"Toda escritura é inspirada por Deus e é útil para ensinar, para refutar, para corrigir, para educar na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito, preparado para toda boa obra". (II Tm 3,16-17). Acesse https://diaconiadapalavra.blogspot.com/. Comentários da liturgia diária.
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Advento: ano novo, vida nova!
Queridas irmãs e irmãos,
Iniciamos um novo ano litúrgico. O Advento é o momento de aprofundarmos nossa oração. É hora de contemplarmos a encarnação de Jesus, vislumbrando a sua volta.
Ao intensificar nosso momento de oração, buscamos voltar nosso olhar para aqueles que tem fome, sede, estão nus, encontram-se presos ou estão nos hospitais sem nenhuma visita. É Jesus que se faz presente em cada uma dessas pessoas.
O Advento reveste a Igreja de roxo. Mas não o roxo da penitência. E sim da espera. Da expectativa. Da esperança. Da volta definitiva de Jesus. Conforme lemos em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículo 11b: “Homens da Galileia, porque vocês estão ai parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi tirado de vocês e levado para o céu, virá do mesmo modo com que vocês o viram partir para o céu” (At 1,11b ).
O Advento é o momento de vivermos para o aqui e o agora vislumbrando o futuro, o amanhã. Somos convidados a meditar sobre nossa prática religiosa. Aprofundarmos nossos relacionamentos.
Em seus Exercícios Espirituais, Santo Inácio de Loyola ao iniciar a segunda semana dos Exercí-cios, nos convida a contemplarmos a encarnação da segunda pessoa da Trindade da seguinte forma: “Aqui recordarei como as três Pessoas divinas, lançando os olhos sobre toda a terra cheia de homens, e vendo como todos se precipitavam no inferno, decretaram em sua eternidade que a segunda Pessoa da SS. Trindade se fizesse homem para salvar o gênero humano, e assim, chegada a plenitude dos tempos, o Arcanjo S. Gabriel foi enviado a N. Senhora” (EE 102).
Ao propor essa meditação, Santo Inácio que nos levar a refletir sobre nossa situação diante de tão grande mistério. Nossos pecados nos levam para o caminho oposto do Reino dos Céus.
Meditemos. Olhemos para nossos corações. Para nossas condutas. Para nossas ações. Para nossas palavras. A exterioridade do Natal não pode ofuscar a grandiosidade da salvação do gênero humano.
Aproveitemos esse momento para realizarmos uma mudança de vida.
Iniciamos um novo ano litúrgico. O Advento é o momento de aprofundarmos nossa oração. É hora de contemplarmos a encarnação de Jesus, vislumbrando a sua volta.
Ao intensificar nosso momento de oração, buscamos voltar nosso olhar para aqueles que tem fome, sede, estão nus, encontram-se presos ou estão nos hospitais sem nenhuma visita. É Jesus que se faz presente em cada uma dessas pessoas.
O Advento reveste a Igreja de roxo. Mas não o roxo da penitência. E sim da espera. Da expectativa. Da esperança. Da volta definitiva de Jesus. Conforme lemos em Atos dos Apóstolos, capítulo 1, versículo 11b: “Homens da Galileia, porque vocês estão ai parados, olhando para o céu? Esse Jesus que foi tirado de vocês e levado para o céu, virá do mesmo modo com que vocês o viram partir para o céu” (At 1,11b ).
O Advento é o momento de vivermos para o aqui e o agora vislumbrando o futuro, o amanhã. Somos convidados a meditar sobre nossa prática religiosa. Aprofundarmos nossos relacionamentos.
Em seus Exercícios Espirituais, Santo Inácio de Loyola ao iniciar a segunda semana dos Exercí-cios, nos convida a contemplarmos a encarnação da segunda pessoa da Trindade da seguinte forma: “Aqui recordarei como as três Pessoas divinas, lançando os olhos sobre toda a terra cheia de homens, e vendo como todos se precipitavam no inferno, decretaram em sua eternidade que a segunda Pessoa da SS. Trindade se fizesse homem para salvar o gênero humano, e assim, chegada a plenitude dos tempos, o Arcanjo S. Gabriel foi enviado a N. Senhora” (EE 102).
Ao propor essa meditação, Santo Inácio que nos levar a refletir sobre nossa situação diante de tão grande mistério. Nossos pecados nos levam para o caminho oposto do Reino dos Céus.
Meditemos. Olhemos para nossos corações. Para nossas condutas. Para nossas ações. Para nossas palavras. A exterioridade do Natal não pode ofuscar a grandiosidade da salvação do gênero humano.
Aproveitemos esse momento para realizarmos uma mudança de vida.
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
"Quem tiver amor pela lei e quiser conservar a aliança, venha e siga-me!"
Com essas palavras, Matatias (1 Mac. 2,27) não se curva à tentativa de rejeitar a fé para salvar a sua vida e de sua família. Ele sabe que seu exemplo é fundamental para os jovens. Afirma: "Deus nos guarde de abandonarmos sua lei e seus mandamentos" (Mac. 2,21).
As palavras de Matatias são um convite a refletirmos sobre nossa vivência da fé nos dias de hoje. Somos muito provados em nossa fé nos dias atuais. O mundo nos pede provas diárias de noos amor a Deus: paciência, ajuda aos pobres, defender a saúde e educação pública, moralidade política, salário e moradia dignos, saneamento básico. Estamos dispostas, em nome da fé, a tomar atitudes coerentes? Ou vamos nos vender para os corruptos? Quando votamos em pessoas que não tem compravada reputação pública, estamos indo contra nossa própria fé. Quando não investigamos as ações de nossos políticos, estamos indo contra nossa própria fé.
Matatias disse: "não nos desviemos de nossa religião nem para a direita nem para a esquerda". Nossa fé deve nortear todas as nossas ações.
Oremos: "Ó Deus, que destes a santa Isabel da Hungria reconhecer e venerar o Cristo nos pobres, concedei-nos, por sua intercessão, servir os pobres e aflitos com incansável caridade. Por nosso Senhora Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"
terça-feira, 8 de novembro de 2011
"Fizemos o que devíamos fazer"
Naquele tempo, disse Jesus: “Se algum de vós tem um empregado que trabalha a terra ou cuida dos animais, por acaso vai dizer-lhe, quando ele volta do campo: ‘Vem depressa para a mesa?’ Pelo contrário, não vai dizer ao empregado: ‘Prepara-me o jantar, cinge-te e serve-me, enquanto eu como e bebo; depois disso poderás comer e beber?’ Será que vai agradecer ao empregado, porque fez o que lhe havia mandado? Assim também vós: quando tiverdes feito tudo o que vos mandaram, dizei: ‘Somos servos inúteis; fizemos o que devíamos fazer’”. (Lc 17,7-10).
Desafio: que tal você deixar seu comentário? Topas?
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"Deus criou o homem para a imortalidade"
Livro da Sabedoria.
Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza; foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que a ele pertencem. A vida dos justos está nas mãos de Deus, e nenhum tormento os atingirá. Aos olhos dos insensatos parecem ter morrido; sua saída do mundo foi considerada uma desgraça, e sua partida do meio de nós, uma destruição; mas eles estão em paz. Aos olhos dos homens parecem ter sido castigados, mas sua esperança é cheia de imortalidade; tendo sofrido leves correções, serão cumulados de grandes bens, porque Deus os pôs à prova e os achou dignos de si. Provou-os como se prova o ouro no fogo e aceitou-os como ofertas de holocausto; no dia do seu julgamento hão de brilhar, correndo como centelhas no meio da palha; vão julgar as nações e dominar os povos, e o Senhor reinará sobre eles para sempre. Os que nele confiam compreenderão a verdade, e os que perseveram no amor ficarão junto dele, porque a graça e a misericórdia são para seus eleitos. (Sabedoria 2,23-3,9).
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segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Esperança. Perdão. Fé
Naquele tempo, Jesus disse a seus discípulos: “É inevitável que aconteçam escândalos. Mas ai daquele que produz escândalos! Seria melhor para ele que lhe amarrassem uma pedra de moinho no pescoço e o jogassem no mar, do que escandalizar um desses pequeninos. Prestai atenção: se o teu irmão pecar, repreende-o. Se ele se converter, perdoa-lhe. Se ele pecar contra ti sete vezes num só dia, e sete vezes vier a ti, dizendo: ‘Estou arrependido’, tu deves perdoá-lo”. Os apóstolos disseram ao Senhor: “Aumenta a nossa fé!” O Senhor respondeu: “Se vós tivésseis fé, mesmo pequena como um grão de mostarda, poderíeis dizer a esta amoreira: ‘Arranca-te daqui e planta-te no mar’, e ela vos obedeceria”. (Lc. 17,1-6).
Comentário: O evangelho de hoje nos mostra como dar continuidade ao processo de como adquirir Felicidade.
Temos três partes no Evangelho de hoje. Cada uma delas trata de um assunto, mas que possuem ligaçã íntima entre eles.
Primeiro, Jesus fala de escândalo. Escandalizar é viver em discordância com a fé. É pregar, falar, rezar de um jeito; e viver, praticar, agir de outra maneira. Isso escandaliza, principalmente aos pequenos. Aqueles que não sabem discernir entre a vida e a pregação.
Segundo, Perdoar. Mais uma vez volta o tema do perdão. Saber acolher aquele que, reconhecendo o erro, volta para pedir perdão. Não importa quantas vezes isso aconteça. Aquele que quer ser feliz deve perdoar sempre. Estar disposto a acolher o pedido de perdão do outro.
E por último, a Fé. Aquele que tem fé evita escândalos, e se reconhece pecador necessitado de perdão. A fé nos impulsiona para o pedido de perdão. A Fé nos faz agir com coerência, sem produzir escândalos.
Rezemos: "Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"
Comentário: O evangelho de hoje nos mostra como dar continuidade ao processo de como adquirir Felicidade.
Temos três partes no Evangelho de hoje. Cada uma delas trata de um assunto, mas que possuem ligaçã íntima entre eles.
Primeiro, Jesus fala de escândalo. Escandalizar é viver em discordância com a fé. É pregar, falar, rezar de um jeito; e viver, praticar, agir de outra maneira. Isso escandaliza, principalmente aos pequenos. Aqueles que não sabem discernir entre a vida e a pregação.
Segundo, Perdoar. Mais uma vez volta o tema do perdão. Saber acolher aquele que, reconhecendo o erro, volta para pedir perdão. Não importa quantas vezes isso aconteça. Aquele que quer ser feliz deve perdoar sempre. Estar disposto a acolher o pedido de perdão do outro.
E por último, a Fé. Aquele que tem fé evita escândalos, e se reconhece pecador necessitado de perdão. A fé nos impulsiona para o pedido de perdão. A Fé nos faz agir com coerência, sem produzir escândalos.
Rezemos: "Deus de poder e misericórdia, afastai de nós todo obstáculo para que, inteiramente disponíveis, nos dediquemos ao vosso serviço. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!"
O que fazer para ser Feliz?
A busca da Felicidade.
O que faço para ser feliz?
Todas e todos querem ser felizes. A felicidade é um estado de espírito que nos permite olhar para os outros e para o mundo com o olhar da satisfação. Faça essa pergunta a quem você conhece: Você quer ser feliz?
Pergunte também se esta pessoa é feliz. Com certeza ela dirá que sim. E se você perguntar como e porque ela é feliz, ela lhe responderá, porvavelmente: sou bem casado, tenho um trabalho (emprego), meus filhos estudam, tenho um plano de saúde, cada própria, carro etc.
Entretanto, a leitura do Evangelho de ontem nos mostra um novo caminho para a felicidade. Um caminho nos faça ver o a felicidade com um sair de nós.
Jesus enumera as pessoas que são felizes: os pobres; os aflitos; os mansos; os que tem fome e sede de justiça; os misericordiosos; os puros de coração; os que promovem a paz; os perseguidos por causa da justiça.
Quem são os pobres? São todos aqueles que se colocam na dependência de alguém. Pessoas desprovidas de qualquer segurança neste mundo. São aqueles (e aquelas) que não tem a quem recorrer em suas necessidades primárias. Ser pobre é abandonar-se nas mãos de Deus.
Os aflitos. São todos aqueles que sofrem o sofrimento do outro. Sofrem com a falta de atendimento hospitalar daqueles que não tem plano de saúde. São aqueles que sofrem com a violência, mesmo não sofrendo dela diretamente. Chora com os que chora. Se indignam com as situações de injustiça deste mundo.
Os mansos. Não são aqueles que em nada reagem. São pessoas indignadas com tudo o causa desunião, injustiça, falta de amor. Ser manso é saber reagir sem violência. Como fizeram Gandhi, Luter King, Teresa de Calcutá, Dulce dos Pobres, João Paulo II...
Os que tem fome e sede de justiça. Pessoas que lutam, constantemente, pelos que não tem voz nem vez. A expressão máxima desse tipo de pessoa foi Dom Hélder Câmara. Pode ser que eu exagere dizendo que foi a "expressão máxima", mas foi um exemplo de luta pela justiça. Além de Hélder, temos, ou tivemos Paulo Evaristo Arns, José Maria Pires, dentre vários outros sacerdotes e bispos da Igreja Católica.
Os misericordiosos, os puros de coração e os que promovem a paz. São três tipos de pessoas que reunem as características de uma só gesto. Aqueles que são puros de coração conseguem ser misericordiosos. Sabem perdoar, tal como fez Jesus, mesmo na cruz. O misericordioso pode se chamar assim, porque possuem coração puro. E todos aqueles que são misericordiosos e puro de coração, promovem a paz.
E por último, resumindo tudo, Jesus chama de feliz aqueles que são perseguidos. Mas não é qualquer perseguição. É uma perseguição pela construção de uma sociedade livre, justa, fraterna, misericordiosa, sem ostentação (pobre no sentido espiritual), inclusiva. Uma sociedade que prenuncia o Reino dos Céus. Por isso, todos são Bem-aventurados, pois já conseguem realizar aqui o que será no Reino definitivo.
Roguemos a Deus para nos convertamos e possamos construir nesta vida uma pequena parte do Reino dos Céus.
Para ouvir e refletir.
Amar como Jesus amou.
Um jovem Galileu
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
CRISTO TRANSFORMARÁ NOSSO CORPO CORRUPTÍVEL!(Santo Anastácio de Antioquia, bispo)
Cristo morreu e ressuscitou para ser o Senhor dos mortos e dos vivos (Rm 14, 9). Deus, porém, não é Deus dos mortos, mas dos vivos (Mt 22, 32). Por isso, os mortos, que têm por Senhor aquele que vive, já não são mortos, mas vivos; a vida se apossou deles para que vivam sem nenhum temor da morte, à semelhança de Cristo que, ressuscitado dos mortos, não morre mais (Rm 6, 9).
Assim, ressuscitados e libertos da corrupção, não mais sofrerão a morte, mas participarão da ressurreição de Cristo, como Cristo participou da morte que sofreram. Se ele desceu à terra, até então uma prisão perpétua, foi para arrombar as portas de bronze as trancas de ferro (Is 45, 2; Sl 106, 16), a fim de atrair-nos a si, livrando da corrupção a nossa vida e convertendo em liberdade a nossa escravidão.
Se este plano da salvação ainda não se realizou – pois os homens continuam a morrer e os corpos a decompor-se – ninguém veja nisso um obstáculo para a fé. Com efeito, já recebemos o penhor de todos os bens prometidos, quando Cristo levou consigo para o alto as primícias de nossa natureza e já estamos sentados com ele nas alturas, como afirma São Paulo: Ressuscitou-nos com Cristo e nos fez sentar com ele nos céus (Ef 2, 6).
Alcançaremos a consumação quando vier o tempo marcado pelo Pai; então deixaremos de ser crianças e atingiremos o estado de homem perfeito (Ef 4, 13). Pois o pai dos séculos quer que o dom que nos foi outorgado seja mantido firmemente e não abolido pela infantilidade do nosso coração.
Não é necessário demonstrar a ressurreição espiritual do Corpo do Senhor, uma vez que são Paulo, falando da ressurreição dos corpos, afirma claramente:Semeia-se um corpo animal e ressuscita um corpo espiritual (ICor 15, 44); quer dizer, ele ressuscita transfigurado como o de Cristo, que nos precedeu com sua gloriosa transfiguração.
O Apóstolo bem sabia o que dizia, ao explicar a sorte que espera toda a humanidade, graças à ação de Cristo, que transformará o nosso corpo humilhado e o tornará semelhante ao seu corpo glorioso (Fl 3, 21).
Se portanto a transfiguração consiste em que o corpo se torne espiritual, isso significa que ele se tornará semelhante ao seu corpo glorioso de Cristo, que ressuscitou com um corpo espiritual; este não é senão o corpo que foi semeado na ignomínia (I Cor15, 43), mas transformado depois em corpo glorioso.
Por este motivo, tendo Cristo elevado para junto do pai as primícias da nossa natureza, leva também consigo todo o universo. Foi o que prometeu ao dizer: Quando eu for elevado da terra, atrairei todos a mim (Jo 12, 32).
"Cristo ressuscitado é a esperança de todos os que crêem"
(Das Cartas de S. Bráulio, bispo de Saragoça -Epist. 19: PL 80,665-666 (Sec.VII)
Cristo, esperança de todos os crentes, chama adormecidos e não mortos àqueles que partem deste mundo; Ele disse, de facto: Lázaro, o nosso amigo dorme.
Também o apóstolo S. Paulo quer que não nos contristemos pela sorte dos que já adormeceram, pois a fé nos ensina que todos os que acreditam em Cristo, segundo a palavra do Evangelho, não morrerão para sempre; sabemos na verdade, pela fé, que nem Ele morreu para sempre nem nós morreremos para sempre.
Com efeito, o próprio Senhor, à voz do Arcanjo e ao som da trombeta de Deus, baixará do Céu, e os que n'Ele tiverem morrido n'Ele ressuscitarão.
Anime-nos, portanto, a esperança da ressureição: os que perdemos neste mundo haveremos de os tornar a ver no outro; basta para isso acreditar no Senhor com verdadeira fé, isto é, obedecendo aos seus mandamentos; Ele é omnipotente, e, por isso, é mais fácil Ele despertar os mortos do que nós acordar os que dormem. É certo que temos esta convicção; mas, por outro lado, subjugados por inexprimivel sentimento, deixamo-nos desafogar em lágrimas e a saudade perturba a fé do nosso espírito. Oh como é miserável a condição humana! Sem Cristo, nenhum sentido teria toda a nossa vida.
Oh morte, que divides os que viviam juntos e tão dura e cruelmente separas os que estavam unidos pela amizade! Mas o teu cruel poder está esmagado. O teu domínio foi aniquilado por Aquele que te ameaçou com o brado de Oseias: Ó morte, Eu serei a tua morte. Também nós podemos desafiar-te com as palavras do apóstolo: Onde está, ó morte, a tua vitória? Onde está, ó morte, o teu aguilhão? O mesmo Jesus que te venceu a ti nos redimiu a nós, entregando a sua amada vida às mãos dos ímpios para dos ímpios fazer amigos seus. São certamente numerosos e variados os ensinamentos da divina Escritura que nos podem consolar a todos. Mas basta-nos agora confirmar a nossa esperança na ressureição e voltar os olhos para a glória do nosso Redentor, no qual, pela fé, nos consideramos já ressuscitados, conforme diz o Apóstolo: Se morremos com Cristo, acreditamos que também com Ele viveremos.
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