terça-feira, 30 de abril de 2013

Paróquia: para quê?

A ideia do título é provocar nossa reflexão sobre a paróquia que temos, e a paróquia que poderíamos ter.
Segundo o Catecismo da Igreja Católica,  no número 2179, observamos que a paróquia "é o lugar onde todos os fiéis podem ser congregados pela celebração dominical da Eucaristia". É o ponta-pé inicial da vida litúrgica. Espaço onde se aprende a doutrina salvífica de Cristo, onde se pratica a caridade nas boas obras. Portanto, ela é a "comunidade eucarística" (Catecismo, 2226).
Por outro lado, no documento da V Conferência do Episcopado Latino-Americano e Caribenho, realizado em Aparecida do Norte - SP - BR, temos que as paróquias são "células vivas da Igreja". Além disso, acrescentam os bispos que elas "encerram inesgotável riqueza comunitária porque nelas se encontra imensa variedade de situações, idades e tarefas".
Sendo o "locus" privilegiado do encontro, deve-se valorizar a formação de pequenos grupos (comunidades) ao se redor. Estas pequenas comunidades "são um ambiente propício para escutar a Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e para fortalecer o exigente compromisso de ser apóstolos na sociedade de hoje. São lugares da experiência cristã e evangelização que, em meio à situação culturas que nos afeta, secularizada e hostil à Igreja, se fazem muito mais necessários" (Doc. Ap. 308). As pequenas comunidades são um lugar privilegiado para se chegar "aos afastados, aos indiferentes e ao que alimentam descontentamento ou ressentimento em relação à Igreja" (Doc. Ap. 310).
Portanto, torna-se a Paróquia o lugar agregador das mais diversas atividades. Ela é o espaço para onde  deve convergir todas as atividades missionárias da paróquia. Sendo assim, está deve se preocupar com a formação do variado grupo de leigos que atuam concretamente na vida cotidiana da evangelização. Bispos, presbíteros e diáconos não devem descuidar dessa formação. Os clérigos são chamados a caminharem juntos. Estando à frente na formação. E ao lado, incentivando, não colocando barreiras para as diversas iniciativas que o Espírito Santo vai suscitando no coração dos homens e mulheres.
Paróquia: para quê? Pense nisso. Reflita. Convide outros. Ore. Coloque-se na presença de Deus para que haja uma verdadeira conversão pastoral, passando de uma pastoral de conservação, para uma pastoral de transformação. Vivendo, assim, uma conversão pastoral.
Nosso próximo artigo falará sobre a "Conversão Pastoral e renovação missionária das comunidades".

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