segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Matrimônio. bênção de Deus



Matrimônio: bênção de Deus

No dia 27 de outubro de 2012, no auditório do Edifício João Paulo II, ocorreu o Congresso Arquidiocesano da Pastoral Familiar.
A Dra. Sylma Braga, juíza do Tribunal Eclesiástico da Arquidiocese de Niterói, proferiu palestra cujo tema foi: “O que é casar na Igreja Católica?”.
Dra. Sylma afirmou que “a nossa Igreja é a única igreja cristã que tem um código de leis, que deveria ser estudado pelos casais. No Código de Direito Canônico, é possível encontrar tudo o que a Igreja Católica fala sobre casamento”.
Nesta oportunidade, a palestrante “refletiu sobre a essência divina presente no Sacramento do Matrimônio”. Disse: “Quando Jesus foi convidado para as Bodas de Caná, Ele realizou o seu primeiro milagre, por intermédio de Maria. Cristo deu um valor e uma dignidade tão grande a esse ato social, que o transformou em um sacramento e, a partir daí, estabeleceu essa comunhão com a família. A Igreja Católica é a única que considera o casamento como um sacramento; as outras denominações cristãs não aceitam o matrimônio como um sacramento, mas sim como um contrato”.
“O que é preciso entender antes do Casamento?” A juíza destacou que “primeiro é necessário saber se existe a vocação ao matrimônio. Os noivos precisam se perguntar: ‘eu tenho vocação para fundar uma família?’. As pessoas que dizem que não gostam de crianças, com certeza não têm vocação para subir a um altar católico, porque não tem vocação para ser pai ou mãe”.
“Ela lembrou o Beato João Paulo II que disse: ‘a família é uma fundação de Deus e que Jesus amou tanto essa fundação, que quis nascer numa família’”. Disse que a “base dessa fundação são três pilares: Unidade, Indissolubilidade e Fidelidade. Se alguns desses pilares forem excluídos, o casamento não existe”.
Continuou, “a Unidade significa que a Igreja Católica só pode casar um homem com uma mulher, como diz a Sagrada Escritura: ‘O homem deixará seu pai e sua mãe, e se unirá a uma mulher’”.
A “indissolubilidade é a propriedade essencial do matrimônio, porque o casamento na Igreja Católica é para toda vida, não só até quando a pessoa quiser”.
E concluiu, “sem a fidelidade, o casamento também não acontece de verdade”.
Para terminar, disse que o “casal quando deixa a casa dos pais para se unir em matrimônio faz uma escolha pessoal por Deus, decide amar a Deus na pessoa do cônjuge. Tudo o que fizer para o outro é para Jesus que faz. Porque Jesus ‘se esconde’ atrás de cada ser humano, para saber até que ponto a pessoa O ama”.
Encerrando, a juíza deixou um exemplo sobre a união matrimonial. Usou a imagem do cordão umbilical. Disse que a criança está unida a mãe por este cordão. Em seguida, quando trás o filho(a) para o batismo, faz a religação com Deus, rompida no pecado original, através de um cordão umbilical, ao qual deu o nome de “fio de ouro”. Afirmou que esse cordão “não arrebenta, não quebra nem estraga, pois é de outro”.
Acrescentou que “todos os dias, Deus nos alimenta por esse ‘cordão umbilical’, chamado fio de ouro, enviando graças, bênçãos, sabedoria, proteção e amor. Toda vez que a pessoa ama, ela também envia amor para Deus”.
Concluiu, dizendo: “quando Deus une duas pessoas no matrimônio, Ele pega o fio de ouro do homem e o fio de ouro da mulher e une em um só. Temos um único fio de ouro para um casal, porque o homem e a mulher serão uma só alma e uma só carne. Então, no casamento da Igreja Católica, um único fio de ouro alimento os dois. Quando o casamento não existe como sacramento, não existe essa união porque o casal não foi unido por Deus”. (Adaptado do artigo publicado no Jornal Testemunho de Fé, número 769; edição semanal 613, de 4 a 10/11/2012, página 6, de autoria de Cláudia Brito e Raquel Araújo.)

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