Logo
após a celebração do Natal, temos a festa de Santo Estêvão.
Sendo
um dos primeiros diáconos, foi o primeiro mártir após o surgimento da Igreja.
Fora escolhido pela comunidade cristã grega para se colocar a serviço da mesa
para as viúvas e órfãos. “Cheio de
graça e poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo” (At. 6,8).
A
simplicidade e a humildade do serviço de Estêvão o fez forte e grande diante de
Deus e dos homens. Repleto da graça de Deus, e revestido do poder do Espírito
Santo, Estêvão realizava “grandes sinais entre o povo” (At. 6,8). Não havia pedido nada para si. Fora escolhido
pelos seus para ser um simples dispensador da caridade dentre os irmãos. Um
missionário da misericórdia de Deus que não faz acepção de pessoas, mas acolhe
a todos.
As
qualidades para a escolha foi definida pelos apóstolos. Para o serviço da mesa,
deveriam ser escolhidos homens de “boa fama, repletos do Espírito e de
sabedoria” (At. 6,3). Segue o livro dos Atos dos Apóstolos dizendo que
escolheram, dentre outros, Estêvão, “homem cheio de fé e do Espírito Santo”
(At. 6,5b).
Ser
cheio de fé significa colocar-se nas mãos de Deus. Não temer a missão dada. Não
colocar impedimentos para que a misericórdia de Deus aja no mundo. Estar pleno
do Espírito Santo é confiar que Deus age em nós. Que nossas palavras são
inspiradas por Deus. É enfrentar as situações mais adversas da vida.
Ao
celebramos a festa de santo Estêvão logo após a celebração do Natal, devemos
recordar que mesmo na adversidade da manjedoura, mesmo na simplicidade do
estábulo, a alegria do Evangelho deve ser confirmada pela pregação e pela
misericórdia, pois foi por misericórdia que a Trindade Santa decidiu pela
encarnação do Filho. E santo Estêvão soube entender isso, e nos deixou seu
exemplo.
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