sexta-feira, 24 de maio de 2013

"E Deus viu que era bom"

Inicio este texto ainda sem um título para ele. Pode ser que surja durante o tempo no qual vou escrevendo.
Falo sobre o estupro acontecido na Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), no dia 11 de maio de 2013, nos campi da Universidade. Uma festa promovida pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE), chamada "CHOPADA". Meus queridos e queridas leitores e leitoras, uma festa com um tema desse nos faz ver que a "consciência" é alguma coisa que vai embora logo.
Nossa primeira reflexão, nossos jovens estão bebendo cada vez mais cedo. Estão fazendo uso de uma substância entorpecente, chamada de lícita, dentro de suas próprias casas. Pais que não sabem educar seus filhos e filhas, que não sabem dizer "não"; que tem complexo de culpa, que não participam da vida de seus filhos/filhas porque estão preocupados com suas carreiras, passam a ser permissíveis. 
Em segundo lugar, a pornografia desenfreada. Não falo em sexualidade. Pois esta é positiva. A sexualidade é que nos faz homens e mulheres. A sexualidade é uma força interior que nos move a muitas ações positivas: esportes, pintura, religião, ações solidárias. A pornografia é uma desvirtuação da sexualidade. É uma doença social que causa males a todos nós.
Em terceiro, a liberdade. Ser livre não é fazer o que se tem vontade. A liberdade consiste em fazer aquilo que deve ser feito com responsabilidade. Entretanto, nos dias atuais, a liberdade está sendo confundida com fazer o que se dá na cabeça. Aquilo que se tem vontade. Então, surge um problema. A vontade de um(a) não é a vontade do outro(a). Mas considerando a definição de liberdade como aquilo que pode ser feito, o outro não pode dizer não.
Quarto. A falta de uma orientação religiosa séria. Digo "séria" porque existem muitos grupos religiosos que não dão a devida atenção àquilo que eles pregam. Ou pelo menos àquilo que eles pregam, ou aos livros sagrados que utilizam.
Tenho observado que as instâncias universitárias estão vivendo um caminho de mão dupla. Existem aqueles que fazem de tudo para fazer com que a chamada racionalidade se afaste da fé, da religião, da metafísica. E há os que creem que uma coisa não é incompatível com a outra. Entretanto, as ações violentas é que são causa de notícia. Existem muitos grupos religiosos nas universidades fazendo o exercício da tolerância religiosa. Existem professores, funcionários e alunos que estão buscando um entendimento dentro da especificidade de suas crenças. Isso não causa espanto. Nem é motivo para matéria dos meios de comunicação social. Nem os veículos de informação das universidades.
Queridas leitoras, queridos leitores, o que ocorreu na UERJ não foi a primeira vez. E infelizmente, não será a última. Enquanto não trabalharmos as questões religiosas no meio acadêmico; enquanto não colocarmos nossa fé acima das "chopadas"; enquanto nossos alunos continuarem a sofrer constrangimento na sua chegada à universidade; enquanto as autoridades universitárias não convocarem uma frente, uma comissão, um grupo de "vigilância" sobre as intolerâncias praticadas por certos grupos que insistem em "trotes" violentos e constrangedores (e isso pode ser visto nas ruas do entorno da UERJ - ou de qualquer outra universidade - ficando fácil a identificação dos veteranos e dos cursos), continuaremos assistindo a violência disseminada dentro da universidade.
Conclamo a todas e a todos que não suportam essa violência para a criação de uma frente supra-religiosa para um ato em desagravo das violências praticadas dentro da UERJ e das outras universidades.
Queridas e queridos, termino meu artigo tendo a luz de um título: "E Deus viu que era bom". Termino dizendo que a violência acontece na escuridão. E não na escuridão do tempo. Mas na escuridão de nossos corações, de nossa vida.

domingo, 12 de maio de 2013

Ninguém subiu ao céu a não ser aquele que de lá desceu


Ninguém subiu ao céu a não ser aquele que de lá desceu
(Sermão de Santo Agostinho)
- Hoje nosso Senhor Jesus Cristo subiu ao céu; suba também com ele o nosso coração.
- Ouçamos as palavras do Apóstolo: Se ressuscitastes com Cristo, esforçai-vos por alcançar as coisas do alto, onde está Cristo, sentado à direita de Deus; aspirai às coisas celestes e não às coisas terrestres (Cl 3,1-2). E assim como ele subiu sem se afastar de nós, também nós subimos com ele, embora não se tenha ainda realizado em nosso corpo o que nos está prometido.
- Cristo já foi elevado ao mais alto dos céus; contudo, continua sofrendo na terra através das tribulações que nós experimentamos como seus membros. Deu testemunho desta verdade quando se fez ouvir lá do céu: Saulo, Saulo, por que me persegues (At 9,4). E ainda: Eu estava com fome e me destes de comer (Mt 25,35).
- Por que razão nós também não trabalhamos aqui na terra de tal modo que, pela fé, esperança e caridade que nos unem a nosso Salvador, já descansemos com ele no céu? Cristo está no céu, mas também está conosco; e nós, permanecendo na terra, estamos também com ele. Por sua divindade, por seu poder e por seu amor ele está conosco; nós, embora não possamos realizar isso pela divindade, como ele, ao menos podemos realizar pelo amor que temos para com ele.
- O Senhor Jesus Cristo não deixou o céu quando de lá desceu até nós; também não se afastou de nós quando subiu novamente ao céu. Ele mesmo afirma que se encontrava no céu quando vivia na terra, ao dizer: Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do homem, que está no céu (cf. Jo 3,13).
- Isto foi dito para significar a unidade que existe entre ele, nossa cabeça, e nós, seu corpo. E Ninguém senão ele podia realizar esta unidade que nos identifica com ele mesmo, pois tornou-se Filho do homem por nossa causa, e nós por meio dele nos tornamos filhos de Deus.
- Neste sentido diz o Apóstolo: Como o corpo é um só, embora tenha muitos membros, e como todos os membros do corpo, embora sejam muitos, formam um só corpo, assim também acontece com Cristo (1Cor 12,12). Ele não diz: “assim é Cristo”, mas: assim também acontece com Cristo. Portanto, Cristo é um só, formado por muitos membros.
- Desceu do céu por sua misericórdia e ninguém mais subiu senão ele; mas nele, pela graça, também nós subimos. Portanto, ninguém mais desceu senão Cristo e ninguém mais subiu além de Cristo.
- Isto não quer dizer que a dignidade da cabeça se confunde com a do corpo, mas que a unidade do corpo não se separa da cabeça.

sexta-feira, 3 de maio de 2013

Paróquia: centro de evangelização!

Continuando nossa reflexão sobre as paróquias e sua renovação, vou utilizar a experiência dos chamados Discípulos de Emaús (Lc. 24,13-35), e parte da reflexão do Pe. Anísio Baldessin, no livro "Como fazer PASTORAL DA SAÚDE?" (Ed. Loyola, 2ª Edição, 2002 - SP).
A contribuição que o Pe. Baldessin deixou para a Pastoral da Saúde serve para qualquer pastoral, pois parte do pressuposto de que a Igreja "existe para evangelizar", e que a "finalidade da evangelização é provocar no homem uma mudança interior"
A Igreja está inserida nas mais diversas realidades da vida humana, sejam elas materiais ou espirituais. Vida. Morte, Saúde. Doença. Alegria. Tristeza. Esperança. Fé. Portanto, ela se adapta às realidades humanas para que "todos tenham vida, e vida em plenitude". Jesus anuncia o Reino de Deus, esta é novidade que "está no meio de nós". O Senhor se faz presente em nossas vidas. O Reino é a possibilidade de retorno à graça perdida com o pecado original (em outra oportunidade falaremos sobre isso). Aceitar com liberdade interior o Reino que vem ao nosso encontro. O Reino não é imposto. Ele é proposto (por mais que a vontade de Deus seja a salvação de todos, ele não impõem, mas propõem). Por isso, Jesus não força ninguém à conversão. Toda nossa ação pastoral deve se adequar à situação daquele que vai ser evangelizado. Partir de seu mundo. De sua realidade.
Abrindo um parênteses para uma breve digressão: (Neste ponto lembro-me bem dos Exercícios de Santo Inácio de Loyola, quando nos diz que os exercícios não nos devem levar a uma mudança de estado de vida, mas sim a sua reforma. Isto é, aqueles que já são casados, assim continuem de uma forma nova. Aqueles que já são consagrados, que sim se mantenham, com novo entusiasmo. O encontro com Jesus não muda a situação civil. Ele nos faz pessoas novas: "Eis que faço nova todas as coisas" (Ap. 21,5). Ele não extingue o que existe. Mas transforma. Transforma o interior. E aí, sim, "novo céu e nova terra". Novo homem e nova mulher.)
Dizíamos que "evangelizar é a missão da Igreja". E que esta é a razão de ser da Igreja. Mas poderíamos perguntar: o que é evangelizar? Resposta: anunciar a presença do Reino de Deus no meio de nós.
Pe. Baldessin partiu da história de Emaús para falar da pedagogia de Jesus na evangelização. E de como devem agir os seus discípulos. Dez passos, que podemos fazer no dia-a-dia, sem complicações. Pois se pararmos para analisar, com certeza veremos que fazemos isso no cotidiano de nossas ações: preparar-se, tomar a iniciativa, dialogar, confrontar, ensinar, fazer comunhão, revelar, converter, testemunhar. 
O versículo 13 abre a narrativa mostrando a realidade daqueles discípulos. Haviam partido de Jerusalém, e estavam conversando sobre o que havia acontecido. Esta é nossa realidade. Conversamos sobre as coisas da vida. Sobre nossas frustrações. Sobre nossas esperanças. Sobre nossas alegria e tristezas. Mas às vezes, conversamos sobre nada.
Jesus percebe essa realidade. Sabe qual é a frustração daqueles discípulos. Conhece a sua realidade. Sabe das suas necessidades. A primeira ação no processo de evangelização é buscar conhecer a realidade exterior daqueles que serão evangelizados. Pois a forma como cada um reage às situações diversas da vida é diferente.
Segundo, "tomar a iniciativa". O versículo 15 nos apresenta um outro detalhe do processo de evangelização. Jesus "pôs-se a caminhar com eles". Queria saber do que falavam e comentavam. Qual o assunto que os afligia. Porque estavam cabisbaixos e decepcionados.
Tomar a iniciativa, "eis um dos maiores desafios da pastoral", da Igreja, do agente, do clero. Os agentes de pastoral (não importa sua condição dentro da Igreja) devem sempre tomar a iniciativa, ir ao encontro. Sair da cômoda posição de ficar esperando que se venha ao nosso encontro. "Você já se perguntou por que faz esse trabalho? Qual foi a motivação que fez você tomar a iniciativa para atuar como agente de Pastoral?"
Terceiro passo, Dialogar. "Só conhecemos o outro quando conhecemos sua história. E para conhecê-la é preciso ouvir e dialogar". O versículo 17 nos dá pistas de como iniciar um diálogo frutuoso: "Que palavras são essas que trocais entre vós?" Perguntar o que se passa. Como se está sentindo. Se você está fazendo uma entrevista para o matrimônio perguntar aos noivos porque decidiram se casar na Igreja, por mais que esta pergunta não esteja presente no questionário burocrático. Existe outra questão na entrevista matrimonial que fala sobre sua prática religiosa. Muitas pessoas, pelo menos aqueles que eu entrevisto, dizem não ter prática religiosa (não vão à missa). Se não tem prática religiosa, porque querem casar na Igreja? Os noivos ficam sem reação. Parece que acende uma luz vermelha na mente e no coração. Então, pergunto: nem reza em casa? Aí surge uma esperança. Dizem que sim, de vez em quando. Quando estão necessitados.
Percebo que a fala dos noivos apresenta uma realidade vivida em todos as circunstâncias da vida, inclusive das pessoas que vivem na Igreja. Estão com o corpo na Igreja. Mas o espírito...! O que falo aqui serve para os agentes dos sacramentos da iniciação cristã: Batismo, Eucaristia, Crisma. Você que trabalha na Pastoral do Batismo já perguntou aos pais porque querem batizar seus filhos(as)? E aos padrinhos e madrinhas? Você catequista, já inquiriu seus catequizandos sobre o porque querem fazer a primeira comunhão? E aos pais porque desejam isso? Isso serve para a Crisma, o chamado Sacramento da Maturidade Cristã. Serão nossos jovens maduros o suficiente para receberem esse sacramento tão sério para a vida pessoal e da Igreja?
O diálogo serve para que possamos aprofundar a evangelização. Entender o que se vai no coração do outro para falar do Reino de Deus.
Quarto. Acolher. "Acolher, e escutar, sem a preocupação de aconselhar e resolver os problemas do outro". Acolher "é centrar-se na fala do outro e oferecer sua mão sob forma de silêncio". O agente de pastoral que sabe "fazer isso, certamente captará a confiança do outro" e dará o primeiro passo para o diálogo.
Quinto. Confrontar. A palavra parece forte e pesada. Indica-nos uma situação de cobrança. Ninguém gosta de ser confrontado porque faz pensar em suas ideias e práticas. Muitas vezes, consolidamos nossas práticas religiosas. Instalamo-nos confortavelmente em nossas ações pastorais e pessoais, e não gostamos do confronto. Deixar-se confrontar-se é uma atitude de quem está em constante busca de conversão. Foi assim com Nicodemus. Foi assim com os Discípulos de Emaús. Após ouvir e acolher, Jesus os fez confrontar-se com suas ideias: "Ó homens sem inteligência e lentos de espírito em crer em tudo o que os profetas anunciaram!".
Com certeza, aqueles discípulos não gostaram do confronto. Devem ter pensado como um forasteiro nos diz o que devemos pensar em relação àquilo que vimos e vivemos nestes dias? Entretanto, "é um confronto direto que nos faz amadurecer nossa fé. Confrontar é transmitir a verdade com amor. (...) O confronto vai ajudá-lo a retomar o caminho e fazê-lo aprender a ver a realidade de outra maneira e aprender a convier com as limitações".
Sexto. Ensinar. Etmologicamente, esta palavra significa colocar um sinal. Marcar. "Ao mesmo tempo que confrontamos alguém temos a oportunidade de ensinar: 'e começando por Moisés..." (v. 27). O encontro (confronto) pode despertar sentimentos positivos ou negativos. Ensinar é mostrar que existe uma ralidade que vai além daquela que se vê, ou daquela que experimentamos, seja ela positiva ou negativa.
Sétimo. Fazer Comunhão. "Fica conosco!". "Quando temos a oportunidade de conversar com alguém que nos dá atenção queremos sempre estar em contato. Isso porque desperta em nós sentimentos de confiança e amizade".
"Fica conosco". "É um convite para comunhão mais profunda". "Como é bom ter alguém por perto nos momentos de incerteza". Muitas vezes, é preciso mais do que apenas um sacramento ou bênção. É necessário um aperto de mão ou abraço caloroso. Um "gesto de afeto que traga coragem e esperança".
Oitavo. Revelar. "A mesa é o lugar da revelação". Muitas revelações acontecem ao redor das mesas: negócios fechados, revelações familiares. Jesus se revela no partir o pão. "Partir o pão significa partilhar a própria vida". Quando nos colocamos à serviço do outro, reconhecemos nele a presença do Cristo, e ao mesmo tempo "revelamos Cristo para eles".
Nono. Converter. "A conversão não acontece de uma hora para outra". "Não basta um sói momento para a conversão". O "agente de pastoral tem um papel" importante neste processo. A "conversão deve ser entendida com uma nova maneira de pensar e encarar a vida. O convertido se torna testemunho para o outro".
Décimo. Testemunhar. "Testemunhar não é guardar para nós mesmos como um tesouro tudo o que vemos e ouvimos". O versículo 33 narra a experiência do convertido e missionário, aquele que testemunha o que viu: "Partiram imediatamente. Voltaram para Jerusalém. Narraram os acontecimentos do caminho e como haviam reconhecido Jesus no partir do Pão".
Irmãos e irmãs, a paróquia deve ser o lugar onde aprendemos a ser discípulos. Mulheres e homens de fé. De conversão. Acolhedores. Partícipes da Mesa Eucarística nos tornaremos anunciadores do Reino de Deus.

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Dia do Trabalhador (ou do Trabalho?)

Prezadas amigas e amigos,

Há uma diferença muito grande entre dizer Trabalhador e Trabalho. Na visão marxista, trabalhador é todo ser humano desprovido dos meios de produção e que vende a única coisa que tem: a força de trabalho, isto é, sua mão de obra.

Trabalho é todo ato humano realizado que visa a transformação de determinada realidade para a manutenção da vida.

Numa perspectiva bíblico-religiosa poderíamos dizer que Deus é o grande trabalhador. O exemplo. Aquele que, incansavelmente, realizou a obra da criação. Este mesmo Deus, dentro da perspectiva marxista é detentor da força de trabalho e dos meios de produção. Em nenhum momento precisou vender sua força de trabalho.

A teoria liberal fala de proprietários. Donos. Estes detêm os meios de produção, inclusive os recursos para comprar a força de trabalho do trabalhador (desculpe-me o trocadilho). Para exemplificar, vejamos: quando você contrata um trabalhado doméstico, você detem o meio de trabalho. E ele vende a sua força de trabalho. Esta relação está contida em todas as relações sociais do trabalho. Alguém vende e outro compra a força de trabalho.

Aquele que compra diz quanto vale. E aquele que vende aceita ou não o valor proposto. Entretanto, esta relação não é tão simples assim. Quem vende sua força de trabalho necessita daquele recurso para sua sobrevivência. E muitas vezes os recursos pagos pela força de trabalho não são suficientes para se viver.

Em 1886, trabalhadores norte americanos reivindicavam redução na jornada de trabalho. Em confronto com as forças policiais, foram mortos. Isso gerou uma grande revolta. E a partir de 1888, na França, instituiu-se esse dia como o Dia do TRABALHADOR.

O dia do trabalhador não deve ser apenas um feriado. Deveríamos refletir sobre os tipos de relação de trabalho que a sociedade brasileira deveria ter. Que tipo de remuneração. Como garantir que todo trabalhador possa ter acesso àquilo que a Constituição Federal coloca como necessidades básicas. Entretanto, parte de nossa população que ganha altos salários não se preocupa com isso. Uma outra parte, almeja ser como a primeira, e por fim há aqueles e aqueles que vão levando a vida "como Deus quer", conforme falam. Mas Deus não que uma vida de miseráveis. Deus nos olha como seus filhos. O pecado do homem é que produz miséria e pobreza extrema.

Por isso, não podemos nos furtar de estarmos aos lado dos trabalhadores que, de forma organizada em sindicatos, Trabalham para uma vida mais digna dos trabalhadores.

A CNBB lançou uma nota para o Dia 1 de Maio de 2013. Clique no link e leia.

Deus nos abençoe.