Prezados irmãos e irmãs,
O título dessa reflexão é tirado do refrão do salmo responsarial da liturgia de hoje. Os textos bíblicos são: Gn 9,1-13; Sl 101(102); Mc. 8,27-33.
O livro deo Gêneses narra o fim do dilúvio. É a chamada recriação. Deus devolve ao ser humanos todo o paraíso novamente. Mas agora sem a imortalidade. A mancha do pecado permanece. Somente em Jesus seremos liberto, pois ele há de vencer a morte, conforme narra Marcos: "... ele devia ser morte e ressuscitar...".
Deus anuncia a Noé e a seus filhos que pedirá conta aos homens que derramarem o sangue de outro homem. Devemos nos ater na conduta que nós, seres humanos, devemos ter uns para com os outros, para com a natureza, e para consigo mesmo.
Em seguida, no Evangelho, Jesus interpela os apóstolos para saberem quem as pessoas dizem ser ele. Para em seguida, questionar os apóstolos sobre a mesma questão. Estamos diante de um realidade atual: a experiência pessoal de Jesus. Essa era a realidade da Igreja nascente: a experiência das apóstolos, e a experiência daqueles que começavam a se agregar aos cristãos.
Os outros são aqueles que apenas ouviram falar de Jesus. São aqueles que apenas foram atrás dos milagres de Jesus. São aqueles que gostam de ouvir Jesus falar, se sentem bem. Hoje em dia diríamos que Jesus tem uma "mensagem" bonita. Um grande motivador.
Para os apósotlos deve ser diferente. Esses devem fazer uma experiência pessoal (íntima) de Jesus. Eles convivem. Andam. Comem. Participam de toda a vida de Jesus. Foram chamados para serem os continuadores dessa missão. Não podem ficar presos apenas ao que estão vendo. Devem ir mais além.
E ai, Pedro toma a palavra. Aquele que vai ser o primeiro papa, afirma: "Tu és o messias". Essa firmação é muito forte. Reconher naquele homem, igual a eles, o messias é proclamar que Deus está no meio de nós. É olhar para um homem e ver a presença salvadora e libertadora de Deus.
Mas Jesus pede que a ninguém seja revelado isso, pelo menos por hora. Ainda é preciso que certas coisas aconteçam. Ele anuncia a paixão. Se os apóstolos fizeram a experiência pessoal de Jesus, devem saber que passarão pela paixão também. Vão sofrer. Vão morrer. Mas ressuscitarão. Os principais desse mundo vão condenar a Igreja, tal como condenaram Jesus. Nós devemos estar preparados para isso. Devemos aprender o valor do sofrimento espiritual, que muitas vezes passa pelo sofrimento físico. Dai o valor dos jejuns. O valor da abstinência. O valor da oração. Não existe jejum brando. Jejum é jejum. É aprender com o sacrifício o valor de um bem maior. É aprender a depender de Deus inteiramente. É ordenar as paixões desornadas. É saber controlar jestos, palavras. Língua. Jejum sem oração é vazio. Quando jejuamos devemos aumentar nossas orações diárias.
O evangelho termina com a cena de Pedro dizendo que Jesus não dissesse tais coisas. Pedro não conseguia conceber que o Messias fosse sofrer, afinal de contas, ele era Deus também. Mas Jesus sabe que isso é um pensamento do diabo. E sabe também que o diabo pode usar pessoas boas para nos afastar da vontade de Deus.
Fiquemos atentos ao que nos acontece no dia-a-dia. Tenha um bom diretor espiritual para ajudar você a adequar sua vida à vontade de Deus.
Deus abençoe a todos e a todas.
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