Hoje celebramos Páscoa de Jesus Cristo.
Isto significa que ele venceu a morte. Voltou a vida. Algo inédito na história
da humanidade. São poucas as pessoas que se dão conta da grandiosidade desse
mistério.
A leitura da carta de Paulo aos
Colossenses, nos remete a uma situação de vida desconhecida dos gregos, mas que
é possível ser concretizada. Paulo nos conclama a nos esforçarmos para
“alcançarmos as coisas do alto”. Mas que coisas do alto são essas? Se estão no
alto, seria difícil para nós atingirmos, pois estão fora da realidade
tempo-espaço?
Não! Afirmo que não. Toda boa ação é uma
ação do alto. Na carta aos Gálatas, ele lista uma série de atitudes que devemos
ter para alcançarmos as coisas do alto:
“amor, alegria, paz, paciência, amabilidade, bondade, lealdade, mansidão,
domínio próprio”. Essas são coisas do alto.
Se assim procedermos, poderemos nos
aproximarmos do túmulo e de lá não ver mais a morte, mas a vida que se faz
presente no meio de nós.
Nós sempre buscamos uma vida melhor, uma
vida diferente.
A ressurreição é um chamado a sermos
construtores da “Civilização do Amor”. Nesta nova etapa da evolução social da
humanidade, devemos ter fome e sede de justiça; sermos misericordiosos; puros
de coração; promotores da paz.
Todo aquele que vive a experiência do ressuscitado, sabe que deve
promover a vida. E a vida, que vem do alto, se concretiza na terra. No aqui e
no agora da história da humanidade. Toda vez que um faminto é alimentado, um
sedento saciado, um nu vestido, um doente visitado, um presidiário consolado,
um “refugiado” acolhido, construímos um novo mundo, uma nova sociedade. Somos
promotores da “Civilização do Amor”. Só assim, poderemos comer do corpo do
senhor Jesus e bebermos do seu sangue, até que haja a pátria definitiva de toda
humanidade no Reino dos Céus (Reino de Deus).
Tiremos da experiência do túmulo vazio a
lição de que nada pode nos separar do amor de Deus, “que está no Cristo Jesus,
nosso Senhor” (Rm
8,39).
Deus nos abençoe.
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