Prezados irmãos e irmãs,
Nossa reflexão de hoje está em Mc 5,1-20. Nos parece um texto longo. Mas na realidade é uma cena que deve ser completada. Deve ser vista pelos olhos da imaginação, do coração e do espírito.
Inácio de Loyola, quando nos sugere orações de contemplação, nos manda olhar a cena. Compor a cena em nossa mente. Ver a pessoas. Ver o lugar. Ver o que acontece. Qual a reação das pessoas diante de Jesus. Qual a reação de Jesus diante do acontecido.
Em seguida, ele sugere que nos coloquemos na cena (ou não). Devemos permanecer nessa situação por um bom tempo. Depois, refletir para tirar proveito. Ver que sentimentos nos suscitaram tal contemplação.
Aqui hoje, Jesus se depara com uma pessoa atormentada (vou utilizar pessoa, pois quero entender que homens e mulheres podem passar por essa situação).
Essa pessoa está do outro lado do lago, isto é, está fora da comunidade judaica. Não pertence ao grupo dos "eleitos".
Essa pessoa atormentada se depara com Jesus. Está diante de Deus. Está diante do tudo. O atormentado já ouvira falar de Jesus. Esse espírito atormentado incomoda a pessoa.
Deus atormenta porque as práticas dessa pessoa não são as práticas de Deus ("não me atormentes!")
Mas Jesus tem um olhar carinhoso para com essa pessoa.
Jesus quer identificar quem o atormenta. Veja, é importante sabermos o nome dos nossos tormentos. É importante sabernos nomear aquilo que nos impede de um encontro pessoal e verdadeiro com Jesus. É importante dixarmos que Jesus limpe (cure) esse caminho.
Após sua libertação, a pessoas parte para o anúncio. Aquele(a) que deixa-se curar Jesus, que deixa-se libertar por Jesus, tem o impulso de anunciá-lo. Agora sim, cim um novo espírito, parte para ser um evangelizador.
Identifiquemos aquilo que nos afasta de Jesus. Peçamos a ele que nos liberte. Confessemos nossos pecados. Sejamos evangelizadores da justiça e da paz.
Deus abençoe a todos e a todas.
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