mudança de vida. Mudar alguma coisa em nossas vidas que está em desacordo com a vontade de Deus. Devemos nos voltar para o caminho do Senhor. Deixar de fazer aquilo que não é agradável aos olhos de Deus.
A geração de Jesus pede um sinal. Hoje em dia queremos ver sinais. Queremos milagres extraordinários. Mas Deus já fez isso: a ressurreição de Jesus foi o maior milagre. O maior de todos os sinais. E Jesus é maior do que Jonas. Devemos crer na mensagem de Jesus, pois ele é a palavra vida do Pai. Se crermos na sua palavra, e naquilo que a Igreja prega, estaremos fazendo a vontade do Pai. Se nossa vida passa a ser pautada pelas ações e palavras de Jesus, estamos vivendo uma conversão do fundo do coração.
A pergunta que devemos fazer hoje é: Quem dirige a minha vida: as coisas de Deus, ou as coisas do mundo?
Reflitamos sobre essa palavra. Sejamos anunciadore da verdadeira Palavra de Deus: Jesus Cristo.
Deus abençoe a todos e a todas.
terça-feira, 3 de março de 2009
"...se vós perdoardes aos homens as faltas que eles cometeram, voss Pai que está nos céus também vos perdoará".
Prezados irmãos e irmãs,
A meditação de hoje se encontra em Mt 6,7-15.
Jesus nos ensina a rezar. Antes de fazer a oração do Pai Nosso, que ao meu ver deveria se chamar oração do perdão, Jesus faz um preâmbulo falando da oração dos pagãos. Jesus fala que não é a repetição de palavras que nos fará sermos ouvidos por Deus. Muitas vezes nossas orações são repetições de palavras. Falamos muito. Escutamos pouco.
Entretanto, Jesus nos ensina que a verdadeira oração ao Pai deve ser o perdão ao irmão, ao próximo.
Na oração do Pai nosso pedimos que nossas faltas sejam perdoadas, como nós perdoamos àqueles que nos ofenderam. Mas Jesus é enfático, se não perdoamos, como queremos o perdão?
Aquele que perdoa recebe o pã de cada dia. Aquele que perdoa reconhece o Pai como o pai de todos (Pai nosso). Aquele que perdoa realiza a vontade de Deus na terra como no céu. Aquele que perdoa não cai em tentação. Aquele que perdoa não cai nas armadilhas do inimigo.
O perdão é a fonte de toda a riqueza da mensagem cristã. É a ação mais difícil do ser humano: PERDOAR. Perdoar é difícil. Principalmente aqueles que nos agridem. Perdoar aqueles que nos torturam. Se não perdoamos, não podemos nos aproximar da mesa da eucaristia. Não podemos fazer nossa oferta a Deus. De nada vale nosso jejum. Nossas noites de vigília. Nossas noites de orações. Nossas missão de cura e libertação. Nosso orar em línguas. Nossa imposição de mãos sobre os doentes.
O perdão é a nossa força e a fraqueza de Deus. A oração de um crente que perdoa é atendida por Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
A meditação de hoje se encontra em Mt 6,7-15.
Jesus nos ensina a rezar. Antes de fazer a oração do Pai Nosso, que ao meu ver deveria se chamar oração do perdão, Jesus faz um preâmbulo falando da oração dos pagãos. Jesus fala que não é a repetição de palavras que nos fará sermos ouvidos por Deus. Muitas vezes nossas orações são repetições de palavras. Falamos muito. Escutamos pouco.
Entretanto, Jesus nos ensina que a verdadeira oração ao Pai deve ser o perdão ao irmão, ao próximo.
Na oração do Pai nosso pedimos que nossas faltas sejam perdoadas, como nós perdoamos àqueles que nos ofenderam. Mas Jesus é enfático, se não perdoamos, como queremos o perdão?
Aquele que perdoa recebe o pã de cada dia. Aquele que perdoa reconhece o Pai como o pai de todos (Pai nosso). Aquele que perdoa realiza a vontade de Deus na terra como no céu. Aquele que perdoa não cai em tentação. Aquele que perdoa não cai nas armadilhas do inimigo.
O perdão é a fonte de toda a riqueza da mensagem cristã. É a ação mais difícil do ser humano: PERDOAR. Perdoar é difícil. Principalmente aqueles que nos agridem. Perdoar aqueles que nos torturam. Se não perdoamos, não podemos nos aproximar da mesa da eucaristia. Não podemos fazer nossa oferta a Deus. De nada vale nosso jejum. Nossas noites de vigília. Nossas noites de orações. Nossas missão de cura e libertação. Nosso orar em línguas. Nossa imposição de mãos sobre os doentes.
O perdão é a nossa força e a fraqueza de Deus. A oração de um crente que perdoa é atendida por Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 2 de março de 2009
"Vinde, benditos de meu pai!"
Prezados irmãos e irmãs,
A frase que dá título a nossa refelxão de hoje foi tirada de Mt 25,31-46. Propositalmente, não vou indicar o versículo. É de fundamental importância que vocês leiam o texto todo.
O quanto nos é difícil sermos cristão de verdade. Essa passagem de Mateus sempre me incomodou, e ainda incomoda. Jesus é bem claro sobre quais são as pessoas que vão habitar o seu reino. Quais são as nossas obras de caridade. O que devemos fazer em prol dos irmãos para irmos ao encontro do Senhor.
Muitas vezes, tentamos amenizar. Falamos de pessoas com fome da palavra de Deus. Falamos de doenças da alma. Falamos de presos espirituais. Não queremos enxergar que Jesus fala dos doentes de verdade. Daqueles que estão esquecidos em hospitais públicos de péssima qualidade. Aqueles doentes que muitas vezes não têm ningém para lhes fazer uma visita.
Jesus fala de encarcerados. Presos. Cadeia. Prisão. Local da degradação humana. Poucos são aqueles que se aventuram nesse mundo. Mundo muito cruel. Temerosos. Buscamos mil desculpas para não visistarmos esses irmãos. Sei disso por que vivo isso.
Jesus fala de fome de verdade. Muitas pessoas não sabem o que é sentir fome. Muitas pessoas não sabem o que é não ter uma roupa para vestir. Muitas pessoas não sabem o que é ser peregrino, ou seja, ir para algum lugar sem saber como será a sua acomodação.
Queridos irmãos e irmãs, é importante que nessa quaresma comecemos a agir. Saiamos da Igreja. Busquemos aqueles que são os preferidos de Deus: os pobres e necessitados.
Deus abençoe a todos e a todas.
A frase que dá título a nossa refelxão de hoje foi tirada de Mt 25,31-46. Propositalmente, não vou indicar o versículo. É de fundamental importância que vocês leiam o texto todo.
O quanto nos é difícil sermos cristão de verdade. Essa passagem de Mateus sempre me incomodou, e ainda incomoda. Jesus é bem claro sobre quais são as pessoas que vão habitar o seu reino. Quais são as nossas obras de caridade. O que devemos fazer em prol dos irmãos para irmos ao encontro do Senhor.
Muitas vezes, tentamos amenizar. Falamos de pessoas com fome da palavra de Deus. Falamos de doenças da alma. Falamos de presos espirituais. Não queremos enxergar que Jesus fala dos doentes de verdade. Daqueles que estão esquecidos em hospitais públicos de péssima qualidade. Aqueles doentes que muitas vezes não têm ningém para lhes fazer uma visita.
Jesus fala de encarcerados. Presos. Cadeia. Prisão. Local da degradação humana. Poucos são aqueles que se aventuram nesse mundo. Mundo muito cruel. Temerosos. Buscamos mil desculpas para não visistarmos esses irmãos. Sei disso por que vivo isso.
Jesus fala de fome de verdade. Muitas pessoas não sabem o que é sentir fome. Muitas pessoas não sabem o que é não ter uma roupa para vestir. Muitas pessoas não sabem o que é ser peregrino, ou seja, ir para algum lugar sem saber como será a sua acomodação.
Queridos irmãos e irmãs, é importante que nessa quaresma comecemos a agir. Saiamos da Igreja. Busquemos aqueles que são os preferidos de Deus: os pobres e necessitados.
Deus abençoe a todos e a todas.
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