Queridas irmãs e irmãos,
O título de nossa postagem é o fim da leitura de segunda Macabeus 7,14b. Os irmãos macabeus são mortos por defenderem a fé e a lei. São fiéis a Deus e a seus mandamentos: "amar a Deus sob todas as coisas". Amar a Deus acima da própria vida e vontade. Não se afastar Dele mesmo que seja para preservar a própria vida. ""Quem ama mais a sua vida do que a mim, não é digno de me seguir" (Mt 10,40).
Os irmãos Macabeus sabiam o que estava em jogo: a vida eterna. Aquela que dura para sempre. Não era simplesmente comer carne de porco ou não. Era algo que o rei não podia contemplar nem ver. Estava ligado as suas raízes. A toda história de libertação de seu povo. A toda história de intervenção de Deus junto ao povo escolhido.
O que nos salta aos olhos é que são jovens. Um, segundo o autor, era adolescente (deveria ter entre 13 e 18 ano). Cheio de energia. Uma vida pela frente, diriam alguns. Entregou-se. Deu a vida. Não temeu aquele que somente poderia matar o corpo.
O Reino de Deus é para os fortes. É para aqueles que contemplaram a face de Deus pela fé. Não basta comungar. Há uma música que diz que "comungar é tornar-se um perigo. Viemos para incomodar...". Quem comunga o corpo de Cristo deve ser sinal de renúncia às exigências do mundo.
Jesus esclarece como será o Reino de Deus (Lc. 20,27-38). A vida no Reino é diferente. As realidades terrestres não serão realidade no Reino. Todos seremos como anjos, ou seja estaremos louvando, reverenciando e servindo a Deus. Segundo Santo Inácio de Loyola, foi para isso que o homem foi criado. Mas o nosso louvor, a nossa reverência e nosso serviço realiza-se dentro do livre arbítrio que começa aqui na terra. A nós, foi dado a possibilidade da escolha. Tarefa difícil. Mas não impossível, pois "para Deus nada é impossível".
Paulo faz uma oração bela oração de intercessão. E não pede nada por isso. Apenas que orem por ele. Orar para que a Palavra de Deus seja divulgada e glorificada. Orar pela unidade da Igreja: "o Senhor nos dá a certeza de que vós estais seguindo (...) as nossas instruções". E termina, pedindo que o Senhor dirija os nossos corações ao amor de Deus e à firme esperança em Cristo (2 Ts 2,16-3,5),
Orai e vigiai para não cairdes em tentação.
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