Lc. 16,16-23
Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é
chamado o Cristo. 18A origem de Jesus Cristo foi assim: Maria, sua mãe, estava
prometida em casamento a José, e, antes de viverem juntos, ela ficou grávida
pela ação do Espírito Santo. 19José, seu marido, era justo e, não querendo
denunciá-la, resolveu abandonar Maria, em segredo. 20Enquanto José pensava
nisso, eis que o anjo do Senhor apareceu-lhe, em sonho, e lhe disse: "José,
Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela
concebeu pela ação do Espírito Santo. 21Ela dará à luz um filho, e tu lhe darás
o nome de Jesus, pois ele vai salvar o seu povo dos seus pecados". 22Tudo
isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor havia dito pelo profeta: 23"Eis
que a virgem conceberá e dará à luz um filho. Ele será chamado pelo nome de
Emanuel, que significa: Deus está conosco".
Hoje celebramos a natividade de Maria, não de Jesus. Entretanto,
não há texto bíblico que fale no nascimento de Maria. O que temos, e sabemos,
foi tirado dos chamados evangelhos apócrifos, ou seja, aqueles que não foram
reconhecidos como inspirados.
Mas isso é o que menos importa neste momento. Celebrar o nascimento
de Maria, ou seja, sua natividade, é inseri-la no contexto dos principais
nascimentos da época de Jesus. Maria, João Batista, e Jesus.
A lista apresentada por Mateus coloca Maria diante de três
mulheres, Tamar-Raab-Rute. Cada uma, a seu tempo, tiveram um papel importante
na caminhada do povo hebreu. Então, ela saudada como a mãe de Jesus, o Emanuel,
o “Deus conosco”. Deus se faz presente no meio através de uma mulher, que tem
uma linhagem. Uma origem.
Maria foi preservada do pecado. Nasceu livre da corrupção
humana. Já era destinada a ser a mãe daquele que viria ao mundo para
resgatá-lo.
A natividade de Maria lhe dá as credenciais para não passar pela
corrupção da morte. A natividade de Maria lhe dá as credenciais para ser a mãe
de Deus. A natividade de Maria lhe dá a credencial para educar Jesus na fé
judaica. A natividade de Maria lhe dá a chance de mostrar a Jesus como as
criaturas se relacionavam com Deus-Pai.
É ela que transmite a Deus, no Filho, a humanidade necessária
para poder “salvar o seu povo dos seus pecados”.
Ao contemplarmos Maria, ao celebrarmos sua natividade, lembremos
que o pecado não nos domina. Lembremos que “Deus está conosco”.
Parar um pouco e estar com Deus é a melhor maneira de nos afastarmos do pecado, e deixar Maria no coração é transbordar amor e confiança.
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