"Que eu veja!"

Nossa refelxão de hoje está associada ao Evangelho de Marcos 10, 46-52.
É o episódio do Cego Bartimeu.
Inicialmente, Jesus está a caminho. Essa é uma característica do capítulo 10 de Marcos. Logo no início do capítulo, no versículo primeiro, lemos: "Jesus se pôs a caminho". No versículo 17: "Jesus saiu caminhando". No 32, "Estavam a caminho". E no versículo de hoje: "Quando estava saindo da cidade".
Esse é o primeiro ponto a colocarmos em oração. Jesus não fixou raízes. Jesus sai para evagelizar. Jesus estava sempre CAMINHANDO. Primeira pergunta: Como está minha vida missionária? Estou a caminho? Coloco-me ao serviço missionário para anunciar Cristo morto e ressuscitado?
Em seguida, outra característica, são as multidões que estavam seguindo Jesus. Neste capítulo lemos no versículo 1b: "As multidões se ajuntaram ao seu redor, e ele as ensinava". E no versículo 46: "acompanhavam-no uma grande multidão".
Jesus não perdia a oportunidade de evangelizar as multidões. Sempre tinha uma palavra a dizer. Estava disposto a falar das coisas do Reino. Passava fazendo a inclusão social religiosa. Ao curar o excluídos, ela fazia a grande transformação social: a inclusão. A libertação de um mal físico, levava a inclusão social. Nenhum ser humano é uma ilha. Ninguém vive só. Todos precisam estar inseridos numa comunidade, numa socieda, num grupo de amigos. Ao curar, Jesus dava aos curados a chance de voltar para o convívio social.
Terceiro, Jesus é interpelado o tempo todo. Jesus foi interpelado pelos Fariseus, pelos Discípulos, pelas crianças, por alguém que queria saber como ter a vida eterna. E hoje, o cego Bartimeu.
Bartimeu queria voltar a estar incluído na sociedade. Queria sair da margem, da beira do caminho. Somente Jesus poderia tirá-lo da exclusão. E ele sabia disso. Então grita: "JESUS, FILHO DE DAVI, TEM COMPAIXÃO DE MIM".
Jesus chama-o.
O cego se desfaz de tudo o que o colocava à margem, joga fora o manto. Despoujou-se da marca da exclusão. Deixou de lado o preconceito pelo qual ele passava.
Colocou-se de pé. Foi ao encontro. Sem temor. Jesus pergunta o que ele quer. E ele não titubeou: "Que eu veja".
Jesus sabia o que devia fazer. O cego não interpela o poder de Jesus. Bartimeu sabe o que Jesus pode fazer. Pede logo.
Então Jesus sentensiou: "Vai, tua fé te salvou". Ou seja, além de ser curado da cegueira física, preparou sua alma para entrar no reino. A fé desse homem o salvou.
Despoja-mo-nos de nossos preconceitos. Promovamos a inclusão daqueles que estão à margem.
Partamos para a missão. Deixemos nossa comodidade. É hora de curar nossas cegueiras e partirmos para o encontro com o próximo.

Deus nos abençoe.

"...Felizes serão se assim os encontrar!"

Nosso evangelho de hoje fala de serviço. De servir. A primeira reflexão necessária que devemos fazer em nossa caminhada é essa: estamos servindo? ou estamos sendo servidos?

O verdadeiro discípulo de Jesus procura viver sempre um dos valores mais importantes que aparecem no Evangelho: o serviço. Ele sempre está pronto para servir o seu senhor que chega, pois vê o próprio Jesus que vem até ele na pessoa do pobre, do nu, do faminto, do injustiçado, do doente, do abandonado, do carente, enfim, de todos os que precisam de amor, de ajuda material, psicológica, afetiva ou espiritual. Esse discípulo não fala muito de amor e de Evangelho, porque sua vida é o grande discurso da vivência do amor evangélico. Este é o que está de rins cingidos e abre a porta do seu coração sempre que o Senhor chega e este é o feliz que será eternamente servido pelo Senhor.

Deus abençoe a todos e a todas.

"Limpais por fora (...) mas o vosso interior está cheio de roubos e maldades"

Prezados irmãos e irmãs,

A liturgia de hoje nos convida a uma profunda reflexão sobre nossas práticas religiosas. Jesus, em outro lugar do Evangelho, nos diz: "Nem todo aquele que me diz Senhor, Senhor, entrará no Reino dos Céus, mas aquele que faz a vontade do meu Pai".
Os judeus tinham muitas regras para serem cumpridas. Achavam que praticando regras exteriores estariam agrandando a Deus. Jesus mostra o contrário. Não são as ações externas que agradam a Deus, mas atitudes de conversão interior.
Do que adianta confessar pecados se continuamos a manifestar inveja, roubo e maldades? Do que adiante ajoelhar-se diante de Jesus sacramento, se meu em meu coração ainda habita aquilo que não é agradável a Deus? Do que adiante viver dias de jejuns, dias de festas religiosas, missas dominicais, se em meu coração ainda há maldade?

A liturgia de hoje nos convida a uma refelxão profunda de nossas ações. Meditemos, e peçamos a Deus conversão constante de nossos atos religiosos.

Deus nos abençoe.

"... Disse aos que estavam servindo..."

Prezados amigos e amigas,

Hoje comemoramos a solenidade de Nossa Senhora da Conceição Aparecida. As leituras propostas para o dia de hoje nos mostram a figura de duas mulheres preocupas com o bem-estar de seu povo.
Ester, feita rainha diante da corte de um rei pagão, e achando graça diante de seu senhor, intercede para que o monarca liberte seu povo.
Maria, ao ver a necessidade dos noivos, intercede junto ao seu filho, e também seu Senhor, para atenda ao seu pedido. Maria não espera que os noivos venham ao seu encontro. Ela intercede diretamente.
Maria sempre está pronta para interceder por nós junto ao seu Filho. Coloquemo-nos diante dela e peçamos para que ela nos coloque com seu filho.
Segundo, outra palavra a ser destacada no evnagelho de hoje é SERVIR. Maria diregi sua palavra àqueles que servem. Jesus dirige sua palavra àqueles que servem.
Nós somos chamados a estarmos a serviço. Jesus, se colocando numa atitude de serviço, vai ao encontro da necessidade daqueles que precisam. Estar a serviço e colocar-se atento às necessidades do outros. Assim devemos agir. Colocar-nos à serviço. Isso é que devemos levar da Solenidade de hoje.
Acrescentanda à Solenidade de hoje, comemoramos o dia das crianças. Quantas crianças parambulam pelas ruas e estradas de noss país. Crianças abandonadas. Crianças de famílias abandonadas. Pais e mães sem casas, sem emprego, sem salário.
Ao exemplo de Maria, trabalhemos para mudar esse país. Façamos a nossa parte para todas as famílias possam ter oportunidades iguais, para desenvolverem os seus talentos.
Deus abençoe a todos e a todas.

"Vendo Deus as suas obras de conversão (...) compadeceu-se (...)"

Prezados amigos e amigas,

Na primeira leitura de hoje vemos duas situações distintas: o missinário e o campo de missão. O missionário: Jonas; Campo de missão: Nínive.

Reflitamos. Jonas é enviado em missão. Entretanto, ele havia se recusado a ir onde Deus o enviara. Quantas vezes em nossas vidas nos recusamos a falar para determinados grupos; irmos a determinados lugares; aceitarmos convites para anunciarmos a palavra em ambientes que não nos parecem descentes.
Jonas tinha o mesmo preconceito contra os ninivitas. Eles eram pagãos. Não pertenciam ao grupo dos hebreus. Não faziam parte da aliança. Entretanto, no projeto de salvífico de Deus, todos os povos estão incluídos. Ao recusar o envio do Senhor e mudar de caminho, Jonas viveu os dissabores daqueles que fogem de Deus.
Mas Deus tem um projeto para cada um, inclusive para os ninivitas. Nínive é o oposto de Sodoma e Gomorra. Ao receber a palavra de Deus, os ninívitas se convertem. E demonstram isso por atos, e não apenas por palavras. Os ninivitas dão demonstrações concretas de mudança de vida: fazem jejum (não cobem e não bebem); se cobrem de saco (deixam a vaidade de lado); oram a Deus com força; afastam-se do mau caminho; deixam de lado práticas perversas. E Deus, vendo as obras de conversão, se compadece.
Numa palavra, podemos dizer que os ninivitas se converteram.
E nós? Participamos da missa, confessamos, somos batizados, já nos convertemos? Temos obras de misericórdia? Estamos trabalhando para a construção de um mundo mais humano para que o divino possa brilhar?
Não nos precoupemos apenas com os "afazeres" (Lc 10,40). Reservemos um espaço para Deus em nossas vidas, isso sim é necessário.

Deus abençoe a todos e a todas.

CEPUERJ comemora 38 anos

Presidi, no dia 29 de setembro, a Cerimônia religiosa de Comemoração dos 38 anos do Centro de Produção da UERJ. Foi uma cerimônia simples, mas bonita.
Veja as fotos abaixo.



Benção aos Diretores, Funcionários e Convidados da Cerimônia.