35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da
vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”
(Jo. 6.).
No
evangelho da semana passada (Jo. 6,1-15), Jesus deu de comer a uma
multidão de mais de 5 mil pessoas, tendo apenas cinco pães e dois peixes. Realizou o milagre da multiplicação.
Hoje,
Ele se identifica com o próprio pão. Com o próprio alimento que sacia a fome da
alma.
É
preciso avançar “para águas mais profundas”, ir além do alimento, meramente.
Jesus
é a justiça de Deus. Ele veio a nós para que não mais estivéssemos condenados,
mas para nos libertar das garras do mal, da injustiça, do maligno, do pecado.
Ele se declarou sendo a verdade (o caminho, a vida). E o que é a verdade? Como
nos libertamos das amarrar do pecado e da injustiça.
Primeiramente,
entendendo que a palavra de Deus é um conjunto, e não partes. Jesus declarou
que toda/todo que for até ele “não terá mais fome” e não terá sede. No sermão
da Montanha, ele disse, “Felizes os que tem fome e sede de justiça, porque
serão saciado” (Mt. 5,6). A fome e a sede que Jesus sacia é
uma fome e sede de mudanças nas relações sociais. Uma fome/sede que está atenta
ao sofrimento dos outros.
Ao
nos alimentarmos do corpo do Senhor, e ao bebermos o seu sangue, estamos nos
tornando um outro Cristo nos meio do mundo. Devemos trabalhar para mudar as
relações sociais. Diz uma música “comungar é tornar-se um perigo, viemos para
incomodar”, tal como fez Teresa de Calcutá. Ela incomodou a sociedade de castas
indiana. E mexeu com o mundo com sua obra de caridade motivada pelo amor a
Jesus. Trabalhava por Jesus, por aquilo que ele dizia nos evangelhos.
Evangelizou com ações, mas do que com palavras. Palavras o vento leva. Ações
marcam e ficam. Palavras tomam tempo. Ações demonstram o carinho que Deus tem
por nós. Façamos de nossas vidas uma verdadeira liturgia diária. Que não haja
mais fome, nem sede.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe aqui seu comentário!