segunda-feira, 31 de agosto de 2009

"Falando um pouco de religião"

Prezados irmãos e irmãs,

Recebi um e-mail de uma resposta dada pelo Prof. Felipe Aquino à Danuza Leão em relação a um artigo escrito por ela que tem como título "Falando um pouco de religão".
Clique aqui e leia. O texto está publicado no site do autor.
Deus abençoe a todos e a todas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Os prudentes

Prezados amigos e amigas,

Hoje fazemos memória a Santo Agostinho.
A Leitura do evangelho nos narra o episódio das 10 virgens. Elas precisavam esperar a vinda do noivo. Entretanto, esse demora a chegar. As lamparinas para iluminar o caminho não deviam se apagar.
Neste grupo de 10 havia aquelas que eram prudentes, e as imprudentes. Divididas em dois grupos.
As prudentes se preocuparam em trazer óleo a mais para as suas lamparinas. As imprudentes, desprezaram esse fato. Podemos supor que até tivessem pensado que o noivo não viria a noite.
Quando, portanto, ouvem que o noivo se aproxima, percebem que o óleo para a lamparina está acabando. Que com pouca luz não chegarão até o noivo. Pedem um pouco às outras que, prudentemente, haviam guardado. Entretanto, se as prudentes desses de seu óleo não sobraria para ninguém.
Assim é nossa vida cristã. Ninguém pode ajudar o outro a se salvar. Podemos mostrar com nosso exemplo, que nossas práticas religiosas nos levam ao encontro com Jesus. Nossa oração enche nossas lamparinas. Podemos pedir pelos outros, mas não podemos garantir lamparinas cheias.
Peçamos ao senhor que nos ajude a mantermos nossas lamparinas acesas.
Deus abençoe a todos e a todas.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Papa a jovens: buscar a verdade, como Santo Agostinho

No dia em que celebramos Santa Mônica, apresento uma breve reflexão do papa Bento XVI, dirigida aos jovens, sobre a verdade. Agostinho foi um homem que buscou a verdade em sua vida. Só a encontrou em Jesus. Leia a matéria

Papa tinha razão sobre a AIDS, afirma cientista norte-americano

Leia a matéria

domingo, 23 de agosto de 2009

"A quem iremos, só tu tens palavra de vida eterna"

Prezados irmãos e irmãs,

A quem nos escolhemos servir: ao Deus da vida, ou aos ídolos que nos levam à morte?
Essa é a pergunta fundametal da liturgia de hoje: estamos dispostos a renunciar as nossas vontades para fazermos a vontade de Deus em nossas vidas? O que colocamos em primeiro lugar: A vontade de Deus, ou as nossas?
É isso que Josué pergunta ao povo: a quem vocês querem servir? Eu, e minha família serviremos ao Senhor! Josué nos deixa claro que ele, e sua família, já fizeram sua opção. E nós, qual é a nossa opção?
Jesus nos mostra que o caminho a seguir não é fácil, por isso alguns vão desistindo. Jesus pergunta aos 12, isto é, aos apótolos, aqueles que terão a missão de continuar a evangelização: e vocês, vão ou ficam?
A resposta que Pedro dá é a resposta de quem medita os acontecimentos de Deus na própria vida: "A quem nós iremos, só tu tens palavras de vida eterna". Ou seja, somente Jesus pode preencher o vazio de nossa vida; o vazio de nossa alma; o vazio da nossa existência.
Peçamos ao Senhor que nos conduza para o caminho que leva à vida.
Deus abençoe a todos e a todas.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

"Se queres entrar na vida, observa os mandamentos!"

Prezados irmãos e irmãs,

Nossa reflexão de hoje é tirada de Mt 19,16-22.
Mateus registra que alguém (poderia ser um homem, um jovem, uma mulher, ou algum dos doutores da lei) veio perguntar a Jesus o que deveria fazer de bom para posuir a vida eterna.
Jesus manda que ele (ou ela) observe os mandamentos. Mas como os judeus tinham muitos mandamentos, o "alguém" peguntou quais mandamentos deveria obedecer. Jesus, como grande evangelizador e conhecedor da palavra de Deus, indica os 10 mandamentos, pois somente eles podem gerar vida e liberdade. É através deles que chegaremos ao Reino da Vida.
Mas se alguém quer fazer algo de bom, ele deve praticar isso com os outros. É por isso que Jesus lista a parte dos mandamentos que se referem às relações pessoais: "não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, honra teu pai e tua mãe e ama teu próximo como a ti mesmo".
Jesus não nos pede grandes coisas. E grandes coisas não são necessárias para se entrar no Reino de Deus. Basta viver conforme os mandamentos.
Entretanto, muitos de nós não estamos satisfeitos com o "feijão com arroz". Queremos mais. E ai vem o chamado radical de Jesus. Pega teus bens, dá aos pobres. Depois vem e segue-me.
Mateus registra a tristeza e a riqueza da pessoa. O "alguém" partiu triste porque era muito rico.
Há nesse trecho uma riqueza material embutida. Mas existem outras riquezas que nos afastam do reino. Há a riqueza do saber não partilhado. Há a riqueza de se querer ser 0 "dono" do mundo. E muitas outras que nos sufocam a vida eterna.
Jesus coloca oseu seguimento como condição para a radicalidade da chegada à vida.
"Depois vem e segue-me". Isto é, coloca tua vida ao meu serviço. Vive a minha vida. Bebe do cálice que vou beber. Oferece tua vida e sacrifício como eu vou oferecer (e como eu ofereci). Pega a tua cruz. Não andes pelos caminhos fáceis, esses não levam para o Reino de Deus.
Peçamos a Deus a graça de fazermos nossa vida semelhante a de Jesus. Amém.

domingo, 16 de agosto de 2009

Como posso merecer que a mãe do meu Senhor me venha visitar?

Prezados irmãos e irmãs,

Hoje celebramos a Assunção de Nossa Senhora. Em 1950 foi proclamado esse dogma.
Mas partilho com vocês o que lemos no Evangelho de hoje (Lc 1, 39-56).
Maria vai visitar Isabel. Maria é o exemplo de missionária(o). Ela vai ao encontro. Ela não ficou esperando que Isabel viessem ao seu encontro. Maria parte.
A presença de Maria anuncia o Messias. Ela leva Jesus. Anuncia Jesus com sua presença.
Primeira lição, nossa presença deve ser presença de Jesus na vida daquelas pessoas com as quais encontramos. As pessoas devem reconhecer em nós a presença de Jesus dentro de nós. A pergunta que fica para cada um de nós: Nossa presença anuncia Jesus?
Segundo, a oração que Maria faz. Inicialmente, ela faz uma oração de louvor. Reconhece sua pequenez. Coloca-se na posição de humildade. Sua única esperança está em Deus.
Aquele que se reconhece pequeno diante de Deus, que coloca sua esperança nele, permite que Deus opere maravilhas em sua vida é proclamado de bem-aventurado.
Deus exalta aqueles que se humilham. Através desses os famintos são saciados, socorre os seus servos, lembra-se de suas promessas.
Coloquemo-nos diante de Deus como Maria. Mais do que a mãe de Jesus, ela é o nosso exemplo de como em nossa humanidade pode servir a Deus.

Deus abençoe a todos e a todas.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Dia do pároco - confraternizar

Prezados irmãos e irmãs,

Padres, Diáconos e Leigos em confraternização no dia do Pároco.




















São João Maria Vianey

Prezados irmãos e irmãs,

Hoje celebramos o dia do pároco.
No lugar de minha reflexã diária, vou transcrever um escrito do Papa João XXIII.

"Por ocasião do centenário da sua morte, em 1959, o Papa João XXIII promulgou a Carta Encíclica Sacerdotii Nostri Primordia realçando a suas virtudes e relembrando o seu exemplo principalmente para os sacerdotes da Igreja Católica.

Dele disse João XXIII: "Por último, resta-nos evocar na vida de s. João Maria Vianney este aspecto do ministério pastoral, que para ele, durante muitos anos de sua vida, foi como um longo martírio e fica para sempre ligado à sua memória: a administração do sacramento da penitência, que dele recebeu singular brilho e produziu os mais abundantes e salutares frutos. "Em média, cada dia, passava quinze horas no confessionário. Este labor quotidiano começava de madrugada e só acabava à noite". E quando caiu esgotado, cinco dias antes de morrer, os últimos penitentes aglomeravam-se à cabeceira do moribundo. Calculou-se que no final da vida, o número anual dos peregrinos atingisse oitenta mil." (op. cit.)

"Dificilmente se podem imaginar as contrariedades e os sofrimentos físicos destas intermináveis horas no confessionário, para um homem já esgotado pelos jejuns, macerações, enfermidades, e falta de sono... Mas, acima de tudo, ele sentia-se como moralmente esmagado pela dor. Escutai a sua lamentação: "Ofende-se tanto a Deus, que quase nos sentimos tentados a pedir o fim do mundo!..É preciso vir a Ars para se saber o que é o pecado e a sua multidão quase infinita... Não se sabe o que se deve fazer: só se pode chorar e rezar". O santo esquecia-se de acrescentar que tomava também sobre si uma parte da expiação: "Pela minha parte - contava ele a quem lhe pedia conselho - dou-lhes uma penitência pequena e o resto faço-a eu por eles"." (op. cit.)" (fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Maria_Batista_Vianney).

Oremos para que nossos párocos se inspirem em João Maria Vianney.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

"Dai-lhes vós mesmos de comer..."

Prezados irmãos e irmãs,

Hoje vamos meditar mais uma vez sobre o milagre da multiplicação dos pães.
Não podemos perder de vista a perspectiva de quando esse evangelho foi escrito (bem como todos os outros). Os evangelhos são escritos após a ação missionária dos apóstolos. É a partir da vivência das comunidades, e sentindo necessidade de que as palavras de Jesus não fossem perdidas, que Deus, através de Espírito Santo, utilizando alguns homens que conviveram com Jesus, ou que foram evangelizados pelos apósotlos, deixassem registrado as palavras do Mestre.
Assim, ao depararmo-nos com essa perícope, uma frase nos salta aos olhos: "dai-lhes vós mesmo de comer". O número daqueles que começavam a se converter ao cristianismo aumentava (assim narra Lucas no capítulo 2 dos Atos dos Apóstolos). Muitas, paraa não dizer quase todos, eram pobres, miseráveis, doentes. As classes dominantes desprezavam essas pessoas, pois para eles eram pecadores. Se temos miseráveis, temos famintos. E se temos famintos, como fazer para que possam todos se saciar. Somos muitos: "cinco mil homens - sem contar crianças e mulheres".
Jesus mostra o caminho. Manda que todos se acomodem. Fiquem sentados. Comam como filhos do dono da casa (os que comiam em pé eram os escravos).
O milagre da partilha está na oração. Ao dar graças pelo pouco que tinha, Jesus nos mostra que o milagre da partilha pode alimentar muitas pessoas. Se cada um pegar para si apenas aquilo de que tem necessidade, sem acumular, poderemos alimentar uma multidão.
Ao dar graças, ao orar ao Pai, Jesus nos ensina que nossa oração não deve nos levar ao egoísmo, mas à partilha.
Aprendamos com Jesus. Se participamos com fé de nossas celebrações eucarísticas, se comungamos, se recebemos os outros sacramentos, devemos nos converter e colocar nosso coração para a partilha. Amém.