Mateus 7,15-20: Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: 15Cuidado com os falsos profetas: Eles vêm até vós vestidos com peles de ovelha, mas por dentro são lobos ferozes. 16Vós os conhecereis pelos seus frutos. Por acaso se colhem uvas de espinheiros ou figos de urtigas? 17Assim, toda árvore boa produz frutos bons, e toda árvore má, produz frutos maus. 18Uma árvore boa não pode dar frutos maus, nem uma árvore má pode produzir frutos bons. 19Toda árvore que não dá bons frutos é cortada e jogada no fogo. 20Portanto, pelos seus frutos vós os conhecereis.
A pregação de Jesus começa com a frase: "Cuidado com os falsos profetas". E como podemos identificar os falsos profetas?
A própria palavra de Deus nos indica alguns dos frutos que os seguidores do Jesus devem dar.
Inicialmente, perdoar as ofensas que as pessoas cometem contra nós. O próprio São Mateus, no capítulo 6,14, logo em seguida à oração do Pai Nosso, ele acrescenta, "Pois se perdoais aos homens as ofensas, vosso Pai do céu vos perdoará". Esse é um dos frutos que devemos dar: Perdão, Misericórdia.
Segundo, ainda em Mateus, Jesus disse, "Vinde, benditos do meu Pai, para herdar o reino preparado para vós desde a criação do mundo"(...). Os justos lhes responderão: Senhor quando te vimos faminto e te alimentamos, sedento e te demos de beber, migrantes e te acolhemos, nu e te vestimos, quando te vimos enfermo ou encarcerado e fomos visitar-te"? Jesus, então diz, ""o que fizestes a um desses meus irmãos menores, a mim o fizestes". Frutos dado por aqueles que são, verdadeiramente, profetas de Deus, discípulos de Jesus.
Terceiro, ao escrever aos cristãos da comunidade aos Gálatas, São Paulo fala dos frutos do Espírito: "amor, alegria, fidelidade, modéstia, autodomínio". Todo aquele ou aquela que vive e ensina essas coisas, são os que dão bons frutos. E estão ligados a Deus.
Quarto, outro fruto é dar a vida. Em João 15,13, nos diz Jesus: "Ninguém tem amor maior de que aquele que dá a vida pelos amigos".
Quinto, direcionado aos Diáconos Permanentes, a CNBB, no documento 96, parágrafo 58, diz que "o diácono assume a opção preferencial pelos pobres, marginalizados e excluídos. Ele é apóstolo da caridade com os pobres, envolvido com a conquista de sua dignidade e de seus direitos econômicos, políticos e sociais".
E por último, a Conferência do CELAM em Aparecida, em 2007, destacou que "as maiores riquezas de nossos povos são a fé no Deus de amor e a tradição católica na vida e na cultura". E acrescentou que estas riquezas se expressa "na caridade que em qualquer lugar anima gestos, obras e caminhos de solidariedade para com os mais necessitados e desamparados". E mais, "está presente na consciência da dignidade da pessoa, na sabedoria diante da vida, na paixão pela justiça, na esperança contra toda esperança e na alegria de viver (...) ainda que em condições muito difíceis".
Hoje somos chamados a pensar nos frutos que estamos dando. Olhar para nós e pedir a Deus que nos coloque com seu filho. E a Maria que esteja ao nosso lado para que possamos ser discípulo missionários de Jesus verdadeiramente.
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