Neste breve artigo,
trazemos algumas considerações feitas pelo Beato João Paulo II na promulgação
do Catecismo da Igreja Católica. Esperamos
que seja motivador para a vivência e estudo de nossa opção de seguir Jesus
Cristo em sua Igreja: Católica Apostólica Romana.
Em 1997, através da
Carta Apostólica “Laetamur Magnopere”,
João Paulo II aprovou a edição latina do Catecismo
da Igreja Católica. Esta autorização de publicação deu-se cinco anos após a
Constituição Apostólica Fidei Depositum,
que publicou, originalmente, o Catecismo, após 30 anos da abertura do Concílio
Vaticano II.
De vários lugares
chegaram contribuições para o texto do Catecismo. Isto manifestou o “notável
interesse que o Catecismo suscitou em todo o mundo”. Confirmou a finalidade do
“Catecismo de se apresentar como uma exposição completa e integral da doutrina
católica”. Levando seus leitores a conhecerem o que a “Igreja professa e
celebra, vive e reza em seu cotidiano”. Espera a Igreja que o conteúdo do
Catecismo, da fé cristã seja “exposta de forma mais adequada aos homens de
nossos dias”.
A tradução típica
latina torna-se um “válido e legítimo instrumento para a comunhão eclesial e
uma norma segura para o ensino da fé, assim como um texto de referencia seguro
e autêntico”.
Ainda lemos, “a
catequese nesta exposição genuína e sistemática da fé e da doutrina católica um
caminho plenamente seguro para apresentar o anúncio cristão, com renovado
fervor, em todas e em cada uma de suas partes, aos homens de nosso tempo. Os
professores de catequese terão neste volume uma ajuda sólida com a qual poderão
comunicar, na Igreja local, o único e perpétuo depósito da fé. (...) A
atividade catequética poderá experimentar um impulso novo e amplo junto ao povo
de Deus, se souber utilizar e avaliar adequadamente este Catecismo”.
O Papa continua
dizendo: “urge um empenho extraordinário de evangelização para que todos possam
conhecer e acolher o anúncio e assim crescer ‘na medida da idade da plenitude
de Cristo’”(Ef 4,13).
Concluindo sua carta,
convoca o povo de Deus para que o Catecismo seja “conhecido e acolhido por
todos para que a unidade na fé se fortaleça e se expanda até os limites da
terra”.
Fidei
Depositum – Depósito da Fé
Em outubro de 1992,
através da Constituição Apostólica Fidei
Depositum, João Paulo II fez publicar o Catecismo da igreja Católica.
Inicialmente, nos
lembra João Paulo II que “Guardar o depósito da Fé é missão da Igreja. E que o
Concílio Vaticano II “tinha como intenção e finalidade por em evidência a
missão apostólica e pastoral da Igreja”.
Continua dizendo que
“ao concílio coube apresentar melhor o precioso depósito da doutrina cristã”. E
que deve o Concílio deveria “empenhar-se por mostrar serenamente a força e beleza
da doutrina da fé”. Além de oferecer um “conjunto considerável de exposição
doutrinais e de diretrizes pastorais oferecidas a toda a Igreja”.
É um momento oportuno
para se ter “orientações para uma renovação de pensamentos, de atividades, de
costumes e de força moral, de alegria e de esperança, que foi o objetivo do
Concílio”. João Paulo II destaca que o Vaticano II foi ponto de referência de
toda sua pastoral.
Em Janeiro de 1985
reuniu-se uma Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos com a “finalidade
de celebrar as graças e os frutos espirituais do Concílio Vaticano II,
aprofundar seu ensinamento para aderir melhorar a ele e promover sue
conhecimento e sua aplicação”.
Os bispos reunidos no
Sínodo “manifestaram o desejo de que a apresentação da doutrina” deveria ser
“bíblica e litúrgica, oferecendo ao mesmo tempo uma doutrina sã e adaptada à
vida atual dos cristãos”. Assim, tornaria-se o Catecismo um “texto de
referência para uma catequese renovada nas fontes vivas da fé”. Fazendo com que
este Catecismo se convertesse num “contributo muito importante àquela obra de
renovação da vida eclesial inteira, querida e iniciada pelo Concílio Vaticano
II”.
O Papa afirma que
“este Catecismo é fruto de uma colaboração de todo o episcopado da Igreja
Católica”. E que “reflete a natureza colegial do episcopado”.
“Um catecismo deve
apresentar (...) o ensinamento da Sagrada Escritura, da Tradição e do
Magistério. (...) Deve ter em conta as explicações da doutrina que o Espírito
Santo sugeriu à Igrejá. É também necessário que ajude a iluminar, com a luz da
fé, as novas situações e os problemas que ainda não tinham surgido no passado”.
Assim, o Catecismo
“incluirá coisas novas e velhas (Mt. 13,52) porque a fé é sempre a mesma fonte
de luzes sempre novas”.
O Catecismo apresenta
o conteúdo em quatro partes: “O Credo; a Sagrada Liturgia; O agir cristão; e a
oração”. De forma que o conteúdo seja “expresso de modo novo, para responder às
interrogações de nossa época”.
“Lendo o Catecismo da
Igreja Católica, pode-se captar a maravilhosa unidade do mistério de Deus”.
João Paulo II diz que
“o Catecismo da Igreja Católica (...) é uma exposição da fé da Igreja e da
doutrina católica”. E acrescenta afirmando que é “um instrumento válido e
legítimo a serviço da comunhão eclesial e como uma norma segura para o ensino
da fé. Sirva ele para a renovação, à qual o Espírito Santo chama incessantemente
a Igreja de Deus, Corpo de Cristo, peregrina rumo à luz sem sombras do Reino!”.
Conclui pedindo aos
“Pastores da Igreja e aos fiéis que acolham este Catecismo em espírito de
comunhão e que o usem assiduamente ao cumprir sua missão de anunciar a fé e de
convocar para a vida evangélica. (...) O Catecismo é oferecido a todo o homem
que nos pergunte a razão de nossa esperança (1 Pd. 3,15) e queira conhecer
aquilo em que a Igreja Católica crê”.
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