Queridos amigos e amigas,
Entramos no período pascal. Serão cinquenta dias de comemoração da páscoa. Até a festa de Pentecoste. Vamos curtir Jesus até a vinda do Espírito Santo.
Hoje, na leitura do Atos dos Apóstolos (At 2, 14.22-32), nos versículos 23 e 24 lemos: "Deus, em seu desígnio e previsão, determinou que Jesus fosse entregue pelas mãos dos ímpios, e vós o matastes, pregando-o numa cruz. Mas Deus ressuscitou a Jesus, libertando-o das angústias da morte, porque não era possível que ela o dominasse".
Partilho com vocês algumas reflexões sobre esse pequeno texto.
Nesta perícope, Pedro anuncia Jesus. Veja que ele parte do desígnio de Deus. Não é destino, mas Deus tem sempre um plano para cada um de nós. E muitas vezes fechamos nossos olhos para isso. Mesmo quando rezamos, "seja feita a vossa vontade, assim na terra como no céu" (Pai Nosso), falamos correndo, pos queremos que, na verdade, seja feita a nossa vontade. A vontade de Deus pode não ser a mesma nossa. E ai começa o conflito. Angústia. Desespero.
O desígnio de Jesus era a morte, e morte de cruz, pois só através dela ele poderia ressuscitar. Nossa ressurreição passa pelo sofrimento. Inclusive o sofrimento da morte.
Deus nos liberta das angústias da morte. Pois a morte não nos pode dominar. A morte, colocada no mundo por Adão e Eva, é vencida pelo ressusrreição de Jesus.
Se cremos que Jesus ressuscitou, temos a certeza de nossa ressurreição também.
Prezados e prezadas, aceitar nossos sofrimentos diários, oferece-los a Deus, e ter a certeza de que vamos ressuscitar com Jesus.
Nenhum sofrimento é maior do que a promessa de nosso Deus.
Feliz Páscoa!