Irmãs e irmãos,
O Evangelho de hoje, Mateus 22,15-21, nos coloca numa situação difícil de pregação. É preciso muita oração para podermos discernir o que diz Jesus.
É lugar comum falar de nossas obrigações sociais quanto ao pagamento de impostos. É lugar comum afirmar que Jesus não negou que se pagasse impostos.
Entretanto, a questão vai muito mais além do que isso. A quem estamos servindo? Aonde está o nosso coração? O que valorizamos mais?
Jesus exige de nós atitudes coerentes com nossa fé: "os cegos veem, os surdos ouvem, os pobres são evangelizados". E acrescentou: "tive fome, me destes de comer; tive sede, me destes de beber; estava preso e doente, fostes me visitar; estava nu, me vestistes; era peregrino, me acolhestes".
E ainda falou, "buscai primeiro o reino de Deus, e tudo vos será acrescentado".
Portanto, irmãs e irmãos, a quem queremos servir? "A Deus, ou ao dinheiro?". Ninguém pode servir a dois senhores, disse o próprio Jesus.
A questão colocada hoje, não está no pagamento, ou não de impostos, mas a quem estamos servindo. As nossas vontades? Os nossos desejos? Às nossas aspirações? Aquilo que queremos realizar em quanto vontade pessoal?
Ou, deixando-se buscar o Reino de Deus! Ou fazendo a vontade de Deus ("...seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu"). Pegando a própria cruz e colocando-se à serviço e no seguimento de Jesus.
Hoje, Deus nos convida a fazermos uma opção: dar a Deus o que é de Deus, e a César o que é de César.
A escolha é pessoal e intransferível!!!
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