terça-feira, 7 de agosto de 2018

Tríduo São Lourenço, Diácono e Mártir - Primeiro Dia


1. Hino
No mártir São Lourenço 
a fé, em luta armada, 
venceu feroz batalha, 
no sangue seu banhada.

Primeiro dos levitas 
que servem no altar, 
serviu em grau mais alto,
o mártir modelar. 

Lutando com coragem, 
não cinge a sua espada, 
mas cinge, pela fé, 
couraça mais sagrada. 

Louvamos teu martírio, 
Lourenço, santo irmão, 
pedindo que da Igreja 
escutes a oração. 

Eleito cidadão
do céu, país da luz, 
já cinges a coroa 
da glória, com Jesus. 

Louvor ao Pai e ao Filho, 
e ao seu eterno Amor. 
Dos Três, por tuas preces, 
vejamos o fulgor.

2. Saudação e invocação a Trindade
Dirig. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T. Amém.

3. Dirig. Irmãos, e irmãs, hoje nos reunimos para preparar os nossos corações para a Festa de São Lourenço. Vamos conhecer quem é este santo que está incluído no martiriológio da Igreja Romana.

4. Breve histórico de São Lourenço
Leitor 1. O Diácono Lourenço, de origem espanhola, foi levado a Roma pelo bem-aventurado Sisto II.
Leitor 2. Em Roma, nosso Diácono foi incubido de administrar os bens da Igreja e socorrer os pobres que eram mantidos pela mesma.
Leitor 1. O cruel imperador Valeriano, determinou uma acirrada perseguição a Igreja, seus bispos, sacerdotes e diáconos, e uma das primeiras vítimas foi o Papa Sisto II, este sofreu o martírio em 258.
Leitor 2. Lourenço acompanhou-o até o lugar do suplício, e com os olhos marejados de lágrimas disse-lhe: “Meu pai, para onde vás sem vosso filho? Para onde o Santo Padre, sem o vosso diácono? Jamais oferecestes o sacrifício, sem que eu vos acolitasse? Em que vos desagradei? Encontrastes em mim alguma infidelidade?” O Papa, comovido com estas palavras de dedicação filial, respondeu:
Todos: “Não te abandono, meu filho! Deus reservou-te provação maior e vitória mais brilhante, pois és jovem e forte; velhice e fraqueza fazem com que tenham pena de mim; daqui a três dias me seguirás.”
Leitor 1. Tendo assim falado, deu ao jovem diácono instruções sobre os tesouros da Igreja, aconselhando que os repartisse entre os pobres.
Leitor 2. Lourenço atento à solicitação do Santo Padre, procurou todos os pobres, viúvas e órfãos da Igreja e entre eles repartiu o dinheiro que havia.
Leitor 1. Objetos de outro, prata, como pedras preciosas, vasos sagrados de grande valor, tudo foi vendido e com o dinheiro sustentou os milhares de pobres da Igreja.
Leitor 2. Quando o prefeito da cidade teve conhecimento dos grandes tesouros da Igreja e de que Lourenço era o administrador, mandou chamá-lo em sua presença e disse-lhe:
Todos: “Nada de ti exijo, que não seja possível realizar. Soube que vossos sacerdotes se servem em vasos de ouro e prata em vossas celebrações e que usais velas de cera, colocadas em castiçais de ouro. Soube, também, que vossa Igreja ordena dar a Cesar o que é de Cesar; trazei-me, pois, todos estes objetos, de que o imperador precisa.”
Leitor 1. “É verdade, - replicou Lourenço, - a Igreja é rica, mais rica que o Imperador. Concedei-me o prazo necessário, e tudo será arranjado em tempo.”
Leitor 2. O Prefeito supondo tratar-se de riquezas materiais deu-lhe de boa vontade o prazo de três dias.
Leitor 1. Lourenço correndo contra o tempo, foi ao encontro de todos os pobres, viúvas, órfãos, cegos, surdos, mudos, paralíticos, peregrinos e desamparados, para que no terceiro dia estivessem todos à porta da Igreja.
Leitor 2. No dia e hora marcados, todos em grande multidão, compareceram à porta da Igreja. Lourenço convidou o Prefeito para inspecionar os tesouros da Igreja e apontou para a multidão reunida:
Todos: “Eis os tesouros da Igreja : os míseros que levam com resignação a cruz de cada dia, carregam o ouro da virtude; são as almas prediletas do Senhor que valem muito mais que pedras preciosas.”
Leitor 1. O Prefeito vendo-se enganado e iludido, cheio de ódio falou:
Todos: “É assim que te atreves a ludibriar as Autoridades Reais Romanas? Miserável! Se o teu desejo é morrer, pois bem, hás de morrer, mas uma morte longa e cruel.” Deu a ordem para que Lourenço fosse cruelmente açoitado.
Leitor 2. Finalmente mandou que trouxessem uma grelha, que foi posta sobre brasas.
Leitor 1. O Santo foi despido e colocado sobre a grelha incandescente.
Leitor 2. Santo Ambrósio escreveu que seu rosto brilhava como um fogo divino, e de seu corpo exalava um suave perfume que inebriava a todos.
Leitor 1. Lourenço demostrava uma paz inigualável; seus lábios esboçavam um discreto sorriso; e com mansidão disse ao Juiz:
Todos: “Se desejares, podeis dar ordem para que me virem, pois já estou bastante assado deste lado!”
Leitor 2. O Santo mártir rezava pela conversão de Roma, cidade eterna regada com o sangue dos apóstolos Pedro e Paulo. Seus últimos momentos foram de louvor e adoração; era o dia 10 de agosto de 258.
Leitor 1. São Prudêncio era da opinião que a conversão de Roma, foi fruto do martírio de São Lourenço.
Leitor 2. São Leão assim expressou seu martírio: “As chamas não puderam vencer a caridade de Cristo; e o fogo que queimava por fora foi mais fraco do que aquele que lhe ardia por dentro”.
Todos: Que o exemplo de São Lourenço nos inspire sempre a pratica da caridade verdadeira e perfeita.(fonte: http://marcioreiser.blogspot.com.br/2009/08/sao-lourenco.html

5. Pregação.
O diácono, escolhido pela Comunidade – At. 6,1-7. “Escolhei sete homens dentre vós...”.

6. Oração de São Francisco
Senhor, fazei-me instrumento da vossa paz
Onde houver ódio, que eu leve o amor
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde houver discórdia, que eu leve a união
Onde houver dúvida, que eu leve a fé
Onde houver erro, que eu leve a verdade
Onde houver desespero, que eu leve a esperança
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó mestre, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado
Compreender do que ser compreendido
Amar que ser amado
Pois, é dando que se recebe
É perdoando que se é perdoado;
E morrendo que se vive
Para a vida eterna

7. Rezemos a oração que o Senhor nos ensinou
Pai nosso...

8. Oração Final
Dirig. O Senhor esteja convosco.
T: Ele está no meio de nós.
Dirig. Ó Deus, o vosso diácono Lourenço, inflamado de amor por vós, brilhou pela fidelidade no vosso serviço e pela glória do martírio; concedei-nos amar o que ele amou e praticar o que ensinou. Por nosso Senhor jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Dirig. Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe.

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