sexta-feira, 25 de agosto de 2017

“V Conferência Geral do Episcopado Latino Americano e do Caribe – 10 anos - Os diáconos permanentes, discípulos missionários de Jesus Servidor”

2017, dez anos da V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe.
No documento final desta Conferência, os bispos, afirmaram que “nos encontramos diante do desafio de revitalizar nosso modo de ser católico e nossas opções pessoais pelo Senhor, para que a fé cristã se enraíze mais profundamente no coração das pessoas e dos povos (...) como acontecimento fundante e encontro vivificante com Cristo” (13).
E acrescentaram que “nossa alegria baseia-se no amor do Pai, na participação no mistério pascal de Jesus Cristo que, pelo Espírito Santo, nos faz passar da morte para a vida, da tristeza para a alegria, do absurdo pra o sentido profundo da existência, do desalento para a esperança que não engana” (16). E ainda que “o amor do Pai nos foi revelado em Cristo que nos convidou a entrar em seu reino. Ele nos ensinou a orar dizendo ‘Abba, Pai’” (16).
E ainda, que “conhecer a Jesus Cristo pela fé é nossa alegria; segui-lo é uma graça, e transmitir este tesouro aos demais é uma tarefa que o Senhor nos confiou ao nos chamar e nos escolher. Com os olhos iluminados pela luz de Jesus Cristo ressuscitado, podemos e queremos contemplar o mundo, a história, os nossos povos da América Latina e do Caribe, e cada um de seus habitantes” (18).
Fomos chamados a sermos “Discípulos Missionários”. Anunciadores do evangelho em todas as situações da vida humana. Bispos, padres, diáconos, religiosas(os) e leigos são chamados a darem testemunho de Jesus Cristo e serem proclamadores de seu evangelho.
Aos Diáconos Permanentes, os bispos lembram que fomos “ordenados para o serviço da Palavra, da caridade e da Liturgia, especialmente para os sacramentos do Batismo e do Matrimônio”. E ainda, “para acompanhar a formação de novas comunidade eclesiais, especialmente nas fronteiras geográficas e culturais, onde ordinariamente não chega a ação evangelizadora da Igreja” (205).
O Documento de Aparecida anima os diáconos permanentes a estarem inseridos no corpo diaconal, “em fiel comunhão com seu bispo e em estreita unidade com os presbíteros e os demais membros do povo de Deus”.
Lembram que a formação dos diáconos deve levar em conta a sua condição de casados. E que essa formação os habilita a “exercer seu ministério com fruto nos campos da evangelização, da vida das comunidades, da liturgia e da ação social, especialmente em favor dos mais necessitados, dando assim testemunho de Cristo servidor ao lado dos enfermos, dos que sofrem, dos migrantes e refugiados, dos excluídos e das vítimas da violência e encarcerados” (207).
Concluem os bispos dizendo que esperam “dos diáconos um testemunho evangélico e impulso missionário para que sejam apóstolos em suas famílias, em seus trabalhos, em suas comunidades e nas novas fronteiras da missão” (208).
Ao celebramos 10 anos da Conferência de Aparecida, lembremos que os diáconos permanentes são uma realidade em nossas comunidades paroquiais e nas dioceses. São homens que se colocam a serviço do Reino de Deus na dupla sacramentalidade do Matrimônio e da Ordem. São a concretização de Jesus Cristo servidor. Daquele que veio para servir, e não para ser servido.

Na Carta aos Tralianos, de Inácio, o teóforo, lemos: “Igualmente respeitem todos os diáconos como a Jesus Cristo, do mesmo modo que têm reverência pelo bispo, figura do Pai, e pelos presbíteros, senado de Deus e conselheiros dos apóstolos. Sem eles não existe a Igreja” (http://www.santamissa.com.br/santo/escritos_santos.asp?id=70).

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