Queridas irmãs,
Queridos irmãos,
Nossa liturgia de hoje nos leva a meditar sobre dois assuntos: O profeta e sua ação; qual a melhor vocação para se viver o chamado de Deus?
Inicialmente, na leitura de Deuteronômio, Moisés fala ao povo que Deus suscitará um profeta. Este deveerá comunicar tudo o Pai deseja e ordena. Jesus é esse profeta.
Aqui vale dizer que profeta não é aquele que prevê o futuro, mas sim aquele, ou aquela, que olha a realidade vivida pelo povo, pela sociedade, pela Igreja, medita a palavra de Deus e exorta as pessoas a viverem conforme a vontade do Senhor. O profeta deve apontar os desvios vivido pelo povo, pelas autoridades, pelos religiosos. O profeta não precisa ser sacerdote. O profeta é suscitado por Deus onde ele quiser. Todos aqueles que compoem o povo de Deus (leigos, diáconos, sacerdotes, bispos) podem ser profetas. O profeta não está necessariamente inserido na hierarquia eclesial. Jesus não era sacerdote (no sentido restrito da palavra) mas tinha autoridade para profetizar nas sinagogas, pois VIVIA a palavra que pregava.
Hoje somos chamados a ser profetas. Mas, primeiramente, devemos confrontar nossa vida pessoal com a Palavra de Deus. Isso é que dá autoridade ao profeta: viver conforme a palavra; falar conforme a palavra; viver buscando fazer caridade; falar palavras de incentivo e exortação.
Não fiquemos presos a autoridade de Jesus. Mas busquemos fazer com que nossa vida esteja conforme a Palavra de Deus para termos autoridade de ensinar, exortar, libertar, curar.
Segundo. Paulo fala de que modo seguir Jesus: casados ou celibatários?
A primeira vista, poeríamos dizer que Paulo fala apenas que os não casados, os celibatátios, as virgens seria pessoas habilitadas para viver plenamente a opção pelo Senhor.
Mas devemos ficar atentos. Paulo fala numa época em que o casamento era a única soluçãoa para as pessoas. Para as pessoas que não casavam, apenas lhes restava servir no templo. Paulo valoriza o serviço do templo. A dedicação integral ao serviço do Senhor no templo e na evangelização.
Entretanto, nos dias de hoje, muitas pessoas e famílias dedicam-se ao serviço da evangelização mesmo sendo casadas. Tendo filhos. Se preocupando em manter a família. Existem famílias de missionários. Famílias que se deslocam para outros lugares para pregar o evangelho.
Paulo nos faz meditar sobre a divisão de nosso coração. Às vezes, mesmo sendo celibatários, pode-se ter o coração dividido: desejo pessoal, ganância, falta de solidariedade.
Paulo nos chama a meditarmos sobre: "Amar a Deus sobre todas as coisas". Deus deve estar acima de nosso matrimônimo; de nosso celibato. Seja qualquer estado de vida para o qual somos chamados, devemos colocar Deus acima de tudo. Inclusive de nosso trabalho pessoal.
Deus nos abençoe.
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