Prezados irmãos e irmãs,
As leituras da liturgia de hoje estão em Gn, 11, 1-9 e Mc 8,34-9,1.
Na primeira leitura vemos a humanidade querendo construir uma torre. Querem ser poderosos. Querem alcançar o céu. Tocar no mais alto. Ira além daquilo que Deus pensou para a humanidade.
Não podemos esquecer que até fim do capítulo 11 do livro do Gêneses, temos a narração da chamada explicação da humanidade. Os autores tinham que explicar porque havia muitas línguas.
Mas o sentido espiritual escondido é mais uma vez o homem querendo se igualar a Deus.
A frase que dá título a nossa reflexão de hoje é tirada do versículo 36. Foi com esse versículo que Santo Inácio de Loyola mostrou a São Francisco Xavier de que não valeria a pena gastar toda a sua força conquistando as honrarias do mundo, se perdesse a sua alma, isto é, não tivesse a vida eterna.
Nosso problema hoje é que pensamos que a vida eterna acontece aqui e agora. Por isso lutamos para ter conforto, dinheiro, plano de saúde, escolas particulares, boa comida, casa boa e outras coisas mais. Além disso, nos meios acadêmicos vemos as vaidades científicas.
Quando Inácio conheceu Francisco Xavier, este era um jovem universitário. Conforme a biografia de Inácio, Xavier era belo, formos, inteligente. O melhor aluno.
Entretanto, a vaidade tomava conta de seu coração. Inácio percebeu que se aquele rapaz assim continuasse, viria a se perder.
Inácio tanto fez, que Xavier mudou de vida. Tornou-se Santo. Missionário no oriente.
Queridos irmãos e irmãs, meditemos em nossos corações qual tem sido nossa atitude: valorizamos as coisas do mundo, ou estamos dispostos a renunciar tudo, tomar a nossa cruz e seguir Jesus até a morte. Queremos ganhar a nossa vida, ou estamos dispostos a perdê-la por causa do Evangelho (como fez Paulo) e por causa de Jesus? Nos envergonhamos de Jesus, ou claramente demonstramos a nossa fé com argumentos plausíveis diante daqueles que nos quesitonam e questionam a Igreja?
Deus abençoe a todos e a todas
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