“Fica conosco Senhor”!
Lucas 24,13-35: Nosso texto bíblico de
hoje se refere ao episódio conhecido como “Discípulos de Emaús”.
É necessário destacar alguns pontos dessa
passagem: 1º. Eles retornam no mesmo dia da morte do anúncio da Ressurreição.
2º. A tristeza os cegou, e não perceberam a presença de Jesus. 3º. São
inquiridos pelo assunto, a paixão e morte de Jesus. 4º. Jesus faz a pregação
necessária sobre a ressurreição e o que eles conheciam das profecias. 5º. Jesus
fica com eles e faz refeição. 6º. Discípulos reconhecem Jesus no partir do Pão.
7º. Discípulos voltam ainda na noite para Jerusalém. 8º. Anunciam a
ressurreição.
Não
sabemos quem são esses dois. Aqui não interessa nomear. O que nos importa é
saber que a palavra de Deus que tanto eles escutavam, não havia penetrado no
coração. Tal como nós, são humanos. Ainda não enxergavam os acontecimentos pela
perspectiva divina. Estavam presos aos seus conceitos e pré-conceitos.
Esses
discípulos são como nós. Ouvimos a Palavra. Fazemos lectio
divina. Estudamos. Celebramos. Mas, não deixamos a palavra de Deus agir em
nossas vidas. Tomamos
distância dela, ou a deixamos dentro da Igreja após o fim da Missa.
Aqueles
discípulos não compreendiam a escritura, e não fizeram esforço para tal.
Percebamos que a atitude sempre é de Deus. Se não fosse Jesus a agir na vida
deles, pela Palavra, eles iriam embora, decepcionados. Jesus mostra que Deus
não decepciona. Deus cumpre suas promessas. E hoje quer fazer o mesmo. Mas,
precisamos abrir nossos olhos, e ouvidos. Deixar a palavra de Deus agir em nós.
Voltarmos de madrugada para ele. Aqueles discípulos não esperaram amanhecer.
Voltaram no horário inconveniente para eles, mas responderam à voz de Jesus.
Deixaram-se fazer a experiência de Deus no cotidiano de suas vidas. Façamos a
experiência de Emaús. Deixemos que a Palavra de Deus aja em
nossas vidas. Não nos façamos de cegos. Não nos decepcionemos quando tudo pode
parecer o fim. Mas é só o começo. Tudo começa na paixão, e termina na
ressurreição. Ou, tudo começa na Ceia Pascal, e termina no sepulcro vazio.
Então
podemos afirmar,
“Realmente, o Senhor ressuscitou...”!
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