Inácio de Loyola

Prezados irmãos e irmã,

Hoje celebramos a festa de Santo Inácio de Loyola. Santo do fim da idade média, início da Idade Moderna, viveu as transformações do século XVI. Foi um homem do iluminismo.
Inácio era militar espanhol. Vivia das honras militares. Num conflito, teve sua perna quase que amputa. Em sua convalecência, pediu livros de arte da guerra para ler. Como na casa não os tinha, foi-lhe oferecido uma bíblia e a vida dos santos. Ao ler esses livros, Inácio começou a lê-los. E ai percebia que havia um movimento interior. Observou que ao deixar de lado os livros sagrados, uma alegria permanecia por um tempo maior.
Enquanto os pensamentos mundamos lhe davam apenas uma alegria momentânea. A partir dai, formulou o Discernimento dos Espíritos.
Além disso, sistematizou a leitura orante da bíblia: colocar-se na presença de Deus; ler o texto; ouvir o que ele tem a dizer; colocar-se dentro do cena meditada; refletir e tirar proveito; anotar o que sentiu.
Hoje, recordar Inácio de Loyola é retornar a uma escola de oração que não necessita nos tirar de nosso dia-a-dia. É uma escola de Nazaré: escutar e guardar no coração. Viver o que se orar. Pregar. Ser rejeitado como Jesus o foi.
Ó Senhor, por intercessão de Inácio de Loyola, dê-nos o descernimento para encontrarmos e fazermos sua vontade. Amém.

"Senhor, se estivesse estado aqui meu irmão não teria morrido!"

Prezados irmãos e irmãs,

Hoje festejamos Santa Marta. Nosso texto está em Jo. 11,19-27.
Marta é irmã de Maria e Lázaro. Ela é o exemplo do trabalho sem oração. Mas também, o exemplo de testemunho da fé.
Marta havia dito a Jesus que mandasse Maria, sua irmã, a ajudá-la nos afazeres de casa. Entretanto, Jesus afirma que Maria havia escolhido a melhor parte da "festa", ficar ao lado dele. Marta demonstrou nesse episódio que devemos reservar um tempo para o encontro pessoal com o Senhor. É preciso deixar uma parte do dia para Jesus.
A leitura de João nos mostra uma Marta diferente. Uma Marta que assume sua fé. Que assume sua experiência pessoal de Jesus, o amigo. Ela afirma: "... eu creio firmemente que tu és o Messias, o Filho de Deus que devia vir ao mundo".
Nossa experiência de Jesus deve nos levar a essa expressão de fé: "tu és o Messias...".
Inspiremo-nos em Santa Marta. Façamos uma profunda experiência de Jesus em nossas vidas. Afirmemos que Jesus é o Messias.

Deus abençoe a todos e a todas

"Está aqui um menino com..."

Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje é tirada de Jo 6,1-15.
João começa dizendo que Jesus foi para o outro lado do mar, isto é, nos mostra que todos os lugares devem ser evangelizados, inclusive aqueles “territórios” não eclesiais. É preciso evangelizar nossos ambientes de trabalho, nossa casa, nossos grupos. Jesus nos convida ir para a outra margem.
Outra característica a apontar, uma grande multidão o seguia porque “via os sinais que ele operava”. Devemos refletir, estamos com Jesus por causa dos milagres (que tivemos ou que queremos ver) ou porque o reconhecemos como verdadeiro filho do Deus vivo. A multidão não tem rumo. Não tem pastor. Anda ao sabor daqueles que a influenciam.
Jesus sobe o monte. O que é o monte? É o lugar do encontro com Deus. É no monte que Moisés encontra Deus. É no monte que Moisés recebe as tábuas da lei. É no monte que o profeta Elias faz sua experiência definitiva com Deus. Portanto, o monte é o local do encontro com o Senhor.
Jesus está no monte. Ele é o Senhor. A multidão vai ao seu encontro no monte. Vendo aquela multidão, e para testar a fé de Filipe, pergunta onde haveriam de arrumar tanto pão para alimentar aquela multidão. Filipe dá a resposta humana: “nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”. Não esqueçamos que era uma multidão. Felipe não consegue ir além das aparências. Filipe ainda não fez a experiência fundamental de Jesus. Filipe, somos todos aqueles que não conseguem ir além daquilo que se vê. Fica na visão terrestre e material.
André, cujo nome significa humanidade, ao contemplar aquela multidão dá um passo a mais. Indica que há um menino (uma criança) que traz consigo cinco pães e dois peixes. Mas o que seria isso para uma multidão? O que importa aqui, é que André vislumbra uma saída. É possível alimentar aquela multidão. Poderíamos supor que ele havia pensado o seguinte: “Se esse menino tem esse alimento, significa que outros também o tenham. Mas como fazer esse alimento render tanto?”
Após a intervenção de André, João nos mostra que Jesus indica aos seus discípulos que façam as pessoas sentarem. Que façam as pessoas se prepararem para receber o pão. Essa é a missão de todos aqueles que são evangelizadores e missionários: preparar os corações para receberem o pão.
Jesus dá graça. Isso é, oferece aqueles alimentos ao pai. Pede que os abençoe. Em seguida, ordena que eles sejam distribuídos conforme a necessidade de cada um. Outro ponto, a necessidade de cada um. Nossas necessidades são diferentes. Podemos ter necessidades de muitas coisas em comum: casa, comida, trabalho, diversão, roupa etc. Mas temos outras necessidades que são diferentes. E assim, a forma da saciá-las deve ser diferente. Após todos comerem, e ficarem saciados, foram recolhidos o que sobrou. Isso é importante. O que fazemos com as sobras? Jogamos no lixo. Mas as sobras servem para o futuro. Nunca nos damos conta disso. Jogamos fora o que sobra. As vezes, jogamos fora as “sobras” de nossa fé. Aquilo que julgamos lixo. Mas, muitas vezes, do lixo, Deus pode tirar mais comida.
Ao verem esse milagre, a multidão acreditou em Jesus e queriam fazê-lo rei. Mas Jesus se retirou. Voltou para o monte. Voltou para junto de Deus. Os reis estão longe do monte. Os reis não têm encontro pessoal com Deus. Os reis não seguem as leis de Deus. Jesus não é rei. Jesus é servo. Jesus não é servido. Jesus é o servidor. Jesus não recebe. Jesus dá.
Muitas vezes, fazemos Jesus de rei. Mas ele não o é. Muitas vezes esquecemos de ver Jesus naqueles que estão em condição mais simplória.
Peçamos a Deus que nos ajude a encontrarmos Jesus nas pessoas menos importantes de nossa sociedade. “Nosso Deus fica ao lado dos pobres, colhendo o que sobrou”, assim diz a letra de uma música. Coloquemo-nos ao lado dos pobres. Amém.

"Nãos vos coformeis com o mundo ...!"

Prezados irmãos e irmãs,

Hoje festejamos Santa Maria Madalena. Minha reflexão está baseada na leitura breve da Liturgia das Horas, e é tirada de Rm 12,1-2.
Paulo diz: "Não vos coformeis com o mundo, mas transformai-vos, renovando vossa maneira de pensar e de julgar, para que possais distinguir o que é da vontade de Deus..."
Esse texto nos ajuda a refletir sobre a comemoraçao de hoje. Madalena sobe fazer essa distinção. O seu encontro pessoal com Senhor a fez mudar de vida. A vida de Jesus passou a ser a sua vida. Os gestos de Jesus passaram a ser os seus gestos. As palavras de Jesus passaram a ser suas palavras.
Madalena não se conformou à maldade do mundo. Ela passou a ser um instrumento de anuncio do Reino de Deus. Ela renovou sua maneira de pensar e de julgar.
Pensemos, nós pensamos e julgamos da mesma forma que o mundo? Já fizemos nosso encontro pessoal com Jesus? Esse encontro transformou nossa vida ou continuamos do mesmo jeito?
Senhor, transforme nosso jeito de ver o mundo. Que possamos estar dispostos a vivermos uma vida santa e evangéica. Amém

Deus abençoe a todos e a todas.

A quem servimos?!

Prezados irmãos e irmãs,

Algums fatos têm ocorrido em minha vida nos últimos dias. Fatos que me fazem reforçar a oração. Meditar a palavra.
Em 1 Coríntio 3, 4-9, Paulo nos diz a quem pertencemos. Essa leitura é positiva para mim nesse momento, pois nos deixamos levar pelas vaidades. Criamos divisões e cisânias dentro da Comunidade. Nos colocamos ao lado de Apolo, de Pedro, de Paulo ou de qualquer outro dos Apóstolos. Mas esquecemos que todos somos de Cristo. É em Cristo, por Cristo e com Cristo que seremos salvos. Nenhum de nós tem o poder de salvar ninguém. Somos meros apresentadores de Cristo. Aquele que apresenta não é maior do que aquele que é anunciado.
Senhor, que eu trabalhe para a união. Senhor que eu viva para que todos sejam um. Senhor, que o demônio da divisão não habite em nossos corações. Senhor que sejamos um comunidade de servos (diáconos) tal como seu Filho.
Amém.
Deus abençoe a todos e a todas

"Vinde a mim vós que estais cansados"

Prezado irmãos e irmãs,

Nossa reflexão e hoje é tirada de Mt. 11, 25-30.
Destaco três situações distintas: Jesus faz oração de louvor; em seguida, fala de revelação; e por último, afirma que somente ele pode aliviar nossos fardos.
Jesus louva ao Pai por deixar oculto a revelação divina àqueles que colocam em si mesmos, nas suas posses, nos seus estudos, o encontro com Jesus. Não somos nós que produzimos esse encontro. Quem nos revela a verdadeira face de Jesus é o Espírito de Deus que habita em nós.
Segundo, aqueles que se abandonam à graça divina reconhece em Jesus o herdeiro da nossa salvação. Somente nele retornamos ao Pai.
E por último, as nossas preocupações nos impede de rendermos graças verdadeira a Jesus. Trabalho, família, sobrevivência, casa. São muitas coisas que nos absorvem diariamente.
O que Jesus nos mostra é que devemos reservar uma hora por dia para nossa oração pessoal. Nossa leitura orante da palavra. Se fizermos isso, nossas cruzes serão leves.
Deus abençoe todos e todas.

Diretoria Eleita da CADIPERJ participa de programa na Rádio Catedral

Prezados irmãos e irmãs,

Vejam as fotos da diretoria da CADIPERJ no programa do Diácono Vinícius.

"Deus chama a gente pra um momento novo!"

Prezados irmãos e irmãs,

Deus sempre nos revela surpresas em nossa caminhada.
No último sábado, dia 11/07/09, realizou-se a eleição para a nova diretoria da CADIPERJ - Comissão Arquidiocesana dos Diáconos Permanentes.
Pautados numa proposta concreta para a vida e ministério dos diáconos permanentes da aquidiocese do rio de janeiro, a chapa eleita é composta, em sua maioria, pelos diáconos ordenados em 2007, da turma São Francisco de Assis.
Assim ficou composta a nova diretoria: Presidente: Diácono Luis Carlos Veloso; Vice-Pfresidente: Diácono Sérgio Catão; Secretário: Diácono Melquisedec; Tesoureiro: Diácono: Luis Cláudio (único ordenado ano passado).
Esperamos, com a ajuda de Deus, e dos irmãos no diaconatos, bem como com o apoio de nosso Bispo Dom Orani João Tempesta, e de Dom Edson de Castro Homem, e de todo episcopado e clero do rio de janeiro, promover uma maior integração entre o presbiterato e o diaconato.
Contamos com a valiosa ajuda de nossas esposas. Além de nossas comunidades paroquiais onde servimos.
Rogo a Deus que nos dê força e sabedoria para levar essa missão até o fim.
Amém!

Nosso auxílio está o nome do Senhor

Prezados irmãos e irmãs,

Nossa reflexão de hoje é tirada de Ex. 1,8-14.22 e Mc. 10,34-11,1.

No livro do Êxodo vemos que o novo rei dos egípcios não conheceu José. José havia sido aquele que ajudara os hebreus, o povo eleito. Por não conhecer a história de José, o rei egípcio resolve oprimir o povo judeu. Mas, quanto mais eram oprimidos, mais eles cresciam em número. A opressão nos leva a encontro cm Deus. Quanto mais somos perseguidos, mais devemos nos voltar para Deus.
No evangelho, Jesus nos coloca uma situação complicada. Devemos voltar as costas paa nossos familiares e amigos? Jesus diz que veio trazer a espada, a divisão. Jesus afirma que pai e filho ficarão um contra o outro. Aquele que não toma a sua cruz não é digno de Jesus.
Vejamos. O que Jesus nos propoem não é nada mais do que o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas. O amor a Deus deve estar acima de qualquer relação humana. Nossos relacionamentos devem estar submetidos àquilo que Deus quer.
Estar divido significa que não nos subtemos à vontade de Deus. Ser digno de Jesus é se colocar à sua disposição.
Essas foram as instruções que Jesus nos deixou. O que temos colocado como impecilho para vivermos o evangelho: emprego, trabalho, fomação acadêmica, filhos, pais, família etc.
O que nos impede de vivermos nossa fé?

"Ó Deus, que mostrais a luz da verdade aos que erram para retomarem o bom caminho,dai a todos os que professam a fé rejeitar o que não convém ao cristão e abraçar tudo o que é digno desse nome. Por nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém."

Jesus enviou os doze

Prezados irmãos e irmãs,

Nossa reflexão de hoje se encontra em Mt, 10,1-7.
Jesus escolhe e envia seus discípulos. Destacamos algo interessante. No tempo de Jesus eram os discípulos que escolhiam os mestres. No caso de Jesus é diferente. É o Mestre que escolhe seus discípulos. Nesta atitude, Jesus já nos mostra que nosso Deus é diferente. É ele que vem ao nosso encontro. É ele quem nos escolhe. Se somos discípulos, o somos por escolha de Jesus.
Jesus escohle é dá poder aos discípulos. Mas o poder de Jesus não é o poder do mundo, da opressão, da dominação. O poder de Jesus deve ser exercido para a liberdade, para a libertação, para a inclusão na sociedade. O poder que vem de Deus não oprime.
Jesus dá poder e envia. Os discípulos devem partir em missão com poder, com autoridade para libertar de tudo quanto escraviza.
Como Mateus escreve que para uma comunidade judaica, ele diz que o primeiro envio deve ser feito para os próprios judeus: não pagãos, nem samaritanos. Os discípulos devem anunciar às ovelhas perdidas de Israel. Eles são os primeiros a receberem essa boa nova: "O Reino dos céus está próximo".
Hoje, somos convidados a sermos discípulos. É preciso evangelizar os batizados, aqueles que se afastaram da Igreja. Aqueles que estão longe. Primeiro recuperar o que estava perdido. Jesus nos convoca a uma reevangelização da própria comunidade dos crentes.
Deixemo-nos evangelizar. Busquemos a Jesus em sua palavra e na Eucaristia. Quando pensarmos que já estamos evangelizados o suficiente, ai agiremos como os fariseus, que pensavam já estar salvos por viverem da lei.
Peçamos, irmãos e irmãs, a Maria que nos ensine a estarmos atentos a palavra do senhor e que possamos anunciar: "O Reino dos Céus está próximo". Amém

Deus bençoe a todos e a todas.

"Jesus percorria todas as cidades e povoados ensinando em suas sinagogas"

Prezados irmãos e irmãs,

Nossa reflexão de hoje parte de Mt 9, 32-38.
Jesus acabara de expulsar um demônio. Os fariseus diziam que ele realiza essas coisas pelo chefe dos demônios.
Qual a reação de Jesus diante desse fato? Ele bateu boca com os fariseus? Não.
Jesus simplesmente continua sua missão. Ele parte para cidades e povoados. Sua missão é pregar o evangelho do reino. É curar todo tipo de doença e enfermidades. É libertar o povo.
Jesus não tem tempo a perder quanto a respostas a serem dadas aos fariseus. Diante do fato exposto.
As multidõs precisam de Jesus. Ele não tem tempo para pequenos grupos. Os filhos e filhas de Deus, excluídos do sistema religosa tem pressa. Jesus percebe que, enquanto os fariseus se preocupam com questões menores, o pastoreio das multidões fica de lado. Não devemos nos preocupar com pequenas coisas. É preciso evangelizar. É preciso anuncia Jesus ressuscitado.
Não nos deixemos envolver por questões menores. Partamos para evangelizar. Anunciar um ano da graça de Deus.
Peçamos que senhor da messe que nos faça operários. Muitas vezes usamos esse texto para justificar o chamado das vocações sacerdotais e religiosas. Entretanto, esse texto é dirigido a todos nós, pois todos somos chamados a sermos operários da messe. Ser servidor da messe não está restrito ao sacerdócio ou a vida religiosa. O operário da messe é todo aquele que se dedica à evangelização: catequistas infantis, catequistas de jovens e adultos, catequistas do batismo, membros dos grupos de oração, das associações cristãs católicas. Todos somos chamados a sermos poperários da messe.
Rogue ao Pai para que converta o seu coração para que seja também um operário da messe.
Deus abençoe a todos e a todas.