No quarto domingo da quaresma meditávamos sobre a parábola do Pai Misericordioso. Jesus estava comendo com pecadores e publicanos. Os chamado "certinhos" ficaram apreensivos. Questionavam por que Jesus comia com pecadores. Ao invés de passar um sermão, ele resolveu contar a história de dois filhos e um pai. Este tinha uma herança. Dois filhos. O mais novo pediu a sua parte. Foi-se embora. Viver a vida. Curtir. Com dinheiro, o que mais temos são amigos.
O filho que havia pedido a herança, e partiu, somos todos aqueles que esquecemos a vida religiosa que tivemos junto de Deus. Começamos a colocar muitos questionamentos para nos afastarmos do Pai. Estudo. Profissão. Colocação na vida. Todas coisas boas. A herança era uma coisa boa. Uma fala do pregador mais forte. Um não recebido. Tudo é motivo para nos afastarmos do Pai. Pedir nossa parte, e ir embora.
Este filho partiu. Viveu tudo. Perdeu tudo! Não conseguia nem alimentar-se com a comida dos porcos. Estava no fim do poço. Enfiado na bebida, nas drogas, na prostituição. Tudo que nos desvirtua do caminho do Pai. Achava que não tinha esperança para ele.
Ao cair em si, lembrou-se que os empregados do pai eram bem tratados. Aqueles que prestavam serviço para seu pai, seus serviçais, eram melhor tratados do que ele naquela situação. Reconhecendo sua falta decidiu voltar para casa, não mais querendo ser filho, mas simplesmente empregado, serviçal do pai.
Ao voltar para casa, o pai lhe avistou de longe. Correu ao seu encontro. Abraçou-o. Cobriu-o de beijos. Veja que o pai cobre o filho de beijos. A saudade era tão grande, que o pai corre ao encontro do filho. Ele sempre o esperava. Tinha uma certeza no coração: a volta do filho.
Este se joga aos pés do pai e não quer ser mais filho. Mas o pai lhe reconhece a dignidade de Filho, pois ele foi gerado daquele pai. Então, manda que se faça uma festa para receber o filho morto.
O irmãos mais velho não reconhece o irmão mais novo. Diz que o pai gasta com o filho que desperdiçou seus bens. Gastou tudo. E agora ganha uma festa?
O pai então lhe mostra que aquele irmão estava morto e voltou à vida.
Devemos ser assim. Acolher nossos irmão que estão fora do caminho. Mostrar que na casa de Deus, do Pai, todos são irmãos, até os empregados. Formamos uma família. Somos responsáveis uns pelos outros. Devemos estar atentos aqueles que necessitam de nossa ajuda para voltar à vida. Sair das situações de morte. Ajudar, principalmente, os jovens que se separam da convivência familiar.
Oremos: "Ó Deus, que por vosso Filho realizais, de modo admirável, a reconciliação do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo!"
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