sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

"Eu te darei qualquer coisa que me pedires, ainda que seja a metade do meu reino"

Prezados irmãos e irmãs,

A liturgia de hoje está em Mc 6,14-29.
Esse evangelho nos oferece várias reflexões. Mas quero me ater a uma que, no mundo de hoje, me parece muito importante: a questão de como utilizamos o poder que temos.
Marcos começa informando que o nome de Jesus havai se tornado muito conhecido, e que Herodes ouvira falar dele. Além disso, muitos judeus acreditavam que João havia retornado, ou que Jesus fosse um dos profestas que precederia o Messias. Mas que para que entendêssemos porque os judeus entendiam que Jesus era João ressuscitado, Marcos conta a história da morte de João.
Minha reflexão caminha por ai. O que fazemos com o poder que temos ou que nos é dado?
Herodes era rei. Como todo rei tinha poder sobre seu povo: poder de vida e de morte. Poder de condenar e de perdoar. Poder de fazer guerra ou paz. Diz o ditado popular que "palavra de rei não volta atrás". Grande bobagem. Nenhuma palavra pode ser utilizada para destruir o outro. Nenhum ordem pode ser dade para que o próximo morra. Existem muitas maneiras de decapitar alguém.
Devemos nos precaver das ordens que damos. Ordens são complicadas de serem dadas. Antes de exercermos a autoridade que nos foi dada (e que temos) devemos ouvir aqueles que nos cercam. Todo poder pode ser questionável, principalmente que gera morte. Todo poder deve gerar vida. As ações de Jesus (os diversos milagres que fez) sempre geraram vida.
Marcos nos mostra a contradição entre o pai da morte (o diabo, personificado por Herodes), e o Filho que gera Vida (Jesus).

Pensemos nas nossas ações. Pensemos na posição social que ocupamos. Pensemos no poder que nos foi dado e como estamos utilizando-o: para a vida ou para a morte?

Deus abençoe a todos e a todas.

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