domingo, 8 de setembro de 2019

"Se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!"

Naquele tempo: 25Grandes multidões acompanhavam Jesus. Voltando-se, ele lhes disse: 26'Se alguém vem a mim, mas não se desapega de seu pai e sua mãe, sua mulher e seus filhos, seus irmãos e suas irmãs e até da sua própria vida, não pode ser meu discípulo. 27Quem não carrega sua cruz e não caminha atrás de mim, não pode ser meu discípulo. 28Com efeito: qual de vós, querendo construir uma torre, não se senta primeiro e calcula os gastos, para ver se tem o suficiente para terminar? Caso contrário, 29ele vai lançar o alicerce e não será capaz de acabar. E todos os que virem isso começarão a caçoar, dizendo: 30'Este homem começou a construir e não foi capaz de acabar!' 31Ou ainda: Qual o rei que ao sair para guerrear com outro, não se senta primeiro e examina bem se com dez mil homens poderá enfrentar o outro que marcha contra ele com vinte mil? 32Se ele vê que não pode, enquanto o outro rei ainda está longe, envia mensageiros para negociar as condições de paz. 33Do mesmo modo, portanto, qualquer um de vós, se não renunciar a tudo o que tem, não pode ser meu discípulo!' (Lc 14,25-33)

Exigência para seguir Jesus: não se apegar a nada, "amar a Deus sobre todas as coias". 
A leitura de hoje é interessante. A multidão é o lugar do esconderijo. Ou seja, na multidão não somos reconhecidos. Somos mais um. Não temos identidade. Na multidão podemos ser o que quisermos ser sem sermos notados. A multidão representa aquilo que fazemos de forma de mecânica é não somos corregidos. A multidão representa nossas relações cotidianas, aquelas que se não agimos como as pessoas esperam somos criticados.
Jesus tem uma proposta diferente. Jesus quer dar identidade a cada um de nós. Jesus quer nos fazer diferentes daquilo que a sociedade espera da nós. Nossas ações devem ser diferentes daquelas que a "multidão" espera de nós.
A primeira atitude de quem quer sair da multidão é desapegar-se das coisas. Das pessoas. Ser discípulo é assumir riscos. É ser arauto da justiça divina. É viver de um novo jeito. 
Segundo, é tomar a sua própria cruz. É viver as suas dificuldades do dia-a-dia, confiando em Deus. 
Terceiro, é preciso calcular, medir o seguimento. Sair da multidão tem exigências que precisamos saber se estamos dispostos a vivê-las.
Para ser discípulo, para sair da multidão é preciso renunciar a tudo.
Essa é a sabedoria de quem quer ser discípulo. Renunciar.

Um comentário:

  1. É uma exigência primordial p/ alcançarmos o Reino: a renúncia. Mas com a ajuda Dele devemos ousar tentar

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