segunda-feira, 18 de setembro de 2017

“Senhor, quantas vezes devo perdoar, se meu irmão pecar contra mim”?

Esse é o texto mais difícil de ser pregado. Pedro expressa aquilo que vai no coração humano, “olho por olho, dente por dente”. Muitas vezes, a natureza humana fala mais alto: o egoísmo, o fundamentalismo, a mesquinhez, a raiva, o ódio. Pedro expressou nessa pergunta aquilo que se instalou no coração humano. O Perdão! Quantas vezes demos perdoar. No coração de Caim contra seu irmão Abel. A Sagrada Escritura está repleta de histórias sobre a “raiva” que os seres humanos nutrem por outro ser humano.
Por outro lado, os profetas, juízes e reis do Primeiro Testamento, sempre destacaram o amor de Deus pela humanidade. Mostram o plano divino para o retorno ao paraíso.
João, na sua Primeira Carta, diz, “Deus é amor”. E, certa vez ouvi, “Deus não pode não amar”. E se somos feitos a imagem e semelhança de Deus, não podemos não amar também. Nosso exemplo máximo de amor é Jesus Cristo. Aquele doou-se a si mesmo. Que deu seu corpo e seu sangue em resgate dos nossos pecados. Que deixou a “ordem” de nos amarmos uns aos outros, para que todos possam conhecer a Deus. E ainda, que “ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos seus irmãos”.
Perdoar não tem limites. Deus é infinito em sua misericórdia. Deus nos perdoa. E se trazemos em nós parte de Deus (fomos criados a sua imagem e semelhança), devemos amar também. E amar de forma incondicional.

Se “o Senhor é bondoso, compassivo e carinhoso” tenhamos em nós essas características. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Deixe aqui seu comentário!