sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

"Acaso é esse o jejum que aprecio, o dia em que uma pessoa se mortifica?"

Prezados irmãos e irmãs,

A meditação de hoje é tirada de Is,58,1-9.
Isaías fala do jejum que agrada a Deus. Para Deus, jejuar não é apenas se mortificar. Para ele o jejum deve nos fazer ir ao encontro daqueles que sofrem. Dos que estão com fome, dos que estão presos, dos que estão nús, dos que são pobres e peregrinos. Jejuar é ter uma atitude missionária. Jejuar é sair de si. O jejum não deve ser uma prática apenas pessoal. O jejum deve ter uma ação social viculado a ele. O jejum é uma forma de irmos ao encontro de Deus através do próximo.
A oração era uma constante na vida de Jesus, que poderíamos afirmar que em Mt 25,31-46, Jesus atualiza essa passagem de Isaías.
Estar atento às necessidades do próximo é o que agrada a Deus. Um louvor perfeito não é feito com palavras, mas com ação. Do que nos adianta louvores, adorações, orações em língua, se ainda há pessoas com fome, sem casa para morar, sem hospitais decentes, sem escolas, sem terra para plantar, sem trabalho, sem salário justo. Se ainda temos pessoas que mendigam pelas ruas. Crianças abandonadas. Idosos jogados ao léu.
Irmãos e irmãs, que nessa quaresma possamos fazer o propósito de irmos ao encontro daqueles que sofrem. Há sempre alguma coisa que pode ser feita. Basta procuraros.

Deus abençoe a todos e a todas.

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