Ontem, dia 27/08/2012, segunda-feira, tivemos formação com
as/os catequistas de nossa paróquia. Estamos fazendo um estudo dirigido do
livro ”Gente cansada de Igreja”, do Pastor Israel Belo de Azevedo.
À primeira vista, parece que se fala das pessoas em geral.
Daquelas que deixam a religião. Entretanto, o que vemos é que o autor foi nos
conduzindo para uma reflexão das pessoas que estão engajadas em algum serviço eclesial.
Ele parte da carta a Timóteo para falar do desânimo que nos abete. Sua intenção
é dar força àqueles (àquelas) que trabalham para a construção do reino dentro
da Igreja.
Ontem, chegamos ao fim. Depois de fazermos uma “tempestade
mental” daquilo que estamos cansados, partimos para uma prática de leitura
orante da palavra de Deus. Aviso que não foi nada muito profundo. Apenas um
exercício de como fazer essa leitura. Brevemente. Solicitei as catequistas que
lessem e marcassem o que mais lhes chamava atenção nos textos de Josué 24,1-2.15-18.
E Efésios 5,21-32.
Em seguida, apresentei um resumo do capítulo 2 do livro “Diálogo
com Deus – Introdução à lectio divina, de D. Gracia M. Colombás, MB. Destaquei
aquilo que os padres da igreja pensavam e escreveram sobre o tema: lectio
divina.
Destaquei que, segundo D. Garcia, “a escritura não contitui
um instrumento, entre outros, que ajuda a progredir na vida do espírito, nem a
leitura da Bíblia representa mero exercício de piedade”. Mas que, segundo o
autor, “melhor é dizer que a vida espiritual do cristão é a Escritura lida, meditada, compreendida e vivida”
(grifo meu).
E ainda que, “ler a escritura é a principal obrigação de
todo cristão”. Pois é da escritura que brota a sagrada eucaristia. É da
escritura que brota o acolhimento divino que perdoa os pecados. É da escritura
que jorra a água, fonte do batismo. É da escritura que temos acesso ao Espírito
Santo, derramado na Crisma. É na escritura que as relações entre homem e mulher
são abençoadas. É da escritura que nascem os ministérios ordenados. É da
escritura que é extraído o óleo que abençoe os doentes. Portanto, a nossa
obrigação de “ler a escritura” nasce do nosso apostolado. Da nossa missão. Da
nossa missionaridade. Toda nossa ação pastoral está contida na Sagrada
Escritura.
Este momento concluímos com a seguinte frase: “O que se
realiza na igreja deve continuar sendo feito pelo cristão em sua casa, pois
somente assim é possível apropriar-se da Palavra de Deus”.
Em seguida, as catequistas forma lendo e comentando os
versículos que destacaram na leitura inicial.
Encerramos com uma oração conclusiva. E fomos partilhar um
lanche pelo dia do catequista.
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