Prezados irmãos e irmãs,
A liturgia de hoje e a de amanhã tem a mesma leitura do evangelho.
Assim vou "economizar" na reflexão.
Umas das passagens mais belas dos evangelhos: O anúnico à Maria do nascimento de Jesus.
O Evangelho inicia-se com Lucas dizendo que Deus enviou o anjo Gabriel a uma cidade. Deus envia anjos diariamente a cada um de nós. Nossas cidades são visitadas por anjos constantemente. Entretanto, as preocupações diárias nos impedem de vermos os anjos.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica os anjos existem. São seres que não vemos, mas estão dispostos a nos ajudar na nossa fé.
Quando alguém nos suscita a fé, esse é para nós um anjo. Anjo é todo aquele ou aquela que nos aponta o caminho de Deus. São aquelas pessoas que nos levam a uma conversão diária. Tantos anjos. Aprendamos a vê-lo.
Lucas continua, "O anjo entrou onde ela estava". O evangelho não fala em quarto. Ele deixa em aberto o lugar. Poderia ser qualquer lugar: sala, quarto, cozinha, área de serviço, etc. Não importa o lugar. Importa que Maria teve o encontro com o anjo. Importa que devemos ter um encontro com os anjos. Não nos façamos de rogados. Deus nos fala em vários ambientes. Deixemos ouvir.
Terceiro, o anjo diz que Maria encontraste graça diante de Deus. Cada um daqueles e daquelas que estão dispostos a fazer a vontade de Deus, encontraram a sua graça em suas vidas. E aquele que sente a graça de Deus em sua vida, nada teme: "Não tenhas medo!"
Para concluir, para Deus nada é impossível. Nada é impossível. Até fazermos aquilo que para nós parecia impossível.
A graça nos impulsiona a dizer: "Eis aqui a serva do Senhor; faça-se em mim segundo a tua palavra!".
A palavra de Deus transforma a nossa vida. Deixemo-nos transformar pela palavra de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
"Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra". (II Tm 3,16-17). Acesse https://diaconiadapalavra.blogspot.com/. Comentários da liturgia diária.
sábado, 20 de dezembro de 2008
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
... Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é o Cristo...
Prezados irmãos e irmãs,
O Evangelho de hoje nos parece confuso. Mas é um dos mais simples para serem meditados.
Comecemos pelo fim. Versículo 16: "Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é o Cristo". Mateus escreve para a comunidade judaica. O evangelista procurou colocar Jesus na linhagem abraâmica. É por intermédio de Abraão que Deus se revela ao seu povo. A Abrão é feita a promessa de uma numerosa descendência. A salvação virá do povo abraâmico.
No versículo 17, Mateus marca a história judaica de quatorze em quatorze gerações. De Abraão até Davi. Significa falar da promessa até um Rei Justo. Jesus é a promessa é o Rei. Depois de Davi até o exílio na Babilônia. É da Babilônia que partirá o provo para a reconstrução de Jerusalém, a cidade Santa. E do Exílio até Cristo.
Assim, Mateus apresenta Jesus como sendo o cumpridor da promessa, o Rei Justo, o Restaurador do templo, o Cristo. O Cristo é o esperado. O messias. O ungido.
Crer em Cristo é crer na promessa feita por Deus a Abraão.
Deixemos que Jesus nasça em nossas vidas nesse natal. Ele é a promessa do Pai.
Deus abençoe a todos e a todas
O Evangelho de hoje nos parece confuso. Mas é um dos mais simples para serem meditados.
Comecemos pelo fim. Versículo 16: "Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é o Cristo". Mateus escreve para a comunidade judaica. O evangelista procurou colocar Jesus na linhagem abraâmica. É por intermédio de Abraão que Deus se revela ao seu povo. A Abrão é feita a promessa de uma numerosa descendência. A salvação virá do povo abraâmico.
No versículo 17, Mateus marca a história judaica de quatorze em quatorze gerações. De Abraão até Davi. Significa falar da promessa até um Rei Justo. Jesus é a promessa é o Rei. Depois de Davi até o exílio na Babilônia. É da Babilônia que partirá o provo para a reconstrução de Jerusalém, a cidade Santa. E do Exílio até Cristo.
Assim, Mateus apresenta Jesus como sendo o cumpridor da promessa, o Rei Justo, o Restaurador do templo, o Cristo. O Cristo é o esperado. O messias. O ungido.
Crer em Cristo é crer na promessa feita por Deus a Abraão.
Deixemos que Jesus nasça em nossas vidas nesse natal. Ele é a promessa do Pai.
Deus abençoe a todos e a todas
Fazer a vontade do Pai
Prezados irmãos e irmãs,
Primeiramente, me desculpo pela demora em escrever em meu blog. Tenho tido um fim de ano atarefado. Fiquei dividido entre dois trabalhos diferentes: correção de prova de vestibular e o meu trabalho propriamente dito.
Mas cá estou.
O Evangelho de ontem apresenta uma situação muito comum em nossos dias: o trabalho para o reino de Deus.
Jesus coloca uma situação concreta. Dois irmãos e um pai, e um serviço a ser feito.
O serviço nos é claro: trabalharmos pela justiça do Reino. O Pai é, claro, Deus.
E os irmãos somos nós. E o que nos cabe aqui é nos identificarmos com um deles. Quem sou eu? O primeiro ou o segundo filho?
Faço em minha vida a vontade de Deus, ou digo que vou fazer e não faço?
Reflitamos sobre nossas ações diante de Deus e do seu Reino
Deus abençoe a todos e a todas
Primeiramente, me desculpo pela demora em escrever em meu blog. Tenho tido um fim de ano atarefado. Fiquei dividido entre dois trabalhos diferentes: correção de prova de vestibular e o meu trabalho propriamente dito.
Mas cá estou.
O Evangelho de ontem apresenta uma situação muito comum em nossos dias: o trabalho para o reino de Deus.
Jesus coloca uma situação concreta. Dois irmãos e um pai, e um serviço a ser feito.
O serviço nos é claro: trabalharmos pela justiça do Reino. O Pai é, claro, Deus.
E os irmãos somos nós. E o que nos cabe aqui é nos identificarmos com um deles. Quem sou eu? O primeiro ou o segundo filho?
Faço em minha vida a vontade de Deus, ou digo que vou fazer e não faço?
Reflitamos sobre nossas ações diante de Deus e do seu Reino
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
Maria partiu
Prezados irmãos e irmãs,
Hoje celebramos Nossa Senhora de Guadalupe.
O Evangelho de hoje fala que Maria partiu.
O que significa para nós meditarmos sobre Maria?
Maria é o nosso modelo, pois foi o modelo do próprio Jesus. Lucas fala que Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça. Quem poderia ter ensinado Jesus que a graça de Deus age em nós? Somente ela que recebeu a graça de ser a mãe de Deus. Em sua simples SABEDORIA, Maria sabia ler nos acontecimentos históricos a presença de Deus.
Ao aparecer para o índio mexicano, ela se apresenta como defensora dos pobres e fracos. Ela quer nos mostrar que Deus derruba dos tronos os poderosos, pois se coloca ao lado dos pobres. Ela se faz servidora daqueles que necessitam. Maria vai ao encontro de quem necessita de sua ajuda. Por isso Jesus foi um servidor, pois aprendeu de sua mãe.
Peçamos a mãe que nos coloque com seu filho. Sejamos servidores como foi Maria. Coloquemo-nos a caminho. Partamos.
Deus abençoe a todos e a todas!
Hoje celebramos Nossa Senhora de Guadalupe.
O Evangelho de hoje fala que Maria partiu.
O que significa para nós meditarmos sobre Maria?
Maria é o nosso modelo, pois foi o modelo do próprio Jesus. Lucas fala que Jesus crescia em estatura, sabedoria e graça. Quem poderia ter ensinado Jesus que a graça de Deus age em nós? Somente ela que recebeu a graça de ser a mãe de Deus. Em sua simples SABEDORIA, Maria sabia ler nos acontecimentos históricos a presença de Deus.
Ao aparecer para o índio mexicano, ela se apresenta como defensora dos pobres e fracos. Ela quer nos mostrar que Deus derruba dos tronos os poderosos, pois se coloca ao lado dos pobres. Ela se faz servidora daqueles que necessitam. Maria vai ao encontro de quem necessita de sua ajuda. Por isso Jesus foi um servidor, pois aprendeu de sua mãe.
Peçamos a mãe que nos coloque com seu filho. Sejamos servidores como foi Maria. Coloquemo-nos a caminho. Partamos.
Deus abençoe a todos e a todas!
quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
Quem tem ouvidos, ouça!
Nos diz o salmista hoje: Misericórdia e piedade é o Senhor! Ele é amor, é paciência, é compaixão.
Assim é nosso Deus. Amor. Ele tanto nos amou que entregou o seu filho pela redenção de nossos pecados. Ele tanto nos amou que resolveu vir ao nosso encontro através da encarnação de seu filho (natal).
Ele é paciência. É tão paciente que espera nossas demoras. É tão paciente, que aguarda nossa decisão em relação a ele. É tão paciente que nos dá até a última chance para nos convertermos.
Ele é compaixão. Nosso Deus sofre com os que sofrem. Sente fome com aqueles que não tem o que comer. Está preso. É perseguido. Exilado. Excluído. Ter compaixão é participar do sofrimento da humanidade em sua carne.
Esse é nosso Deus. Assim devemos ser cada um de nós.
Que neste dia de hoje, possamos viver o amor, a paciência e a compaixão como virtudes que nos colocam a caminho da manjedoura.
Deus abençoe a todos e a todas.
Assim é nosso Deus. Amor. Ele tanto nos amou que entregou o seu filho pela redenção de nossos pecados. Ele tanto nos amou que resolveu vir ao nosso encontro através da encarnação de seu filho (natal).
Ele é paciência. É tão paciente que espera nossas demoras. É tão paciente, que aguarda nossa decisão em relação a ele. É tão paciente que nos dá até a última chance para nos convertermos.
Ele é compaixão. Nosso Deus sofre com os que sofrem. Sente fome com aqueles que não tem o que comer. Está preso. É perseguido. Exilado. Excluído. Ter compaixão é participar do sofrimento da humanidade em sua carne.
Esse é nosso Deus. Assim devemos ser cada um de nós.
Que neste dia de hoje, possamos viver o amor, a paciência e a compaixão como virtudes que nos colocam a caminho da manjedoura.
Deus abençoe a todos e a todas.
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
"Não tenhas medo (...) encontraste graça diante de Deus!"
Prezados leitores e leitoras,
Hoje festejamos a Imaculada Conceição de Maria. Dogma de fé, isto é, todo cristão católico deve defender, perante o mundo, que Maria foi concebida sem pecado, e assim permaneceu até a sua assunção aos céus. Esse dogma é exclusivo da comunidade católica. Entretanto, ele não surge do nada, da cabeça do Papa. Se fizermos uma breve consulta nos sites de busca, verificaremos que a defesa da imaculada conceição de Maria é uma tese defendida ao longo dos séculos, desde a origem da Igreja. Vários padres da igreja defenderam essa tese. Isso significa que houve uma inspiração divina nessa defesa.
Mas qual é a importância dessa Festa para nós hoje? Em pleno tempo do Advento, a preparação para o Natal, a Igreja nos faz recorda que é impoprtante nossa pureza de coração para recebermos aquele que é o nosso salvador. Devemos nos voltar para aquela que foi, e é, um exemplo de fidalidade à vontade de Deus. Mais do que o dogma, Maria é para nós, enquanto criatura de Deus, o exemplo do "faça-se". Ela é o sim. Ela é a confiança. Mesmo sabendo dos ricos que corria enquanto pessoa inserida na sociedade judaica da época (ser apedrejada até a morte por estar grávida sem ter tido contato com seu marido), Maria assumiu a vontade de Deus em sua vida.
Dizer sim (faça-se) a vontade de Deus é assumir riscos. É colocar nossa vida terrena nas mãos de Deus. A vontade de Deus passa pela cruz. Não há ressurreição sem cruz. Sem sofrimento. Jesus aprendeu o valor do sofrimento com sua mãe. Com certeza, podemos supor, ele foi aprendendo aos poucos a história de sofrimento de seu povo. Além disso, foi perseguido enquanto criança. Teve que fugir da morte. Foi exilado no Egito. Viveu, muitas vezes, escondido.
Meditarmos sobre a Imaculada Conceição de Maria é fazer da nossa vida um grande SIM a Deus. É assumirmos nosso compromisso em gestar e apresentar ao mundo Jesus. É saber conviver com o sofrimento, tendo a certeza da ressurreição que está adiante.
Peçamos a Deus a graça de dizer "faça-se em mim segundo a tua palavra".
Deus abençoe a todos e a todas
Hoje festejamos a Imaculada Conceição de Maria. Dogma de fé, isto é, todo cristão católico deve defender, perante o mundo, que Maria foi concebida sem pecado, e assim permaneceu até a sua assunção aos céus. Esse dogma é exclusivo da comunidade católica. Entretanto, ele não surge do nada, da cabeça do Papa. Se fizermos uma breve consulta nos sites de busca, verificaremos que a defesa da imaculada conceição de Maria é uma tese defendida ao longo dos séculos, desde a origem da Igreja. Vários padres da igreja defenderam essa tese. Isso significa que houve uma inspiração divina nessa defesa.
Mas qual é a importância dessa Festa para nós hoje? Em pleno tempo do Advento, a preparação para o Natal, a Igreja nos faz recorda que é impoprtante nossa pureza de coração para recebermos aquele que é o nosso salvador. Devemos nos voltar para aquela que foi, e é, um exemplo de fidalidade à vontade de Deus. Mais do que o dogma, Maria é para nós, enquanto criatura de Deus, o exemplo do "faça-se". Ela é o sim. Ela é a confiança. Mesmo sabendo dos ricos que corria enquanto pessoa inserida na sociedade judaica da época (ser apedrejada até a morte por estar grávida sem ter tido contato com seu marido), Maria assumiu a vontade de Deus em sua vida.
Dizer sim (faça-se) a vontade de Deus é assumir riscos. É colocar nossa vida terrena nas mãos de Deus. A vontade de Deus passa pela cruz. Não há ressurreição sem cruz. Sem sofrimento. Jesus aprendeu o valor do sofrimento com sua mãe. Com certeza, podemos supor, ele foi aprendendo aos poucos a história de sofrimento de seu povo. Além disso, foi perseguido enquanto criança. Teve que fugir da morte. Foi exilado no Egito. Viveu, muitas vezes, escondido.
Meditarmos sobre a Imaculada Conceição de Maria é fazer da nossa vida um grande SIM a Deus. É assumirmos nosso compromisso em gestar e apresentar ao mundo Jesus. É saber conviver com o sofrimento, tendo a certeza da ressurreição que está adiante.
Peçamos a Deus a graça de dizer "faça-se em mim segundo a tua palavra".
Deus abençoe a todos e a todas
sexta-feira, 5 de dezembro de 2008
"Vós acreditais que eu posso fazer isso?"
Prezados irmãos e imãs,
A litrugia de hoje é muito convidativa para a nossa fé. Uma linda cena dos evangelhos.
Mateus nos ambienta dizendo que dois cegos seguiam Jesus, e estavam gritando. Os cegos pediam a Jesus que tivesse piedade deles. Demonstrar piedade era dar esmola. Os deixaram Jesus livre para dar aquilo que ele quisesse. Mateus não narra que os cegos pediram para ver. Mas a segunda parte do versículo 28, que é o título dessa postagem, deixa claro que eles pediram para ver.
Outro fato interessante da atitude dos cegos, eles pedem piedade em conjunto: "tem piedade de nós". São dois cegos. Jesus disse que onde dois ou mais estiverem reunidos em nome dele, ele está junto. O pedido dos cegos não é individualista. Eles, os dois pedem pelos dois. Parece redundância, e é. Mas o que Mateus quer mostrar que os pedidos feitos a Deus são em comunidade.
Outra coisa, Mateus nos mostra a força da oração: o pedido. Nada nos é dado pelo Pai sem a oração.
Jesus só pára em casa. Eles o encontram na rua. Mas é em casa (na Igreja) que Jesus manifesta sua crua. Muitas vezes ele cura na rua. Mas aqui o simbolismo da casa é claro. Jesus quer agregar os cegos no ceio da comunidade. Não basta curar. É preciso acolher aqueles que são curados. Os cegos erma considerados pecadores. Ter contato com o pecador era tornar-se impuro. Jesus mostra que a cura liberta a pessoa integralmente. Ele volta a enxergar e é reintegrado à comunidade (casa-Igreja).
O pergunta central: "Vós acreditais que eu posso fazer isso?"
Essa é a pergunta fundamental. Nós acreditamos que é Jesus quem opera os milagres, ou acreditamos na nossa auto-suficiência?
A resposta crucial: "Sim, Senhor". Cremos que Jesus é o centro de nossa vida? Nossa fé está colocada em Jesus ou em nosso dinheiro? Ou em nosso plano de saúde? Ou em nossa casa?
A resposta de Jesus é esclarecedora: "Faça-se conforme a vossa fé!". A fé vai além da cura física. A fé faz ver em Jesus Deus Pai. Ser reconhecido como filho de Davi, é ser reconhecido como aquele que vem em nome do Senhor. A promessa do messias haiva sido feita a Davi. Dele viria o salvador. E ela se cumpre em Jesus. Cremos nisso?
Quando Jesus diz que os dois não deveriam dizer nada a ninguém, é porque a hora da missão ainda não era aquela. Jesus queria os cegos experimentassem um pouco mais a presença Dele no meio de nós.
Mas a alagria do encontro é tão grande, que eles não conseguem ficar calados. A transformação que deixamos Jesus fazer em nossas vidas é tão maravilhosa que queremos logo partir para anunciá-la.
Reflitamos sobre nossas práticas. Colocamos nas mãos de Jesus nossas ações diárias? Cremos na força de Deus agindo no meio de nós, ou nos precoupamos com aquilo que nos ofusca a visão de Deus?
Entreguemo-nos verdadeiramente ao serviço de Jesus. Não nos preocupemos com aquilo que não conseguimos ver, pois se cremos que ele nos cura, nossas cegueiras serão curadas.
Não deixemos de rezar constantemente. Não nos esqueçamos de que ele se deixa encontrar.
Deus abençoe a todos e a todas.
A litrugia de hoje é muito convidativa para a nossa fé. Uma linda cena dos evangelhos.
Mateus nos ambienta dizendo que dois cegos seguiam Jesus, e estavam gritando. Os cegos pediam a Jesus que tivesse piedade deles. Demonstrar piedade era dar esmola. Os deixaram Jesus livre para dar aquilo que ele quisesse. Mateus não narra que os cegos pediram para ver. Mas a segunda parte do versículo 28, que é o título dessa postagem, deixa claro que eles pediram para ver.
Outro fato interessante da atitude dos cegos, eles pedem piedade em conjunto: "tem piedade de nós". São dois cegos. Jesus disse que onde dois ou mais estiverem reunidos em nome dele, ele está junto. O pedido dos cegos não é individualista. Eles, os dois pedem pelos dois. Parece redundância, e é. Mas o que Mateus quer mostrar que os pedidos feitos a Deus são em comunidade.
Outra coisa, Mateus nos mostra a força da oração: o pedido. Nada nos é dado pelo Pai sem a oração.
Jesus só pára em casa. Eles o encontram na rua. Mas é em casa (na Igreja) que Jesus manifesta sua crua. Muitas vezes ele cura na rua. Mas aqui o simbolismo da casa é claro. Jesus quer agregar os cegos no ceio da comunidade. Não basta curar. É preciso acolher aqueles que são curados. Os cegos erma considerados pecadores. Ter contato com o pecador era tornar-se impuro. Jesus mostra que a cura liberta a pessoa integralmente. Ele volta a enxergar e é reintegrado à comunidade (casa-Igreja).
O pergunta central: "Vós acreditais que eu posso fazer isso?"
Essa é a pergunta fundamental. Nós acreditamos que é Jesus quem opera os milagres, ou acreditamos na nossa auto-suficiência?
A resposta crucial: "Sim, Senhor". Cremos que Jesus é o centro de nossa vida? Nossa fé está colocada em Jesus ou em nosso dinheiro? Ou em nosso plano de saúde? Ou em nossa casa?
A resposta de Jesus é esclarecedora: "Faça-se conforme a vossa fé!". A fé vai além da cura física. A fé faz ver em Jesus Deus Pai. Ser reconhecido como filho de Davi, é ser reconhecido como aquele que vem em nome do Senhor. A promessa do messias haiva sido feita a Davi. Dele viria o salvador. E ela se cumpre em Jesus. Cremos nisso?
Quando Jesus diz que os dois não deveriam dizer nada a ninguém, é porque a hora da missão ainda não era aquela. Jesus queria os cegos experimentassem um pouco mais a presença Dele no meio de nós.
Mas a alagria do encontro é tão grande, que eles não conseguem ficar calados. A transformação que deixamos Jesus fazer em nossas vidas é tão maravilhosa que queremos logo partir para anunciá-la.
Reflitamos sobre nossas práticas. Colocamos nas mãos de Jesus nossas ações diárias? Cremos na força de Deus agindo no meio de nós, ou nos precoupamos com aquilo que nos ofusca a visão de Deus?
Entreguemo-nos verdadeiramente ao serviço de Jesus. Não nos preocupemos com aquilo que não conseguimos ver, pois se cremos que ele nos cura, nossas cegueiras serão curadas.
Não deixemos de rezar constantemente. Não nos esqueçamos de que ele se deixa encontrar.
Deus abençoe a todos e a todas.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
Senhor, quem entrará...
Prezados irmãos e irmãs,
Há uma música que diz: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?
No Evangelho nos fala Jesus que somente aqueles que colocam em prática a vontade de Deus é que entrarão no reino dos céus.
Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs, sempre nos perguntamos o que é fazer a vontade de Deus. O próprio Jesus nos diz, no evangelho de Mateus, tive fome e me destes de comer, estava nu e me vestistes, estava preso e fostes me visitar, fui peregrino e me acolhestes. As respostas estão no próprio evangelho.
Quando as pessoas dizem a Jesus que sua mãe e seus irmãos estão ali, ele afirma que sua mãe e seus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Deus.
Portanto, reflitamos se estamos fazendo a vontade de Deus verdadeiramente em nossas vidas. Se nossas práticas cristãs são realmente a vontade de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
Há uma música que diz: Senhor, quem entrará no santuário pra te louvar?
No Evangelho nos fala Jesus que somente aqueles que colocam em prática a vontade de Deus é que entrarão no reino dos céus.
Meus queridos irmãos, minhas queridas irmãs, sempre nos perguntamos o que é fazer a vontade de Deus. O próprio Jesus nos diz, no evangelho de Mateus, tive fome e me destes de comer, estava nu e me vestistes, estava preso e fostes me visitar, fui peregrino e me acolhestes. As respostas estão no próprio evangelho.
Quando as pessoas dizem a Jesus que sua mãe e seus irmãos estão ali, ele afirma que sua mãe e seus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade de Deus.
Portanto, reflitamos se estamos fazendo a vontade de Deus verdadeiramente em nossas vidas. Se nossas práticas cristãs são realmente a vontade de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
"... Deu graças..."
Prezados irmãos e irmãs,
A leitura do Evangelho de hoje pode nos fazer ver várias situações distintas. Milagres de Jesus: curando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Poderíamos falar de cada uma dessas curas. O que cada doença significa na nossa vida. Mas não fiz essa opção.
Segundo, poderia falar da admiriação do povo com esses milagres.
Terceiro, poderia falar da compaixão de Jesus para com a multidão que estava a muito tempo com Jesus e não tinha o que comer.
Quarto, ainda há a imagem dos sete pães e dos poucos peixes. Os pães são simbólicos. E os peixes também.
Poderia falar da saciedade com que o povo foi despedido. É uma linda imagem da Eucaristia.
Vocês notam que há nessa pequena passagem muitos material para se desenvovler uma refelxão.
Mas como partilho com vocês minhas orações, vou deter-me no breve pedaço que dá título a essa minha mensagem: "...deu graças...".
No Evangelho de ontem Lucas nos dizia que "Jesus exultou no Espírito Santo e disse". E a partir dai nos relata uma beléssima oração de louvor e agradecimento.
Hoje, Mateus nos mostra um Jesus que rende graças.
Do pouco que tinha, Jesus transformou em muito. Ele deu graças, isto é, ofereceu a Deus aquilo que dispunha no momento. Ele sabia que poderia transformar o pouco em muito se isso fosse oferecido ao Pai. Dar graças significa colocar toda nossa atividade nas mãos de Deus. Sem ele nada podemos fazer. Sem ele nenhum empreendimento chegará a bom termo. Sem Deus, todos os nossos esforços se transformarão em cansaço. Em desânimo. Em vontade de desistir.
Todo o Evangelho de hoje gira em torno dessa ação de graças.
Jesus "deu graças" pelos poucos pães que tinha. Isso nos mostra que nossas ações não devem ser sempre grandiosas. Que devemos começar com o pouco, mas dando graças pelo pouco. Se colocamos nas mãos de Deus o nosso pouco, ele, com certeza, transformará isso em muito.
Irmãos e irmãs, partilho com vocês com a força do poder da oração. Ajoelhar-se diante de Jesus sacramentado. Doar-se aos pequenos e aos pobres. Colocar-se inteiramente ao serviço.
Todo aquele que dá graças a Deus recebe os benefícios para uma vida santa, justa.
Assim, irmãos e irmãs, peçamos a Deus a graça de sempre estarmos em ação de graças, dando graças a Deus por tudo em nossa vida.
Deus abençoe a todos e a todas
A leitura do Evangelho de hoje pode nos fazer ver várias situações distintas. Milagres de Jesus: curando coxos, aleijados, cegos, mudos e muitos outros doentes. Poderíamos falar de cada uma dessas curas. O que cada doença significa na nossa vida. Mas não fiz essa opção.
Segundo, poderia falar da admiriação do povo com esses milagres.
Terceiro, poderia falar da compaixão de Jesus para com a multidão que estava a muito tempo com Jesus e não tinha o que comer.
Quarto, ainda há a imagem dos sete pães e dos poucos peixes. Os pães são simbólicos. E os peixes também.
Poderia falar da saciedade com que o povo foi despedido. É uma linda imagem da Eucaristia.
Vocês notam que há nessa pequena passagem muitos material para se desenvovler uma refelxão.
Mas como partilho com vocês minhas orações, vou deter-me no breve pedaço que dá título a essa minha mensagem: "...deu graças...".
No Evangelho de ontem Lucas nos dizia que "Jesus exultou no Espírito Santo e disse". E a partir dai nos relata uma beléssima oração de louvor e agradecimento.
Hoje, Mateus nos mostra um Jesus que rende graças.
Do pouco que tinha, Jesus transformou em muito. Ele deu graças, isto é, ofereceu a Deus aquilo que dispunha no momento. Ele sabia que poderia transformar o pouco em muito se isso fosse oferecido ao Pai. Dar graças significa colocar toda nossa atividade nas mãos de Deus. Sem ele nada podemos fazer. Sem ele nenhum empreendimento chegará a bom termo. Sem Deus, todos os nossos esforços se transformarão em cansaço. Em desânimo. Em vontade de desistir.
Todo o Evangelho de hoje gira em torno dessa ação de graças.
Jesus "deu graças" pelos poucos pães que tinha. Isso nos mostra que nossas ações não devem ser sempre grandiosas. Que devemos começar com o pouco, mas dando graças pelo pouco. Se colocamos nas mãos de Deus o nosso pouco, ele, com certeza, transformará isso em muito.
Irmãos e irmãs, partilho com vocês com a força do poder da oração. Ajoelhar-se diante de Jesus sacramentado. Doar-se aos pequenos e aos pobres. Colocar-se inteiramente ao serviço.
Todo aquele que dá graças a Deus recebe os benefícios para uma vida santa, justa.
Assim, irmãos e irmãs, peçamos a Deus a graça de sempre estarmos em ação de graças, dando graças a Deus por tudo em nossa vida.
Deus abençoe a todos e a todas
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
"Felizes os olhos que vêem o que vós vedes!"
Prezados Irmãos e irmãs,
Inicalmente, desculpo-me por não ter deixado as mensagens do Domingo e da segunda-feira. Muitas atividades me consumiram nesse fim e início de semana.
A litrugia de hoje nos convida a uma refelxão sobre nossa relação com Jesus. Além de nos indicar quem é Jesus.
Lucas nas faz ver um Jesus que reza. Que eleva seu coração ao Pai. Entretanto, a oração de Jesus, apresentada no Evangelho de hoje é diferente das demais. Estamos acostumados a contemplar Jesus em oração sozinho. Na montanha. Longe de tudo e de todos.
A oração que Jesus faz na litrugia de hoje é uma oração comunitária. Ele está junto com seus discípulos. Lucas diz que ele exultou no Espírito Santo. E esse mesmo espírito faz Jesus ver que sua mensagem não é para aqueles que detêem o poder. Que sua mensagem não é para aqueles qeu são letrados. Para os que dominam a cultura. Para os chamados "especialistas".
O Espírito faz Jesus perceber que sua mensagem (e esta é a mensagem do Pai, como veremos adiante) é dirigada aos pequenos. Quem são os pequenos? São todos aqueles desprovidos de autoridade: mundana ou religosa. São todas aqueles que se despem de seu poder e vão ao encontro de Jesus. São todos aqueles que mudam de atitude (convertem-se) ao fazer o seu encontro pessoas com Jesus. É a esses que a mensagem é dirigada.
Segundo, Jesus afirma que tudo foi entregue a ele. É um discurso escatológico, do fim dos tempos. Jesus toma consciência de que tudo passa por ele.
Em seguida, ele nos mostra que o Pai e Ele são um só. Pois um não existe sem o outro. É o Pai que revela o Filho. É o Filho que revela e nos mostra o Pai ("Quem me vê, vê o Pai"). Essa é a nossa garantia de que Jesus é Deus.
E por último, a grande mensagem do texto de hoje. A comunidade lucaica não conheceu Jesus pessoalmente. Somente os apóstolos, e alguns discípulos. Os novos precisavam saber (e nós também) que o testemunho desses homens é verdadeiro. Quantos de nóo hoje queriamos estar presentes a esse acontecimento? Quantos de nós hoje que gostaríamos de ouvir do próprio Jesus seus ensinamentos?
Mas o que Jesus quer nos mostrar é que devemos ouvir hoje a Igreja, seus pastores, seu magistério. Seguir as determinações do Papa e da CNBB. De nosso bispo diocesano. Ouvir aqueles que ouviram. Além disso, devemos saber ouvir a palavra de Deus em seus ensinamentos.
Que nesta preparação para o Natal, possamos escutar o que Deus tem a nos falar, tanto por sua palavra como pela própria História.
Deus abençoe a todos e a todas
Inicalmente, desculpo-me por não ter deixado as mensagens do Domingo e da segunda-feira. Muitas atividades me consumiram nesse fim e início de semana.
A litrugia de hoje nos convida a uma refelxão sobre nossa relação com Jesus. Além de nos indicar quem é Jesus.
Lucas nas faz ver um Jesus que reza. Que eleva seu coração ao Pai. Entretanto, a oração de Jesus, apresentada no Evangelho de hoje é diferente das demais. Estamos acostumados a contemplar Jesus em oração sozinho. Na montanha. Longe de tudo e de todos.
A oração que Jesus faz na litrugia de hoje é uma oração comunitária. Ele está junto com seus discípulos. Lucas diz que ele exultou no Espírito Santo. E esse mesmo espírito faz Jesus ver que sua mensagem não é para aqueles que detêem o poder. Que sua mensagem não é para aqueles qeu são letrados. Para os que dominam a cultura. Para os chamados "especialistas".
O Espírito faz Jesus perceber que sua mensagem (e esta é a mensagem do Pai, como veremos adiante) é dirigada aos pequenos. Quem são os pequenos? São todos aqueles desprovidos de autoridade: mundana ou religosa. São todas aqueles que se despem de seu poder e vão ao encontro de Jesus. São todos aqueles que mudam de atitude (convertem-se) ao fazer o seu encontro pessoas com Jesus. É a esses que a mensagem é dirigada.
Segundo, Jesus afirma que tudo foi entregue a ele. É um discurso escatológico, do fim dos tempos. Jesus toma consciência de que tudo passa por ele.
Em seguida, ele nos mostra que o Pai e Ele são um só. Pois um não existe sem o outro. É o Pai que revela o Filho. É o Filho que revela e nos mostra o Pai ("Quem me vê, vê o Pai"). Essa é a nossa garantia de que Jesus é Deus.
E por último, a grande mensagem do texto de hoje. A comunidade lucaica não conheceu Jesus pessoalmente. Somente os apóstolos, e alguns discípulos. Os novos precisavam saber (e nós também) que o testemunho desses homens é verdadeiro. Quantos de nóo hoje queriamos estar presentes a esse acontecimento? Quantos de nós hoje que gostaríamos de ouvir do próprio Jesus seus ensinamentos?
Mas o que Jesus quer nos mostrar é que devemos ouvir hoje a Igreja, seus pastores, seu magistério. Seguir as determinações do Papa e da CNBB. De nosso bispo diocesano. Ouvir aqueles que ouviram. Além disso, devemos saber ouvir a palavra de Deus em seus ensinamentos.
Que nesta preparação para o Natal, possamos escutar o que Deus tem a nos falar, tanto por sua palavra como pela própria História.
Deus abençoe a todos e a todas
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