Em uma determinada parte, Jesus louva ao Pai por ter se revelado aos pequeninos. Em seguida, Jesus chama para si os cansados e fatigados. E diz que lhe dará descanso.
Mas de qual cansaço nos fala o senhor? Quais são os jugos e fardos que carregamos e que nos podem afastar do Pai? O que os "pequeninos" enxergam que nós não vemos?
São Paulo, na carta aos Romanos, capítulo 8,13, nos dá parte dessa resposta. Ele afirma que "se viverdes segundo a carne, morrereis,
mas se, pelo espírito, matardes o procedimento carnal, então vivereis". Mas então, alguns perguntam: O que é viver 'segundo a carne'"? O que é viver "pelo Espírito"?
O próprio Paulo nos responde na Carta aos Gálatas 6,19-26. Ele diz que "as obras dos instintos egoístas são bem conhecidas: fornicação, impureza, libertinagem, idolatria, feitiçaria, ódio, discórdia, ciúme, ira, rivalidade, divisão, sectarismo, inveja, bebedeira, orgias e outras coisas semelhantes. Repito o que já disse: os que fazem tais coisas não herdarão o Reino de Deus". Essa é a porta pela qual não devemos passar.
Por outro lado, o apóstolo afirma que "o fruto do Espírito é amor, alegria, paz, paciência, bondade, benevolência, fé, mansidão e domínio de si". E acrescenta que "Contra essas coisas não existe lei". E ainda que os "que pertencem a Cristo crucificaram os instintos egoístas junto com suas paixões e desejos". E "se vivemos pelo Espírito, caminhemos também sob o impulso do Espírito. Não sejamos ambiciosos de glória, provocando-nos mutuamente e tendo inveja uns dos outros".
No sermão da montanha, Jesus nos dá o caminho para a construção de uma vida pessoal e social baseada no amor, na fidelidade, na justiça social, e na solidariedade.
Essas são as ações daquele que é manso e humilde; que é justo e que salva. E não vem em carruagens reais, mas num simples jumentinho. A grandiosidade de Deus não está na ostentação das coisas externa, nas naquilo que ele opera em nossas vidas, e nas mudanças sociais.
Digamos com o salmista: "Bendirei, eternamente, o vosso nome, ó Senhor"!
Amém Diácono Marcos. Que eu seja pequena, humilde porém sedenta do conhecimento e da vontade de Deus! Sedenta de justiça para que morra em mim tudo o que não for de Deus vencendo no exercício das virtudes todo mal. Sua bênção.
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