A
grande reflexão de hoje é a própria segunda leitura.
Ao falarmos sobre a Sagrada Família,
somos convidados a viver a experiência que Paulo chama aos da comunidade de
Colosso a viverem: “sincera misericórdia, bondade, humildade, mansidão e
paciência” (Col. 3,12b). Foi no ambiente familiar, na companhia de seus pais,
que Jesus aprendeu essas virtudes divinas.
Junto
com essas qualidades espirituais, aprendeu a como ser suporte, suportar, “uns
aos outros”. Animando-os nos momentos de queda. Incentivando-os nas horas em
que a fé parece sucumbir.
Foi
no ambiente familiar que Jesus aprendeu o que é perdão. Que não se perdoa apenas
sete vezes; mas setenta vezes sete.
Na
família Jesus aprendeu a amar, “pois o amor é o vínculo da perfeição” (Col
3,14b). Aprendeu a amar com os desprendimento de seu pai José, e na entrega de
sua mãe Maria. Ainda em família, Jesus aprendeu a agradecer sempre. Foi em casa
que Ele, crescendo em sabedoria, graça e estatura, aprendeu a ouvir a Palavra
de Deus. Em Nazaré era admoestado e ensinado com sabedoria. Foi me família que
aprendeu a cantar a “Deus salmos, hinos e cânticos espirituais, em ação de
graças” (Col. 3,16).
Maria
o modelo de solicitude para com seu esposo. José amando sua esposa, não sendo
grosseiro com ela. Nos ensinam qual o relacionamento entre esposa e esposo.
Nada de grandioso, de extraordinário. Como Filho obediente, Jesus aprendeu a
obedecer, só assim pode fazer a vontade do Pai do Céu. A
harmonia conjugal fez com que Jesus pudesse responder aquilo para que ele
encarnou. Jamais foi intimidado pelos seus pais da terra para que não
desanimasse em sua caminhada.
Queridos
e queridas, é possível viver como a Sagrada Família. Basta ouvir e viver a
Palavra de Deus. Colocar em prática aquilo que nos ensina Paulo na sua carta
aos Colossenses 3,12-21.