Reflexão
O trecho da Carta aos Filipense nos fala da Consolação em Cristo. Somente, Deus, em Jesus, por Jesus, com Jesus pode nos dar a consolação. A alegria extasiante da alma. Aquela que não passa mesmo diante do maior sofrimento que possamos viver, ou estar vivendo.
Então, Paulo destaca que essa Consolação leva ao "mútuo amor", à "comunhão no Espírito", à "ternura", à "compaixão", e à "alegria". A Consolação é tudo que Deus permite a alma do fiel viver que fortifica a sua fé.
Ele fala do fruto desta Consolação. Desejar a mesma coisa. Querer o que há de bom na vida do outro. Estar na mesma fé. Comungar do mesmo credo.
A Consolação une no amor. E o amor leva a fazer o bem. O amor tudo crê, tudo espera, tudo suporta, se alegra em fazer o bem. O amor dá de comer a tem quem fome; a de beber a quem tem sede; a vestir o nu; a visitar o doente e o encarcerado; acolher os peregrinos.
A Consolação busca a unidade harmoniosamente. Não disputa. Não se acha melhor. Vê o que há de bom no irmão ou irmã. Não busca diferenças. Mas o que os une. É solidário.
A Consolação não busca a vanglória, pois a vanglória do cristão, do crente, é a cruz de Cristo. A consolação busca ver no outro suas qualidades, e destaca-a, anima-o, incentiva-o a colocar esses talentos a serviço da comunidade como um todo, não somente a comunidade eclesial.
E por último, a Consolação leva-nos a cuidar das coisas do outro, porque ele é mais importante. Não esperar que se peça ajuda, deve-se oferece-la logo. Colocar-se e, atitude de serviço sempre. O outro é mais importante do que eu. Nunca, jamais devemos ter a atitude de acharmos que estamos perdendo tempo com o outro.
Se vivemos nessa Consolação de Cristo, transmitida pelos apóstolos através da Pregação da Palavra, vivamos profundamente isso no dia-a-dia.
Oremos.
"Ó Deus de misericórdia, que concedei a vossos filhos e filhas a graça de vos servir como deve, fazei que corramos livremente ao encontro das vossas promessas. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo".
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