1,16 Os ímpios chamam a morte com gestos e palavras; considerando-a amiga, desejam-na compaixão, fazem aliança com ela: merecem ser do seu partido.
2,1 Dizem entre si, em seus falsos raciocínios: 10 “Oprimamos o justo pobre,e não poupemos as viúvas nem respeitemos os cabelos brancos do ancião.
11 Que a nossa força seja o critério da justiça, pois a fraqueza se apresenta, com certeza, inútil.
12 Armemos ciladas ao justo, porque sua presença nos incomoda: ele se opõe ao nosso modo de agir, repreende em nós as transgressões da lei e nos reprova as faltas contra a nossa disciplina.
13 Ele declara possuir o conhecimento de Deus e chama-se ‘filho de Deus’.
14 Tornou-se uma censura aos nossos pensamentos e só o vê-lo nos é insuportável;
15 sua vida é muito diferente da dos outros, e seus caminhos são imutáveis.
16 Somos comparados por ele à moeda falsa e foge de nossos caminhos como de impurezas; proclama feliz a sorte final dos justos e gloria-se de ter a Deus por pai.
17 Vejamos, pois, se é verdade o que ele diz, e comprovemos o que vai acontecer com ele.
18 Se, de fato, o justo é ‘filho de Deus’, Deus o defenderá e o livrará das mãos dos seus inimigos.
19 Vamos pô-lo à prova com ofensas e torturas, para ver a sua serenidade e provar a sua paciência;
20 vamos condená-lo à morte vergonhosa, porque, de acordo com suas palavras,
virá alguém em seu socorro”.
21 Tais são os pensamentos dos ímpios, mas enganam-se; pois a malícia os torna cegos,
22 não conhecemos segredos de Deus, não esperam recompensa para a santidade
e não dão valor ao prêmio reservado às vidas puras.
23 Deus criou o homem para a imortalidade e o fez à imagem de sua própria natureza;
24 foi por inveja do diabo que a morte entrou no mundo, e experimentam-na os que a ele pertencem.
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