A liturgia de hoje, nos faz olhar para nós e
para nossos pecados. Ou melhor, como agimos perante o outro, o nosso irmão.
O profeta Daniel nos lembra que devemos ter vergonha
diante de nosso Deus. A nossa rebeldia para com Deus é tão grande, pois não
escutamos sua voz, e que somente a misericórdia e o perdão do senhor nos pode resgatar
e salvar.
Jesus diz que com a mesma medida com que
medirmos os outros nós seremos medidos também. E Quais as medidas que
utilizamos para medir os outros?
Quem nos responde é São Paulo quando fala aos
Gálatas, e diz que existem as obras da carne. E dentre elas estão a
"inimizade, contendas, ciúmes, iras, invejas, discórdias, facções"
etc. Quando o outro se trona um rival, então, estamos agindo conforme as obras
da carne. E esses são nossos critérios de julgamento, e Deus agirá assim
conosco.
Por outro lado, todas as vezes que não agimos
com misericórdia, todas as vezes que não visitamos os doentes e encarcerados,
todas as vezes que não vestimos os nus, não alimentamos os famintos e não damos
de beber ao sedento, e não acolhemos o peregrino, Deus assim agirá conosco.
Por outro lado, todas as vezes que agimos, e
julgamos com amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade,
mansidão e domínio próprio, Deus assim agirá conosco.
A escolha é individual. Uma opção própria.
Escolher como queremos ser tratados por Deus. Assim, estaremos vivendo a
conversão da quaresma.
Poderemos cantar com o Salmista:
"Não lembreis as nossas culpas do
passado (...). Ajudai-nos, nosso Deus e Salvador! (...) Até vós chegue o gemido
dos cativos: libertai com vosso braço poderoso os que foram condenados a
morrer".
Oremos: "Deus, que para remédio e
salvação nossa nos ordenais a prática da mortificação, concedei que possamos
evitar todo pecado e cumprir de coração os mandamentos do vosso amor. Por nosso
Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".
(textos: Dn. 9,4b-10; Lc. 6,36-38)
Deus te abençoe e continue iluminando a sua vocação e sua família.
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