Ontem celebramos a solenidade de Pedro e Paulo. Chamada de duas colunas da Igreja. Um representa o braço oriental, Pedro. O outro, o braço ocidental. Um, aquele que confirmar os irmãos na fé. O outro, que parte em missão.
Ao refletirmos sobre a atividade religiosa destes dois apóstolos, somos chamados a olharmos para nós, dentro de nossa fé a atividade missionária.
Pedro é conduzido por Jesus para animar todos aqueles que aderem ao Evangelho. Mas como fazer isso, sendo frágil e sujeito à prisão? Como animar quando se está amarrado pelas correntes.
Podemos tirar uma lição disso, mesmo preso pelas correntes Deus continua agindo através da oração da Igreja. A primeira leitura, mais do que a prisão de Pedro, nos mostra uma Igreja unida. Não apenas Pedro fora preso, mas um número considerável de cristãos. O poder constituído sempre persegue aqueles e aquelas que denunciam as mazelas de seus governos. Os pecados cometidos pelos governantes.
Pedro foi chamado a confirmar os seus irmãos. É o responsável pela Igreja e por sua condução. Deve estar sempre vigilante para que não caiamos em tentação.
Paulo é o exemplo de missionário. Incansável. Sem temor. Confiante no Senhor. Para ele não existia obstáculos. Superava todos. Enfrentou tudo e todos para anunciar o Evangelho: "ai de mim de não evangelizar". Em todos os lugares, em todos os momentos, estava pronto para proclamar a palavra do Senhor.
A solenidade de Pedro e Paulo nos chama a refletirmos sobre nossa relação com a Igreja e com a Missão. Somos fiéis àquilo que a Igreja nos chama a viver? Agimos conforme aquilo que aprendemos e aceitamos quando nos batizamos e crismamos? Somos missionários em todos os ambientes em que estamos?
Roguemos a estes dois apóstolos para nos convertamos em missionários da Palavra de Deus dentro da Igreja.
Deus nos abençoe!