quinta-feira, 15 de junho de 2017

O Corpo!

"O corpo do meu Senhor, é força viva de paz/ O sangue do meu senhor é força viva de paz".
O compositor e cantor católico Zé Vicente foi inspirado para escrever essa frase, que faz parte da música "Força de Paz".
Outra música, de domínio popular, diz, "É Jesus este Pão de igualdade, /viemos pra comungar, com a luta sofrida de um povo
que quer, ter voz , ter vez, lugar. /Comungar é tornar-se um perigo, /viemos pra incomodar,
/com a fé e a união nossos passos um dia vão chegar" (Se calarem a voz dos profetas).
São João Paulo II disse, "Jesus é o rosto humano de Deus, e o rosto divino do homem".
Ao vivenciarmos a Solenidade de Corpus Christi aproveitamos para meditarmos sobre o corpo.
Olhar o corpo e o sangue de Jesus na hóstia consagrada é relembrar como foi a vida de Jesus. Encarnado, tornou-se para nós refeição, "tomai e comei, esse é o meu corpo; bebei o cálice do meu sangue...". Ao tomar parte na refeição eucarística, assumimos o compromisso de "amar como Jesus amou, de sonhar como Jesus sonhou, de pensar como Jesus pensou, de viver como Jesus viveu", como cantou Padre Zezinho.
Nossa vida, nosso corpo deve estar à disposição para a evangelização, "vós sois o templo do Espírito Santo". Se somos tempo do Espírito Santo, Cristo age em nós. Celebrar o Corpo e Sangue do Senhor é celebrar a nossa vida. E aprendermos que nós nosso corpo não é nosso, e sim de Deus, pois fomos feitos à sua imagem e semelhança. Em nós habita o Espírito Santo, aquele que santifica e nos livra de todo mal. 
Ao celebrar o Corpo e Sangue de Jesus, lembramos que esse corpo foi amassado, torturado, agredido. Foi pregado numa cruz. Por isso, é alimento. É pão. E para se fazer um pão é preciso sovar a massa e deixar descansar. E o corpo de Jesus foi sovado e descansou na cruz. E aí, depois de ver a massa crescer, voltou à vida. Saiu do túmulo. Não pode mais ficar preso. 
Hoje somos chamados a deixar que nossos corpos sejam sovados e transformemos nossa vida em uma vida para Deus, tal como Jesus.
Fazemos memória a todos e todas que deram a vida pela libertação, que morreram para que o povo de Deus tenha vida, e vida em abundância.
Lembramos a todas e todos que assumiram a justiça e a paz como bem-aventurança, e que são perseguidos por causa da justiça. Foi assim que Jesus agiu, e por isso teve o corpo dilacerado. 
Entreguemos nossos corpos para Deus. Deixemos que ele disponha de nós para sua glória.
Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo.

Um comentário:

  1. Belíssima reflexão.
    Que os nossos sofrimentos nos aproxime cada vez de Deus.

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