terça-feira, 28 de janeiro de 2025

A verdade vos libertará.



Esta reflexão é direcionada a nós, católicos e católicas, e está relacionada com a polêmica em torno do processo que o Ministério Público (MP) de São Paulo está movendo em relação a Comunidade Católica Canção Nova, e a Fundação João Paulo II.

Há um texto circulando no whatsapp que comete alguns erros jurídicos e comete equívocos contra a Teologia.

1º. O texto fala de um "bom cristianismo do PT-STF", e que este seria "domesticado e servil ao poder estatal", com práticas omissas "diante da ditadura". 

O PT é um partido político, e como tal, não tem ingerência sobre as religiões que existem no Brasil, e podem exercer sua liberdade religiosa desde que não firam as leis civis.

A Comunidade Canção Nova é uma instituição religiosa. Seus estatutos devem estar em acordo com as leis brasileira e com o que determina o Código de Direito Canônico.

2º. O texto chama a Teologia da Libertação de famigerada, atribuindo a essa forma de fazer teologia como "um braço do comunismo", além disso, fala mal da Igreja quando quando cita que "amplos setores da Igreja Católica no Brasil" estão impregnados dessa forma de fazer teologia.

3º. O Brasil é um país laico (não ateu). O Estado Brasileiro não tem religião oficial.

4º. Ao dizer que a "Teologia da Libertação tira Jesus do centro do evangelho", demonstra um profundo desconhecimento do que seja a Teologia. Ainda acrescenta que a ideologia Marxista impregna a Teologia da Libertação. Nesse ponto, lembro que o Papa Bento XVI afirmou que Karl Max deu uma boa contribuição para que pudéssemos conhecer a realidade social que nos cerca. Isso não significa usar o marxismo para fazer Teologia.

5º. O texto encerra dizendo que o católico que "anuncia o evangelho e quer salvar almas é perseguido". Eu nunca fui perseguido por anunciar Jesus Cristo. 

Por fim, que está movendo ação contra a Fundação João Paulo II é o Ministério Público de São Paulo, cujo governador se chama Tarcísio de Fretias (nem do PT ele é).

Procuremos conhecer o teor das denúncias. O MP não é leviano.

sábado, 4 de janeiro de 2025

Princípio, Meio e Fim.



 Quando falamos sobre relações que têm princípio, meio e fim, estamos nos referindo a um ciclo natural que caracteriza muitas interações humanas e experiências de vida. Esse ciclo pode ser aplicado a diversos tipos de relações: familiares, amorosas, profissionais, de amizade, ou até mesmo a relações com certos aspectos da vida, como projetos, períodos de aprendizagem, ou fases de um trabalho.

 Eis algumas reflexões que compartilho com você que dispôs a ler esse texto.

O Princípio, Início da Relação.

 O princípio de uma relação é marcado por um início de interação ou conexão. Pode ser um encontro, um gesto de amizade, um primeiro contato de trabalho, ou o momento em que duas pessoas (ou mais) decidem investir em algo juntos.

 No início, as pessoas geralmente têm muitas expectativas. Muitas vezes, há um período de idealização, onde as qualidades da outra pessoa ou da situação são exageradas ou vistas de maneira muito positiva. Há um clima de novidade e crescimento. Uma energia renovada, cheia de entusiasmo e o desejo de explorar. Pode haver uma sensação de potencial e oportunidades ilimitadas.

O Meio está relacionado com os Desafios.

 O meio de uma relação é o período de desenvolvimento, onde as interações se aprofundam, os vínculos se fortalecem, mas também onde surgem as dificuldades. Desafios e desentendimentos podem começar a aparecer, e a forma como as pessoas lidam com esses momentos define muitas vezes a continuidade da relação.

 As dificuldades podem surgir devido a diferenças de opinião, valores ou até mesmo falhas na comunicação. O meio da relação é uma fase de testes, onde as pessoas precisam aprender a lidar com esses desafios para amadurecer a conexão.

 Nesse estágio, a relação tende a amadurecer, com mais compreensão, respeito e, possivelmente, um fortalecimento da confiança. No entanto, também pode ser um momento de crise, onde a relação é posta à prova.

Por último, o Fim.

 O fim de uma relação não necessariamente significa uma "ruptura" definitiva, mas pode se manifestar de várias maneiras: uma mudança no nível de intimidade, uma separação física (como a distância ou a morte), uma transição para um novo estágio de vida, ou até mesmo uma transformação.

 Quando uma relação chega ao fim, seja de forma súbita ou gradual, pode haver tristeza, decepção ou sensação de perda, mas também pode trazer oportunidades para aprendizado e crescimento. O fim pode ser uma oportunidade para refletir sobre o que a relação trouxe de positivo e o que pode ser melhorado no futuro.

 Mesmo quando uma relação chega ao fim, ela pode ser uma base para novos começos. O término pode abrir portas para outras relações, novas oportunidades ou novas fases da vida.

 Enfim, as relações humanas, com seu ciclo de princípio, meio e fim, nos ensinam sobre a beleza da experiência, a complexidade da convivência e a necessidade de adaptação. Cada fase da relação traz consigo ensinamentos que nos ajudam a crescer, seja como indivíduos ou como membros de uma comunidade, e nos lembra que, apesar de tudo ser passageiro, cada momento tem seu valor intrínseco.