Estamos vivendo um período forte na Igreja de oração, jejum e caridade. Esse é o tripé que nos move a sermos missionários da misericórdia divina.
No evangelho de hoje, Jesus chama sua geração de má. Uma geração que deu as costas para Deus Uma geração que fez ouvidos moucos para a palavra de Deus. Uma geração que preferiu as atrevas à luz. Uma geração que colocava sua esperança mais nas leis, do que na caridade. Uma geração presa a sinais externos.
Por outro lado, Jesus afirma que esses sinais já foram dados. Que devemos observar aquilo que fizeram os pagãos diante da grandiosidade que foi a pregação de Jonas, e a sabedoria de Salomão. Se os pagãos souberam dar OUVIDOS aos homens de Deus, quanto mais aquela geração deveria ouvir Jesus, pois ele é maior do que Jonas e Salomão. Observamos que os nobres de Nínive e a rainha do Sul identificaram nos dois palavras de Deus.
E hoje? Como nos colocamos diante de Deus? Estamos prontos a ouvir as palavras de Jesus e a colocar em prática? Estamos ouvindo os apelos do mundo? Estamos sofrendo com as mazelas que a população brasileira vive? Ou estamos preocupados e preocupadas com ritos, dogmas, com leis? Como vivemos nossa caridade com o próximo? Como anda nosso perdão? Temos agido com misericórdia? Ou nos achamos melhores do que os outros porque estamos na Igreja? Ou temos algum "cargo" na Igreja?
Jonas entrou em Nínive e pregou ao povo dizendo que em quarenta dias a cidade seria destruída. E que os ninivitas acreditaram em Jonas e fizeram as práticas de penitência: jejum, e se vestiram de sacos. Assumiram uma atitude de arrependimento dos seus pecados. Esse é o sinal, arrepender-se.
Continua a narrativa, dizendo que a pregação de Jonas chegou aos ouvidos do rei e dos príncipes. E que foi decretado um um período penitencial para toda a cidade. Ninguém, nem pessoa ou aminais, deveria comer ou beber. Tudo deveria ser coberto por sacos. E os homens deveriam rezar a Deus com força. Afastar-se do mau caminho e de suas práticas perversas. Poderia ser, então, que Deus lhes perdoassem os pecados.
Então, o autor do texto afirma que "vendo Deus as suas obras de conversão e que os ninivitas se afastaram do mau caminho, compadeceu-se e suspendeu o mal, que tinha ameaçado fazer-lhes, e não o fez".
Quem quiser ter os frutos da quaresma deverá dar mostras concretas de conversão, afastando-se do mau.
(textos de hoje. Jn. 3,1-10; Lc. 11,29-32)
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