terça-feira, 28 de agosto de 2012

"A vida espiritual do cristão é a Escritura lida, meditada, compreendida e vivida!”


Ontem, dia 27/08/2012, segunda-feira, tivemos formação com as/os catequistas de nossa paróquia. Estamos fazendo um estudo dirigido do livro ”Gente cansada de Igreja”, do Pastor Israel Belo de Azevedo.
À primeira vista, parece que se fala das pessoas em geral. Daquelas que deixam a religião. Entretanto, o que vemos é que o autor foi nos conduzindo para uma reflexão das pessoas que estão engajadas em algum serviço eclesial. Ele parte da carta a Timóteo para falar do desânimo que nos abete. Sua intenção é dar força àqueles (àquelas) que trabalham para a construção do reino dentro da Igreja.
Ontem, chegamos ao fim. Depois de fazermos uma “tempestade mental” daquilo que estamos cansados, partimos para uma prática de leitura orante da palavra de Deus. Aviso que não foi nada muito profundo. Apenas um exercício de como fazer essa leitura. Brevemente. Solicitei as catequistas que lessem e marcassem o que mais lhes chamava atenção nos textos de Josué 24,1-2.15-18. E Efésios 5,21-32.
Em seguida, apresentei um resumo do capítulo 2 do livro “Diálogo com Deus – Introdução à lectio divina, de D. Gracia M. Colombás, MB. Destaquei aquilo que os padres da igreja pensavam e escreveram sobre o tema: lectio divina.
Destaquei que, segundo D. Garcia, “a escritura não contitui um instrumento, entre outros, que ajuda a progredir na vida do espírito, nem a leitura da Bíblia representa mero exercício de piedade”. Mas que, segundo o autor, “melhor é dizer que a vida espiritual do cristão é a Escritura lida, meditada, compreendida e vivida” (grifo meu).
E ainda que, “ler a escritura é a principal obrigação de todo cristão”. Pois é da escritura que brota a sagrada eucaristia. É da escritura que brota o acolhimento divino que perdoa os pecados. É da escritura que jorra a água, fonte do batismo. É da escritura que temos acesso ao Espírito Santo, derramado na Crisma. É na escritura que as relações entre homem e mulher são abençoadas. É da escritura que nascem os ministérios ordenados. É da escritura que é extraído o óleo que abençoe os doentes. Portanto, a nossa obrigação de “ler a escritura” nasce do nosso apostolado. Da nossa missão. Da nossa missionaridade. Toda nossa ação pastoral está contida na Sagrada Escritura.
Este momento concluímos com a seguinte frase: “O que se realiza na igreja deve continuar sendo feito pelo cristão em sua casa, pois somente assim é possível apropriar-se da Palavra de Deus”.
Em seguida, as catequistas forma lendo e comentando os versículos que destacaram na leitura inicial.
Encerramos com uma oração conclusiva. E fomos partilhar um lanche pelo dia do catequista.

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