1. Hino
No mártir São Lourenço
a fé, em luta armada,
venceu feroz batalha,
no sangue seu banhada.
a fé, em luta armada,
venceu feroz batalha,
no sangue seu banhada.
Primeiro dos levitas
que servem no altar,
serviu em grau mais alto,
o mártir modelar.
que servem no altar,
serviu em grau mais alto,
o mártir modelar.
Lutando com coragem,
não cinge a sua espada,
mas cinge, pela fé,
couraça mais sagrada.
não cinge a sua espada,
mas cinge, pela fé,
couraça mais sagrada.
Louvamos teu martírio,
Lourenço, santo irmão,
pedindo que da Igreja
escutes a oração.
Lourenço, santo irmão,
pedindo que da Igreja
escutes a oração.
Eleito cidadão
do céu, país da luz,
já cinges a coroa
da glória, com Jesus.
do céu, país da luz,
já cinges a coroa
da glória, com Jesus.
Louvor ao Pai e ao Filho,
e ao seu eterno Amor.
Dos Três, por tuas preces,
vejamos o fulgor.
e ao seu eterno Amor.
Dos Três, por tuas preces,
vejamos o fulgor.
2. Saudação e invocação a
Trindade
Dirig. Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.
T.
Amém.
3. Dirig.
Irmãos, e irmãs, hoje nos reunimos para preparar os nossos corações para a
Festa de São Lourenço. Vamos conhecer quem é este santo que está incluído no
martiriológio da Igreja Romana.
4. Breve histórico de São
Lourenço
Leitor
1.
O Diácono Lourenço, de origem espanhola, foi levado a Roma pelo bem-aventurado
Sisto II.
Leitor
2.
Em Roma, nosso Diácono foi incubido de administrar os bens da Igreja e socorrer
os pobres que eram mantidos pela mesma.
Leitor
1.
O cruel imperador Valeriano, determinou uma acirrada perseguição a Igreja, seus
bispos, sacerdotes e diáconos, e uma das primeiras vítimas foi o Papa Sisto II,
este sofreu o martírio em 258.
Leitor
2.
Lourenço acompanhou-o até o lugar do suplício, e com os olhos marejados de
lágrimas disse-lhe: “Meu pai, para onde vás sem vosso filho? Para onde o Santo
Padre, sem o vosso diácono? Jamais oferecestes o sacrifício, sem que eu vos
acolitasse? Em que vos desagradei? Encontrastes em mim alguma infidelidade?” O
Papa, comovido com estas palavras de dedicação filial, respondeu:
Todos:
“Não te abandono, meu filho! Deus reservou-te provação maior e vitória mais brilhante,
pois és jovem e forte; velhice e fraqueza fazem com que tenham pena de mim;
daqui a três dias me seguirás.”
Leitor
1.
Tendo assim falado, deu ao jovem diácono instruções sobre os tesouros da
Igreja, aconselhando que os repartisse entre os pobres.
Leitor
2.
Lourenço atento à solicitação do Santo Padre, procurou todos os pobres, viúvas
e órfãos da Igreja e entre eles repartiu o dinheiro que havia.
Leitor
1.
Objetos de outro, prata, como pedras preciosas, vasos sagrados de grande valor,
tudo foi vendido e com o dinheiro sustentou os milhares de pobres da Igreja.
Leitor
2.
Quando o prefeito da cidade teve conhecimento dos grandes tesouros da Igreja e
de que Lourenço era o administrador, mandou chamá-lo em sua presença e
disse-lhe:
Todos:
“Nada de ti exijo, que não seja possível realizar. Soube que vossos sacerdotes
se servem em vasos de ouro e prata em vossas celebrações e que usais velas de
cera, colocadas em castiçais de ouro. Soube, também, que vossa Igreja ordena
dar a Cesar o que é de Cesar; trazei-me, pois, todos estes objetos, de que o
imperador precisa.”
Leitor
1.
“É verdade, - replicou Lourenço, - a Igreja é rica, mais rica que o Imperador.
Concedei-me o prazo necessário, e tudo será arranjado em tempo.”
Leitor
2.
O Prefeito supondo tratar-se de riquezas materiais deu-lhe de boa vontade o
prazo de três dias.
Leitor
1.
Lourenço correndo contra o tempo, foi ao encontro de todos os pobres, viúvas, órfãos,
cegos, surdos, mudos, paralíticos, peregrinos e desamparados, para que no
terceiro dia estivessem todos à porta da Igreja.
Leitor
2.
No dia e hora marcados, todos em grande multidão, compareceram à porta da
Igreja. Lourenço convidou o Prefeito para inspecionar os tesouros da Igreja e
apontou para a multidão reunida:
Todos:
“Eis os tesouros da Igreja : os míseros que levam com resignação a cruz de cada
dia, carregam o ouro da virtude; são as almas prediletas do Senhor que valem
muito mais que pedras preciosas.”
Leitor
1.
O Prefeito vendo-se enganado e iludido, cheio de ódio falou:
Todos:
“É assim que te atreves a ludibriar as Autoridades Reais Romanas? Miserável! Se
o teu desejo é morrer, pois bem, hás de morrer, mas uma morte longa e cruel.”
Deu a ordem para que Lourenço fosse cruelmente açoitado.
Leitor
2.
Finalmente mandou que trouxessem uma grelha, que foi posta sobre brasas.
Leitor
1.
O Santo foi despido e colocado sobre a grelha incandescente.
Leitor
2.
Santo Ambrósio escreveu que seu rosto brilhava como um fogo divino, e de seu
corpo exalava um suave perfume que inebriava a todos.
Leitor
1.
Lourenço demostrava uma paz inigualável; seus lábios esboçavam um discreto
sorriso; e com mansidão disse ao Juiz:
Todos:
“Se desejares, podeis dar ordem para que me virem, pois já estou bastante
assado deste lado!”
Leitor
2.
O Santo mártir rezava pela conversão de Roma, cidade eterna regada com o sangue
dos apóstolos Pedro e Paulo. Seus últimos momentos foram de louvor e adoração;
era o dia 10 de agosto de 258.
Leitor
1.
São Prudêncio era da opinião que a conversão de Roma, foi fruto do martírio de
São Lourenço.
Leitor
2.
São Leão assim expressou seu martírio: “As chamas não puderam vencer a caridade
de Cristo; e o fogo que queimava por fora foi mais fraco do que aquele que lhe
ardia por dentro”.
Todos:
Que o exemplo de São Lourenço nos inspire sempre a pratica da caridade
verdadeira e perfeita.(fonte:
http://marcioreiser.blogspot.com.br/2009/08/sao-lourenco.html
5. Pregação.
O diácono, escolhido pela Comunidade – At. 6,1-7. “Escolhei
sete homens dentre vós...”.
6. Oração de
São Francisco
Senhor,
fazei-me instrumento da vossa paz
Onde
houver ódio, que eu leve o amor
Onde
houver ofensa, que eu leve o perdão
Onde
houver discórdia, que eu leve a união
Onde
houver dúvida, que eu leve a fé
Onde
houver erro, que eu leve a verdade
Onde
houver desespero, que eu leve a esperança
Onde
houver tristeza, que eu leve a alegria
Onde
houver trevas, que eu leve a luz.
Ó
mestre, fazei que eu procure mais consolar do que ser consolado
Compreender
do que ser compreendido
Amar
que ser amado
Pois,
é dando que se recebe
É
perdoando que se é perdoado;
E
morrendo que se vive
Para a vida eterna
7. Rezemos a
oração que o Senhor nos ensinou
Pai nosso...
8. Oração
Final
Dirig. O Senhor esteja
convosco.
T: Ele está no meio de nós.
Dirig. Ó Deus, o vosso
diácono Lourenço, inflamado de amor por vós, brilhou pela fidelidade no vosso
serviço e pela glória do martírio; concedei-nos amar o que ele amou e praticar
o que ensinou. Por nosso Senhor jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do
Espírito Santo. Amém.
Dirig. Ide em paz, e o
Senhor vos acompanhe.
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