Hoje participei de uma Oficina para os Escritos Espirituais de Santo Inácio de Loyola.
Saber registrar o que Deus nos fala, e quais os nossos sentimentos em relação à escuta da voz de Deus, é um dos caminhos para encontrarmos a vontade de Deus em nossa vida.
Como exercício proposto, nos foi pedido que utilizássemos o texto de Lc. 22,7-20 para rezarmos e deixarmos registrado aquilo que Deus nos comunicou.
Para saber, o texto refere-se à última ceia judaica de Jesus, e a instituição da Eucaristia cristã.
O que me marcou neste momento foi a palavra "repartiu". Jesus repartiu o pão. Deu-se em comida. O pão que é o corpo, é repartido. É dado por nós. É colocado a serviço e em missão.
Por outro lado, a vida vem do sangue. "Sangue é vida. E do sangue, nasce a "nova aliança"; o pacto de sangue entre Deus e a humanidade. Dar o sangue significa resgatar a divindade escondida na humanidade.
Jesus manda que seus discípulos façam memória daquele momento. Devemos recordar, reviver o gesto de Jesus. "Fazer memória" é tornar a realidade o mistério da Encarnação. Ao comer do "corpo"; ao beber do "sangue", eu me doo refazendo a Nova Aliança em minha vida? Meu corpo e meu sangue, eu os reparto para que haja, e se faça, vida, e "vida em abundância"?
No evangelho de João, ao falar sobre o lava-pés, a doação que brota da Eucaristia, Jesus diz aos discípulos, "vós deveis fazer o mesmo"!
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